A CURA - PARTE TRÊS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1247 palavras
Data: 11/10/2020 22:36:54

Nos dias que se seguiram ao evento com Lana, Nikolay procurou evitar qualquer aproximação com a jovem, especialmente, quando ela desfrutava da companhia de seu noivo; da mesma forma, o príncipe também mostrava-se evasivo na presença de seu serviçal de confiança, posto que, mesmo ante a premência da sua necessidade em obter o item exigido pela feiticeira, e ainda de atendimento a um pedido feito por uma jovem em desespero, o príncipe sentia um enorme mal estar pela aventura que redundou em mútuo prazer.

De qualquer forma, ele procurou racionalizar a situação, preocupando-se com o último item a ser obtido: uma maçã cuja primeira dentada tenha sido dada por uma mulher adúltera; Nikolay imaginou que não bastava ser apenas adúltera; tinha que ser o suprassumo da traição conjugal! Aquela mulher que satisfazia-se sexualmente, apenas quando transformava o marido em um tolo crédulo de sua fidelidade …, imediatamente, lhe veio a mente, a imagem de Fedora, a atual esposa de seu pai.

Fedora era uma mulher da nobreza do norte extremo e fora concedida a desposar o pai de Nikolay, mesmo contra sua vontade; era uma mulher jovem, ambiciosa e sedenta por sexo; sexo que o pai do príncipe não era capaz de saciar, já que a diferença de idade e outras sutilezas, impediam-no de atender aos propósitos libidinosos de sua consorte.

Nikolay sabia que a mulher era, além de insaciável, uma loba em pele de cordeiro, sempre cobiçando homens viris e cuja ousadia superava qualquer expectativa. Sem dúvida, ela era a melhor escolha para suprir a última exigência formulada pela feiticeira. Todavia, para pôr em marcha seu plano, ele carecia de uma ajuda especial; procurou por Akim, solicitando-lhe algum tipo de estimulador sexual temporário.

O sábio vasculhou os milhares de frascos dispostos sobre as longas e altas prateleiras de seu centro de estudos, até localizar um em especial. “Tome, meu príncipe …, este elixir deverá servir ao seu intento …, no entanto, assevero-lhe que o efeito não é duradouro, e que, ao final, sentirás um esmorecimento físico e mental que o deixará prostrado por alguns dias”, disse o sábio, estendendo o pequeno frasco de vidro para Nikolay, que o agarrou com as duas mãos, agradecendo pela ajuda.

Na manhã do dia seguinte, Nikolay recebeu a confirmação, através de Novak, que seu pai, o Rei, partiria em viagem diplomática naquela mesma tarde e que a Rainha consorte permaneceria dentro dos muros do castelo. O jovem príncipe sabia que não era preciso muita lábia para convencer Fedora a deitar-se com ele. E algum tempo depois que a comitiva real deixou os limites do reino, Nikolay correu para os aposentos de Fedora.

Bastaram alguns minutos de diálogo insinuante, para que a rainha consorte estivesse louca de desejo pelo jovem. “Você é mesmo um danadinho, hein? Pensei que, entre tantas conquistas amorosas, meu nome jamais figuraria entre elas …”, comentou ela, em tom provocante, e cheia de sorrisos insinuantes. Nikolay sorriu discretamente, e aproximou-se da mesa de mármore onde estava uma garrafa de cristal com licor; ele preencheu dois pequenos cálices, tomando o cuidado de despejar em um deles o conteúdo do frasco de elixir que trazia consigo.

-Eu respondo à tua insinuação com outra – respondeu ele, enquanto saboreavam o delicioso licor – Jamais pensei que uma mulher sedutora como tu, minha rainha, deitasse olhos sobre mim!

Sentindo de imediato, os efeitos do elixir, Nikolay não perdeu tempo, agarrando a rainha consorte e surrupiando beijos cada vez mais longos, quentes e profundos …, em poucos minutos, Fedora havia se livrado das suas roupas, exibindo seu corpo de curvas suculentas e formas generosas, enquanto o jovem príncipe exibia, orgulhoso, uma ereção impoluta e pulsante.

Fedora não perdeu tempo em empurrar o rapaz para sua cama, aninhando-se entre as suas pernas e fazendo o enorme membro desaparecer dentro de sua boca; Nikolay enlouqueceu ao sentir a boca quente e hábil da fêmea, sugar, lamber e mordiscar seu membro, impondo-lhe uma submissão ao domínio oral a que estava submetido; por muito tempo, Fedora saboreou o mastro rijo de Nikolay, embebedando-se com o prazer de ter em sua boca um suculento exemplar de virilidade jovem.

Serpenteando sobre o corpo do príncipe, Fedora deu-lhe os seios para que também ele saciasse sua fome; o rapaz sugou e lambeu os mamilos intumescidos, ao som de gemidos prolongados da fêmea em êxtase, que, imediatamente, pôs a mão para trás, segurando a ferramenta do parceiro, enquanto posicionava sua vagina para recebê-lo; com um movimento, ela sentou sobre o macho, fazendo sua vagina gulosa engolir aquela monstruosidade dura e quente.

Com as mãos apoiadas sobre o peito do rapaz, a Rainha Consorte fazia seu quadril subir e descer, com o membro entrando e saindo de sua vagina; Nikolay saboreava o momento, já que há muito que ele não se sentia tão viril e rijo! Ademais, Fedora tinha uma habilidade de enrubescer qualquer rameira experiente, agindo com muito mais destreza e domínio de seu corpo.

Em dado momento, Nikolay girou seu corpo, fazendo Fedora cair de lado, com o suculento traseiro à mostra; sem perda de tempo, ele subiu sobre ela, separando as nádegas e exibindo o próximo alvo; sob as intensas reclamações e protestos da fêmea, o príncipe segurou seu membro, arremetendo na direção do alvo; logo no primeiro golpe, ele percebeu que aquele pequeno orifício corrugado já estava acostumado a receber intrusos tão volumosos, e mesmo com as dimensões de sua ferramenta, a penetração anal não foi tão dificultosa.

E ele bombou com muita força, ouvindo os gritos histéricos da Rainha Consorte, e percebendo que a vadia se bolinava, obtendo prazer de todas as formas; ele, então, agarrou seus cabelos, puxando-os como se fossem rédeas, fazendo com que ela ficasse de quatro sobre a cama e conduzindo o ritmo da cópula anal, levando Fedora à beira da loucura de prazer. “Aiiiii! Meu príncipe! Não conhecia essa tua destreza em conduzir uma fêmea pelos tortuosos caminhos do prazerrrrrrrrrrrr! Ahhhhhh!”, balbuciava ela, entre gemidos e suspiros, gozando com o auxílio de seus dedos.

Sem cerimônia, Nikolay urrou no momento em que seu gozo sobreveio, fazendo-o ejacular vigorosamente, nas entranhas da Rainha Consorte, que recebeu a carga do macho, rebolando para, em seguida, esticar-se sobre a cama, ofegante e sorridente. Nikolay deitou-se ao lado dela e permaneceu imóvel para recuperar suas energias dispendidas com imensa felicidade …, e logo ele viu seu membro murchar, sinalizando que os efeitos do elixir chegaram ao fim. “Só espero que essa vadia não queira um novo embate!”, pensou ele, temeroso.

Logo, ele se levantou e caminhou até a mesa de mármore onde estavam dispostos todos os tipos de iguarias e guloseimas; olhou para uma maçã vermelha e suculenta e trouxe-a para sua parceira oferecendo-a para saciar a fome; Fedora segurou o fruto e depois de um sorriso, deu uma dentada larga e profunda, levando consigo um bom pedaço da fruta. Nikolay não perdeu tempo, tomando a fruta de suas mãos.

Em seguida, ele se vestiu o mais rápido que pôde, perfilou-se para a Rainha Consorte; fez uma longa reverência, soprou um beijo com a ponta dos dedos e correu em direção à porta, deixando para trás, uma fêmea satisfeita, porém, confusa com a retirada tão abrupta. No caminho de seu quarto, Nikolay regojizou-se, pois, finalmente, conseguira as três relíquias requisitadas pela feiticeira. Chamou Novak, pedindo que ele preparasse uma montaria para a manhã do dia seguinte. E mal o sol havia despontado no horizonte, o príncipe galopava veloz, montado em um garanhão árabe que lhe fora presenteado pelo pai quando completou dezoito anos.

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