O escravo cativo: O banho a luz da lua.

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 1947 palavras
Data: 23/10/2020 01:20:07

Aurelio era forte, e Daniel sabia disso, ele carregou o rapaz até a sua biga que estava fora do estabelecimento.

“Me solte Aurélio, agora. Não sou sua presa ou um animal caçado para ser assim. - Dizia Daniel bravo nos braços do grandão.”

Aurélio colocou Daniel delicadamente no chão, olhou rispidamente para o escravo que ousou dizer seu nome, sem se referir como Príncipe, Herdeiro ou Majestade. Aurelio nem ao menos suou em carregar o pequeno até a biga.

Os olhos dos dois se cruzaram o deixando ainda mais inquieto. Se aquele fosse realmente seu dono, isso seria um problema. Aurelio era maior que Daniel e tinha pose de um guerreiro, jamais deixaria o rapaz ir embora.

“Você realmente é inteligente? - A pergunta na voz grossa como um trovão, surpreendeu Daniel”

“Sou, eu aprendi a ler com um senhor onde eu morava, ler e escrever. Já li alguns pergaminhos e até mesmo aprendi sobre arte, música, filosofia - Respondeu a Aurélio simplista e sem se gabar’

“Você vai me servir bem então. - Observou o grandão a começar a fazer a biga correr pela noite da cidade”

A cidade estava agitada e isso fazia com que eles não passassem despercebidos. Ainda mais aquele homenzarrão andando ao lado do novo escravo, Daniel comprimiu um pensamento de se jogar da biga, mas ele sabia que iria ser pego mais rápido.

O palácio onde o herdeiro morava era um grande palácio, coberto com pinturas de cima a baixo, colunas de mármore branco subiam ao teto, o chão era revestido de mármore e de tão limpo, parecia um espelho. Braseiros de ouro estavam posto em uma distância de uma coluna para a outra, o vento frio que entrava fez o corpo de Daniel se debater. Seus olhos eram atentos a tudo que poderia lhe ajudar, devido a ter uma memória de um elefante.

“Vamos para o meu quarto, você vai passar a noite comigo, ao invés de ir para onde os escravos vivem. - Disse o Herdeiro andando rapidamente passando por portas enormes.”

“Você é mesmo filho do imperador Nero? - A pergunta saiu mais do que um sussurro, se o imperador descobrir ou ele que Daniel vinha de um vilarejo onde Nero adoraria atear fogo, ao invés de fazer escravos, ele estremeceu.”

“Sim, sou o único herdeiro de meu pai, o único sucessor ao trono, e espero que isso se der na primavera, meu pai diz que ele é filho do deus do Sol, abençoado por ele, me fazendo ser uma herança de Apolo. - Ele disse aquilo num tom sombrio. - Meu pai..”

Ele se cortou, não dizendo mais nada. Aurelio andava rápido, se movimentando no palácio, em subindo escadas e sem fazer o menor barulho, o palácio do imperador nada mais era do que um labirinto, e se Daniel não soube-se andar por aquilo, se perderia rapidamente.

Eles pararam na frente de uma grande porta de madeira, com os nomes entalhados M.A., assim que entraram no aposento do Herdeiro, Daniel quase caiu para trás. O quarto era muito grande, com uma sacada que dava para o jardim do imperador, uma cama enorme estava posta no centro do quarto, com vários travesseiros e lençóis cobrindo o quarto, ele era arejado e um pequeno espaço que dava para o guarda roupa do Herdeiro.

O quarto era em tons pastéis, uma piscina construída na frente da cama, que não era muito funda, para o herdeiro se banhar, com flores ao redor e também alguns plantas em vasos grandes, incensos queimava no quarto.

“O que realmente fez você me comprar? - Perguntou Daniel encarando o Herdeiro que se despia”.

Daniel tentava não olhar o corpo musculoso do rapaz a sua frente, seu cheiro forte entrava em o consentimento nas narinas do escravo. Daniel olhou para o outro lado e Aurélio sob o ombro viu que o rapaz não o encarou e sorriu.

“Isso é algo pessoal. Já que vai ser meu escravo pessoal, preciso que me der banho. - Disse Aurélio, ficando nu na frente de Daniel, que não sabia para onde olhar.”

Aurélio entrou na piscina e sob a luz da lua que iluminava o quarto, ele ficou submerso e por alguns segundos Daniel pensou em olhar para aquele homem a sua frente.

Aurélio submergiu e se apoio nos andares da piscina em uma forma geométrica estranha.

“Estou esperando você me lavar, ou vai querer um convite para dar banho no seu senhor? - A voz saiu mais ríspida.”

Daniel tomou coragem e espraguejou toda a sua linha até seu neto se tivesse um. E seus avós que jaziam mortos.

Ele pegou os sais de banho e levou para perto do rapaz que olhava atentamente os movimentos de Daniel, Aurélio encarava o rapaz, observando bem a forma como preparava o banhos.

Daniel sabia pouco de química, mais começou a mistura alguns sais que ele cheirava e via que poderia dar um ótimo cheiro. Ele jogou pouco e pouco, e a espuma começou a subir.

Pegou em seguida uma esponja que estava perto da toalha para o Herdeiro e começou a esfregar as costas do seu senhor. Ainda calado, Daniel tinha todo cuidado para não arranjar confusão com o seu mestre.

Ele via algumas marcas no Herdeiro, que eram marcas de guerra, e a pergunta saiu mais rápido do que controlar sua língua.

“Você tem marcas de guerra, pensava que um príncipe herdeiro a ser o novo imperador de Roma, não lutava em guerras, faria outras pessoas lutarem por ele. “

Ele soube que não deveria ter falado aquilo, Aurélio que estava começando a ficar relaxado, por causa da massagem que Daniel fazia em suas costas com a esponja, se enrijeceu novamente.

“Como provarei para meu povo que sou um bom governante, se não luto minhas próprias batalhas e venço elas? Mesmo sendo meu inimigo em maior número ou sendo mais sanguinário que eu? Tenho que provar meu valor ao meu povo. - Ele desceu mais um degrau, fazendo agora Daniel ter que molhar seus tornozelos para lavar aquele homem. - E você, porque lutas ainda?”

Daniel sorriu amargamente com aquela pergunta, ele enquanto estava ali, tinha visto uma corda trançada de ouro, que poderia ser para amarrar as togas, que poderia facilmente enfoca o rapaz, viu uma faca perto da fruteira, que poderia matar seu mestre. Ele queria a liberdade que lhe foi tirada.

“Eu luto para não mais me ver encurralado ou tirado a minha liberdade, meu senhor. Luto pelo meu amanhã ser melhor, acho que o senhor sabe disso. Já que toda vez que entra numa guerra, pode haver medo de não voltar para seu povo. - Daniel agora esfregava com suas mãos os cabelos de Aurélio, os cabelos macios e cheiroso do Herdeiro.”

Aurélio sorriu em ouvir aquela resposta, ele estava certo em ter comprado o escravo para si, se realmente o que ele pensava poderia acontecer, precisava de alguém mais observador e inteligente para esta ao seu lado.

“Você é um rapaz que sabe do que fala, tem fogo em seus olhos. - Aurélio encarou o rapaz. - Ainda está faltando uma parte.”

Aurélio se sentou na borda da piscina e mostrou a frente que queria ser lavada, seu membro estava jogado ao lado, e mesmo jogador Daniel pode ver que ele enrijecido seria mais grosso e cheio de veias do que já era normalmente.

“Na minha terra, muitos homens e mulheres dariam a vida por esse momento, para tocar ele ou até mesmo me lavar. Se sinta privilegiado Escravo. O conhecido como novo Hércules de Roma.”

Daniel pensou em várias coisas que poderia dizer, mais não abusaria da sorte de Aurélio ainda não matá-lo com as próprias mãos.

Daniel pegou o membro de seu senhor e ficou de joelhos a sua frente e puxou seu membro até sua glande sair e enfim lavar seu membro com as duas mãos, os sais de banhos tiravam e seus dedos passando pela glande, fazia Aurélio ter pensamento obscuros com o seu escravo.

“Cuidado com seus dedos, escravo. Ou precisaria de mais do que os dedos para terminar o que você está me deixando acontecer.”

Daniel queria socar aquele idiota, mais não poderia, novamente ele voltou a lavar bem delicado o membro duro e ereto como Rocha. Aurélio estava tão a vontade que nem ligou em ter o rapaz ali na sua frente. Aurélio gostava daquele jogo de sedução que fazia com as escrava ou as meretriz que pegava nas ruas, e até mesmo seus próprios soldados que daria a vida para estar ali no lugar de Daniel.

Aurélio deixou escapar um gemido abafado, quando Daniel passou sua mão num movimento de subida e descida, rapidamente. Mais assim que fez, Daniel parou e saiu da posição e andou até onde ficava a toalha. Parou e ficou tentando controlar seus pensamentos e seu coração.

O herdeiro desceu a piscina e terminou de se banhar. Saiu e se enrolou numa toalha, se jogou na cama.

“Irei dormir nos aposentos dos escravos? Ou…”

“Você vai dormir comigo. - Aurélio disse simplista. Se levantou e bateu na cama, chamando seu escravo. - Não vou fazer nada com você, apenas estou dando uma ordem, de você dormir aqui comigo.”

Daniel andou devagar até onde seu mestre o chamava e encarou o mesmo ainda nu na cama. Daniel se sentou na cama macia e antes de se deitar Aurélio ordenou outra coisa.

“Tome um banho e se deite aqui comigo, nu.”

“Você está ficando louco o que? - Novamente Daniel abusava da sorte e Aurélio perdeu a paciência.”

Aurélio pegou o rapaz pelo pulso e o puxou para mais perto.

“Eu comprei você, sou seu mestre, você vai fazer o que eu mandar e nada mais do que isso. Se eu ouvir outra reclamação sua, eu mesmo cuidarei de educar sua boca”

Daniel sustentou o olhar de Aurélio, ainda desafiando ele, como uma guerra de quem olha-se mais feio. Mas Daniel viu que não levaria a nada e se despiu, entrando na piscina, e se banhando. Voltou com os cabelos molhados e se deitou do lado de Aurélio.

A noite demorou a passar e Aurélio era um rapaz que roncava alto, fazendo Daniel odiar mais ainda aquela situação, mas ele foi vencido pelo simples cansaço.

O dia amanheceu com mais gritos do que Daniel queria. Uma garota de cabelos da cor de areia, enrolados numa trança que caía em seu ombros e usava um vestido verde, com colares de ouro em volta do pescoço, sua expressão era raivosa e seu maxilar se contraiu.

“O que você pensa que está fazendo? - a pergunta da garota saiu mais para um grito escandaloso do que para uma simples pergunta”

Aurélio acordou sonolento e deixou os braços saírem do corpo em volta de Daniel, eles amanheceram de concha um para com o outro.

“Estou deitado com meu escravo. Você sabe mais do que qualquer outro Helena, que eu posso fazer isso, como a nobreza de Roma, podemos nos envolver com nossos escravos. Não vejo o do porque do alarde.”

Daniel rapidamente tentou sair da cama, e se cobrir, mais a mais de Aurélio por debaixo do lençol o prendeu é um simples olhar de advertência o fez parar, antes do que aconteceu fritar seu cérebro.

Aurélio beijou Daniel na sua boca, sua língua invadia a mesma pedindo a boca de seu escravo, e explorar dentro da mesma.

Daniel perdeu o fôlego com o beijo que recebeu de seu mestre. Mais assim que eles terminaram, Helena não estava mais ali e Daniel ficou chocado com o que virá.

“Se vista o quanto antes, irei ver meus soldados”

Ele disse aquilo como se não tivesse acontecido nada. Mas Daniel se convenceu que aquilo não passou de um delirou de sua mente, por causa do cansaço e de tudo que aconteceu.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 27 estrelas.
Incentive Duque Chaves a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Deliciosa narrativa. Promete! Conte-nos mais...

1 0
Foto de perfil genérica

Deliciosa narrativa. Promete! Conte-nos mais...

1 0

Listas em que este conto está presente