Um pouco mais tarde, Rocket trouxe o jantar para Chantal e Sasha, enquanto Mad Jack cuidava de Serguei; a aventureira atirou-se sobre a parca refeição, deixando de lado qualquer dignidade e comendo como um animal esfomeado. “Ei, vadia? Coma tudo, porque sua noite vai ser agitada …, e eu te vejo depois que os canalhas estiverem de rola mole!”, sussurrou Rocket no ouvido de Chantal, saindo da jaula.
Alimentada, mas exausta, Chantal deitou-se e não demorou para pegar no sono; infelizmente, não conseguiu dormir por muito tempo; sentiu um chute forte em suas nádegas, obrigando que ela abrisse os olhos; viu-se cercada pelos homens de Rufus, cujas expressões cobiçosas e a nudez aviltada indicavam que ela seria, mais uma vez, vítima da luxúria insaciável de machos excitados.
Black Cloud fez as honras, soltando as algemas e puxando Chantal da cama; colocou-a em decúbito ventral, com os joelhos flexionados e apoiados ao chão, prendendo suas mãos nas pontas da cama, de tal modo, que seu traseiro estava a mostra. Ele admirou sua obra e olhou para seus comparsas exibindo um sorriso irônico.
-Garota, o lance é o seguinte – disse o negro musculoso, aproximando seu rosto do ouvido dela – A rapaziada tá muito a fim de fuder esse seu rabinho gostoso …, e como o chefe liberou geral …, deu ruim pra ti!
O que se viu a seguir, foi um espetáculo dantesco; um a um, os mercenários, atiraram-se sobre o corpo de Chantal e como animais enlouquecidos, enterravam seus enormes caralhos no pequeno botão da fêmea, que, mesmo laceado previamente por Rufus, ainda não era capaz de acolher sem dor aqueles membros volumosos.
Ciente de sua sina, Chantal rangia os dentes e, vez por outra, lamuriava-se com longos suspiros, enquanto as lágrimas escorriam em seu rosto. Black Cloud foi o primeiro e golpeou tantas vezes e com tanto vigor, que não tardou em gozar, extravasando sua carga de sêmen nas entranhas de sua vítima. Steppenwolf foi o seguinte e não satisfeito em currar a garota, puxava seus cabelos, agindo como se fossem eles as rédeas pela qual ele domava uma potra arredia; com golpes marcados e contundentes, o sujeito demorou-se um pouco mais que seu antecessor, e ao ejacular fez questão de retirar seu membro, lambuzando as nádegas da vítima.
Sucker Punch, que era o seguinte, resmungou, xingando Steppenwolf pelo que fizera, mas, sem perda de tempo, cravou seu mastro no brioco arregaçado de Chantal, fornicando com estocadas rápidas e profundas, gozando após um longo gemido. Dirty Gambler sequer esperou que seu companheiro se recompusesse, puxando-o pelo ombro e empurrando-o com rudeza. Chantal tentou esconder sua expressão de pavor ao sentir a desmedida glande do ex-soldado pincelar seu orifício, denunciando a dimensão do que estava por vir. Logo no primeiro golpe introdutório, a jovem não se conteve, esgoelando-se enquanto era rasgada pelo macho, cujo membro não coube inteiramente em seu interior, provocando ainda mais sofrimento.
Mesmo habituado a esse tipo de “sessão”, Black Cloud deu as costas, evitando exibir sua revolta. O mercenário socou com muita força e talvez por conta do odor de álcool que exalava, não resistiu por muito tempo, ejaculando em breve e saindo de cima da aventureira que sentiu um profundo alívio ao ver-se liberada daquela tortura sob a forma de carne.
Mad Jack não foi brutal, preferindo acariciar as nádegas de Chantal, antes de escravizá-la mais uma fez; penetrou com movimentos medidos, e, ao final, manteve-se imóvel por algum tempo, tentando permitir que a jovem se acostumasse com o invasor. Com estocadas rápidas e não tão profundas, ele não perdeu tempo e rechear o traseiro da prisioneira com seu sêmen de pouco volume.
Por fim, foi a vez de Black Ninja, cujo rosto permanecia oculto por uma balaclava, golpeando uma única vez, metendo seu membro no orifício já lacerado de Chantal; ela viu que seu último algoz não parecia ser tão dotado quanto os demais, o que lhe concedeu algum alívio, principalmente, quando ele ejaculou logo após ter penetrado.
Black Cloud olhou para a gaiola ao lado e observou a espiã russa que se masturbara durante todo período onde Chantal fora sacrificada, agora prostrada com uma expressão de exaustão absoluta, causando no mercenário uma vontade incontrolável de gargalhar, que foi sufocada para não causar ainda mais incitação em seus subordinados. Assim, todos retiraram-se da jaula, com Black Cloud devolvendo Chantal sobre a cama e tornando a algemá-la.
Supondo que seu calvário noturno havia se encerrado, Chantal relaxou adormecendo aos poucos e pensando em Scarlett e no enorme risco que ela corria em manter sob sua guarda o mapa que elas haviam furtado do Monastério Templário na Escócia. Se Rufus descobrisse, certamente ele sairia na caça da garota, utilizando de todos os meios para aprisioná-la, recuperar o mapa e depois sacrificá-la impiedosamente. Exausta, ela deixou de pensar nisso caindo em um sono profundo.
Acordou sobressaltada ao sentir dedos fuçando sua vagina; assim que abriu os olhos, viu Rocket sentada ao lado dela; enquanto dedilhava a prisioneira, tinha na outra mão uma corrente que prendia Sasha que estava encoleirada e de joelhos. “Hum, adoro buceta melada de porra! E cuzinho então!”, murmurou a mercenária com um sorriso libidinoso em seu rosto.
Com cuidado, Rocket, que estava nua, retirou um pequeno frasco de sua vagina, onde se percebia um conteúdo sobre a forma de pó; meticulosamente, ela abriu o frasco, metendo o dedo com sua longa unha na forma de concha no interior, colhendo uma pequena porção que estendeu até as narinas de Chantal. “Vamos, vadia, cheira que vai te fazer bem!”, disse ela em tom de ordem.
-O que é isso? – perguntou a jovem um tanto atemorizada – Pra que serve?
-É um pó mágico …, cheira que a dor vai passar – respondeu Rocket, aproximando ainda mais o dedo com pó das narinas dela.
Como Chantal ainda hesitasse, Rocket tomou a iniciativa de soprar em seu rosto e, imediatamente, a prisioneira viu seus sentidos ficarem turvados; em poucos minutos sua mente foi arremessada para uma espécie de universo paralelo, onde tudo parecia flutuar dentro de um caleidoscópio de cores frenéticas com movimentos alucinantes; ela podia ouvir a voz de Rocket, porém era como se ecoasse dentro de um túnel ampliando-se no interior de sua mente.
Enquanto Chantal usufruía da viagem psicodélica, a mercenária livrou-se de suas roupas, aninhando-se entre as pernas da aventureira, saboreando sua vagina que ela ora lambia, ora chupava, fuçando com os dedos e gemendo de tesão. “Vem aqui, sua putinha …, lambe a minha chavasca! Depressa!”, ordenou Rocket para Sasha, que também aparentando um estado de transe hipnótico, obedeceu sem hesitação.
Seguiu-se, então, um delicioso espetáculo de sexo oral entre as três fêmeas, sendo que a russa ainda aproveitava para se masturbar, acompanhando o ritmo frenético daquele momento impressionante. Em dado momento, Rocket soltou as pernas de Chantal e fez com que ela as elevasse, possibilitando que a língua hábil da mercenária saciasse sua vontade de lamber o selo rompido e ainda um pouco dolorido da prisioneira, oferecendo a mesma chance para a espiã russa.
Todos os gozos usufruídos por Chantal pareciam ampliar-se em sua mente que ainda viajava por universos desconhecidos cuja beleza não podia ser descrita em palavras, causando-lhe um amálgama de sensações que ultrapassavam o limite do que podia ser conceituado como prazer, eliminando todas as demais sensações e todo o desconforto físico que, até então, assolara seu corpo. E após um tempo que não podia ser medido, Chantal, repleta de prazer pelos orgasmos que usufruída, quedou-se em sono profundo, fazendo sua mente viajar para uma outra dimensão, onde dor, humilhação, medo e frustração não existiam.
O dia seguinte, iniciou-se como o anterior: banho de jato de água gelada, comida e água entregues da mesma forma; Chantal, agora parcialmente recuperada de todo o sofrimento que lhe fora impingido, maquinava uma forma de escapar daquela prisão. “Ei, Chantal! Ei! Aqui! Olhe o que eu consegui!”, sussurrou Sasha exibindo uma espécie de grampo metálico com uma das pontas na forma de meia lua e a outra com formato ondulado.
-Onde você conseguiu isso? – perguntou Chantal, surpresa com o objeto nas mãos da espiã russa.
-Furtei das roupas daquela ordinária, enquanto ela ainda chafurdava em seu gozo! – respondeu Sasha em tom exultante – Agora, podemos fugir …, tome …, pegue que eu vou atirar. Não se preocupe, eu já estou solta.
A russa atirou o apetrecho que caiu entre os peitos de Chantal que, imediatamente, movimentou-se, até que ele chegasse à sua boca; em seguida, Chantal dobrou seu corpo o suficiente para que conseguisse segurar o artefato entre os joelhos, atirando-o para cima e retendo entre suas mãos; como seus membros inferiores estavam livres, o movimento tornou-se mais fácil. Usando de toda a sua habilidade, ela abriu uma das algemas, escondendo o objeto dentro da mão …, agora, era só esperar.
Como sempre, foi Steppenwolf, o responsável por trazer o almoço das prisioneiras; a primeira a ser contemplada era Chantal. “Quer dizer que a cachorra da Rocket deixou suas pernas desamarradas? Que bom! Fica mais fácil de eu meter rola em você!”, disse ele, enquanto depositava a bandeja com alimento e água sobre a mesinha de metal, voltando-se na direção da caçadora de relíquias.
Antes que o mercenário pudesse reagir, assim que ele ficou sobre Chantal, ela prendeu seu pescoço entre as pernas, usando a mão livre para apoderar-se da faca de combate que ele tinha na cintura, golpeando-o na barriga, apertando ainda mais a chave de pernas que aplicara; no minuto seguinte, Steppenwolf jazia inerte ao lado da cama de Chantal.
Apressou-se em se livrar das algemas, pegando o molho de chaves e a pistola do mercenário, correndo para a gaiola onde Sasha estava aprisionada; abriu a portinhola e a russa saltou para fora. “Venha, vamos sair daqui o mais rápido possível!”, gritou Sasha esbaforida. Chantal esboçou acompanhar a espiã, mas, algo fez com que voltasse o olhar para a gaiola elevada onde estava Seguei.
-E o seu amigo? Vai abandoná-lo? – questionou a aventureira para a espiã.
-De que adianta? Ele está quase morto! – respondeu Sasha em tom de desdém – Ademais, ele vai nos atrasar! Venha! Vamos logo!
-Mas …, ainda não estou morto! – gritou Serguei, valendo-se de um resto de energia.
Imediatamente, Chantal correu até o conjunto de manivelas e soltou a trava de elevação, fazendo com que a gaiola retornasse ao chão; ela abriu e entrou, soltando Serguei do gancho em que seus braços estavam suspensos; o sujeito desabou no chão, respirando com dificuldade, mas, ainda exibindo um brilho no olhar. “Consegue se levantar?”, perguntou Chantal lhe estendendo a mão.
-Não apenas me levantar, mas, correr! – respondeu ele, pondo-se em pé, exibindo sua nudez ensanguentada.
Juntos, os três fugitivos saíram da área de aprisionamento, que ficava na parte superior do hangar, vasculhando, cuidadosamente, todas as saletas que estavam com as portas destrancadas. Chantal achou estranho que nenhum outro mercenário estivesse fazendo guarda, mas, a ânsia de fugir e procurar por Scarlett a fez esquecer de riscos potenciais.
Em uma sala, encontraram algumas armas e restos de uniformes; Sasha vestiu um short justíssimo, cobrindo-o com uma saia também muito curta e um velho sutiã de couro. Chantal vestiu calça camuflada e uma regata rasgada que deixava seus seios parcialmente à mostra. Serguei valeu-se de tudo que encontrou: calça e túnica militares, botas e um cinto com coldre. “Agora, vamos! Conheço um jeito de sair daqui sem sermos vistos …, venham comigo!”, anunciou Sasha com tom de certeza; Chantal e Serguei entreolharam-se, e depois foram atrás da russa, cujo passo era acelerado. (Continua ...)