O lanche e A Fome: 001 O Lanche do Pimenta

Um conto erótico de Fome
Categoria: Heterossexual
Contém 1639 palavras
Data: 12/09/2020 23:15:36
Assuntos: Heterossexual, Nudez

Você foi desafiado para um duelo. Escolha as armas. Xadrez, Basquete ou Jiu Jitsu. Para mais detalhes atenda o orelhão durante o intervalo.

Assinado: Lanche do Pimenta

E era isso que havia escrito no estranho bilhete que encontrei dentro de meu caderno. Escrito em papel de caderno feminino em letra bonita e com cheiro de perfume. Jogo xadrez mal, basquete a duas semanas e não sei lutar nada. Decidi cursar ensino médio em um colégio público horroroso só porque vi que era possível fugir quando não quisesse assistir aula. Não custava nada ficar perto do orelhão na hora do intervalo.

Quando chegou a hora me sentei em um banco de praça que havia no pátio do Colégio de frente para o orelhão. Uma moça que eu nunca tinha visto se aproximou e sentou. Ela usava uma calça que parecia jeans mas na verdade era de um tecido mais elástico. Um top branco de frente única e tênis preto. Essas três peças pareciam mais caras do quê tudo que eu costumava ver as meninas usando no meu Colégio. Ela era negra mas sem traços de mistura. Carregava um capacete de moto muito bonito que eu me lembrava de ter visto antes. Ela tinha um corpo atlético, um belo rosto, um cabelo crespo bem cuidado.

— Tenho um emprego para você. Ela disse.

— Você me conhece de onde?

— Cadastro de recursos humanos.

— Nunca me cadastrei em cadastro nem um.

— Estudantes são cadastrados através de professores.

Antes que eu falasse mais alguma coisa ela pegou na minha mão e me puxou.

— Estou esperando um telefonema.

— Não está. Eu mandei o bilhete e preferi vir pessoalmente. Rápido temos que voltar pra nossas aulas.

— Aonde vamos?

— Na sua casa, você precisa avisar que arranjou trabalho e que só vai chegar em casa a noite.

— Eu não disse que aceitava.

Ela se irritou. Enfiou a mão aparentemente dentro da calcinha e tirou um envelope de carta. Depois me entregou. Olhei o conteúdo eram algumas notas de de cem reais.

— Olha eu poderia trabalhar pra você, mas não quero trabalhar para quem eu não conheço.

— Você já me conhece.

— Qual seu nome?

— Lanche é meu nick. Meu nome pergunte aos meus pais.

— De quem é esse dinheiro.

— É seu, antes era meu. Você está sendo contratado por mim e para trabalhar pra mim. E já chega de discussão.

— Ok… Lanche.

— Me chame de senhora.

— Sim senhora?

Ela tirou uma camisa de dentro do capacete, parecia uma farda. Depois enfiou minha cabeça no capacete. Segurou minha mão de novo e me levou para fora. Ligou uma moto 250 cilindradas e me mandou subir. Eu segurei na garupa.

— Não sou moto taxi. Segure em mim.

— Sim senhora.

Nunca tinha visto alguém colocar o capacete no passageiro e pilotar sem.

Ela me levou para perto de casa. Disse pra eu não mentir nem explicar demais. Que eu devia dizer que tinha sido contratado pra trabalhar com computadores. E que voltava pra casa antes das 18hs.

“E não diga que já recebeu, pagar adiantado é muito estranho. Só fiz isso pra você calar a boca.”

Expliquei a situação em casa rapidamente e voltei pra moto.

“O que eu vou fazer pra você?”

Perguntei no ouvido dela enquanto ela pilotava a moto.

— Primeiro estudar. Vai demorar pra ficar pronto.

— Pronto pra quê.

— Me ajudar.

— O que você faz?

— Administro um servidor.

— De quem.

— O servidor é do meu pai mas você é meu empregado não dele.

— Você vai assinar minha carteira.

— Sou menor de idade e não tenho CNPJ ainda. Nem você tem carteira de trabalho. Ano que vem eu assino.

— Você tem…

— Chega.

Ela parou em um bar na esquina de minha escola.

“Depois da sua aula venha pra cá. Peça alguma coisa. Quando eu chegar eu pago. Minha aula demora mais. Deixa ver como ficou o capacete em você. Apertado.”

Ela vestiu a própria farda tirou o capacete em mim e pós nela.

“Me espere aqui, peça alguma coisa e NÃO pague até eu chegar.”

— Sim senhora.

Ela vestiu a camisa do uniforme, tirou o capacete de mim e pôs na cabeça. Depois saiu. Notei que ela parava a moto próximo a calçada pra fazer o pé dela alcançar o chão com mais facilidade.

Depois da aula eu fiz como ela mandou pedi água e fiquei esperando. Demorou mais de hora mas ela apareceu bastante suada, capacete na mão e de mochila nas costas. Como ela era linda e assustadora.

Eu estava nervoso com medo dela. Mas ela parecia tão aliviada em me ver que eu relaxei. Depois de pagar a água fomos pra moto tinha um capacete lá só que dos mais simples.

— Comprei usado. Depois você escolhe um mais bonito.

— Esse está ótimo.

— Não, não está.

Ela pegou meu caderno e pôs dentro da mochila dela, depois me entregou a mochila.

"Espere eu ligar." Ligou em uma pedalada. "Sente, arrume os pés e me abrace."

Saímos.

— Quantos empregados você tem?

— Não me chame de você.

— Desculpe! Quantos empregados a senhora tem?

— Só você.

— Quantos já teve?

— Você é o primeiro.

Fiquei com muito medo. Ela de alguma forma notou. "Tem medo de moto?"

— Não.

— Porque parou de fazer perguntas?

— Eu não sei.

— Sabe sim. Diga a verdade.

— A… a senhora me assusta.

Ela demorou um pouco e falou.

— Obrigada por responder a verdade. Não minta pra mim. Me obedeça. E você não vai se machucar muito.

— A senhora vai me machucar?

Ela parou a moto.

— Ponha os pés no chão e sustente a moto. Se você derrubar vou ter que lhe machucar um pouco.

— Sim senhora.

Obedeci. Ela se virou e sentou no meu colo. Agarrou as pernas no meu tronco e me abraçou com os quatro membros. Encostou os capacetes e falou.

— Se você não sustentar o peso dessas duas máquinas vai se machucar.

— Eu vou sustentar.

— O que você está sentindo?

— Não sei. Mas é algo bom.

— Enfrente seu medo não fuja de mim.

— Não vou fugir.

— Não vou fugir minha suserana.

— Não vou fugir minha suserana.

— Ótimo. Segure a moto vou voltar a pilotar.

— Sim minha suserana.

Ela deslizou de volta pra meu colo. Depois girou pra posição de piloto.

— Só levante os pés quando eu mandar.

Ligou a moto.

— Levante os pés é me abrace.

Obedeci e a moto se moveu novamente.

Não conversamos mais nada pelo resto do caminho. Que não foi longo. Chegamos em um portão de garagem. “Toque a campainha.” ela mandou. Eu fiz. O portão começou a subir ela entrou de moto acompanhei. Ela estacionou a moto com a parte de trás virada pra parede, havia mais seis motos estacionadas na mesma posição. A garagem parecia caber uns dez carros tinha metade disso. Na ponta da garagem tinha o que nós chamamos de bica. Um chuveiro a céu aberto e azulejos na parede e no chão. O restante da garagem era tinha teto forrado. Ela se dirigiu há uns grandes baldes próximos da bica. Tirou o capacete pôs dentro do balde, fez o mesmo com os ténis. “Ponha o capacete, a mochila e o tênis nesse balde, meias e o resto da roupa não.” Eu fiz enquanto ela observava séria. Ela tirou a camisa, o top e as meias e colocou em outro balde, ficou com os pequenos seios de fora na minha frente. Meu queixo caiu! Ela ignorou. “Ponha a camisa e as meias nesse.” Obedeci bastante nervoso. Ela tampou o primeiro balde tirou a calça e colocou em cima. “Ponha a sua também.” Comecei a me tremer muito mas fiz o que ela mandou. Ela então tirou a calcinha e colocou no segundo balde, depois apanhou a tampa no chão. “Ponha sua cueca nesse.” Ela estava completamente nua na minha frente mas a vergonha era maior que o prazer de vê la assim. Embora não pudesse deixar de observar que ela estava raspada. Eu obedeci afinal se ela tinha me mostrado o corpo dela eu não podia esconder o meu mas havia um problema.

“Não se preocupe com isso. Relaxe. Você vai se acostumar a minha presença.”

Falou isso de um jeito tão delicado como eu não tinha ouvido ela falar ainda. Tentei relaxar. Ela colocou a tampa e foi em direção da bica. Eu a segui.

“Essa ducha é por questão de protocolo anti pandemia, depois lá dentro poderemos tomar banho com mais calma”

Ela ligou o chuveiro e se molhou, saiu e fez sinal pra eu entrar. Começou a se ensaboar com sabonete líquido que havia em um frasco preso a parede. Eu fiz o mesmo. Nos enxaguamos ela seguiu para uma escada eu a acompanhei.

Na escada havia uma mulher de aparência africana, fiquei muito nervoso tentei me esconder atrás da Lanche.

— Agora você está forçando as visitas a passar por esse ritual neurótico.

Ela disse sem mostrar nem um sotaque que eu pudesse notar.

— Ele não é uma visita.

A Lanche respondeu.

— Finalmente um namorado?

— Meu funcionário.

— Você puxou ao seu pai em tudo.

— Boa tarde mãe, tenho que ir.

— Vá!

Ela olhou pra mim. “Cuidado rapaz essa menina é perigosa!” Ele me disse.

— Ela é mentirosa?

— Não. E isso a faz mais perigosa ainda.

Essa resposta foi um alívio. Finalmente relaxei um pouco. Lanche pegou na minha mão e me puxou escada acima.

— Minha suserana!

— Diga.

— Só você faz essa desinfecção quando chega em casa.

— Só eu e meu pai.

— Nunca você tinha feito outra pessoa fazer isso.

— Não.

— Como você recebe visitas.

— Reservo uma sala em outro ponto desse prédio.

Só agora notei que ela tinha chaves penduradas no pescoço e ainda usava relógio.

— A senhora não desinfetou o relógio e as chaves?

— Eu tomei banho usando ambos. Você não prestou atenção porque estava se tremendo de medo.

— Me desculpe.

— Não precisa pedir desculpas por isso.

E foi assim que ela me levou pra nave dela (quarto) pela primeira vez.

Assinado: Fome

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Comentários

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Oi gente! Valeu por comentarem isso me incentiva a escrever mais. Esses textos são um exercício de escrita que eu comecei a escrever sem nem pensar em publicar. Então deve ter ficado bem difícil mesmo de entender. Esse primeiro texto então. Não tem explicação de quase nada. Podem perguntar qualquer coisa eu estou olhando os comentários.

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