Descobrindo novos caminhos – Revelações

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 1945 palavras
Data: 23/10/2020 14:33:59
Assuntos: Gay

DNA: realmente é lindo.

Carlos Henrique: Essa relação realmente é especial.

Pichelim: hahaha valeu.

Brazilianblackguy: fico feliz de ser parcialmente responsável por você estar apaixonado, confesso que também estou meio envolvido com algumas recordações, ate acordo mais bem humorado desde que comecei a escrever.

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No dia seguinte acordamos com sua mãe batendo na porta do quarto.

- Tia: Vitor, Lucas levantem eu comprei pão de queijo quentinho para o café da manhã.

Quase cai da cama com a voz dela, imaginei que ela estava dentro do quarto.

Vitor acordou revoltado com a minha reação

- Vitor: pra que isso mano, não era assim que eu imaginava acordar da nossa primeira noite.

Ele já acordou me zoando, eu ainda estou em pânico e ele apenas sorria, com o rosto mais serena do mundo ele me fala.

- Vitor: calma, ela já sabe.

Fiquei ainda mais desesperado com essa informação, como ela sabia, o que tinha acontecido, eu fiquei em coma por alguns dias e perdi essas conversas, ele riu mais ainda:

- Vitor: eu conversei com ela ontem cedo, falei pra ela como me sentia em relação a você é que não sabia se isso seria para sempre ou não, falei que ainda me sentia atraído por garotas, mais que agora meu pensamento estava fixo em você, de uma forma que nunca tinha estado antes, ela me olhou nos olhos e falou que já sabia, e sua mãe também sabe segundo minha mãe, elas conversaram a 6 meses atrás em relação a forma como nos tratávamos e o carinho que tínhamos um pelo outro, elas acharam que em algum momento essa situação poderia evoluir como de fato evolui.

Fiquei fora de mim, não conseguia falar, nem pensar direito eu apenas o olhava, ele sorriu de forma generosa pra mim, o primeiro sentimento que veio a mim após o susto foi a raiva.

-Eu: você sabia isso desde de ontem e não me contou nada?

- Vitor: calma, você tinha muitas coisas na cabeça ontem, não queria sobrecarregar você.

Ele tinha razão e eu estava sendo ridículo com essa atitude, eu respirei fundo:

- Eu: ela sabe o que fizemos ontem?

ele sorriu e balançou a cabeça afirmativamente, eu olhei pela janela pensando se conseguir fugir daquela casa sem encarar a mãe dele, ele sorriu mais ainda.

- Vitor: está tudo bem, ela ainda gosta muito de você, nada mudou em relação a isso

- Eu: Não sei se estava pronto para que nossas famílias soubessem (admiti preocupado).

- Vitor: eu sei que é difícil, mas eu sempre tive apenas ela, e prometemos nunca guardar segredos entre nós, desculpa não ter tem contado que eu faria isso, mas eu espero que você entenda e me perdoe.

Ele fez aquela cara de cachorro que caiu da mudança que sabia que fazia meu coração ficar mole.

Eu: tudo bem, eu entendo, ou vou entender quando meu espírito voltar para o corpo.

Vitor: vamos tomar café?

ele me olhou gentilmente estendeu a mão para mim e eu a segurei, ele me conduziu para a cozinha e aquela casa que era familiar até poucos minutos atrás, agora se tornará estranha e assustadora, a mãe dele me olhou nos olhos sorrindo de forma simpática como sempre o fazia, eu sorri sem graça.

-Tia: por favor Lucas sente-se, vamos tomar café em família;

eu: obrigado (murmurando)

- Vitor: mãe, eu acabei de contar para ele que você sabe.

a mãe dele o olhou e sorriu, voltou a olhar para mim de forma compreensiva.

- Tia: que bom meu filho, agora eu entendo o motivo dele estar assim tímido comigo, Lucas você é um grande amigo do Vitor eu e sua mãe já havíamos conversado que isso poderia acontecer e nos duas concordamos que seria um caminho natural, poderia não acontecer, mais se acontece-se nos duas estaríamos preparadas para isso, você continua sendo bem vindo nessa casa, e eu prefiro que vocês fiquem aqui dentro do que correndo perigo nas ruas, eu não falei com sua mãe, então fique tranquilo para fazer isso no seu tempo.

mais uma vez eu não conseguia pensar eram muitas emoções passando por mim, senti meus olhos queimando, e as lágrimas caindo, não conseguia compreender a reação do meu corpo quando minha mente não estava condizendo com aquela reação. Vitor se levantou mais sua mãe fez um movimento com a mão para ele ficar parado, ele sentou-se mais uma vez.

-tia: Lucas, eu sei que você tem sido muito forte a muito tempo, você passou pela separação de seus pais, a sua irmã saindo de casa e sei que você luta muito para ajudar sua mãe, saiba que você é como um filho pra mim e agora você realmente é, sua mãe tem muito orgulho de você e nos também.

Eu não estava acostumado a ser protegido, aquela sensação era nova pra mim, mais reconfortante eu apenas consegui murmurar um obrigado, porem as lagrimas não paravam de cair, Vitor veio até mim me abraçou e beijou minha cabeça, eu sorri de forma sincera, eu estava adorando essa sensação de ser aceito, tomamos café juntos, conversamos bastante, a mãe do Vitor realmente era uma mulher fantástica, terminamos o café e eu insisti que eu e Vitor iríamos lavar a louça, apenas do Vitor revirar os olhos por preguiça.

- Eu: cara sua mãe e fantástica.

- Vitor: ela realmente é.

- Eu: vou falar com minha mãe hoje anoite, mas e quanto a escola? vamos nos assumir?

- Vitor: cara melhor não, eu te amo mais não quero ver você sofrer como sofreu nos últimos dias por conta de preconceitos.

Eu concordei com ele nesse ponto.

- Eu: como fica o Rafael?

- Vitor: o que tem ele? vamos continuar amigos dele

- Eu: ele te ama.

Vitor me olhou como se eu tivesse acertado um soco em seu estomago.

- Vitor: e verdade, ele merece saber a verdade por nos.

- Eu: concordo com você, mais vamos aproveitar o anonimato mais uma semana?

Vitor sorriu sonoramente, e como era bom ouvir aquele som.

-Vitor: tudo que você quiser amor;

Mais uma vez era maravilhoso ouvir aquela palavra “amor” sabendo que ela era sincera, voltamos para o seu quarto sentei na cama dele com a costas na parede e ele deitou a cabeça no meu colo, olhou para o meu rosto.

- Vitor: o que preocupa você?

- Eu: o Paulo não vai aceitar a situação numa boa.

- Vitor: eu não me importo com ele.

- Eu: mais eu tenho medo, uma pessoa que não tem o que perder não tem limites, preciso manter você fora do radar dele se possível.

- Vitor: você se preocupa demais.

- Eu: pode ser.

A manhã passou em ritmo acelerado nos arrumamos e saímos para o colégio, chegamos lá nos separamos, eu fui procurar Valeria, e ele foi procurar os amigos do futsal, encontrei ela no pátio sentada sozinha com um livro, sentei me ao seu lado:

eu: Oi, tudo bem?

ela me olha e sorri e me olha com uma cara brava

- Valéria: Nossa você ainda lembra que eu existo? Um fim de semana inteiro sem dar notícias, e ainda passou pelos seus 5 minutos de fama sem me ligar (falou isso fazendo um cara de magoada)

-Eu: Sinto muito não era minha intensão fazer você se sentir abandonada, sabe que eu te amo, e eu prefiro o anonimato.

- Valéria: você nunca foi exatamente anônimo, sempre esteve no radar de todos, eu perdoo você pelo sumiço repentino esse desaparecimento deve ter nome e um belo par de seios.

- Eu: hahaha, você quem está dizendo isso.

- Valéria: foi bom você me procurar, estou muito preocupada com você

- Eu: porque?

Falei isso tirando o livro da mão dele e deitando em seu colo.

- Valéria: por conta do Paulo, a irmã dele falou que ele está com raiva de você e que ele odeia o Vitor e como vocês dois são uma coisa só independentemente de onde ele acerte vai pegar os dois.

Pensei comigo mesmo, como Valeria estava certa nesse ponto, eu e o Vitor somos uma coisa só, será que ela suspeitava como essa frase era verdade? eu duvido.

- Valéria: vai me contar quem é?

- Eu: quem é o que?

- Valéria: sorriu a pessoa que está nos seus pensamentos.

Valéria era uma grande amiga, talvez a pessoa com quem eu mais converso depois do Vitor, sempre trocamos confidências, éramos muito amigos mesmo, ela tinha 1,59 de altura, usa óculos e tinha um cabelo cacheado, ela era linda, mais entre nós tínhamos apenas um sentimento de amizade e irmandade.

- Eu: É tão óbvio assim?

- Valéria: arriscaria a dizer que você está apaixonado pelo sorriso bobo em seu rosto, mais sei que você não tem coração para isso.

- Eu: credo, descobri esse fim de semana que talvez eu tenha um pequeno coração aqui dentro, só falta acertar a pessoa agora.

- Valéria: eu chuparia o Vitor, mais vocês são muito tradicionais para assumir esse romance.

eu sorri com aquela frase tentando tirar essa conversa de foco mais Valeria me conheço a bem, precisaria de toda a minha concentração para agir naturalmente.

-Eu: eu e o Vitor é só lance físico sem sentimentos (brinquei com ela).

- Valéria: sei, mais ainda são meu casal gay favorito.

- Eu: pode deixar, vai ser a madrinha do nosso casamento.

rimos bastante da brincadeira

- Valéria: vai me contar?

- Eu: ainda não posso, e um lance complicado.

- Valeria: você complica coisas que são simples.

- Eu: nossa você vive me esculachando.

ela riu

- Valéria: e só porque eu te amo, falando em amor olha só quem está vindo.

De longe vejo o Vitor se aproximava, com aquela forma largada de andar que era tão característico dele, eu fiquei morrendo de medo, Vitor não era bom em disfarçar nada ela iria sacar, talvez não tivéssemos a opção do anonimato como eu queria. Vitor chegou e levantou meus pés sentou e colocou-os no seu colo.

- Vitor: e aí Valeria como você está?

- Valéria: feliz vou ser madrinha do seu casamento.

Vitor: e eu vou casar com quem?

- Valéria: com o Lucas.

Vitor apenas riu e ficou pensativo, eu gelei com medo do que ele iria responder.

- Valéria olhou de forma curiosa para ele (eu fiquei mais tenso)

- Valéria: então você também está apaixonado?

- Vitor: deixa de loucura menina, nunca me apaixono.

- Valéria: e sério pessoal o que está acontecendo?

Eu olhei para Vitor ele olhou para mim consentindo com a cabeça.

- Eu: Valeria vamos ao mutirama junto com a gente?

-Valeria: vamos.

saímos e fomos em direção ao mutirama, nos dirigimos para a pista de skate, chegando lá eu a olhei de forma séria e o Vitor cruzou as mãos atrás da cabeça e ficou olhando a paisagem mas foi ela quem quebrou o silêncio.

- Valeria: o que está acontecendo?

- Eu: Valeria me promete que ninguém vai ficar sabendo?

- Valeria: lógico que ninguém vai ficar sabendo nada por mim.

- EU: eu e o Vitor estamos apaixonados um pelo outro.

Ela nos olhou de forma pensativa.

- Valéria: isso é sério?

Vitor: acho que sim;

O rosto dela iluminou-se de felicidade.

-Valeria: eu fico muito feliz por vocês, sério pessoal agora me contém tudo

Eu comecei a explicar toda a história, o envolvimento do Rafael, a história do Paulo o fim de semana com o Vitor e o sexo da noite anterior, ela se atentou a cada detalhe e no final me abraçou:

- Valeria: que bom, enfim alguém derrubou essa barreira que você tem ai.

Eu sorri meio sem jeito.

- Eu como eu disse agora apouco você só me esculacha.

Nos três rimos porem somos interrompidos pelo toque de mensagem do meu celular, quando olho o visor do aparelho meu sorriso desaparece dando espaço a preocupação.

-Vitor: o que aconteceu?

- Eu a mensagem é do Paulo.

- Valeria: E o que diz?

Continua...

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Comentários

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Show como sempre! Impossível não amar esses dois, são incrivelmente fofos. É bom saber que a família deles estão do lado deles e enxergam que a sexualidade não interfere no caráter de ninguém. Mesmo assim sempre terão pessoas que estarão dispostas a atrapalhar essas lindas relações. Desejo tudo de ruim para o Paulo ahahahahahahah nota 10!!!

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