A Palanka Negra Gigante

Um conto erótico de Luis
Categoria: Heterossexual
Contém 1806 palavras
Data: 12/10/2020 18:15:16

Se você não conhece essa palavra, te convido a não tirar conclusões precipitadas, pois você pode se surpreender, como eu me surpreendi.

Também aconselho a não correr logo para o Google, apenas relaxe e se deixe levar. A descoberta, assim, pode se tornar mais instigante.

Mas vamos lá, preciso começar a te contar como eu conheci a “palanka” negra gigante e como foi delicioso conhecê-la.

Faço parte de um grupo de acolhimento a imigrantes. Muitos deles chegam ao Brasil tão somente tentando escapar de uma vida ainda mais difícil no seu país de origem e os relatos são de que (re)começar por aqui não é nada fácil.

Mas também há outros que vem no intuito de apenas conhecer o país, vivenciar uma outra cultura ou estudar aqui por um tempo.

Através desse grupo, no qual participo como voluntário, fui encarregado de acompanhar uma estudante recém-chegada ao Brasil para fazer intercâmbio no curso de serviço social e que resolveu fazer parte do grupo como atividade extracurricular. Seu nome: Diara.

A primeira coisa que qualquer um notaria em Diara logo de cara era o seu sorriso: simplesmente contagiante. Sempre muito simpática, desde o início nos demos muito bem e, em pouco tempo, eu já estava muito mais interessado no meu trabalho voluntário que na minha própria atividade profissional.

Diara era angolana e por conta disso não havia nenhuma dificuldade na nossa comunicação já que Angola é um país africano onde também se fala português. Apesar disso, todo dia tinha alguma coisa nova a aprender: uma gíria, uma música e, com o passar do tempo, até mesmo uma dança.

Diara me ensinou que esse nome, no país dela, significava “presente” e parecia que não havia mesmo outro nome mais apropriado para ela.

Indo além do seu sorriso, outra coisa que dificilmente escaparia à atenção também nos primeiros contatos, era o seu corpo: ela tinha uma boa estatura, um porte muito elegante e uma silhueta bastante curvilínea que bem poderíamos chamar de uma bela rabuda.

Num domingo, tínhamos combinado de sair para que eu mostrasse um pouco mais da cidade a ela, os principais pontos turísticos e para simplesmente dar um passeio. Já no fim da tarde, depois de tanto papo do tipo “no meu país é assim” ou “aqui, no Brasil, é assim” e também depois de algumas insinuações, estávamos num parque, quando surgiu a curiosa frase:

- Você sabia que só em Angola existe a palanka negra gigante!?

Surpreso, eu apenas disse:

- É? Como eu faço para conhecê-la? E deixei transparecer um sorriso maroto para ela.

- É só visitar um parque, ela me disse e emendou:

- A palanka negra gigante é o animal símbolo de Angola, é uma espécie de antílope.

Sorrindo, eu disse que assim que ela falou esse nome imediatamente pensei em algo bem diferente e que não havia mais nada na vida que eu desejasse tanto quanto conhecer uma “palanka” angolana.

Essa já não era mais a minha primeira indireta, vulgar, eu reconheço, mas bastante verdadeira.

Ela sorriu, pareceu disfarçar uma certa malícia e me perguntou:

- O que você achou que era a palanka?

Eu não consegui dizer nada, mas olhei na direção do que eu pensei que fosse e ela logo percebeu:

- Nossa! Safado! Acha que se palanka fosse isso, eu estaria a falar dela assim tão naturalmente?

Eu estava apenas com um sorriso no rosto e disse que já me sentia tão atraído por ela que qualquer coisa que ela comentasse só aguçaria mais o meu desejo. Logo em seguida, perguntei se ela não gostaria de marcar um outro passeio, já que aquele estava sendo tão bom.

Era já umas 5 da tarde, ela me olhou e brincou:

- Nossa! Mas você já quer ir pra casa?

- Estou com um pouco de fome, respondi e acrescentei:

- Acho que a gente poderia ir comer alguma coisa. Logo, logo vai escurecer e tem muito mais pra gente ver. Eu moro perto daqui, o que acha de irmos até o meu apartamento e eu preparo alguma coisa?

- Não pode ser num restaurante? Ela retrucou.

- Não confio na vigilância sanitária… eu falei brincando … já os alimentos que eu tenho em casa, eu confio na procedência… disse e dei uma risada.

- Está bem, mas vai ter que te comportar - ela me disse e, então, seguimos para o apartamento.

Lá chegando, fui logo perguntando se ela queria beber alguma coisa e fui logo percebendo, também, que a minha geladeira estava vazia.

- Você não vai acreditar! Acho que a empregada esqueceu de ir no mercado (na verdade, nunca tive uma)

- Como assim? Ela me perguntou.

- É que a minha geladeira tá vazia. O que acha de pedirmos uma pizza?

- Pensei que você não confiasse na vigilância sanitária - desta vez, foi ela quem brincou comigo.

- Confiar, eu não confio...mas o que podemos fazer?

- Não tem nada que eu mesma possa preparar?

- Não sei… quer dar uma olhada?

Ela veio na direção da cozinha, olhou a geladeira e balançou a cabeça:

- Quase nada mesmo! Tem certeza que você costuma comer em casa?

- Claro! - eu respondi e completei: - É que eu só saio num dia da semana pra fazer compras.

Ela olhou em volta e disse que a ideia da pizza, naquelas circunstâncias, parecia mesmo ser a melhor opção, então, solicitei uma tele-entrega. Enquanto isso, ficamos conversando e ela agia com uma espontaneidade tal que eu já estava totalmente cativado.

- Se estivéssemos em Angola, você iria saborear um belo funge, uma de nossas comidas típicas – ela falou.

- De tudo o que tem em Angola, o que mais quero saborear é uma palanka – eu disse, brincando.

- Seu bobo! Já sabes que palanca é um antílope e não comemos esses animais em Angola, a não ser que estejas novamente fazendo gracejos com esta palavra porque, se estiveres, vai dar bum!

- Como? Acho que eu não entendi.

- Vai dar bum, vai dar confusão, entende?

Eu apenas ri e acrescentei: Nossa, outra expressão que eu adorei!

- Mas não é possível! Será que tudo nesta terra tem significado indecente? - ela perguntou, um pouco desconcertada.

Então, eu expliquei que realmente estava sendo muito bobo e que estava tão encantado por ela que já tinha perdido a noção do bom senso e pedi desculpas.

Ela olhou e sorriu: Ah certo! Também não é para tanto! Com tantas brasileiras belíssimas, o que tu vistes em mim?

- Muita beleza e eu também adoro conhecer coisas novas – foi o que eu disse.

- Hmmm, sei…. Coisas novas, hã?!!! De fato é coisa nova chamar de palanka algo que não é uma palanka. Como tu chamas isso que tu pensavas ser uma palanka, acá, no Brasil?

Eu dei uma gargalhada: - Não posso dizer. É um palavrão!

- Ora, por que não? Em Angola também tem jeitos diferentes de dar nomes para “ela”.

- É mesmo? E quais são?

- Não vou te responder porque eu perguntei primeiro.

Nesse momento, era eu quem estava encabulado, então, olhando para o celular, eu disse:

- Acho que a nossa pizza está quase chegando.

- Hmmm… ficaste tímido agora! - ela percebeu. Vamos fazer o seguinte: tu me dizes como é no Brasil e eu te digo como é em Angola.

- Buceta – falei de uma vez só, sem parar pra pensar muito.

- Buceta? Rsrsrs….hummmm….Te mais algum nome?

- Respondi que sim mas que não falaria mais nada antes que ela me dissesse como era em Angola

- Em Angola, também se diz buceta, contudo, o mais comum é cona.

- Engraçado! - foi tudo o que eu consegui dizer.

- Engraçado, por quê? - ela retrucou.

- Não sei… cona não me parece muito erótico, excitante, sabe?

- Ah é? Rsrs … E por que não? Cona é bem safado….rsrs, acho que nem deveríamos estar tendo essa conversa… Sabe, não fica bem pra uma rapariga falar essas coisas.

- Rapariga?!! - eu exclamei. Você é uma rapariga?

- Sou! Por que? Qual é o problema? Rapariga, moça,… Isto acá também é diferente?

- Hummm, mais ou menos...tipo, em algumas regiões, chamar uma moça de rapariga pode ser um tanto ofensivo e dei um sorriso no final.

- Meu Deus do céu! Acá, no Brasil, parece ser tudo invertido! Já não me estranho mais ter achado a palavra palanka apropriado para cona.

- Você me deixa ver? - perguntei corajosamente, mas certo de que receberia um não.

- Ver? Ver o que? Uma palanka? Quer que eu te mostre uma foto no meu celular?

- Não! Quero ver uma ao vivo!

- Não podes estar a falar sério… Não estás a falar do animal, não é?

Eu fiquei mudo, só olhava para ela, que também parecia estar sem saber o que fazer até que, enfim, ela disse:

- Eu te mostro, mas vais me prometer duas coisas: não vais te levantar deste sofá e nem vai fazer mais nada a não ser olhar.

Nesse momento, eu já me sentia um acertador da loteria:

- Eu prometo!

Então, ela ficou parada por uns instantes, riu sem jeito, mas, sutilmente, também deixou transparecer que estava apreciando aquele momento.

Ela se levantou uns poucos centímetros do pufe e puxou o vestido pra cima, sentando-se novamente mas com toda a calcinha à vista, olhou para mim e disse:

- Lembra! Não te movas daí...e, lentamente, foi puxando a calcinha para o canto, aos pouquinhos os primeiros pêlos foram aparecendo, uma vez que tinham sido cuidadosamente raspados na beirada daquela buceta, então, ela puxou mais, apareceram os grandes lábios...ela olhava para o movimento que fazia mas, de cabeça baixa, também levantava os olhos e acompanhava a reação em mim. Quando já tava com a calcinha toda arregaçada, me perguntou: estás a ver algo que nunca vistes antes?

Como descrever aquela buceta? Era entumescida, lembrava o capô de um fusca, saliente e parecia que ela tinha acabado de sair de uma estética, pois estava cuidadosamente depilada nos cantos, formando uma pista de pouso. No meio, uma rachada deliciosa.

Eu olhava pra ela e não acreditava. Nunca me considerei um voyeur, mas apenas aquela imagem já me satisfazia: Diara, sentada no pufe, segurando a calcinha rosa de lado, com a xota ao vivo e a cores e me olhando nos olhos, com um discreto sorriso no canto da boca.

- Visto? Ela me perguntou.

- Poderia ficar olhando a vida inteira. Foi o que eu consegui responder.

- Tás a brincar? Já chega!

- Não, ainda não! Deixa eu olhar mais um pouco.

- Não sei se devo. Tu não pareces estar muito bem, pareces bem assustado, na verdade, como se tivesse visto uma palanka no campo – ela disse e sorriu e, logo em seguida, me indagou:

- Para ti, isso tens mesmo cara de palanka?

- Para mim, isso tem cara de buceta, de buceta deliciosa!

- Olha bem...não podes dizer deliciosa, tu não provastes e nem irás a provar, eu não sou uma qualquer e antes que dissesse mais alguma coisa, a campainha tocou.

Ela tapou a buceta com a calcinha e se levantou pra abaixar o seu vestido.

A pizza havia chegado!

(continua)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Luis_II a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Ainda existem bons escritores aqui na casa!

0 0