Eu sempre quis sair na rua, de dia, montadinha. Já havia feito isso uma noite ou outra, se montar inteirinha e dirigir por horas por Brasília, asa norte, lago norte, lago sul, montada, com a cabeça tomada de imaginação, medo e muito tesão. Mas de dia, nunca. O medo superava o desejo e o tesão e nunca tive coragem de me montar de menininha e dirigir à luz do dia.
Até hoje não fiz, na verdade. Mas, aos poucos, vou saindo de casa com calcinha e jeans justa, que permite ao observador mais atento ver a forma da minha calcinha, andando a pé pela quadra.
Vez ou outra, mais raro, é eu sair de soutien por baixo da blusa, essa na maior parte das vezes bem folgada, para que só perceba aquele que realmente olhe atenciosamente para mim, e, bem, quem olha atenciosamente deve ter alguma intenção, né?
Na semana passada, em casa gastando tempo no twitter, conversando com sissies e machos, me tomei de um tesão enorme, daqueles que te fazem realmente perder a cabeça.
Não pensei duas vezes, peguei meu plug, pus todinho dentro de mim de uma só vez, coloquei uma bela calcinha, vesti uma calça muito apertada, daquelas que preciso deitar para conseguir colocar, um soutien com bojo, e uma camiseta que deixava bem claro que estava usando.
Abri a porta de casa e decidi ir comprar uma coca-cola em uma delicatessen que fica duas quadras de onde moro.
Cada passo que eu dava para longe de casa era um turbilhão de emoções que me invadia, mas era também passo para mim mesma, sendo mais e mais livre.
Também, a cada passo, o plug se mexia dentro de minha bundinha, as vezes machucava um pouquinho, as vezes atingia o lugar certo e causava arrepios.
A delicatessen era cerca de um quilometro de distância da minha casa, e cada passo com um plug enterrado em mim causava uma sensação diferente, e eu, claro, reagia a elas, ou mexendo um pouco mais o quadril (tentando “ajeitar” o plug), ou com expressões faciais de prazer ou pequeno incomodo.
Brasília não tem muita gente nas ruas, então me sentia mais segura ao fazer isso. Ao mesmo tempo era sábado, não era raro passar por pessoas passeando com seus bebês ou cachorros.
A maioria nem olhava, ou se olhava nem percebia a sissy que caminhava por ali com um plug na bundinha. Alguns viam que algo estava diferente, mas pelas reações, não sabiam o que era. Um ou outro olhava mais diretamente, me secando de cima a baixo.
Eu estava completamente vulnerável e excitada. A delicatessen parecia não chegar nunca e as emoções se misturavam junto com o movimento do plug dentro de mim. Meu pinto algumas vezes pulsava, e aquilo me tomava inteirinha. Outras vezes, involuntariamente, meu cuzinho piscava, apertando o plug e me fazendo gemer baixinho, quase que em pensamento.
Passo a passo, emoção a emoção, gemidinha a geminidinha, consegui chegar na delicatessen.
Depois de hesitar bastante, afinal lá dentro eu estaria ainda mais exposta, resolvi que não havia mais como voltar atrás.
Passo a passo, emoção a emoção, gemidinha a geminidinha, consegui chegar na delicatessen.
Depois de hesitar bastante, afinal lá dentro eu estaria ainda mais exposta, resolvi que não havia mais como voltar atrás.
Entrei, com bastante medo mas entrei. Corri para pegar a coca-cola e sair dali o mais rápido possível. Peguei, fui indo pro caixa e… uma fila grande, com umas 10 pessoas. O medo virou pânico, e piorou ainda mais quando vi um conhecido na fila.
Não, não queria encontrar ninguém conhecido. Uma coisa é cruzar com pessoas na rua, rapidamente, outra, que era meu medo na porta da delicatessen, era falar com a caixa, passar 20, 30 segundos na frente da pessoa, mas isso eu teria que encarar e fazer.
Completamente diferente era encontrar alguém conhecido, ainda mais na FILA. Seriam longos e pavorosos minutos, especialmente com o soutien com bojo, que me dava uns peitinhos.
Virei repentinamente para as prateleiras, fingindo procurar algum produto. Tremia, suava... andava vagarosamente pra lá e prá ca, olhava para as prateleiras de baixo... o tempo não passava, a fila não andava, e o plug se mexia dentro de mim.
Aos poucos fui relaxando. Não havia nada a fazer senão se acostumar com tudo aquilo. E digo, comecei a realmente gostar!!!!!
De um pavor imenso, aquilo estava virando quase um exibicionismo para mim. Abaixava para pegar coisas na prateleira de baixo, o que deixava minga calcinha à mostra, e imaginava quem estaria vendo.
Não olhava para trás, apenas imaginava os homens me vendo e me desejando. Imaginava dois, três, quatro, olhando para minha calcinha semi-exposta...
Imaginava eles excitados, querendo me comer. Os dois, os três, os quatro. Minha mente já fantasiava com os quatro me comendo, ali mesmo, no meio da delicatessen, e isso me deixava cada vez mais excitada e louca.
Perdi completamente a nocão do tempo e do espaço. Devo ter ficado alguns minutos abaixada, quadril pra cima, pensando em ser fodida por quatro homens ali. Meu cuzinho piscava freneticamente, e isso fazia o plug explorar cada centímetro da minha bunda.
Quando meu pinto estava quase explodindo num gozo longo, ouço uma voz ao meu lado:O senhor está precisando de algo?
Levei um susto e levantei completamente desequilibradaHã (coração palpitando, mãos tremendo, pernas arqueandoO senhor está precisando de algo?, repetiu o jovem atendente.
Sai andando rápido dali, não não não, eu repetia, desejando desaparecer.
Atravessei a rua rapidamente, sem olhar para tras, caminhando a passos largos, quase correndo, para minha casa, onde estaria segura.
Finalmente alcancei a porta de casa. Entrei ainda ofegante e assustada, tranquei a porta e corri para meu quarto e me joguei na cama.
Minha cabeça imaginava mil coisas ao mesmo tempo, se o atendente percebeu o que estava acontecendo, se ele viu minha calcinha exposta (claro que viu, eu sabia, mas eu preferia ficar na dúvida, talvez querendo que ele não tivesse visto), se viu, ele me achou uma aberração? Ou ele se excitou com a visão de minha bunda pra cima?
Mas de todas as coisas que passavam simultaneamente pela minha cabeça, a imagem de ser comida por quatro homens no meio da delicatessen era a que (me) dominava.
Levantei, peguei meus brinquedinhos, e sem conseguir fugir da imagem do atendente me vendo, me masturbei, imaginando ser fodida por 4 homens em um local público.
Claro que o jovem e viril atendente estava entre esses quatro.
Gozei alucinadamente como nunca tinha gozado, como uma égua no cio, gritando e pedindo mais.
biancafeminina@gmail.com