De volta ao Brasil, logo fui informado pela Agencia de Publicidade que Natasha estaria no Brasil para tirar as fotos após quatro semanas e passei a eles algo também incomum que seria eu estar presente para recebe-la no aeroporto e a levar para minha casa de praia onde faria as fotos e estaria hospedada com sua Agente.
Então minha ansiedade foi as nuvens, pois minha proposta para Natasha já seria ela ficar no Brasil para iniciar o período de dois anos de onde partiríamos após Natasha escolher lugares que ela gostaria de visitar.
Após uma semana ela ainda não tinha se comunicado comigo e então não aguentando reuni 10 fotos que havia achado de Natasha, as quais eu mais gostara pois não era nenhuma nua, mas apenas como uma garota normal em fotos de viagens que fazia, com calças jeans, bonés e tênis, muito diferente da Natasha sensual dos sites pornôs. Criei coragem e enviei para Natasha com o título – Essas são as 10 fotos que mais gosto de você. De verdade. E esperei para saber se Natasha não tinha jogado o chip fora. Não demorou muito e ela respondeu e meu coração disparou, pois ao menos ela ainda mantinha o telefone me dando esperanças. – Também são minhas preferidas, seguido de várias carinhas de alegria. Meu coração disparou de alegria pois minha filha estava abrindo uma porta para mim.
Aproveitando mandei fotos de minha casa da praia onde ela faria as fotos, a avisando que ela ficaria hospedada lá com sua Agente e ela simplesmente adorou saber que ficaria lá e aproveitaria a praia. E a partir daí começamos a trocar mensagens quase diariamente, onde ela ia me pedindo mais informações de minha proposta, que eu enviei por escrito e a deixei mais feliz quando dei mais uma informação – Natasha, todo esse valor que me proponho a pagar vai ser livre para você. Todo e qualquer gasto durante o tempo que você ficar comigo, serei eu quem vou pagar, inclusive as roupas que você precisar. – Nossa Daniel, é muita coisa. Não consigo entender por que você está fazendo isso. Você poderia gastar muito menos com outras garotas. Então fui enfático. – Natasha, não quero outra garota. Eu sei que teria muitas garotas por muito menos, mas eu simplesmente gostaria que você fosse minha companheira nessa aventura. Criar uma amizade para ter com quem dividir as histórias da viagem, o que também faz parte de uma viagem gostosa. Eu não sabia o que ela pensava por eu a querer, talvez que eu tivesse apaixonado por ela. E era paixão, mas não do tipo que ela poderia estar pensando.
Nossas conversas alternavam sobre assuntos diversos sobre o Brasil e a Ucrânia e mais informações sobre minha proposta que ia ficando cada vez mais detalhada e como ela insistia em saber mais eu ficava muito feliz com essas conversas achando que tinha chances de ela aceitar.
E teve algo que ela me disse nessas conversas que me deixou muito, muito feliz. Ela ainda não havia aceitado, mas me falou: – Daniel, ainda estou pensando, mas se aceitar não tenho nenhum problema de aceitar suas condições. Essa sua informação me alegrou como poucas. Principalmente no tocante às drogas. Eu não era ingênuo a ponto de imaginar que Natasha não as tivesse usado no meio em que ela vivia, mas com sua resposta vi que ela não era dependente, e se usava as usava esporadicamente. – Fico muito feliz Natasha. Então não temos mais nada que impeça. Agora é só sua decisão. É sim, Daniel, mas prometo te responder logo.
Faltavam duas semanas para Natasha desembarcar no Brasil quando ela me deu a resposta por mensagem – Você está aí Daniel? – Sim Natasha. – Tenho a resposta – Então fale pois não estou aguentando de ansiedade. – Decidi aceitar Daniel. E quando vi aquilo chorei de alegria e felizmente Natasha não poderia me ver naquele momento pois desconfiaria de algo. Demorei um pouco para responder. – Que noticia maravilhosa. Vamos viver grandes aventuras juntos. Vou fazer o possível e o impossível para você não me odiar depois de um mês de viagem, porém seguido de carinhas de riso para mostrar que era brincadeira. – Não acho que vá acontecer Daniel. Pelo pouco que te conheci senti uma energia positiva. E vou te confessar algo. Desde que te conheci em nosso encontro te achei muito bonito e tive um sentimento diferente que não consigo explicar que me passou confiança e é por esse motivo também que estou aceitando sua proposta. Porém de qualquer forma você me falou que posso desistir quando quiser, então se não der certo nós paramos com isso.
Era tudo que eu não queria, mas confirmei que fazia parte de minha proposta ela estar livre para me deixar quando quisesse. – Claro Natasha, é isso mesmo. Em momento algum vou querer que você esteja obrigada comigo. Eu sei respeitar o direito das pessoas. Fiquei tão empolgado que arrisquei: – Eu posso ter uma selfie de minha namorada, falei brincando. Era bem tarde na Ucrânia e Natasha nem respondeu e já mandou uma foto deitada em sua cama com óculos e com a legenda. Vai acostumando, você vai me ver acordando bem pior. – Você é linda de qualquer jeito Natasha falei a deixando feliz.
Nos dias seguintes já começamos a conversar algumas vezes por vídeo sobre assuntos finais de nosso acordo e sobre as possíveis viagens e os locais que ela gostaria de estar. E contei a ela que tinha um amigo, dono de uma agencia de viagens que planejaria belíssimas viagens em lugares paradisíacos em hotéis de altíssimo padrão e sua resposta me deixou um pouco mais feliz: – Não precisa exagerar Daniel. Não faço questão de tanto luxo. E fiquei feliz percebendo que minha filha não era alguém que se deixava levar pela aparência. A cada momento eu ficava mais orgulhoso dela.
Solicitei a meu advogado particular, aquela única pessoa que sabia de toda minha história, que fizesse um contrato que fosse totalmente favorável a Natasha, pois eu não tinha nada a perder com relação ao dinheiro que já era dela e enviamos a ela.
A única coisa chata que tive que pedir a Natasha foi que precisaríamos fazer vários exames para nossos seguros de viagem para saber se não havia nenhuma doença pré-existente. Provavelmente ela pensou que eu queria saber se pelo trabalho dela, ela não teria nenhuma doença. Esse era um dos motivos, mas não o principal, pois eu queria que usando seu sangue também fosse feito um teste de DNA para comprovar a paternidade. Se bem que eu tinha absoluta certeza. No final ela concordou sem problemas com meu pedido.
E com minha ajuda ela abriu uma conta em um país seguro onde assim que ela abriu já depositei o valor do primeiro mês, para mostrar que eu confiava nela. E confiança não devia ser comum no mundo que ela vivia e estranhou. – Você é louco Daniel? Nem assinei o contrato e você já depositou? – Natasha, também senti uma energia positiva com você e confio em você. E no dia seguinte ela assinou o contrato em inglês e me enviou. Na verdade, era um contrato particular, pois ninguém poderia saber desse nosso compromisso. Nem no Brasil por causa de minha empresa e muito menos na Ucrânia por segurança de Natasha.
Como última surpresa a Natasha eu a informei que faríamos um acordo com sua Agente pagando a ela o dobro do que ela normalmente ganharia nos próximos 2 anos mesmo sem prestar serviço a Natasha. Era minha intenção que Natasha ficasse completamente descompromissada com sua Agente para tentar que ela não ficasse estimulando Natasha a voltar ao trabalho. E quando contei a Natasha ela insistiu que não precisaria, porém eu afirmei que era meu desejo para que ela não tivesse preocupações com sua Agente. E ela finalmente aceitou dizendo que eu estava louco por gastar tanto com ela, pois ela poderia desistir no segundo mês e eu perderia tudo que pagaria a sua Agente, mas eu lhe respondi que isso não me preocupava. Só combinamos que eu faria esse acerto no Brasil assim que ela contasse à sua Agente que estaria fora por 2 anos e não retornaria à Ucrânia.
E então chegou o dia de Natasha embarcar para o Brasil e por vídeo desejei a ela boa viagem e que a estaria esperando pessoalmente no aeroporto.
No dia seguinte eu era a pessoa mais feliz do mundo quando recebi Natasha no aeroporto e dessa vez nosso encontro foi mais caloroso com troca de beijinhos. Além de mim também haviam representantes da Agencia de Publicidade que trocaram algumas palavras com Natasha sobre o trabalho no dia seguinte, além da agenda. O único fato estranho foi que Natasha chegou com muitas malas para 3 dias de viagem. Eu sabia o motivo, mas sua Agente deve ter ficado com um a pulga atrás da orelha.
Assim que terminaram, eu levei Natasha e sua Agente até a casa de praia onde seria feito o ensaio que fica a 1:30 horas de São Paulo em uma praia maravilhosa, com poucas casas e totalmente emoldurada por vegetação verde que chega até o mar com a praia com areias clarinhas. É um verdadeiro paraíso.
Acomodei as duas em seus aposentos e após se trocarem as levei para caminhar na praia e Natasha era pura alegria pois adorou o lugar e em uma das poucas vezes que sua Agente deu uma distância, ela me falou que adoraria ficar lá por um tempo como parte da viagem, pois para ela já era uma viagem linda. E evidentemente fiquei ainda mais feliz.
No jantar preparei um risoto de frutos do mar para elas, uma de minhas especialidades de homem solteiro, e acompanhado de um bom vinho fizemos uma breve refeição porque Natasha teria que acordar muito cedo na manhã seguinte porque a equipe estava hospedada em um hotel próximo e ao raiar do sol chegariam.
No dia seguinte acompanhei o dia todo o ensaio admirando minha linda filha em um vestido longo branco floral com um chapéu tirando centenas de fotos. E pensar que só três ou quatro daquelas fotos seriam aproveitadas. É um trabalho bem desgastante ficar horas e horas parada em poses e tendo que sorrir, e percebi que o mundo da moda não é só glamour.
A campanha exibiria uma mulher tranquila na praia e mostrando que essa tranquilidade era devido à minha empresa estar cuidando de muitas situações que tirariam sua tranquilidade. E ficou muito boa.
No final da tarde todos ficaram sem almoço trabalhando sem parar e então eu os convidei para jantarmos juntos em um delicioso restaurante da cidade e Natasha se sentou a meu lado e conversamos descontraidamente levantando suspeitas de sua Agente que não tinha cara de bons amigos apesar de não para de tomar cerveja.
Na manhã seguinte tomamos um excelente café brasileiro preparado pela nossa cozinheira e Natasha adorou o pão de queijo e em seguida fomos para a praia pois ela queria curtir o sol e estava linda de biquini, mas era um daqueles biquinis grandes atrás bem diferente dos brasileiros. Eu tive que chamar diversas vezes sua atenção para que exagerasse no protetor pois o sol do Brasil é muito mais poderoso que o da Europa e mesmo assim sua pele branquinha estava cor de rosa. E ficamos conversando descontraidamente durante todo o dia mostrando que poderíamos ter bons momentos juntos.
No jantar, chegou o grande momento em que Natasha contaria a sua Agente que não retornaria à Ucrânia. Tínhamos combinado que Natasha falaria que não receberia nada, mas que estava aceitando meu convite pois teria uma viagem pelo mundo por dois anos com tudo pago, porém talvez ela não acreditaria. Sua Agente não poderia perceber que Natasha ganharia algo. E após o jantar ainda na mesa quando Natasha contou dessa forma a Agente quase enlouqueceu: – Você está doida Natasha? Em dois anos você vai perder todo o seu mercado para outra modelo e não conseguirá mais trabalho.
Evidentemente a Agente estava preocupada com seus ganhos. – Já pensei sobre isso e decidi aceitar mesmo assim pois jamais terei outra oportunidade como essa. E daqui 2 anos vou ter 25 anos e ainda poderei trabalhar. Outras argumentações foram trocadas com a Agente tentando convencer Natasha e eu observava de fora até que decidi intervir. – Se Natasha não conseguir trabalho de modelo na Ucrânia daqui 2 anos eu tenho amigos em Agencias de modelo e a ajudo. Foram daqui que saíram muitas das modelos mais famosas do mundo. Natasha sorriu com minha intervenção dando uma folga para ela e então para terminar de vez a discussão fiz a proposta de pagar a ela 4 anos de ganhos que ela teria com Natasha e que a única condição seria que Natasha estaria totalmente livre de compromissos com ela, a não ser que quisesse retornar. De boca aberta sua Agente me olhava não acreditando na proposta e então pela primeira vez eu a vi sorrindo quando respondeu: – De acordo, mas se ela quiser voltar depois de 2 anos eu a estarei esperando. Não era essa minha intenção e eu gastava muito dinheiro para deixar minha filha totalmente descompromissada.
Minha única preocupação seria a máfia pornô ucraniana e para isso meu intermediário entrou em contato com a Agencia de Investigação para monitorar os empregadores de Natasha por um tempo. Eles reafirmaram o que tinham dito antes que a não ser que a modelo tivesse dividas não deveria haver problemas pois existem muitas lindas meninas na Ucrânia em situação de pobreza para substituir quem sai. E Natasha já tinha me garantido que não devia nada a ninguém. Pelo contrário, eram eles que deviam ainda o pagamento de alguns trabalhos a ela.
No dia seguinte, antes de ir ao aeroporto, passamos em meu advogado para que a Agente assinasse o contrato, inclusive de confidencialidade e após assinar recebeu seu gordo pagamento ficando muito feliz, mas se despediu triste de Natasha no aeroporto.
E naquela noite, como chegamos muito tarde de São Paulo, Natasha ainda dormiu no quarto de hóspedes
A casa da praia em que ficamos é uma casa grande sem ser exagerada, mas demanda a ajuda de algumas pessoas. Eu já tinha remanejado o horário para que todos fizessem seu trabalho até as 14 horas e depois fossem embora me deixando sozinho com Natasha para que eu pudesse ir a conquistando devagar e não queria ninguém atrapalhando, mesmo que eu tivesse que cuidar do jantar pessoalmente.
Eu não me afastaria totalmente da empresa e a controlaria de longe através de meu computador por vídeo conferencia quando fosse necessário, mas faria o mínimo possível, porém a empresa estava nas boas mãos de ótimos executivos de minha confiança me dando tranquilidade para viajar quando fosse o caso.
Quando acordei no dia seguinte não podia acreditar que meu plano maluco tinha dado certo e minha filha estava agora no quarto ao lado e ficaríamos sozinhos. Minha preocupação agora seria somente fazer que o plano funcionasse até o fim e quando eu conquistasse a confiança de Natasha, eu revelaria a verdade.
Minha maior preocupação era que Natasha afastada de amigos, de seu trabalho e de seu país, em algum momento quisesse retomar tudo, porém isso eu não tinha como ter certeza e o melhor a fazer seria conquista-la com muito amor e carinho sendo para ela o pai que ela nunca teve.
Naquela tarde levamos suas coisas para meu quarto onde passaríamos a dormir juntos e naqueles momentos iniciais tudo foi ainda um pouco estranho, porém Natasha mostrando-se totalmente desinibida já ficou de lingerie e nua em minha frente mostrando que estava muito acostumada a expor sua nudez. E pessoalmente seu corpo é muito mais lindo e mesmo não sentindo nenhum desejo por ela a admirava como minha linda e amada filha.
Com o passar dos dias fomos nos aproximando e eu já dava beijos em seu rosto, acariciava seus cabelos e dormíamos cada vez menos afastados naquela gigantesca cama. Eu me lembrava de quando dormia em sua cama para faze-la dormir quando era pequena e tinha vontade de agarra-la em meus braços e aperta-la, mas eu tinha que me controlar e ir devagar pois se eu fosse muito afoito ela poderia desistir e querer retornar a seu país.
Ela parecia relaxada e feliz de estar curtindo umas férias. Sempre quando eu comentava com ela de programarmos a primeira viagem ela falava que queria curtir um pouco mais aquela maravilha da natureza. Ela já amava a casa mais do que eu que não tive momentos felizes lá, antes que ela chegasse.
O problema foi não a deixar fazer topless na praia pois ficou inconformada. – Daniel, como as brasileiras tem os menores biquinis do mundo e não fazem topless? – Sinceramente não sei responder Natasha. E ela então aceitou meu pedido de não fazer topless na praia, mas fazia na piscina quando estávamos sozinhos.
E para que ela tivesse roupas mais adequadas ao Brasil a levei ao Shopping em São Paulo onde ela comprou, inúmeros biquinis, vestidos, jeans, lingeries e pijamas. Tanto que quase não coube no carro, mas fui eu que insisti para que ela comprasse tudo. Naquele dia ela já conheceu a casa onde eu vivia em São Paulo onde dormimos por duas noites, pois eu queria que ela conhecesse um pouquinho sua terra natal e também com a indicação de algumas funcionárias eu a levei conhecer cabelereiras e tudo que é essencial para as mulheres inclusive uma médica pessoal. Somente há 1:30 horas da casa da praia, ela ficaria muito bem servida quanto a isso enquanto estivéssemos lá. E aproveitamos essa ida a São Paulo para fazer nossos exames além dela conhecer a empresa que seria dela. E foi lá, quando a levei para conhecer o departamento jurídico que ela teve uma ideia que me colocou em apuros. – Daniel, já que tenho o nome de minha mãe e o ano que eu nasci, você poderia pedir para alguém procurar minha certidão de nascimento aqui em São Paulo? Dando uma engolida em seco eu respondi: – Boa ideia Natasha, vou fazer isso. Mas aquela certidão que ela queria estava em minha gaveta em minha casa de São Paulo, junto com fotos e a Carta de Olga.
Agora na praia com seus biquinis brasileiros Natasha provava ainda mais que tinha puxado o bumbum de meu lado da família, pois era muito lindo, redondo e empinado e não tinha nada a ver com o de Olga. E em uma de nossas noites já combinamos que nossa primeira viagem seria para bem próximo pois Natasha ainda não queria deixar a casa por muito tempo. Então escolhemos Foz do Iguaçu.
Eu já fazia carinhos em seus cabelos, rosto e até nos braços de Natasha na cama ficando mais perto dela, mas ainda sem que eu encostasse em seu corpo. E talvez por nunca ter tido alguém que tivesse dado carinho sem interesse ela mostrava curtir muito quando eu fazia isso e até já tinha pedido que eu fizesse.
Natasha se mostrava cada dia mais curiosa em relação ao Brasil, sobre o português que eu ensinava e ela que aprendia fácil e sobre nossos costumes. Estávamos sentados no sofá da sala quando falei de um de nossos costumes. – Sabe Natasha. Ela me interrompeu. – Daniel, me chame de Nat que é só para os íntimos. Adorei ela falar aquilo me considerando agora uma pessoa de sua intimidade e dei um sorriso enorme retomando o que eu ia falar: – Sabe Nat. Um dos costumes que os brasileiros mais gostam para demonstrar que gostam de alguém é o abraço. – Verdade Daniel. Já vi muita gente se abraçando. – Então posso te dar um abraço Nat? Eu tinha decidido que qualquer avanço e qualquer toque que desse em Natasha eu iria pedir permissão antes para não parecer agressivo e insistente. E até aquele momento ela sempre tinha aceitado meus pedidos e não foi diferente. – Claro que pode Daniel. Me levantei e a puxei pela mão a levantando e então cruzei meus dois braços em torno de seu corpo com força. E disfarçando para que Natasha não visse eu chorei silenciosamente pela alegria indescritível de poder estar sentindo minha filha em meus braços após 20 anos. A segurei forte por uns 10 minutos e ela não se sentiu incomodada também com os braços em volta de meu corpo. Eu não queria larga-la, mas era um bom início.
Assim que nos sentamos novamente, agora bem pertos eu falei: – Desculpe por te segurar por tanto tempo Natasha. É que estava muito bom. – Imagina Daniel. Eu adorei. Nunca em minha vida eu dei um abraço tão gostoso. Nem perto. Fui sempre largada por minha mãe e como não tive pai não tinha quem me dar esses abraços. Quase a agarrei de novo nos braços e confessei que era seu pai, mas me contive pois precisava de mais tempo. – Acho que esse é meu lado brasileiro Daniel, pois adorei. Fiquei feliz como nunca e a partir daí eu já abraçava várias vezes por dia e na cama e por iniciativa sua ela já me abraçava e depois dormia em meus braços me tornando a pessoa mais feliz do mundo. Eu passava horas acordado a admirando e curtindo minha filha deitada em meus braços. Normalmente ela dormia de shortinho e blusinha e as vezes de calcinha larguinha e sutiã. Mas eu a via constantemente nua pois ela colocava todas suas roupas em minha frente. Ela já tinha pego uma boa cor brasileira e tinha sua xoxota totalmente depilada, e os lábios ficavam levemente expostos, mas não saiam de dentro de sua rachinha.
Tudo corria melhor que o planejado e antes de nossa viagem a Foz do Iguaçu recebemos nossos exames de sangue. – Natasha pode ficar tranquila, pois não estou com nenhum problema de saúde e nenhuma doença. Ela ainda não lia bem o português e então li o dela. – E muito menos você. Jovem e linda assim não poderia estar com nada. Ficamos alegres pelos bons resultados, mas o de DNA abri sozinho em meu escritório e só comprovou aquilo que eu já sabia, pois confirmou que eu era realmente pai de Natasha. E fiquei ainda mais confiante para conquistar minha filha.
Então viajamos para Foz e Natasha curtiu alegremente cada momento, cada paisagem e cada animal. E ela se portou como minha namorada que era o que tínhamos conversado quando fiz a proposta a ela. Porém eu na verdade só propus aquilo pois a queria sempre pertinho de mim e era o que estava acontecendo para minha felicidade. E desde o hotel até todos os passeios que fizemos achavam que éramos namorados apesar da diferença de idade. E ela ficava tão linda nas fotos que que eu fiz uma proposta: – Nat, se você quiser, compro uma máquina fotográfica potente e em cada lugar que formos em nossas viagens faço fotos de você bem caprichadas e depois, quando terminar esse período você pode vender para revistas ou sites.
Com o tempo e a cada dia que eu ia conhecendo melhor minha filha ela me dava doses de alegrias como se fossem pílulas. Eu ficava sabendo de coisas que eu não imaginava. E sua resposta me deu duas fortes doses de alegria. – Daniel. Estou cansada demais daquela vida de fotos e fotos sem descanso, nem pensar de fazer isso viajando. Quero curtir e descansar de verdade esses 2 anos. E emendou: – Agora só quero as fotos com celular para me lembrar dos lugares e momentos bonitos. Você já reparou que não tenho nenhuma conta em mídia social? – Sim Nat. E por que? – Uma pelo meu trabalho como Jana e outra pois não gosto de expor minha vida privada. Não parece por minhas fotos, mas é verdade. De uma vez só Natasha me deu a alegria de dizer que talvez não voltasse a trabalhar como modelo e a alegria de dizer que tirava fotos só de bons momentos e o fato de tirar várias selfies comigo comprovava que ela estava gostando de estar junto a mim. Mas teve uma foto que era digna de ser publicada que foi uma que fiz com Natasha com o rosto ao lado da cara de uma onça pintada, bem mansinha, que mostrava duas espécimes sublimes. No caso daquela onça em especial, as duas com olhos verdes maravilhosos.
E foi durante a viagem que sem nenhum motivo novo, meu pau endureceu pela primeira quando eu fazia carinhos em Natasha deitada em meus braços. Como eu estava deitado de costas na cama não houve nenhum toque, mas como ela estava com a cabeça sobre meu braço provavelmente viu. Fazia tempo que eu não transava e talvez tenha sido a necessidade.
Eu me desesperei, pois, meu sentimento por Natasha eram totalmente e exclusivamente como pai e aquela ereção acariciando apenas o rosto dela me desorientou. Eu, com receio de perder minha filha, não poderia deixar que isso acontecesse, e então na noite seguinte evitei abraçar Natasha, mas aí foi ela que veio me abraçar e se eu não a acariciava ela pegava minha mão e colocava na barriga dela para que eu começasse meus carinhos, os quais eu ia sempre em direção a seus cabelos e rosto pulando seus seios. No entanto ela arfava gostoso e muitas vezes dormia em meus braços e eu me culpava pois ela parecia querer carinho de um pai e eu estava me excitando com aquela situação.
Voltamos de Foz e com um pouco mais de conhecimento do português Natasha já interagia mais com os funcionários da casa e já organizava algumas coisas parecendo ser a comandante me deixando alegre.
Me preocupava não a ver ter contato com ninguém na Ucrânia. Nem com amigas e nem com sua mãe. E então entrei no assunto: – Nat, você conversa com suas amigas? E com sua mãe? – Daniel, as minhas amigas são amigas de profissão. Na faculdade eu não fazia amigas pois todas sabiam o que eu fazia. Então não tenho amiga de verdade. Um dia você me falou que é sozinho e eu também sou. Por tudo que passei com minha mãe já faz mais de 2 anos que não falo com ela, mas sempre mando dinheiro. E agora eu estou mandando um pouco mais. Então ela deve estar feliz. – Eu pensei que você tivesse tantas amigas Nat. – No meio que trabalho Daniel, todas são amigas superficiais e se for para tirar o trabalho da amiga qualquer uma faz. As vezes elas perguntam se estou bem e onde estou, mas só respondo que estou bem. – Lamento Nat. Estou sempre preocupado de você está sozinha aqui. – Não precisa lamentar. Eu prefiro estar sozinha do que mal acompanhada e para não ser mal compreendida foi logo reparando. – Não com você Daniel que está sendo bom demais. Nunca fui tão paparicada em minha vida. – É porque você está me deixando feliz Nat, como eu te disse no dia que nos conhecemos. E ela não esqueceu o que falei naquele dia: – E você me falou que devagar eu entenderia porquê você me escolheu, mas até agora não entendi. – Como não Nat, não vê como estou feliz. Só você poderia fazer isso. E a deixei sem explicação novamente.
E com a confiança em mim que ia adquirindo, Nat ia ficando cada dia mais parecida como uma namorada. Ela já me abraçava, dava selinhos e se encostava em mim dando trabalho para disfarçar minhas ereções constantes. E para minha tristeza eu já a olhava com desejo, apesar de com todas minhas forças eu tentasse que isso não acontecesse.
Meu medo era que se chegássemos as vias de fato e depois eu revelasse que era seu pai, aí sim que ela não me aceitaria mesmo e então essa situação me aterrorizava depois de todo o esforço que eu tinha feito para ter minha filha perto de mim. Muito mais do que o possível incesto em si, apesar de sempre ter sentido isso como uma pratica não normal.
O problema era que Natasha gostava de meus carinhos sem segundas intenções, depois de tantas más intenções em sua vida, e queria cada vez mais. Pela casa ela já sentava em meu colo, mesmo na frente dos funcionários e só faltava me beijar de língua, se bem que vez ou outra escapava um ponta de língua. E eu adorava o fato de ser abraçado e beijado por minha filha que havia feito tanta falta em minha vida.
A cada noite meu esforço para resistir tinha que ser maior, pois muitas vezes ela colocava o tronco encostado em meu corpo e eu sentia seus seios deliciosos sob o tecido. E sempre tinha ereções que não conseguia mais esconder, porém Natasha nunca tinha dado nenhum sinal a respeito. Uma noite só minha força de vontade não foi suficiente. Naquela noite Natasha estava deitada somente vestindo calcinha e sutiã básicas para dormir, mas que a deixavam linda. Então ela pegou minha mão que estava em seu rosto e levou para sua barriga e como fiquei parado para não me excitar ainda mais ela pegou minha mão e começou a passar por toda sua maravilhosa barriga.
Minha excitação foi tão intensa que percebi que não iria aguentar e que poderia romper nosso contrato dando motivo a Natasha para ir embora e não me aceitar por fazer sexo com minha filha sem ela saber. Então com jeito, tirei sua mão de cima da minha, pedi licença e fui como um raio em direção à sala. Eu precisava tomar um ar e respirar fundo para conseguir me controlar. E demorou tanto e foi tão difícil me controlar que Natasha se preocupou e veio ver o que estava acontecendo: – O que foi Daniel? Por que saiu correndo? E fui sincero antevendo que aquela situação pudesse acontecer muitas vezes no futuro. – Me desculpe Nat. É que quase não resisti e coloquei nosso acordo em risco. Eu não posso deixar acontecer isso pois estou adorando sua companhia. Ela deu um sorrindo lindo. – Se desculpar porquê Daniel se você não fez nada. Não tem o porquê se desculpar. Vamos voltar para a cama. E me pegou pela mão e foi me puxando para o quarto. Eu pensei que estava tudo resolvido e a acompanhei sem falar mais nada, mas desgraçadamente meu pau ainda estava duro. Eu tinha controlado minha vontade de agarra-la, mas não meu tesão por ela.
Quando chegou no quarto me deitei em meu travesseiro e Nat parecendo que iria se deitar veio totalmente decidida se sentar em minhas pernas puxando minha cueca para baixo me pegando de surpresa e antes que eu conseguisse esboçar qualquer reação ela já tinha afastado seu short e sua bucetinha quente e úmida já se encaixava em meu pau com ela falando: – Vamos acabar logo com isso Daniel. Desde que te conheci estou com vontade. Sua bucetinha apertada já engolia a metade de meu pau quando eu sai do estado de choque e falei: – Não podemos Nat. Não podemos fazer isso. – Você não pode Daniel, mas eu posso. Não se preocupe, pois, eu quero.
Então com meu pau já totalmente engolido por sua deliciosa bucetinha que o apertava como eu nunca havia sentido ela abaixou sobre mim e me deu um beijo guloso e delicioso. – Que delícia Daniel. Eu estava necessitada pois seus carinhos tem me deixado excitada há um bom tempo, falou olhando em meus olhos a um palmo de distância. Meu desejo falou mais forte e eu só queria me satisfazer dentro de minha linda e gotosíssima filha e a beijei também com vontade. Ela me cavalgava assim deitada sobre mim tirando e colocando meu pau dentro de si esfregado seu corpo em meu corpo e não demorou ela se sentou ereta e me cavalgou como nenhuma de minhas garotas de programa havia feito. Eu não via seu corpo nu e nem pegava em seu corpo pois Nat me cavalgava com vontade gemendo alto. Fiquei com os olhos fechados para não me ver que era minha filha e então gozamos forte um gozo meio selvagem, explosivo, tenso e de quem queria se livrar de tanto desejo reprimido. Eu ejaculei como nunca tinha ejaculado e assim que terminamos de gozar eu vi meu esperma sair pelo lado de sua bucetinha que estava visível pela lateral do shortinho e me desesperei.
A tirei de cima de mim rapidamente, sentei com as pernas dobradas na cama e esfregando as duas mãos no cabelo comecei falar sem parar: – Não, não, não. Não podia ter acontecido. Eu não parava de repetir e Nat se assustou. – O que está acontecendo Daniel? Você está me assustando. – Não poderia ter acontecido isso Nat. Eu trabalhei tanto para ter você perto de mim. – Me diz o que está acontecendo Daniel. Não estou entendendo poque tanto desespero. Você não fez nada de errado pois fui eu que quis. Você está me assustando. Então para não deixar minha filha mais angustiada eu tomei a decisão mais difícil de minha vida.
– Está bem Nat, vai ser muito difícil para mim e para você, mas espero que tudo termine bem, falei totalmente angustiado – Vou te falar. Eu planejei toda essa viagem para ficar mais perto de você para que você me conhecesse de verdade e gostasse de mim. – Por que Daniel? Você está apaixonado por mim? Não é isso Nat. Eu te amo sim, mas é desde que você nasceu. Meu único objetivo de vida foi sempre te encontrar e passei minha vida toda de procurando. Por isso não tenho mais ninguém. Nat já me olhava com uma cara de quem estava entendendo, mas estava em choque. – Por isso não poderíamos ter feito isso Nat. Eu sou seu pai. Nat começou a chorar assustada e só após alguns minutos conseguiu falar. E a primeira coisa que conseguiu falar enquanto ainda chorava foi: – Como você sabe que sou sua filha? – Nat, tenho muitas provas, mas a que tenho aqui em casa acho que vai servir. Vou buscar e já volto. Minha preocupação maior era ela se revoltar e não querer ouvir minhas explicações, mas não era somente ela que estava me conhecendo. Eu também já conhecia Nat melhor e sabia que ela era uma pessoa meiga e gentil e incapaz de agredir alguém física ou verbalmente. E só dela me fazer a pergunta de como eu sabia que ela era minha filha já tinha me deixado um pouquinho menos tenso.
Quando estivemos por 2 dias em minha casa em São Paulo eu tinha pego as fotos de Nat menina em que aparecia comigo ou sua mãe e em seus aniversários estávamos sempre nós três. E também tinha pego a certidão de nascimento verdadeira dela. Ela não entenderia totalmente o português, mas veria os nomes de seus pais.
Quando voltei do escritório Nat ainda chorava e então comecei mostrar as fotos a ela e evidentemente ela reconheceu sua mãe e a si juntas comigo. – Esse sou eu Nat, você e sua mãe. Tem várias fotos. Ela olhava uma por uma com as mãos tremendo e ainda chorando, mas com menos intensidade. E assim que ela viu todas me olhou como se não soubesse o que fazer. – Nat, aqui está aquela Certidão de Nascimento que você queria achar. Ela já estava comigo pois fui eu que a fiz no Cartório no dia que você nasceu. Só tem um problema. Sua mãe fez outra Certidão para você na Ucrânia e mudou seu nome e o dia de seu aniversário para eu não te achar. Mas você pode ver o meu nome e o nome dela na certidão e seu nome verdadeiro escolhido por nós que é Ana e seu sobrenome é igual ao meu que é de origem italiana como toda minha família.
Incrédula ela pegou a certidão de minha mão e tentou ler, mas não conseguiu e eu a ajudei. Aqui é seu nome, aqui nome do pai que é o meu e aqui nome da mãe que é de sua mãe. E tem o dia e horário, um pouco diferente. – Ana é um nome lindo, por que minha mãe fez isso? Era somente uma exclamação de inconformismo e enquanto ela olhava a certidão eu tentava explicar tudo. – Nat, o que sua mãe contou não é verdade. Nunca abandonei vocês, foi ela que fugiu me deixando só uma carta. E nessa carta você vai poder ver que estou falando a verdade, só que está lá em São Paulo e amanhã vou buscar para você.
Desconfiada do que eu disse, ela indagou? Por que minha mãe faria isso? Na carta ela explica Nat. Quando ela casou comigo achou que meu pai tinha dinheiro e poderia dar uma boa vida para você, mas quando ela descobriu que meu pai era pobre ela fugiu dizendo que você estaria melhor na Ucrânia. Soluçando ela disse: – Eu nunca estaria bem longe de um pai. Como ela pôde pensar isso? – Não sei Nat, até hoje desconfio que tem algo mais além disso. E então ela me cobrou: – E por que você não me disse que era meu pai logo que nos conhecemos em Kiev? Você teria economizado muito dinheiro. – Nat, em primeiro lugar porque eu não fazia ideia da história que sua mãe poderia ter inventado sobre mim. Você poderia pensar que eu fosse um bandido e me expulsar de sua frente. Então fiz essa proposta maluca para você ir me conhecendo devagar e quando visse quem eu sou, te contaria com mais calma. Não era para ter acontecido o que aconteceu entre nós hoje. Me perdoe Nat. – Não se preocupa com isso Daniel. Já foi e não foi culpa sua. Foi culpa minha, mas como eu não sabia que você era meu pai também não tenho culpa.
Pelo menos ela já falava que eu era seu pai aceitando as evidencias. Eu não sabia se seria rejeitado por ela, mas fui devagar inclinando em sua direção para puxar sua cabeça para meu ombro e ela aceitou. Então contei a ela tudo o que tinha feito em minha vida para encontrá-la e que minha maior tristeza foi saber que ela cresceu sem ter o carinho do pai e eu sem ter o carinho de uma filha. – Espero que você ainda queira ficar comigo Nat, falei tremendamente preocupado que ela pudesse me abandonar. Ela pensou um pouco e respondeu: – Não tem porque eu te abandonar. Você não desrespeitou nosso acordo.
Comecei a deixar cair lágrimas de alegria e ela viu, então passei a acariciar seus cabelos e ela bem mais calma, pegou as fotos novamente e ficava olhando compenetrada uma por uma e finalmente dava alguns leves sorriso se vendo pequena, principalmente naquela em que tomava banho. Nos deitamos e com ela apoiada em meus braços eu continuava a acariciar seus cabelos e então ela me confidenciou: – Sabe Daniel. Achei mesmo que aquele contrato que você me enviou era muito generoso e só me defendia e não entendi qual era o motivo. Agora eu sei. E também sei porque você me falou que eu entenderia porque você tinha me escolhido. – Nat, primeiro eu não podia colocar nada no contrato que você não concordasse para que pudesse estar comigo. E depois, o dinheiro será todo seu mesmo, falei com um leve sorrisinho. – E agora está explicado porque era você e só você minha escolha. Aquele momento tinha sido muito menos pior do que poderia ter sido e eu tive a convicção de o fato de Nat já me conhecer há um tempinho, tinha tornado aquele momento mais sereno. E se não fosse nossa transa explosiva, teria sido muito menos constrangedor para mim. Porém estava feito e Nat estava em meus braços que era o que importava. E se recordando de algo que eu tinha falado Nat quis saber algo que deixou nossa conversa bem mais leve: – Me conta dessa história que minha família era italiana. Já fui várias vezes tirar fotos na Itália e adoro. Nat enfim estava mais tranquila e então com calma fui contando a história de sua família e sua pequena história de 3 anos comigo e passamos quase a noite inteira falando sobre nós. Entretanto eu ainda sabia que precisaria provar a Nat que o que eu havia contado a ela era verdade.
No dia seguinte logo após o almoço eu iria para São Paulo pegar a carta de Olga, mas com tamanha ansiedade Nat queria a ler o mais rápido possível e não me deixou ir sozinho indo junto. Quando chegamos ao escritório de minha casa, peguei a carta no cofre e entreguei a Nat e ela imediatamente reconheceu a assinatura de Olga. Ela queria minha ajuda para a tradução do português que Olga havia escrito, mas para ela ter a absoluta certeza que eu falava a verdade pedi que ela traduzisse com seu tradutor. Então com calma ela foi traduzindo palavra por palavra escrevendo em um papel e quando leu a carta toda de Olga, caiu em um choro muito profundo e eu a amparei. – Por que minha mãe fez isso? Ela mentiu para mim e me tirou a chance de ter você ao meu lado. E ela diz que você era um bom marido e ótimo pai e mesmo assim te deixou. E o pior é que ela diz que foi por dinheiro e me deixou viver na miséria com ela. Natasha ia emendando um inconformismo atrás do outro enquanto chorava copiosamente. Eu a apertava nos meus braços com o coração partido por ver minha filha sofrer daquela forma. Eu tinha odiado Olga por 20 anos e agora era Natasha que experimentava o sabor daquele sentimento amargo. Então, ela parou de falar e me abraçou forte e assim ficou por um longo período soluçando até parar e falar: – Daniel, não sei o que pensar de minha mãe. Ela foi muito má e estragou minha vida e a sua. Eu vi que você não teve nenhuma culpa e o que me falou é verdade. E me abraçou novamente. Eu estava triste com a tristeza de Nat, mas feliz pois enfim ela reconhecia que eu era seu pai e que eu nunca a abandonei. E então ela me pediu: – Daniel, preciso voltar para a casa da praia para me recuperar após um baque desse. Eu adoro aquele lugar. Talvez porque eu tenho sido tratada com muito carinho lá. Me emocionei, mas ainda não queria forçar a barra de chamar Nat de minha filha pois eu sabia que a hora chegaria. E um peso gigantesco tinha saindo de minhas costas.