Mestre Exigente

Um conto erótico de Dallas
Categoria: Gay
Contém 1319 palavras
Data: 14/10/2020 23:44:16

A academia não era grande coisa, admito. Na minha cidade natal - Diadema - havia uma grande academia de jiu-jítsu e era lá onde eu comecei a treinar. Desde meus treze anos de idade, não faltei um único dia nos treinos. Porém agora com meus dezenove anos precisei me mudar de cidade e ir para o interior do país para cuidar do meu pai que sofria de síndrome de Alzheimer. Peguei um ônibus e desci em Itumbiara, Goiás. Admito, não é uma cidade tão ruim. Ela não é grande, mas com certeza não é pequena.

Uma das minhas primeiras preocupações foi sobre a academia. Será que nessa nova cidade teria uma academia de artes marciais? Afinal, eu não tinha o mínimo interesse de abandonar o jiu-jítsu. Eu não conhecia muitas pessoas na cidade, pois todos meus amigos que moravam ali já haviam se mudado para fazer faculdade – que aliás também era outro problema -, porém meu primo Jefferson ainda estava ali, e morava a algumas quadras da minha casa. Assim que ele e eu saímos para dar uma volta na cidade, aproveitei a oportunidade para perguntar para ele.

- Cara, deixa eu te perguntar... Ce sabe se aqui na cidade tem alguma academia?

Ele ficou uns cinco segundos pensando, e respondeu.

- Mas você fala de musculação? Se for, tem um monte.

Eu já sabia disso. Enquanto dávamos uma volta, eu pude ver no mínimo quatro academias convencionais. Mas essas coisas não me interessavam...

- Não, cara. Eu falo... Tipo assim... Academia de luta, saca?

Ele franziu o cenho. Eu tinha certeza absoluta de que ele iria dizer que não havia nenhuma, mas para minha alegria ele disse:

- Cara... Tinha uma academiazinha ali perto do campinho de futebol. Só que ela não é do mesmo nível que as que você freqüentava não! – ele deu uma risada - Na verdade, eu nem sei se ela ainda está funcionando. Mas dá uma passada ali depois, você vai conseguir encontrar.

Eu senti uma enorme alegria quando ele me disse aquilo. No outro dia, logo pela manhã, peguei minha bike e fui até o campinho de futebol. Fui pedalando ao redor dele, procurando por academias. Não encontrei nada. Isso me deixou meio perdido. “Será que estou no campinho certo?” pensei comigo mesmo. Quando eu cheguei ao campinho, eram 07:40 da manhã. Fiquei perambulando até as 08:00. Estava estressado e pronto para ir embora, quando vejo um homem... Diferente. Devia ter uns quarenta anos de idade. Tinha barba comprida castanha, e cabelo médio castanho penteado para trás. Ele usava uma camiseta térmica roxa, que deixava os músculos bem a mostra. Também vestia uma calça longa branca, que parecia uma calça de quimono. Pedalei até ele, e perguntei.

- Ei mano, aqui é a academia? – perguntei, tentando ser o menos estranho possível.

Ele nem se deu ao trabalho de olhar para mim. Estava abrindo a porta de um cômodo retangular comprido e estreito. A porta era uma dessas de bar, feitas de lata que rola para cima. Ele a levantou, e disse:

- É aqui mesmo. Posso ajudar?

- Eu gostaria de me matricular... - Eu disse, já com bem menos animação. Eu esperava uma academia pequena, mas aquilo? Aquilo não era uma academia nem aqui e nem em lugar nenhum.

O lugar era basicamente um grande cômodo revestido de tatames sem lona, e com uns armários no fundo. O homem entrou, fez uma reverência ao tatame, e então subiu em cima dele.

- O treino vai começar daqui trinta minutos. Se quiser esperar... - ele realmente parecia estar cagando para mim. Porém me deu uma olhada, de cima a baixo, e pude jurar que vi um pequeno sorriso atrás de sua barba volumosa.

- Certo... Vou esperar sim!

O tempo passou, e mais ninguém chegou. Ele estava olhando o relógio toda hora, quando disse:

- Bom, vamos lá.

Então, ele começou um alongamento. Braços, pescoço, pernas e coluna. Era o mesmo alongamento que fazíamos em minha cidade, nada novo. Ele terminou o alongamento e foi até o armário. Pegou um quimono azul surrado e jogou para mim.

- Vista. Vamos fazer um rola para eu poder avaliar o seu nível.

O quimono era bem pouco convidativo. Tinha manchas suspeitas por toda parte, além de estar descosturando nas mangas. Porém após ser fuzilado com o olhar do “mestre”, eu o vesti - com bastante receio.

Vou admitir, eu não esperava que ele fosse tão bom. Ficamos três rounds lutando, e ele sempre me finaliza em segundos. Depois voltávamos par ao centro e reiniciávamos. Achei aquilo uma idiotice. O tatame estava imundo. As paredes também. O ambiente era extremamente abafado e logo estava impregnado com aquele cheiro forte de suor. Então eu me distrai, olhando para as infiltrações no teto, e ele me puxou em um “arm-lock” e eu não tive tempo de dar os três tapinhas de desistência. Dei um grito, e ele soltou meu braço. Cara, aquilo doeu.

- Merda! Cuidado cara, como você faz isso com um novato? – eu estava segurando meu braço. Por sorte não quebrou.

- Você não desistiu, devia ter dado os três tapinhas.

- Você nem deu tempo! Caralho, cara. Você é um idiota, irresponsável.

Ele se irritou, e se levantou.

- Como é que é, maluco? Tá louco? Acha que é quem pra falar assim comigo?

- Se enxerga mano, certeza que essa faixa preta aí é comprada. Um faixa preta de verdade um ficaria num lixão de academia assim.

Então ele estourou. Pulou e me puxou para o chão. Tentei resistir, mas o cara era bom. Ele fez uma transição, e foi parar atrás de mim, sentado no chão. Puxou-me para o mata leão, e eu já estava quase apagando quando ele afrouxou um pouco a mão.

- Playboyzinho metido, você. Vou te ensinar uma lição. – ele disse, com a cabeça colada no meu ouvido.

Então ele desceu mão até meu pau, e o apertou por cima do quimono. Meu coração acelerou. Eu estava imobilizado e não conseguia escapar dali. Eu estava sendo abusado... Mas então comecei a sentir um pequeno formigamento. Conforme ele me apertava, e eu sentia seu corpo sarado roçando no meu, fui tendo uma ereção.

- Tá gostando, seu viado? – ele disse em tom arrogante, enfiando a mão por dentro do quimono, e puxando meu pau ereto para fora.

- Mano, na moral, me solta... – eu tentava escapar, mas não conseguia – Na moral, vou contar pra ninguém... - odeio admitir, mas estava começando a gostar daquilo.

Ele começou a punhetar meu pau, comigo imobilizado. Aquilo estava muito gostoso. Ele fazia rápido, e segurava meu pau bem forte. Machucava um pouco, mas eu gostava.

- Se você gozar no meu tatame, vai ter que me dar o rabo. Seu boy do caralho.

Tentei segurar. Ele punhetava cada vez mais rápido. Então, senti a cabeça do meu pau começar a se melar... Meu pau estava babando aquele “pré-gozo”...

- Oque é isso? Viadinho de bosta, ta gozando na minha mão? Não acredito hahahaha! Gozou na mão do seu mestre? Patético!

- M-mestre... Continua mestre... – eu já tinha desistido de tentar escapar, e estava gostando daquilo.

- Sim... Mestre, mais forte... Arggggg - então, explodi.

Meu pau entrou em erupção como um vulcão, e vários jatos de gozo voaram. Eu não parava de gozar. Olhei para meu pau, e ele estava todo lambuzado com meu gozo. Quanto mais ele batia, mais eu gozava. Achei que não ia mais parar de gozar.

Então ele me soltou. Limpou a mão no meu quimono, e ficou de pé na minha frente. Eu pude ver com clareza que ele estava com uma ereção linda. O pau dele era enorme... Merda!

- Vou deixar você ir agora. Mas primeiro, paga dez flexões por ter gozado no meu quimono. Amanhã, esteja aqui às oito em ponto.

Com as pernas bambas e após as flexões, me levantei ainda ofegante. Tirei o quimono e pus no tatame. Estava todo sujo com meu gozo. Me dirigi à saída e disse:

- Si... Sim mestre. Estarei te esperando.

Montei na minha bike, e fui para casa.

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Comentários

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Esse treinamento vai ser pesado kkk

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Gente, obrigado pelo feedback, fico feliz por terem gostado do conto! Vão ter mais capítulos xD

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Conto super interessante. Daria uma ótima série erótica, pois tem personagens com potencial imenso para serem desenvolvidos.

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Credo, que delícia rsrsrs...

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Cara, que demais, começou muito bem.

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