Foram tempos conturbados aqueles em que tive de voltar aos voos e deixar a minha bebé de 9 meses com uma baby-sitter.
Primeiro, foi a dificuldade de encontrar a pessoa certa para tomar conta dela. Depois, foram simplesmente as saudades. Voltar a trabalhar depois de ser mãe é deixar o coração fora do corpo.
Eu e o Jorge discutimos muito sobre a possibilidade de contratar uma desconhecida. Não sabíamos se seria a melhor opção, mas tivemos de arriscar. Colocar a Matilde numa creche não nos fazia sentido, sendo ela ainda tão pequena. Preferimos procurar os serviços de uma empresa de trabalho temporário e foi assim que eu descobri a Mia. A empresa enviou-me seis currículos, dois dos quais, eu coloquei logo de parte. Um porque se tratava de um rapaz e, apesar de poder ser uma pessoa fantástica, parte de mim tinha medo de entregar a Matilde aos cuidados de um homem, com tantas histórias de pedofilia que se ouvem por aí… O outro currículo que afastei foi o de uma mulher que, pela fotografia, parecia uma toxicodependente. Se uma pessoa não tem a mínima preocupação com a foto que escolhe para o currículo, não sei se terá grandes preocupações com os bebés dos outros. A verdade é que fiz as 4 entrevistas às candidatas restantes e a Mia foi a minha favorita desde o primeiro momento. Era muito jovem o que podia ser contraproducente, mas quando me explicou que tinha sido ela a tomar conta dos seus 3 irmãos mais novos, enquanto os pais trabalhavam, percebi que podia ser a pessoa certa. Havia outra candidata muito interessante e com estudos superiores na área da pedagogia, a Raquel, mas estava na casa dos 30 anos e era gira e sensual. Demasiado sensual para mim. Não é que eu não confie no Jorge. Somos casados há 8 anos, estamos juntos há mais de 10 e continuamos apaixonados como no primeiro dia, mas daí a querer meter uma tentação dentro de casa…vamos com calma! A Raquel cheirava-me a perigo. Demasiado bem maquilhada, demasiado decotada, demasiado curvilínea. Demasiado tudo. Ia ser a Mia a escolhida, sem dúvida. E foi.
Disse-lhe quando é que ela devia começar, o que corresponderia à minha viagem de 3 dias para Nova Iorque. Era uma jovem humilde e pareceu-me muito meiga e simpática. Expliquei-lhe que a minha ideia não era ela tomar conta da Matilde apenas por umas horas, mas sim, passar vários dias em minha casa, cada vez que eu estivesse em viagem. Ela pareceu-me genuinamente feliz com o facto de ter conseguido este emprego e, segundo me pareceu, com o salário. Recordo-me de me ter perguntado se eu tinha mais filhos e estranhou o facto de eu só ter a Mati.
No dia do meu voo, tinha de sair de casa às 16 horas e estava muito nervosa por ter de voltar a voar. Habituara-me a passar tanto tempo em casa que parecia que já só queria ser mãe a tempo integral. Eu que atrasara tanto a maternidade em virtude de amar a minha profissão, de repente, via-me mais realizada em casa como mãe do que a pilotar uma avião de 60 toneladas.
Acordei com um nó no estômago dos nervos. O Jorge estava na casa-de-banho a fazer a barba. Tirei a minha farda do closet e, pela primeira vez, questionei-me se ainda me serviria depois de ter sido mãe. O meu corpo estava diferente. Tinha as ancas um bocadinho mais largas e o peito maior e ligeiramente mais descaído.
- Bom dia, amor! - cumprimentei o Jorge, enquanto entrava na casa-de-banho e tirava a minha camisa de noite pelas alças.
- Bom dia! - respondeu-me, virando-se para mim e dando-me um beijo rápido nos lábios. Fiquei com espuma de barbear na cara e simulei que lhe dava uma estalada. Tirei as minhas cuecas e entrei no chuveiro.
- Posso acompanhar-te nesse duche? - ouviu-o perguntar, apesar do barulho da água.
- Não tens de ir ver a Mati?
- Já lhe dei o pequeno-almoço. Deixei-a a brincar com aqueles bonecos horríveis que a tua irmã lhe deu.
- Não são horrí… - fui interrompida por umas mãos que me envolveram o corpo. Mal senti a pele do Jorge em contacto com a minha, arrepiei-me. Adoro quando estou de costas e ele surge por trás e me abraça. Sinto-me protegida. O que é normal porque o meu marido é estupidamente alto. Ele agarrou-me as ancas e foi subindo pela minha cintura. Continuou a subir, devagar, até aos meus seios e depois fechou as mãos em concha à volta deles. Ouvia a respiração dele no meu ouvido direito. Até porque começou a mordiscar-me o lóbulo da orelha. Aquele som da sua respiração entrecortada era sensual. Ele estava excitado. Começou a brincar com os meus seios enquanto a água caía sobre nós. Puxava as minhas mamas e abanava-as. Beliscava os meus mamilos. E eu ficava cada vez mais excitada. Continuava de costas para ele, de pé, quando tentou agarrar os meus dois seios só com a mão esquerda, enquanto que com a direita me estimulava o clítoris. Claro que metade das minhas mamas ficava de fora da sua mão mas eu gostava daquela vontade que ele demonstrava em agarrar as duas ao mesmo tempo, em protegê-las. Estava a sentir-me tão excitada que estava a ficar com uma sensação estranha no baixo-ventre. Precisava do pau dele dentro de mim. Comecei a roçar com o rabo na zona genital dele. Ele em vez de me penetrar, parou de me masturbar e virou-me de frente para si. Empurrou-me para baixo, para que eu me ajoelhasse, e levou o pénis à minha boca. Abocanhei-o e comecei a chupá-lo até ao máximo de profundidade que era capaz. Simultaneamente mexia-lhe nos testículos. Ele gemia. Empurrava a minha cabeça contra o pau ritmicamente, fazendo com que por vezes me engasgasse.
- Foda-se Joana, vou-me vir!
Eu parei de imediato, ao ouvir aquelas palavras. Não queria que ele tivesse um orgasmo antes de mim. Levantei-me e virei-me de costas novamente, tal como estávamos antes daquela felação. Ele puxou-me pela barriga contra si e, de forma bruta, penetrou-me a vagina com aquele pénis enorme, quase a rebentar. Eu senti uma dor aguda. Por muito excitada que estivesse, sempre que ele era agressivo na penetração, produzia em mim uma dor imediata. Ele fez-me um rabo-de-cavalo com a mão esquerda e sussurrou-me ao ouvido:
- Desculpa esta falta de controlo. É o que dá seres tão boa. - e continuou a foder-me com um ritmo violento. Eu estava imensamente estimulada. Não fazíamos amor com esta agressividade desde que descobrira que estava grávida da Matilde. Digam o que disserem, a maternidade muda mesmo o desejo sexual das mulheres. Mas o meu tinha acabado de voltar, sentia-me uma ninfomaníaca.
Começou a acompanhar as estocadas que me dava com palmadas no meu rabo, o que me fez sentir completamente rendida ao seu domínio. Ele podia fazer o que quisesse do meu corpo, eu estava extasiada. Só queria gritar. Estava a vir-me. Ele também se veio. Senti as golfadas da esporra quente dele dentro de mim. Ele tapou a minha boca para a Matilde não ouvir os meus gritos e puxou a minha cabeça para perto do seu rosto:
- Das melhores fodas dos últimos tempos, amor. Estás de volta ao trabalho e de volta à nossa intimidade.
Dei-lhe um beijo intenso na boca e comecei a esfregar-me com gel de banho.
Estávamos sentados à mesa a almoçar. O Jorge estava a fazer caretas para a Mati e ela ria-se perdidamente. Foi quando o relembrei:
- Logo chega a Mia.
- Que Mia? - perguntou-me desatento. Toda a sua atenção estava em tirar o babete da filha.
- A baby-sitter. Ela chega hoje e vai ficar até quinta-feira. Sempre que eu estiver fora, ela fica cá em casa. Podes ir para a escola descansado que ela fica a tomar conta desta princesa. - disse eu enquanto tirava a Matilde da cadeira de refeição e a levava ao colo para o sofá da sala. Era chegada a hora da amamentação, coisa que, aos 9 meses, ela ainda não dispensava como complemento às suas refeições.
- Mas também fica de noite? Dorme cá? - perguntou-me, seguindo-nos para a sala.
- Sim. Não quero que fiques sozinho com a Matilde. Andas cansado, podes adormecer e não ouvi-la chorar. Nunca se sabe o que pode acontecer, prefiro não arriscar.
Afastei o sutiã e a minha mama saltou para fora. Rapidamente a Mati procurou o mamilo e começou a sugar. O Jorge não desviava o olhar.
- Até quando é que vais amamentar? - perguntou-me.
- Não sei. Enquanto ela quiser e eu tiver leite.
- Sabes o que é podíamos fazer que não fazemos há muito tempo?
Encarei-o confusa.
- Não.
- Pensa lá o que é que não fazemos há uns 6 meses… - disse-me com ar malandro. Eu não respondi, e ele continuou - Amamentação a três.
Eu ri-me.
- Ela já está muito grande para isso. Não quero traumatizá-la.
- Joana, a Mati tem menos de um ano, não se vai lembrar de nada. E mesmo que houvesse a possibilidade de se lembrar - que não há - só se ia lembrar que os pais se amavam e que partilhavam esse amor com ela. Não estamos a fazer nada de mal.
Decidi aceder. E começámo-nos a despir. O Jorge sentou-se no sofá e eu sentei-me em cima dele, de frente. Ele enfiou-me o pénis e eu comecei a mexer-me com a sua ajuda. Era ele quem controlava aquele ritmo vagaroso. Eu tinha a Mati nos braços e estava a amamentá-la ao mesmo tempo que fodia o meu marido. Ele olhava para a sucção da filha, para os barulhinhos que a criança fazia a chupar-me a mama e ficava com a respiração ofegante. Baixou a cabeça e começou a sugar-me a outra mama. Que delírio. Sentir-me chupada nos dois bicos era delicioso. Comecei a mexer-me mais depressa porque estava excitada. Ele afastou a cara do meu seio e vimos que escorria um fio de leite do meu mamilo.
- Que saudades que eu tinha do teu leite. Foda-se, nem me lembrava que era morno.
Agarrou no meu seio e apertou para ver jorrar mais leite.
- Tens as melhores mamas do mundo. A sério, foda-se que tesão! - Nisto, tirou a Matilde do meu peito, ajudou-me a levantar e meteu-a no seu tapete de brincadeiras. - Desculpa, Mati, mas está na hora dos papás brincarem sozinhos. A Matilde entreteve-se com uns brinquedos que estavam lá espalhados e o Jorge voltou a atenção para mim. Deitou-se de barriga para cima, no chão da sala, e puxou-me para cima de si, de quatro.
- Jorge. O que é isto? Assim pareço uma vaca.
- A ideia é essa, amor. Vou ordenhar-te. - E começou a chupa-me os peitos, comigo de quatro. Passou longos minutos com cada um e ia revezando. Nunca se saciava. Ia abanado as minhas mamas como se fossem badalos.
- Elas sempre foram grandinhas mas agora estás com as tetas enormes, amor. Acho que quando deixares de ter leite, temos de dar um irmão à Matilde.
Eu ri-me. Ele continuava a balançá-las. Parecia hipnotizado com os movimentos delas ou com leite que ia escorrendo e que lhe molhava o tronco. Às tantas, agarrou as minhas mamas com as mãos e protegeu-as como de fosse um soutien. Ficou a agarrá-las enquanto me introduzia o pau na cona. E fodemos assim, o Jorge deitado de barriga para cima e eu de quatro em cima dele. Com ele a apertar-me as tetas e eu a ter um prazer enorme com isso. Rapidamente eu atingi o orgasmo. Só depois é que me reparei que a Mati estava a olhar para nós, a sorrir, como que a pensar que os pais estavam a brincar com ela.
- Jorge, a Matilde está a ver-nos!
- Não estamos a fazer nada de mal. Relaxa! - E meteu a pila na minha boca.
Percebi que queria vir-se com um broche e dei o meu melhor. Comecei por lamber-lhe as bolas. Tentei meter as duas na boca mas não consegui. Decidi fazer-lhe uma espanhola e coloquei o pau dele entre as minhas mamas. Apertei-as à volta do pénis enquanto ele fazia movimentos pélvicos. Passado um bocado começou a sair leite dos meus bicos e ele decidiu parar com a espanhola. Encostou a glande aos meus mamilos para o pénis limpar o leite e achei aquilo excitante. Voltei a abocanhar-lhe a cabeça da pila e só parei de chupar quando senti o seu esperma quente e ligeiramente salgado na minha boca.
Ele veio-se e deitámo-nos os dois no chão da sala, exaustos e sorridentes. Tinha de ir tomar outro banho e vestir a farda para ir para Nova Iorque. Que merda.