07 – QUESTÃO DE AUTORIDADE
Era noite de sexta-feira; estávamos eu e meu colega fazendo uma ronda noturna habitual por uma avenida movimentada, observando a ausência da costumeira agitação do lugar tendo em vista o momento crítico em face da alardeada pandemia, quando notamos um veículo deslocando-se a alta velocidade e de maneira imprudente; olhei para meu companheiro e, imediatamente, liguei o luminoso de alerta e acionei a sirene, acelerando para alcançar o tal veículo.
O condutor não se abalou, acelerando ainda mais e me obrigando a iniciar uma perseguição em sua busca; para minha sorte, ou talvez porque ele (ou ela) não conhecesse bem a região, o veículo fez uma manobra para a direita, acessando uma rua mais pacata e de mão única, sendo surpreendido por um caminhão de entregas que fazia manobras para estacionar. Não vendo alternativa, o veículo freou.
Parei a viatura enviesada à traseira do veículo em fuga e desliguei a sirene; descemos e nos aproximamos do outro veículo com cautela; meu colega já havia destravado o coldre de sua arma, segurando-a pelo cabo; fiz sinal para que ele mantivesse a calma, enquanto me punha de frente para a porta do condutor, acendendo minha lanterna e esperando que o vidro se abrisse …, e quando isso aconteceu, constatei que quem conduzia o veículo era uma mulher …, ao seu lado havia outra mulher; a condutora era mais velha, devendo ter uns cinquenta ou sessenta anos, embora não aparentasse, enquanto a passageira devia estar na faixa entre vinte e cinco a trinta anos. Ambas estavam sem máscaras.
-Pois não, policial …, algum problema? – perguntou a condutora, dirigindo-me a palavra acompanhada do denunciante hálito alcoólico.
-Por enquanto, nenhum, senhora – respondi com habitual firmeza – Mas, por favor, desça do carro e me tenha em mãos habilitação e documentos do veículo …
-Espere um pouquinho, aí …, você, por acaso, sabe com quem está falando? – interpelou-me ela, com tom agressivo e ameaçador.
-Vai com calma, mãe! – interpôs-se a mulher mais jovem – Policial, creio que entendemos a razão da abordagem …, mas, eu tenho habilitação e posso dirigir …
-Poderia sim, não fosse o fato de também apresentar sinais de embriagues – interrompeu-a meu companheiro.
-Não quero saber! …, e você, policial, me dê licença que preciso ir para casa! – retomou a condutora em evidente sinal de impaciência.
Sem que ela pudesse reagir, eu saltei pela porta, projetando meu corpo para dentro, destravando a porta do veículo e abrindo-a, ao mesmo tempo em que trazia a mulher para fora; ela esbravejou e chegou mesmo a tentar me agredir; reagi com energia e prudência, pois, afinal, não queria receber uma representação por abuso de autoridade. E o mesmo fez meu companheiro com a outra mulher, trazendo-a para fora do veículo.
Enquanto eu examinava a documentação que a mim foi dada pela jovem, a condutora permanecia em posição agressiva, sempre me interpelando com ameaças e ofensas, às quais contemporizei na medida do possível. Em dado momento, quando meu colega segredou-me que a jovem parecia em condições de dirigir, eu aquiesci, frisando que a outra não tinha nenhuma chance de conduzir.
Meio a contragosto, a mulher, cujo nome era Míriam, sujeitou-se a tomar assento de passageiro, deixando a jovem, sua filha de nome Érica, conduzisse o veículo; eu a acompanhei até a porta do outro lado do veículo, e antes de entrar, ela voltou-se para mim, me encarando com expressão mal humorada. “Isso não vai ficar assim, viu, seu abusado!”, ela disse em novo tom de ameaça.
-Sua sorte é que estou em serviço – respondi, aproximando-me dela e segurando-a pela cintura com firmeza – Senão, isso realmente não ficaria assim …, eu te mostraria o quanto um macho pode te fazer feliz perdendo essa pose de fêmea mandona! Azar o seu!
Não esperei por uma contraofensiva, deixando-a para retornar para a viatura, onde meu parceiro estava a espera. Findamos a ronda e pela manhã entregamos o posto; tomei café na padaria próxima de casa e desabei sobre a cama, deixando de lado as ligações da namorada, dos familiares e amigos, pois, o cansaço falou muito mais alto. Acordei no meio da tarde com uma ligação de meu parceiro avisando que trocara nossa escala com outra equipe para que pudéssemos fazer ronda durante o dia; agradeci a informação e também a substituição e voltei a dormir.
Para minha surpresa, recebi outra ligação; e esta, me tirou o sono; era do comandante do batalhão dizendo que, na manhã do dia seguinte, antes de entrar em serviço, me apresentasse em sua sala. Respondi afirmativamente, sabendo que não deveria ser boa coisa; tentei dormir novamente, mas, não consegui. Saí para jantar e espairecer um pouco.
Estava no meu boteco preferido, saboreando uma deliciosa cerveja artesanal, quando percebi um veículo estacionando e dele saiu uma figura conhecida …, era a tal Érica, filha da mulher alterada da noite anterior; ela se aproximou de mim e pediu para conversarmos, ao que aquiesci de pronto, oferecendo-lhe uma bebida, e dizendo que aquele não era o lugar que ela, provavelmente, costumava frequentar; ela sorriu encabulada. “Então, se veio até aqui, é porque tem algo importante a dizer para mim …, estou certo?”, perguntei sem rodeios.
Érica me respondeu, dizendo desconfiar que sua mãe fizera alguma espécie de reclamação junto ao meu comandante e que isso poderia acarretar-me problemas funcionais, e que ela, Érica, estaria disposta a depor em meu favor, caso esse incidente evoluísse para algo mais comprometedor para meu ofício; nesse momento, ela me estendeu seu cartão …, Érica era advogada.
Agradeci por sua preocupação e lhe disse que já recebera notificação do comando para me apresentar na manhã do dia seguinte; Érica não escondeu seu desconforto ao saber disso, mas, eu a tranquilizei; guardei o cartão, lhe dizendo que, caso fosse necessário, eu me valeria de seus préstimos; por fim, perguntei o que a sua mãe fazia da vida. “Ela é Desembargadora!”, ela respondeu com tom reverencial. Não nego que aquela resposta me impactou um pouco, mas, como dizem …, o que é um peido para quem já está cagado!
Manhã do dia seguinte, me apresentei ao comandante em seu gabinete; o coronel Matoso me conhecia há um bom tempo e sabia que tipo de policial eu me tornara ao longo dos anos; mesmo assim, perfilado frente a sua mesa, esperei pelo pior, rememorando o incidente com a “Desembargadora”. “Você é mesmo um sujeito de sorte! Recebi uma ordem para transferi-lo ao batalhão incumbido da guarda do Fórum …, apresente-se lá ainda hoje …, o nome do seu superior é Major Padilha …, boa sorte sargento!”, ele disse com tom entre o elogioso e o moderado.
Bati continência, dei meia volta e saí da sala, tendo em minha mente a certeza de quem fora responsável por minha transferência; embora ponderasse ser uma excelente oportunidade, havia uma pedra no meio do caminho …, uma pedra chamada Míriam! Após me apresentar ao comandante do batalhão, fui designado para proceder à guarda e acompanhamento de autoridades judiciais. E foram dias mornos e um tanto sem graça e emoção.
-Bom dia, Sargento …, gostando de suas novas atribuições? – disse a doutora Míriam, assim que desembarcou do carro oficial, trazendo um sorriso irônico no rosto.
-Não há oque gostar ou desgostar, Excelência – respondi com uma ponta de desdém – É um trabalho como qualquer outro …, proteger autoridades …, não é mesmo?
-Quando puder, gostaria que o senhor fosse até o meu gabinete – disse ela em tom mais que sugestivo.
-Se for uma ordem …, estarei lá assim que possível! – respondi, sem perder a oportunidade de retrucar.
-Entenda como quiser …, apenas compareça! – ela respondeu sem olhar para mim.
Pouco antes do almoço, cumprimentei o meirinho sentado em sua mesa ao lado da porta do gabinete da desembargadora. “Ela está a sua espera!”, ele disse, respondendo ao meu cumprimento. Tirei o boné e entrei; na antessala, a chefe de gabinete apontou a direção da porta em frente sem olhar para mim. “Boa tarde, sargento …, sente-se, por favor!”, disse Míriam, sem tirar os olhos de um processo que folheava, tentando demonstrar um certo afastamento.
-Me perdoe, Excelência, mas estou bem de pé – respondi, mantendo o perfilamento militar.
-Olhe …, acho que começamos com o pé esquerdo …, digo, naquela noite – ela disse, olhando para mim com um olhar mais ameno – Eu cogitei sua transferência como uma forma de me desculpar pelo modo grosseiro com que lhe tratei naquela ocasião …
-Não era necessário, Excelência …, a senhora estava alterada e eu cumprimento com meu dever – respondi sem encará-la – Creio que não restaram rusgas, não é?
Nesse momento, ela se levantou e veio até mim; Míriam tinha um olhar lânguido e seu corpo parecia expressar algo mais insinuante. “Aquela noite fiquei com uma curiosidade …, em saber como seria ser tratada como fêmea, por um macho de verdade …”, ela murmurou, aproximando-se ainda mais de mim; senti seu hálito doce e quente ao proferir aquelas palavras, o que me deixou pra lá de excitado!
-Eu bem que poderia mostrar pra você …, mas, acho que este não seria o lugar mais adequado – respondi, com tom de provocação entre sorrisos.
-Tome …, esta é a chave de um apartamento que eu tenho – disse ela, estendendo a chave na minha direção – Vou sair mais cedo hoje …, te espero lá …
Sem esperar por resposta, Míriam voltou para trás de sua mesa, sentando-se e tornando a folhear o processo que tinha aberto. Tencionei perguntar qual era o endereço do tal apartamento, mas ao olhar para a chave, percebi que havia um chaveiro de identificação …, era tudo que eu precisava. Agradeci a atenção e me despedi, saindo da sala.
Foi difícil aguentar até o fim do dia, pois, eu pensava em apenas uma coisa: foder aquela cadela gostosa e com jeito de safada! Fui para o vestiário, um pouco atarantado, louco para me trocar de roupa, quando meu celular vibrou com uma mensagem. “Não tire o uniforme! Venha assim mesmo!”, dizia a mensagem transmitida por Míriam; tomado de surpresa, nem parei para pensar como ela conseguira o número do meu telefone …, bem, afinal, ela é juíza!
Peguei minhas coisas e sem prestar atenção em mais nada, corri para o carro e rumei para o encontro; o edifício era discreto, embora ostentasse alguma suntuosidade a altura de sua localização; desci do carro e caminhei na direção da guarita de segurança; porém, antes que eu tocasse o interfone, o portão elétrico se abriu. “Boa tarde, policial …, sabe o andar, né? Pode subir!”, disse o segurança, abrindo a janela da guarita. Acenei com a cabeça e segui em frente.
Ao descer do elevador, percebi a porta entreaberta do apartamento como um convite tentador. Assim que entrei e fechei-a atrás de mim, vislumbrei Míriam, em pé junto ao corredor que conduzia ao quarto; ela usava uma lingerie vermelha, muito provocante, que realçava ainda mais sua pele branquinha; os cabelos, soltos e com um grisalho natural, lhe davam um ar ainda mais atraente.
A mulher tinha um corpo e tanto, com um par de seios generosos que teimavam em pular para fora do decote, coxas grossas, ancas largas que denunciavam um delicioso traseiro, além de uma barriguinha adorável; olhando para ela, senti meu pau crescer dentro da calça, o que também foi por ela percebido, que reagiu, mordiscando os lábios e mirando-me com olhar cobiçoso.
-Sabe de uma coisa? Adoro homens de uniforme! – ela disse, enquanto caminhava em minha direção.
Eu não consegui dizer uma palavra sequer; ao invés disso, agarrei-a pela cintura e procurei seus lábios; foram muitos beijos quentes e intensos, com línguas se digladiando em uma doce batalha, ao mesmo tempo em que minhas mãos apalpavam toda a intimidade abusada da juíza; pus seus peitos pra fora e suguei aqueles bicos durinhos e saborosos, ouvindo Míriam gemer, acariciando meus cabelos e também o volume em minha calça.
“Ai! Vem …, tira logo essa roupa! Vem me foder!”, ela balbuciou em tom de súplica, enquanto tentava se desvencilhar de meus braços, tencionando ir para ao quarto; reagi a altura, puxando-a de volta para mim e arrancando sua lingerie com brutalidade controlada.
-Ai! Seu bruto! Tá pensando que sou o quê – reclamou ela, fingindo irritação.
-Não estou pensando …, você é uma cadela e precisa ser tratada como tal! – respondi, enquanto bolinava sua buceta, sentindo-a muito úmida – Não te disse que você precisava ser tratada como uma fêmea? Agora, vai ter o que merece!
Imediatamente, Míriam cedeu por completo, entregando-se a mim com uma quase submissão; peguei-a no colo e fomos para o quarto onde eu a coloquei sobre a cama; me despi, exibindo para seus olhos gulosos, minha ereção pulsante; não perdi tempo e caí de boca naquela chaninha lisa e suculenta; Míriam não demorou a gozar em minha boca …, e não uma, mas várias vezes; a safada parecia carente de macho como eu imaginava!
Sem rodeios, subi sobre ela, enterrando a pica inteira na sua boceta apertadinha, ouvindo-a gemer de tesão e se contorcer, rebolando a pélvis, e recebendo meus primeiros golpes profundos e frenéticos. Míriam gemia e suspirava arfante, recebendo mais uma saraivada de gozos quentes e tão caudalosos que melavam meu pau. Soquei muito naquela bucetinha, deixando minha parceira exausta de tanto gozar …, e quando senti que meu gozo sobrevinha, avisei-a perguntando onde queria receber minha carga. “Enche minha buceta de porra! Caralhooooo! Goza gostoso dentro da sua cadela!”, ela murmurou arfante. Ante o espasmo que fez meus músculos se contraírem, deixei-me levar pelo gozo convulsionante, ejaculando dentro de Míriam, que se contorcia, saboreando ser preenchida por minha porra quente. Ainda com pequenas convulsões, deixei meu pau murchar dentro do buraco da cadela, que me abraçava e beijava meu rosto.
Exaustos adormecemos pesadamente; algum tempo depois, acordei com Míriam deitada ao meu lado, fazendo carícias em minha pica olhando fixamente para ela. Puxei-a pelos cabelos e nos beijamos, enquanto ela punhetava a rola que já dava sinais que uma nova ereção estava por vir. Sentindo que a rola ficara em ponto de bala, a vadia não perdeu tempo para dar uma longa e deliciosa mamada, me deixando louco de tesão. “Hummm, você sabe mamar uma rola, né, vadia!”, eu disse em tom de elogio; ela não respondeu, apenas olhou para mim e sorriu.
Logo, estávamos fazendo um meia nove, suculento, com Míriam sugando meu pau e brincando com minhas bolas, enquanto eu a lambia, chupava e mordiscava seu clítoris durinho. Em dado momento, minha tara reascendeu-se quando, inadvertidamente, comecei a bolinar seu selinho anal com a ponta do indicador; como não ouvi reclamações, molhei o dedo na vagina da fêmea e enfiei a ponta no buraquinho corrugado, afundando o quanto pude …, Míriam resmungou alguma coisa, mas, fiz-me de indiferente, prosseguindo na intrusão anal.
-Aiiii! Porra! Que delícia, seu puto! – ela balbuciou, balançando seu traseiro – Quer fuder meu cu? Não sei se vou permitir.
Mal sabia ela que aquela frase selou a sorte do seu cuzinho! “Ah, é? Então vem aqui, vadia! Olha o que faço contigo!”, eu disse em tom ameaçador, enquanto fazia com que ela se virasse e abrisse suas pernas, que segurei com vigor linguando o buraquinho que ela fazia piscar de tesão; salivei bastante sobre ele, para que pudesse pincelar minha rola, deixando também a glande lambuzada, golpeando com força, empurrando a glande para dentro do pequeno orifício.
Míriam reclamou um pouco, porém, eu sabia que ela estava gostando e que não era sua primeira enrabada; fui estocando aos poucos, e não demorou para que meu intruso estivesse, totalmente, enterrado no cu da fêmea, que suspirava de prazer; as primeiras estocadas foram longas e lentas, mas, logo eu estava socando pica no cu da safada que gemia, suspirava e também se bolinava o suficiente para que os orgasmos sobreviessem imediatamente.
Não dei trégua e soquei o quanto pude, até que um arrepio anunciou que o fim estava próximo; urrei quando o gozo sobreveio, fazendo-me ejacular com gosto, inundando o cu da vadia com sêmen quente e viscoso; quando saquei meu pau ainda a meio mastro, fiquei extasiado ao ver o sêmen vazar pelo cu, escorrendo entre as nádegas da juíza que, agora, era minha puta!
Tomamos banho, juntos, aproveitando para bolinações provocantes, mamadas e dedadas; decidimos dormir juntos naquela noite, e nem ela e nem eu fizemos perguntas indiscretas, incômodas ou desnecessárias, pois que precisávamos estava entre aquelas paredes daquele apartamento. Pela manhã, depois de uma nova sessão de “sessenta e nove” com direito a mais gozadas, tomamos uma ducha rápida e saímos. Na portaria, Míriam despediu-se, pois, afinal, não poderíamos chegar juntos ao Fórum.
“Gostei muito, viu, seu safado! Será que temos chance de repetir?”, ela perguntou sem deixar transparecer sua ansiedade. Fiquei em silêncio por alguns minutos, apenas para deixá-la ainda mais inquieta, imaginando a impossibilidade de estar mais vezes em minha companhia na cama.
-Se você ainda não entendeu, vou te explicar, cadelinha! – respondi, apertando-a entre meus braços e sentindo seu coração pulsar no peito – A partir de hoje você é minha putinha! Só minha, entendeu? Se você der mole pra mais alguém …, vai tomar surras e surras de rola dura, entendeu?
Míriam sorriu iluminando seu rosto; nos beijamos e depois nos despedimos …, pelo menos por enquanto …, somente até a noite seguinte.