“- Regina, querida... o que você lembra da viagem ao Japão?”
“- Chegamos a Tokyo, após uma viagem longa, foram umas 12 horas...fiquei incomodada por ter que usar roupas após tanto tempo completamente nua. Então, coloquei a roupa mais leve que tinha, aquele vestido de seda bem fino.
E usei apenas a tornozeleira vermelha, por causa da Egrégora. Achei que a “Imperatrix” da Ordem não devia usar mais coleira...
No aeroporto, fomos recebidos pelo nosso contato na agência, Toshimi. Ele falava inglês fluente e um pouco de português, porque havia passado um tempo no Brasil.
Toshimi nos mostrou vários pontos turísticos de Tokyo. Lembro daquela pizzaria que tinha Pizza de Sashimi...aliás, quase todos os pratos tinham peixe ou frutos do mar.
Outra curiosidade é que tudo fechava às 9 da noite. O povo trabalhava, ia para os bares e pubs, mas 9 da noite tudo fechava.
De lá, pegamos o Shinkansen para o Monte Fuji. Na Estação, compramos as caixas de “Ekiben”, aquelas marmitas que vêm com sushi e outras comidas, e os Hashis ( palitos japoneses)...eu adoro comida japonesa.
Também fomos naquelas “Onsen”, as piscinas vulcânicas de água quente, onde pude ficar nua sem problemas. Antes de entrar, colocamos aqueles “Yukatas” que eram um tipo de quimono de algodão.”
“- Você não vai dizer que todo mundo reparou em você, na sua beleza incomparável?”
“- Ah, mas isso é chato falar...”
“- Então eu escrevo... todo mundo reparava naquela mulher belíssima, principalmente quando estava nua naquelas piscinas termais. Felizmente não estava com a coleira e tornozeleira tradicionais, senão já teríamos algum Adepto japonês querendo aproveitar”
“- Só que nossa missão lá não era fazer rituais sexuais, mas sim encontrar as Espadas para os Cavaleiros da Ordem”
“- Pelo menos até chegarmos ao Templo ...”
“- Mas aí foi para energizar as Espadas ...posso continuar? Se não, perco o fio da meada.”
“- Após a subida no Monte Fuji, Toshimi nos levou até onde deveria ficar o Templo Oculto. De acordo com as instruções que ele recebera, deveria ficar em um determinado local aguardando, nós dois faríamos o resto do trajeto a pé. Ele não tinha autorização para seguir adiante... e, segundo o que ele disse, o Templo parecia mudar de posição periodicamente, para evitar intrusos....o que dava a entender que ficava em um Plano diferente.
Caminhamos por um bom tempo, até que você teve a ideia de se projetar astralmente para tentar localizar o Templo. Foi aí que você viu onde era.”
“- É... apenas com a visão astral eu pude ver um Templo Dourado, e então seguimos para lá.”
“- Quando chegamos”, Regina continuou, “- Uma moça japonesa, completamente nua, nos esperava um pouco à frente do lugar. Ela disse a você para tirar a roupa e os calçados e colocar um ‘Yukata’, enquanto eu deveria ficar completamente nua, como ela. Mas não me pediu para tirar a Tornozeleira Vermelha.
Lá dentro, havia alguns espaços separados por painéis deslizantes ( Fusuma).
Entramos , e em uma das salas estava Mestre Seto, amarrando uma jovem com cordas ( asanawa) , o Kinbaiku-Bi. No caso, Eronawa, a corda erótica.
A moça parecia muito excitada, quase em transe, enquanto Mestre Seto a amarrava, em um estilo muito bonito. “
“ - Quando ele viu você, ficou parado um bom tempo, admirando-a...” Regina sorriu.
“- Foi. Depois, ele desamarrou a moça e me perguntou se eu queria experimentar, e eu aceitei.”
“- Você sempre querendo experiências novas...”
“- Mas você achou bonito...”
“- Você amarrada ali, completamente indefesa...”
“- Mas era esteticamente diferente de ficar amarrada com correntes nas mesas dos rituais”
“- Completamente... e ele estava sempre muito respeitoso.”
“- Eu fiquei bem amarradinha, deitada no tatame com as pernas dobradas e abertas, com a bucetinha e o cuzinho expostos. Então, ele chamou os membros da Irmandade dele para apreciarem. Eles admiraram por um bom tempo, me acariciando delicadamente. Um ou outro ousava mais, apertando minhas nádegas ou apalpando minha bucetinha e meu cuzinho. Então, ele foi me desamarrar...mas eu já estava muito excitada, e comecei a estremecer. A névoa rosada surgiu na sala, e ele, entendendo, tirou seu cacete para fora e me penetrou, eu tive um orgasmo muito forte, gemendo e suspirando.”
“- Foi forte mesmo, os japoneses ficaram bem impressionados. Mestre Seto principalmente. Ele ficou animado com seu orgasmo, e pegou a ponta da corda, passando por uma roldana e suspendendo você, em uma posição onde pudemos fazer uma dupla penetração, eu comendo sua bucetinha e ele seu cuzinho, na frente dos Adeptos. “
“- Eu tive um montão de orgasmos, tremia inteira, até que entrei em transe, fiquei assim um tempão...”
“- Foi. Depois ele baixou você, desamarrou e a deixou deitada, repousando sobre o tatame. Quando você acordou, disse que sentia uma coisa dura embaixo, e ele, levantando o tatame, mostrou as espadas. Disse que a sua energia sexual havia energizado as espadas, que haviam sido forjadas com o calor da lava do vulcão do monte Fuji, e isso daria a elas uma resistência enorme e poderes mágicos, que dependeriam da força de vontade de quem as empunhasse. “
“- E eram nove espadas, uma feita especialmente para você”
“- É... a ‘Esplendorosa’... “
Regina, de repente, ficou quieta, um ar muito sério em seu rosto.
“- Acho que vou deitar um pouco. Não estou muito legal”
Obviamente, parei tudo e fui com ela para o quarto. As lembranças do que aconteceu na Grande Noite Escura eram muito pesadas.
Deitamos na cama, ela me abraçou e me apertou contra o seu corpo.
“- Ai amor, achei que tudo tinha acabado, que nunca mais nos veríamos, que eu nunca mais ia poder sentir isso...mesmo com conhecimento do plano astral e dos outros planos, na hora de ir embora, de abandonar o corpo, o medo é de nunca mais ver quem a gente ama.”
Eu a beijei, acariciando seus cabelos, e falei:
“- É verdade. Falam muito sobre reencarnação, mas são raríssimos os casos onde alguém lembra uma vida passada. E mais raros ainda quando alguém reencontra uma pessoa querida.”
Beijei o seu rosto, suas orelhas, o nariz, o queixo... fui descendo pelo pescoço, ela ficou inteira arrepiada. Desci pelos seios, que acariciei longamente, beijando e mordiscando os mamilos. Depois o umbigo, o ventre, o interior das coxas, os grandes lábios... ela suspirava e gemia, com leves tremores no corpo.
Beijei longamente o clitóris de Regina, depois passei a lamber ritmicamente. Ela começou a tremer inteira, e gozou longamente:
“- AHHHHHTÔGOZANDOOOOOOOOOOOO!!!!”
Ela apoiou os pés nos meus ombros, eu sentia que ela me acariciava com as solas , isto aumentava o meu tesão. Continuei lambendo até sentir que ela começou a relaxar, então penetrei sua bucetinha com meu cacete. Ela teve vários orgasmos.
Depois, fiz com que se virasse, lubrifiquei bem seu cuzinho, e enfiei meu cacete até as bolas.Ela gemia, suspirava, e gozava, tremendo inteira.
A diferença era que, desde que havíamos retornado àquela época, não havia mais a névoa rosada. Ou a escura, nem a luminosidade. Isto porque, nesse tempo, ela ainda não havia desenvolvido sua energia através das Iniciações e Rituais.
E era bom, porque foi havia sido justamente essa energia que despertara a cobiça de Meister, Nguvu e tantos outros. Assim, estaríamos seguros. Ou era o que eu pensava.
Minha esposa, após gozar muitas vezes, relaxou e adormeceu.
Enquanto ela cochilava, pensei em voltar a escrever. Peguei o caderno e a caneta . Havia parado na Espada que Mestre Seto havia forjado especialmente para Regina...a “Esplendorosa”. Era realmente uma espada magnífica. Digna de uma Imperatriz Guerreira. E era capaz de acumular emergia, cortava praticamente qualquer material como se estivesse atravessando margarina. Por isso mesmo, precisava de uma bainha adequada, que Mestre Seto havia feito com muita dedicação.
Ainda fizemos mais um ménage ritual com o Grande Mestre japonês, para energizar totalmente as Espadas. E então, retornamos a Londres, depois ao Castelo.
Fomos muito bem recepcionados pela Ordem do Círculo Vermelho, que ficou verdadeiramente impressionada com as Espadas que receberam.
Então, Regina pediu a Mestre Drake que localizasse Nguvu. Ela queria fazer as pazes com ele, porque sentia que ele poderia ter um papel importante a desempenhar.
Nesse momento, Regina acordou, leu o que eu havia escrito, e perguntou.
“- Quem é esse?”
“- Quem o que? Mestre Drake...”
Ela me interrompeu.
“- Não , esse outro, de nome esquisito.”
“- Nguvu? Como assim?”
“- Nunca vi esse nome antes na minha vida. E por que eu iria querer fazer as pazes com alguém que nunca conheci?”
“- Regina!! Nguvu ya Kiume, o Negão!! Da primeira iniciação, e de vários outros rituais!! ”
“- Não...não sei quem é! O que está acontecendo?”
CONTINUA