O Marido Arrependido - Introdução

Um conto erótico de Boni, o Chefe
Categoria: Heterossexual
Contém 1426 palavras
Data: 21/09/2020 23:21:59

Como tudo demanda um começo, me apresento: sou o Boni, 26 anos, paulistano do centro expandido de São Paulo.

Sou negro, razoavelmente forte (85kg) mas não exatamente malhado, cabelo afro, tatuado, com um cacete faminto de 18cm que costuma me colocar em algumas enrascadas. Gosto de me vestir com pulseiras, correntes e relógios para chamar atenção pois meu perfil na região elitizada onde resido é incomum.

Já me compararam algumas vezes ao lateral Marcelo da seleção brasileira de futebol devido ao biotipo caso queiram uma referência visual.

Por questões de segurança não falarei muito do meu trabalho, mas apenas digo que tenho um cargo importante e de liderança numa multinacional e portanto algumas pessoas me chamam de "Chefe" dependendo do teor do pedido.

A história de hoje, minha primeira a ser narrada aqui, fala do dia onde não resisti e acabei misturando negócios e prazer.

Em alguns trimestres, dependendo das metas alcançadas, a empresa costuma bancar open bar em bares próximos e fornecer premiações diversas aos vencedores, o que tornam esses eventos muito esperados pela confraternização e divertimento entre todos.

O bar escolhido dessa vez foi um pouco mais distante da empresa. Era um ambiente amplo e muito bem decorado, onde uma das partes foi reservada a nós e a outra, maior, destinada à pista normal do bar onde haviam muitas mulheres dançando funk e sertanejo. Nós poderíamos ver e ir até a pista do bar, mas para ara transitar até à comemoração era necessário mostrar a pulseira do evento ao segurança contratado.

Voltando. A premiação avançava e a cada rodada de aplausos percebia-se o clima mais descontraído, com gritos, assobios e piadas internas quando alguém mais querido era premiado no palco em frente a todos. Uma de minhas incumbências na festa era dar o prêmio de melhor resultado de qualidade a uma analista de minha hierarquia chamada Ana.

Casada e sem filhos, magra - deve ter no máximo 60kg - branquinha e com um quadril largo (meu fraco!), seios pequenos, uma bunda muito redonda, 21 anos, católica fervorosa e um jeito meio calado e meio subserviente que me excitava naturalmente: as coisas santas existem para serem conspurcadas e poucas coisas me excitam mais do que a possibilidade de colocar esse tipo de devassidão em prática. Ela já me pegou olhando algumas vezes para sua bunda mas nunca disse nada.

No começo da festa a vi de longe com um vestido preto comportado e levemente decotado, cumprimentei com um aceno distante que foi timidamente devolvido, mas logo preferi me misturar em meio ao povo para não precisar conversar muito com ela antes da hora para não estragar a surpresa, pois sabia que devido à sua timidez ela se constrangeria ao ser ovacionada. Depois de algumas horas a área de retirada de bebidas começou a lotar e era muito próxima à pista do outro ambiente, de forma que parei alguns instantes admirando a sensualidade de algumas gurias dançando e já trocando olhares com algumas. Ao meu lado surgiu um rapaz que encarava as bundas rebolando com igual entusiasmo.

- Pai amado... Isso aí destrói qualquer relacionamento. - Disse o rapaz para mim após notar que estávamos fitando a mesma guria, uma novinha de rabo grande que dançava com movimentos rápidos e precisos.

- Pode crer. - Concordei sem dar muita bola. O olhei mais de perto e reconheci nele a figura de Célio, o marido religioso de Ana que aparecia em algumas de suas postagens: branco, baixo, magricela, com olhos brilhantes e pequenos que o faziam parecer um ratinho assustado. O corno perfeito se você tiver o olhar atento.

Ele estava vidrado e segurando um copo de uísque na mão, provavelmente não deveria frequentar muito ambientes onde esse tipo de música rolasse dessa forma.

- Prazer, sou o Boni, líder da Ana. Você é o marido dela, correto? Acho que nunca nos falamos.

- Prazer Boni, sou o Célio. Rapaz, vocês escolheram bem o lugar, hein? Essas daí também trabalham com vocês? Porque, caramba... - Perguntou ele visivelmente alterado pela bebida e apontando para o grupo onde a novinha do rabo grande continuava dançando acompanhada de amigas. Neguei rindo e começamos a conversar por alguns instantes até que Ana chega e o flagra olhando as meninas com evidente cobiça em seu olhar.

- Tá gostando do que tá vendo, Célio? Quer que eu vá embora pra você aproveitar a festa?

Sua voz saiu muito irritada e quase chorosa, seu olhar denotava puro ódio. Alguma coisa na forma com que ela disse deu a entender que não era a primeira vez que acontecia. Célio balbuciou alguma desculpa, deu um selinho nela, virou a dose que estava tomando e disse que precisava ir ao banheiro, deixando-nos sozinhos momentaneamente. Nos encaramos e resolvi arriscar.

-Não que seja da minha conta, mas eu estou gostando do que estou vendo...

Disse isso olhando firme em seus olhos e baixando o olhar rapidamente pro seu decote. Antes de qualquer reação da parte dela, coloquei a mão em seu ombro num educado aperto de despedida e me afastei rumo ao centro do evento. Olhei para trás depois de alguns passos, notando seu ar de confusão e certa contrariedade. Mirei em sua bunda discretamente mas de um jeito que ela percebesse e só depois aprumei meus passos na direção contrária.

Uma hora depois, subi ao palco para fazer a comunicação institucional que me era cabida e depois anunciei os dois vencedores de meu time: um rapaz de sistemas e Ana. Sob aplausos e assobios, ambos subiram também e receberam de minhas mãos a premiação (um cartão pré-pago com 500 reais carregados). Não olhei mais do que meio segundo para Ana pois ainda queria testar suas reações. Depois ambos posaram pra foto, cada um de lado meu, e coloquei minha mão em sua cintura de forma inocente e amistosa visto que estávamos sob os holofotes - ainda assim, fiz questão de apertar um pouco mais do que deveria, largando-a imediatamente após o clique da foto e saindo do palco para dar a vez a outro líder.

As horas foram passando e o pessoal ficava cada vez mais solto, pois haviam começando a beber cedo e ainda eram 22h.

Em determinado momento, já alto, troquei beijos e carícias com uma das mulheres que estavam dançando no outro ambiente -essa parecia mais velha, loira, na casa dos 35, e estava ali acompanhando uma prima que a convidara pro local. A encostei na parede certa hora e passeei as mãos por suas coxas, chegando a encostar com a ponta de meus dedos em sua buceta úmida, mas meu olhar desviou por cima do seu ombro e acabou magneticamente encontrando o de Ana, que me encarava misteriosamente de um canto perto da porta. Fiz questão de lamber o pescoço da loira enquanto olhava no fundo de seus olhos e a reação de Ana foi olhar por mais alguns segundos e depois se afastar para fora do meu campo de visão.

Após mais alguns amassos e dedilhadas, a loira precisou voltar para perto de sua prima e aproveitei o ensejo pra voltar para a festa. Para minha grata surpresa, após alguns minutos encontrei Ana sozinha com meia caipirinha na mão nos fundos e olhando para os lados, provavelmente em busca do marido. Fui em sua direção com o meu melhor sorriso.

-Vencedora do trimestre, hein? Parabéns, Aninha! - E sem hesitar a abracei forte, deixando seu corpo colado ao meu e sentindo os seios pequenos esmagados contra meu tórax. Uma de suas mãos devolveu timidamente o abraço e deixei a mão que estava nas costas aproveitar o espaço para deslizar rumo à sua cintura.

-Obrigado, chefe. Desculpa, tô um pouco alterada e fico sem jeito nessas situações, nunca sei o que dizer... E ainda por cima fiz aquele escândalo com o Célio na sua frente...

-Não precisa dizer nada. Parabéns novamente, você merece. - Disse eu mantendo o abraço por mais tempo que precisava. Olhei para os lados e de onde estávamos o pessoal não veria as minhas mãos nem as costas dela. Não tive dúvidas e enchi a minha mão grande e pesada em um dos lados de sua bunda, sentindo a firmeza e maciez de suas carnes pelo tecido. Ana soltou um gemido mínimo, quase um ofegar, se tirou a minha mão de seu rabo, se soltou do abraço, ajeitou o vestido e se afastou de mim. Não sem antes dizer a frase que mudaria nossa relação de chefe e funcionária para sempre.

-Você sempre foi tarado na minha bunda, né, safado?

Nos dois próximos contos relatarei o aprofundamento de nossa relação e o porquê Célio se arrependeu.

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Comentários

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Muito bom!!!! 😍 Continue com esses escritos deliciosos!!! 👏👏👏👏

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Parece ser uma ótima aventura...rs...continue...

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