Entrei no consultório do Dr. Steimer. Ele notou a mudança na minha expressão, no meu semblante. Segundo Diana, eu andava sempre agitado e nervoso antes.
Mas, mesmo preocupado com a situação e ainda sem possuir todos os elementos necessários para resolvê-la, eu tinha certea de duas coisas:a primeira, que minha esposa Regina estava em segurança, em casa, em companhia de Zarya; e a segunda, Meister precisava da Regina daqui, então a mantinha segura em algum lugar.
“- Você me parece melhor, Número Um.” Disse o Dr. Steimer.
“- Eu realmente me sinto melhor. Cheguei à conclusão que minhas alucinações podem ter sido provocadas pelo ‘Organism 46-B’, e agora finalmente o efeito está passando”
“- Você quer dizer...o Polvo com capacidade de paralisar a mente das pessoas?”
“- Isso... deve ser a única explicação. O efeito do que ele fez pode ter bloqueado alguma coisa, ou liberado alguma substância...”
“- Você disse bloqueado alguma coisa...”
“- É. Bloqueado meu discernimento , liberado algum alucinógeno...” Mas eu havia falado “bloqueado” de propósito, para que ele pensasse que o Polvo havia bloqueado o efeito da magia dele, e agora estaria fazendo efeito...”
“- Faz sentido...e agora que o efeito está passando...”
“- ...inicialmente, me pareceu um sonho realista, mas agora as coisas estão se desvanecendo... estou realmente bem melhor.”
“- E aquela moça?”
“- Na verdade, estive conversando muito com Diana. E sabe...”
“- Acho isso bom. Realmente, eu não esperava uma recuperação rápida. Achei que teríamos que transferi-lo para uma enfermaria de segurança...” Essa enfermaria ficava no Castelo, eu sabia, mas não podia deixar que ele percebesse.
“- Não será preciso, tenho certeza. E estou pensando em solicitar transferência para um outro país, talvez Alemanha ou França.”
“- E por que?”
“- Eu acho que poderia ser útil prestando serviço à Agência em um desses países, mas é só uma ideia.”
O Dr. Steimer sorriu. Tenho a certeza que pensou que, comigo longe, ele poderia ficar tranquilo, dominando as Ordens e Irmandades. E fazendo sabe-se lá que tipo de maldades.
Ele então falou:
“- Você deve descansar, aproveite bem, passeie com Diana. Semana que vem, faremos uma avaliação completa. Se tudo estiver bem, você terá alta. E, se for realmente pedir transferência, eu darei meu parecer aprovando.”
Parecia que tudo estava correndo bem. Mas, como bom agente, eu aprendi que deveria estar preparado para o inesperado. Quando eu estava na porta do consultório, ele me perguntou, de surpresa:
“- E se eu dissesse que sei onde está Regina?” Eu esperava por algo assim, e respondi:
“- Claro que sabe. Ela está na minha imaginação, no meu subconsciente. Uma mulher que só poderia existir mesmo em sonho, uma musa idealizada... “
“- Hmmm, boa resposta. Todos um dia imaginamos uma mulher maravilhosa para nós. E a maioria de nós acaba encontrando uma pessoa comum, com quem passamos o resto das nossas vidas...”
Eu não resisti...eu devia ter me contido, mas resolvi cutucar o psiquiatra:
“- Olha Doutor...isso que o Sr. falou... desculpe, mas ouvi a conversa com sua secretária... lamento que sua esposa esteja doente. Entendo o que disse há pouco.”
Ele olhou para mim e sorriu. De um jeito meio estranho. E falou:
“- Mesmo como ela está, eu não a deixaria por nada...”
Então entendi tudo.
Saí do consultório e peguei o Underground em direção á Euston Station. Em seguida, fui a um pequeno armazém que tinha queijos, frios e vinhos, os quais comprei para uma refeição no Hotel mesmo, e fui para lá.
Ao entrar no quarto, encontrei Diana, que estava com alguns pacotes de incensos, e outros artefatos indianos.
“- Vejo que foi uma manhã ocupada...”
“- Foi mesmo. Os funcionários do restaurante, todos eles, lembravam claramente de você acompanhado por uma mulher belíssima. Um deles estranhou, achou que você era um cara rico com uma mulher mais jovem...”
Eu ri.
“- Regina sempre pareceu mais jovem do que eu, embora nossa diferença de idade seja pequena.”
“- Eu acho você bonito” Diana falou.
“- Não preciso ser bonito. Nunca tive problema em arrumar namoradas...”
“- Cara metido!” Ela disse, rindo.
“- E então? Qual é a proteção do restaurante? Afinal todos que estavam dentro foram isolados da magia de Meister.”
“- Não sei ao certo. Sei que seguem o Hinduísmo...os Vedas e os Upanishads.”
“- Já li o Bhagavad Gita”
“- Então... na crença deles, os Avatares são manifestações da Divindade Suprema”
“- Como as Deusas são manifestações da Essência Primordial”, eu falei “- Então são crenças similares”
“- Na verdade...na minha verdade, quero dizer, ou na minha interpretação do que considero verdade”, disse Diana, “- A Essência Primordial é feminina, porque carrega em si o potencial da Criação. E quem cria a Vida é a Mulher.”
“- Concordo plenamente.”
“_ Então, não deveria haver muita diferença em fazer um ritual invocando a Divindade Suprema ou a Essência Primordial Feminina”
“- Acho que você está certa.”
“- E se fizermos aqui um Ritual , e conseguirmos desfazer o que Meister fez?”
“- Acho arriscado. Ele deve ter usado muita energia sexual, algo que apenas Regina tem...”
“- O que Ela é? Uma Deusa ou algo assim?” Diana parecia um pouco indignada.
“- Não sei. Sei que Regina tinha...tem... alguma ligação com as Divindades. Mas por favor, Diana, não estou tentando diminuir você, você é linda e maravilhosa, estou apenas falando de energia.”
“- Mas você a ama.”
“- E você ama Drake.”
“- Não!! Claro que não!! Eu já disse antes, não deu liga...”
“- Diana, a Máquina de Waite retirou o seu amor por ele, e está em alguma esfera, lá no Castelo.”
“- E como você sabe disso?” Ela agora estava triste.
“- Porque na minha Realidade, Regina quebrou a sua esfera e você , logo em seguida, abraçou e beijou Drake. E ele confessou que sempre amou você.”
“- Sério? Ele disse isso?”
“- Disse. Não sei se eu podia revelar isso a você, mas agora já foi.”
Ela ficou pensando.
“- Eu gosto dele. Mas passar o resto da vida...”
“- É que está faltando isso, o ‘Mojo’...”
“- Depois que resolvermos isto, preciso ir ao Castelo.”
“- Mas vá com Drake. Waite e Eldon certamente não irão gostar de terem sido expostos.”
Diana me olhou fixamente, e falou:
“- Sabe o que dizem sobre achar a pessoa certa?”
“- Não...o que é que dizem?”
“- Enquanto não achamos as pessoa certas, nos divertimos com as erradas.”
Ela me agarrou e me beijou, de forma intensa. A noite anterior havia sido muito boa, e pelo jeito, Diana queria mais. Ela tirou minhas roupas rapidamente, e abocanhou meu cacete, que ficou duro quase que imediatamente. Ela, em seguida, tirou suas roupas, ficando completamente nua, e me fez deitar com o cacete para cima. Ela encaixou meu membro ereto em sua bucetinha e cavalgou até gozar bem gostozo:
“- AHHHHHHHHHHHHHQUE GOSTOOOOOSOOOOO!!!”
Ela continuou, e teve mais alguns orgasmos, então caiu relaxada em cima de mim.
Depois, falou:
“-Mas e o ritual? Vamos fazer quando?”
“- Vamos fazer sim, mas antes preciso localizar Regina, acho que sei exatamente onde ela está. Ou melhor, saberei, assim que descobrir onde o Dr. Steimer mora.”
“- Você acha que Regina está com Steimer?”
Acho que sim. Ouvi uma voz parecida com a dela, conversando com a secretária de Steimer.
“- Mas qual a relação que poderia existir entre...entre...”
“- Acho que você já entendeu, Diana...”
“- STEIMER é um anagrama de MEISTER!!!”
CONTINUA