sei que demorei pra postar mas este capitulo estava escrito a muito tempo é que esse capitulo me fez lembrar de muita coisa e esse não vai ser o mais excitante de todos mas é a introdução de uma excelente transa então me desculpem a demora e aproveitem muito seus safados.
Eu aceitei de boa manter nosso namoro apenas entre a gente naquele momento por dois motivos, o primeiro é que eu já sou muito bem resolvido comigo mesmo e mesmo sem ele ter me dito isso sabia que era necessário dá um tempo pra que ele pudesse assimilar tudo o que estava acontecendo, pois se tratava de algo novo na vida dele, e segundo que em todos os meus relacionamentos anteriores com mulheres nunca fiz questão de sair espalhando por aí, acredito que aquilo que não é visto não é desejado, desde que haja confiança e respeito de ambas as partes tudo é válido.
Eu – Agora só me responde uma coisinha, eu não vou encontrar essa mina que tu ficou ontem por lá não né?
Pedro – Eu não sei, relaxe que eu sei me comportar, mas eu tenho que te contar uma coisa.
Eu – O que é?
Pedro – Eu menti pra você, eu conheço muito bem a menina que eu fiquei ontem.
Eu – E quem é cara? Eu conheço?
Pedro – Conhece sim man, é a Talita.
Eu – Ah agora entendi.
Bom deixa eu falar pra vocês quem é a Talita, sabe essas meninas que são extremamente bonitas, mas nascem com o defeito da arrogância, apois... ela era uma dessas. A Talita apelidada carinhosamente por mim de nega escrota do caralho, era branca, cabelo liso preto quase batendo na bunda, devia ter mais ou menos 1,70 altura, o corpo era bem modelado mesmo numa pegada de panicat, era aluna de direito de uma estadual aqui da minha cidade, andava sempre muito bem arrumada e maquiada. Eu já a conhecia há muito tempo, primeiro pela beleza e nós também já estudamos no mesmo colégio só que ela era um ano na minha frente, além do fato da mãe dela ser a boleira onde minha mãe até hoje encomenda os bolos para as festas de fim de ano e aniversários, ela também morava no mesmo bairro que eu, no entanto a casa dela ficava mais próxima da casa do Iago do que da minha. O motivo para que eu não gostasse dela era porque ela já tinha namorado com um amigo meu há um tempo e traiu ele com o pai dele (e dizem as más línguas que com o irmão dele também só que antes do pai), ela fudeu o psicológico do cara e quando o meu amigo terminou com ela, a desgraçada pagou de santa e saiu inventando um monte de mentiras bem pesadas sobre ele pra todas as meninas da escola na época, depois disso o cara entrou em depressão e teve que se mudar pra casa de algum parente depois que tentou se matar porque não conseguia mais viver no mesmo lugar que o próprio pai. Finalizando meu momento gossip girl de fofoca, acho que deu pra entender porque eu não vou com a cara dela, ah já ia me esquecendo e antes que eu conhecesse o Pedro eles namoraram por um mês ou dois. Então continuando:
Pedro – Só não te falei porque eu sei que tu não gosta dela.
Eu – Sério, e será que tem alguém que consiga gostar daquela lá?
Pedro – A mãe, a família, os amigos, eu...
Eu – Foi uma pergunta retorica.
Pedro – Beleza então man, adianta aí que eu vou jogar uma água no corpo, me arranja uma toalha e uma escova?
Eu – Toalha tu pode usar a minha e a escova eu te levo lá.
O Pedro foi tomar o seu banho, e eu fui pegar uma escova de dentes pra ele e enquanto ia até o quarto eu lembrei do que ele tinha falado sobre pessoas que gostavam da Talita e se colocou no meio, ai já surgiu aquela pequena dúvida se ele gostava dela só como amigo ou como homem, peguei uma escova e fui até o banheiro para levar mas ainda com aqueles pensamentos na cabeça, a porta estava aberta e eu entrei, lá estava ele, aquele pedaço de homem que toda vez que eu o via pelado, uma parte de mim enlouquecia, mas agora eu não estava vendo só um cara pelado na minha frente, era o meu namorado gato, gostoso, molhado e agora eu poderia ficar olhando pra ele sem medo de ser julgado. Ele percebeu que eu estava admirando ele e me chamou para entrar, coloquei a escova de dentes na mesa da pia, tirei minha cueca e entrei com ele no chuveiro, fui recebido com os seus braços que me envolvia e me imprensavam contra a parede no meio de um beijo caloroso enquanto minhas mãos corriam sobre o seu corpo, para mim o mundo poderia acabar naquele instante que eu não me importaria. Os nossos corpos nus se esfregavam e eu já conseguia sentir os nossos paus querendo ganhar vida mas ambos sabíamos que não teríamos tempo pra fazer o que queríamos, então ele me virou de costas e começou a me ensaboar e sempre beijando o meu pescoço, eu sentia as suas mãos grandes me esfregando de cima para baixo até chegar na minha bunda onde ele parecia ter um cuidado especial, levou um dos seus dedos até o meu cuzinho e ficava passeando ao seu redor sem penetrar, o que era muito gostoso ao ponto de que eu pudesse sentir aquele arrepio gostoso na espinha, ele notou o que aconteceu e falou:
Pedro – Tá gostando né safado?
Eu – Mais do que antes.
Pedro – Porque?
Eu – Porque agora eu não tô só curtindo como um amigo, tô aproveitando agora é com meu namorado.
Ele me virou de frente e me deu outro beijo daqueles de deixar qualquer um sem fôlego. Aquele instante não deveria ter tido um fim, mas daí me lembrei do churrasco e lembrei a ele também, como nem só de safadeza vive um relacionamento, me enxaguei e sai primeiro do chuveiro, lembro de ter me secado rápido com uma toalha de rosto para não molhar a minha toalha que tinha deixado lá para ele usar, mas quando estava saindo do banheiro olhei pra ele e falei:
Eu – Não se esquenta não, que a partir de hoje não vai faltar oportunidades como essa para nós dois.
Pedro – Você promete né, man?
Eu – Claro que sim, somos dois safados então já sabe né.
Ele sorriu e eu sai do banheiro, tinha que me arrumar e ajeitar a bagunça da noite anterior, ainda bem que não tínhamos sujado muita coisa. Fui me vestir e comecei a botar as coisas no lugar, o Pedro me ajudou a guardar tudo e não demorou muito para sairmos da minha casa. Assim que chegamos na rua da casa da tia dele já era possível escutar o som que vinha de lá, tinha alguns carros espalhados pela rua próximo da casa, o que logo me fez pensar que a casa estaria cheia e realmente estava, na varanda da casa tinha algumas mesas com algumas senhoras, eram tias do Pedro que bebiam, contavam várias histórias e davam gargalhadas, cumprimentamos elas rápido e o Pedro me apresentou como um amigo (o que era o combinado), elas nos mandaram entrar e ir para o quintal porque os pais dele estavam lá e a comida também, fomos por um corredor ao lado da casa até chegarmos no quintal que parecia ser bem maior que casa, tinha muita gente algo em torno de umas cinquentas pessoas, fomos em direção a uma mesa onde estavam alguns dos primos do Pedro e seus amigos, todos muito animado, eu conhecia alguns deles, Luan e o Lucas eram gêmeos e eram meus colegas de turma do ensino médio, eu só não sabia que eram primos do Pedro mas assim que os vi me senti um pouco mais a vontade. O Pedro mandou me sentar lá que ele iria botar a comida pra gente e já voltava. Logo comecei a trocar uma ideia com eles.
Eu – Véi que mundo pequeno, nunca iria imaginar que o Pedro era parente do tico e do teco.
Luan – Tico e teco é minha rola.
Eu – Tu não mudou nada né sacana? Tô zuando.
Lucas – Mas a gente já sabia que tu era amigo do Peu.
Eu – Oxii, como?
Lucas – Um de vocês dois já postaram fotos juntos no facebook, só não lembro qual.
Eu – Deve ter sido ele.
Vou falar rápido sobre esses dois, eram gêmeos idênticos, magros sem serem secos, brancos, mais altos do que eu besteira, eram bonitinhos só que nunca me chamaram a atenção, o Lucas era um cara muito agradável de se estar enquanto o Luan tinha um humor um pouco mais ácido mas também era gente boa. Nenhum deles era parecido com Pedro por isso nunca imaginaria que eram parentes. Eu que armei o Lucas com a namorada dele que era minha amiga e o Luan me convidou pro meu primeiro ménage hetero com a sua namorada e uma amiga, ele me chamou porque minha fama de “transante” corria entre os integrantes do clube do bolinha (ao qual nós fazíamos parte) depois que eu fiquei com uma professora no carro dela e um colega da sala viu, só que isso é uma história pra outro momento e ambos continuam namorando as mesmas garotas até o dia de hoje. Continuando a história.
Eu – E aí, cadê as meninas?
Lucas – Estão lá na sala.
Eu – Acho que quando ver elas vou me sentir de novo na escola.
Luan – E vai mesmo, ainda mais quando ver que a gostosa da Talita tá aí também.
Lucas – Te digo é nada, deixa a tua namorada te pegar falando uma miséria dessas.
Luan – Que nada, queria eu ter tido a sorte do Pedro de comer aquela gostosa.
Lucas – Se depois der ruim pro teu lado não vai dizer que eu não te avisei.
Luan – Oxi que nada, mas se eu não estou enganado o Gustavo não é o fã número 1 dela né?
Eu – É eu não gosto muito dela, ela é muito metida a besta pro meu gosto e o resto vocês sabem.
Luan – Mas é bom tu se acostumar com ela viu se quiser ser amigo do Pedro.
Eu – E o que uma coisa tem a ver com a outra?
Luan – Ontem não se desgrudaram aqui, e o Pedro traçou ela lá no nosso quarto.
Lucas – E pelo que ela falou pras meninas depois que ele foi embora, parece que ela vai pedir pra voltar com ele.
Eu – Duvido é ele aceitar.
Luan – Vai nessa, o Pedro sempre falou que ela era a nega dos sonhos dele e que era boa de cama.
Lucas – Oh bicho sortudo da zorra, também acho que desse mato ainda sai cachorro.
Eu – Que nada, ele sabe bem quem ela é.
Nesse momento o Pedro chegou com comida, me serviu o meu prato e sentou de frente pra mim, logo os meninos começaram a falar.
Luan – Oh Pedro, o que é que tá rolando com a Talita? Vocês vão voltar é?
Pedro – Não tá rolando nada.
Luan – Não foi o que me pareceu ontem, quando eu passei pelo quarto acho que ouvi até um “eu ainda te amo”.
Lucas – O Gustavo falou que acha que tu não volta com ela mais não.
Pedro – Sai dai Luan, tá aí uma coisa que eu nunca falei pra nenhuma menina e o Gustavo tem razão.
Eu – Tá vendo só rebanho de otário.
Nós demos risada e mudamos de assunto, eu terminei de comer, mas continuamos por ali, pouco tempo depois as namoradas deles se juntaram a nós, o que só contribuiu para aumentar nossa farra parecia a hora do intervalo na escola só que com bebidas e pagodão liberados (nem eu, nem o Pedro bebemos naquele dia), mas tudo que é bom dura pouco, a desgraça da Talita chegou não tinha mais cadeiras por ali e o que aquele diabo inventa de fazer de repente, sentar no colo do Pedro que ficou sem reação.
Pedro – Se queria a cadeira era só pedir, eu levanto pra tu sentar.
Talita – Não se preocupe não, sentei aonde eu queria mesmo.
Luan – Safada você viu, se deu bem hein cara.
E o Luan levou um soco bem na caixa dos peitos, não sabia que a namorada dele era brava daquele jeito. Eu sou uma pessoa ciumenta, no entanto demonstro o meu ciúmes através do cinismo ou do silêncio e então diante daquela cena eu preferi me calar. O Pedro reparou que eu estava quieto demais e tentou sair novamente.
Pedro – Anda Talita sai de cima que quero ir no banheiro.
Talita – Te garanto que isso que tô sentindo crescendo aqui embaixo não é por vontade de ir no banheiro.
Todos deram risada alguns meio sem jeito e outros porque acharam engraçado mesmo, quebrei o silencio e falei:
Eu – Tu é muito puta mesmo né tatá?
Ela odiava ser chamada de tatá, e pra piorar falei de uma maneira que não dava pra ninguém perceber se eu estava ofendendo ou apenas zuando, e ela me respondeu:
Talita – ADOROOO, nunca pensei que fosse concordar contigo em algo coisinho.
Eu – Meu nome é Gustavo.
Talita – E daí?
Antes que eu respondesse, um anjo chamado tio Mario chegou por trás deles com uma cadeira e falou:
Tio Mario – Talita aqui uma cadeira pra você, lembre que isso é uma festa de família.
Pedro – Tá certo pai.
Talita – Ah sogrão nem precisava.
Tio Mario – Ou eu trazia a cadeira ou minha mulher que tá fuzilando vocês com os olhos jogava a dela de lá, agora deixa eu ir e sai logo do colo dele Talita.
Recado dado o tio Mario saiu de lá e a Talita saiu de cima do Pedro, mas não sem antes dar um beijo na boca dele. O Pedro que desde o momento em que ela sentou no seu colo não olhava mais na minha cara de tanta vergonha, nem o pescoço em minha direção virava mais. Depois daquilo mudamos de assuntos, mesmo eu não estando confortável com a presença dela ali resenhei bastante com meus amigos e sempre ignorando ela, contudo a cena daquele beijo não saia da minha cabeça que agora começava a doer e o som alto não ajudava muito então falei pro Pedro:
Eu – Cara tem como tu me levar pra casa tô com dor de cabeça?
Lucas – Mas já?
Luan – Oxi cara tá cedo? Fica mais um pouco que eu te arranjo uns remédios.
Eu – Não precisa não véi, odeio tomar remédios prefiro descansar. (Isso é verdade)
Pedro – Beleza man, então te levo.
Talita – Mas tu volta né Pedro? Se tu voltar, te garanto um replay de ontem.
Pedro – Não volto não, vou ficar por lá com ele.
Talita – Mas te garanto que ele não pode fazer o que eu faço por você.
Pedro – Talita... manos antes das minas e já fui.
Luan – Esse representou.
Lucas – Subiu no meu conceito, tchau pros dois e se cuida Gustavo.
Nos despedimos de todo mundo e fomos embora, mas ganhei uma das melhores lembranças da minha vida e era a cara da Talita com a resposta do Pedro. Era por volta de umas 16:00 horas da tarde quando saímos de lá, mas ao invés de me levar pra casa ele me levou pro seu condomínio e naquele resto de domingo que viria eu tive uma das melhores lembranças que guardo na minha vida.
Logo que chegamos ele me chamou para ir pra piscina, porque ele viu que estava quase sem ninguém por lá e sabia que nadar era a coisa que mais me relaxava, subimos até o apartamento onde ele me emprestou um calção azul desses que ele usava pra jogar bola e pegou um pra ele também, ele se trocou no quarto e eu fui me vestir no banheiro. O clima estava meio estranho, nós não trocamos muitas palavras desde a hora que saímos da casa da tia dele, ele estava visivelmente sem graça o que não era normal então dei um pouco de espaço. No banheiro resolvi não usar cueca por debaixo do calção não queria molhar, mas fiquei com o pau desenhado na bermuda o que é algo que eu gosto quando acontece, sai do banheiro e o Pedro estava numa situação igual a minha, com o pau solto marcando no calção só que nele aquilo ficava muito mais bonito excitante. Pegamos as toalhas e descemos pelo elevador, assim que chegamos na piscina colocamos as coisas nas cadeiras e falei:
Eu – Bora entrar cara?
Pedro – Pode ir na frente.
Eu - Beleza então.
Eu me joguei com vontade na piscina, e quanto mais eu mergulhava mais leve me sentia, depois de alguns minutos nem me lembrava mais da dor de cabeça. Pouco tempo depois percebi que o Pedro também já tinha entrado, mas ficou encostado na borda e eu resolvi ir até ele, e assim que eu encostei ele perguntou:
Pedro – E a dor de cabeça Gu? já passou? Ou você quer que eu pegue algum remédio pra você?
Eu – Já tô de boa cara, relaxe, mas valeu mesmo assim.
Pedro – Pô mano, me desculpa pelo que aconteceu lá no churrasco.
Eu – Tu não fez nada véi, eu não tô chateado contigo não, eu sei que foi tudo culpa daquela vadia da Talita.
Pedro – Mas aquele beijo...
Eu – Velho eu vi tudo, não gostei do que vi claro, mas sei que não tinha o que você fazer e eu entendo, pode ficar tranquilo.
De verdade mesmo, eu entendia toda a situação, procuro sempre ver o contexto das coisas antes de criar uma opinião e já imaginava que situações como aquela poderiam acabar acontecendo por estarmos em um relacionamento que era um segredo a pedido dele, continuando o nosso papo.
Pedro – Tudo certo então?
Eu – Tudo certo não, eu ainda vou ter que descontar a raiva que eu tô sentindo daquela Peste em alguém, e com certeza vai ser em você.
Pedro – Mas você disse que tinha entendido tudo?
Eu – E entendi, mas vou ter que te castigar da melhor maneira que eu conheço.
Pedro – Já vi que é putaria, mas me diz no que você tá pensando aí?
Eu – Na hora certa você vai saber, e vai ter que aguentar tudo sem reclamar.
Pedro – Eu poderia até ficar com medo, mas vindo de alguém que bate que nem uma moça só sinto dó.
Eu – Me aguarde então sua rapariga ruim.
Nisso ele jogou água na minha cara e tentou me afundar na piscina, a partir daquele momento só ficamos brincando dentro da água feito duas crianças. Isso era uma das coisas que eu mais gostava no Pedro, nós podíamos estar namorando, mas nós continuamos nos tratando como amigos, por isso nem eu e nem ele tivemos que mudar nada em nosso jeito agir um com o outro. Bom aquela brincadeira durou até umas 18:00 horas que foi quando o zelador pediu pra gente sair porque ele iria colocar produtos na piscina, nós saímos da água mas ficamos por ali por baixo mesmo, na área do quiosque nós pegamos duas cadeiras e ficamos jogando conversa fora até ele decidir pegar o violão do pai dele pra tocar alguma coisa pra que eu pudesse cantar algo pra ele, (ele não era tão bom tocando mas desenrolava bem alguns acordes) e tudo isso porque ele gostava de me ouvir cantando (sim, eu sei cantar é uma “herança de família” mas preferia que essa herança fosse em dinheiro). Ele foi até o apartamento e me pediu pra esperar lá embaixo, ele demorou muito pra voltar e quando voltou já veio tomado banho, trocado de roupa e cheiroso pra caralho, fiquei meio puto com ele, mas só porque agora eu já não iria tomar banho com ele. Depois de um tempo lá embaixo naquele clima de cantoria meio estranha porque ele gostava de pagode e eu apenas de pop rock (naquela época, hoje em dia curto de tudo) resolvemos subir porque eu estava morrendo de frio, chegando lá no apartamento todos já haviam chegado e pelo que vi já fazia algum tempo e o Pedro não tinha me dito, o tio Mario olhou pra mim e então falou para o Pedro:
Tio Mario – Eu te falei que ele ia sentir frio Pedro.
Pedro – Mas tá um calor da porra.
Tio Mario – Quando a gente tá com uma roupa molhada a noite qualquer vento deixa a gente com frio, não é Gustavo?
Eu – Sim, sim e eu sou muito friento.
Tia Carla – A gente falou pra ele, mas esse Pedro é teimoso demais pra escutar a gente.
Tio Mario – Gustavo vai tomar um banho quente pra parar de tremer, é o tempo que a pizza que a gente pediu vai chegar e você come com a gente.
Eu – Tá certo então.
Entrei pra tomar meu banho quente, enquanto tomava meu banho o Pedro mandou eu deixar a porta destrancada, escutei o interfone tocando e alguém saindo, devia ser a pizza que tinha chegado, terminei meu banho mas ai de repente me toquei que a minha roupa não estava no banheiro, quando pensei em chamar pelo Pedro, o tio Mario abriu a porta, eu estava pelado e assustado de frente pra ele, e ele estava segurando as minhas roupas, imagino que ele achou aquela cena engraçada porque ele me olhou de cima a baixo, deu um sorriso discreto e disse:
Tio Mario – O Pedro mandou entregar suas roupas.
Eu – Valeu tio e desculpa.
Tio Mario – Relaxa garoto, eu também tenho o que tu tem aí, não precisa ficar com vergonha de mim não.
Saiu e fechou a porta. Não rolou clima algum antes que vocês me perguntem, pareceu mais como se fosse um pai ou um tio querendo te deixar constrangido, pra piorar percebi que minha cueca estava bem em cima das minhas roupas, resumindo ele viu a minha cueca, e isso é algo que eu quero que saibam porque isso vai importar muito futuramente.
continua...
P.s. Como já faz muito tempo pode ser que tenha algum detalhe que eu não me lembre direito ou tenha deixado em aberto algo então se quiserem tirar alguma dúvida, ou quiser que eu explique algo me chama no meu twitter pra putaria
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