PIRATAS 04: SEM SAÍDA!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2282 palavras
Data: 24/10/2020 23:03:47

Esgueirando-se pelas sombras, Sasha conduziu o grupo até a escadaria em zigue-zague que levava até o local onde as aeronaves estavam estacionadas. Ela correu até uma pequena porta lateral e saiu. Logo, os três fugitivos estavam fora do hangar; o sol começava a sua descida em direção ao poente, e diante deles se descortinava um ambiente inóspito e desconhecido.

-Sei onde estamos! É a Ucrânia! – disse Sasha em tom exultante – O que precisamos é de um veículo, pois, sei para onde ir!

-Sei onde eles deixam os carros sem uso! – emendou Serguei, correndo ao longo do muro lateral que dava para os fundos do hangar.

Chantal e Sasha saíram em seu encalço; logo, estavam no local que mais parecia um cemitério de velharias mecânicas; algumas para uso militar e outras para uso civil. Seguei correu até uma SUV que parecia estar em bom estado; ele entrou e começou a fuçar embaixo do painel. “Você sabe o que está fazendo?”, perguntou Chantal, em tom de nervosismo.

-Conheço de carros melhor que ninguém – respondeu ele, ainda com o rosto enfiado sob o painel – Se tem motor, eu sei como fazê-lo funcionar.

-Isso é verdade! – disse Sasha em tom elogioso – Pena que não seja tão bom com as mulheres!

Antes que Chantal entendesse o comentário maldoso, o veículo rugiu sinalizando que estava em pleno funcionamento. Afobados, embarcaram no carro e com Serguei ao volante arrancaram em disparada, guiados por Sasha, indicando para onde rumar. Um pouco aliviada, Chantal ainda estava curiosa em saber como ninguém deu pela demora de Steppenwolf em servir a refeição aos prisioneiros; temia que tudo não passasse de uma armadilha …, mas, em quem confiar naquele momento?

Pararam em um posto de gasolina, onde Sasha fez uma ligação de um telefone público. “Nada feito! Eles disseram que precisamos estar em território russo para nos ajudarem!”, ralhou Sasha, assim que entrou no veículo, demonstrando sua revolta. Serguei fez uma careta de desolação e Chantal ficou muda e pensativa.

-E agora? O que faremos? – perguntou Chantal, quebrando o silêncio e demonstrando sua impaciência – Eu preciso sair daqui …

-Está preocupada com a Scarlett? – interrompeu Sasha com uma expressão temerosa – Me desculpe, mas você falou dela ontem a noite.

-Falei? O que eu disse? – perguntou Chantal, sem esconder a sua preocupação.

-Nada demais …, apenas falava o nome dela e que ela precisava de sua ajuda – respondeu a espiã, com um jeito encabulado.

-Tudo bem …, mas, então? Como ficamos? – tornou a perguntar.

-Bem …, ainda temos o Luka! – disse Sasha olhando enviesado para Serguei, cuja expressão foi de desconforto e irritação.

-Porra, Sasha! Aquele Croata do caralho! – ralhou o espião, contorcendo-se de dor com seus ferimentos.

-Serguei, do jeito que você está e nós sem dinheiro, não tem outro jeito – emendou Sasha com convicção – Ele pode nos ajudar muito!

-Tudo bem, gente – interveio a aventureira, ainda impaciente – Vamos atrás desse tal de Luka!

-Ah! Tudo bem! Mas, agora temos um problema imediato – disse Serguei conformando-se com o inevitável – Precisamos abastecer e de alguma comida.

-Ah! Já sei …, Chantal, vem comigo! – disse Sasha, abrindo a porta do veículo e puxando a caçadora de relíquias pela mão – Vamos dar um jeito nisso, agora!

Com Serguei olhando atônito para suas companheiras, Sasha e Chantal entraram na loja de conveniência indo em direção ao caixa. Sasha deu a volta no balcão e cochichou alguma coisa no ouvido do sujeito que parecia ser o encarregado. O homem, um ucraniano barrigudo, porém, com claros sinais de quem já teve uma musculatura definida, ouviu o que Sasha lhe disse e em seguida, olhou para Chantal, lambendo os lábios e coçando a virilha.

Decorridos alguns minutos, ele acenou com a cabeça, e abriu a gaveta registradora, sacando algumas notas e entregando para Sasha; feito isso, ele retirou-se para os fundos da loja. “Pronto, amiga! Agora é com você!”, disse a jovem espiã, enquanto pegava alguns pacotes de salgadinhos, refrigerantes e também uma caixa de curativos.

-Comigo? O que tenho que fazer? – perguntou Chantal um tanto atônita com o que estava acontecendo.

-Basta ir até os fundos …, o sujeito vai te mostrar o que precisa ser feito – respondeu Sasha, sem perder atenção nas prateleiras.

Chantal dirigiu-se até o local, e ao atravessar uma porta, deu de cara com o ucraniano pelado de rola em riste! Ele olhou para ela e deu um sorriso maledicente, segurando o membro e balançando em exibição. Chantal, então, entendeu o que tinha que fazer. Caminhou até ele, ajoelhou-se e segurou a rola, examinando-a com cuidado.

Era, de fato, um belo exemplar de benga, grossa, grandinha e cheia de veias; a garota começou lambendo a cabeça, ouvindo o sujeito grunhir como um animal; de lambidas curtas, ela passou a percorrer toda a extensão do membro, terminando por chupar as enormes bolas, ainda ouvindo os grunhidos e outros sons indistintos do homem que tremelicava de tesão. Logo, Chantal abocanhou a ferramenta, mamando com vigor, fazendo-a entrar e sair de sua boca, com movimentos ágeis e frenéticos, torcendo para que ele gozasse o mais rápido possível.

O sujeito gemia longamente, mas, sem dar sinais que estava próximo do orgasmo; e a demora deixava Chantal ainda mais impaciente; da mamada, alternou com uma vigorosa punheta, até sua mão doer! “Não sei o que aquela vadia combinou com esse brutamonte, mas acho que vou apelar!”, pensou ela, cansando-se da punheta. Com alguma impaciência, Chantal fez com que o grandalhão se deitasse no chão frio, enquanto ela tirava a calça, subindo sobre ele e segurando a benga com uma das mãos.

Chantal desceu até que a glande estivesse próxima de sua vagina; deu umas pinceladas e, em seguida, sentou na rola, fazendo-a desaparecer dentro de sua gruta; o sujeito esbugalhou os olhos e grunhiu ainda mais; a aventureira não perdeu tempo, subindo e descendo sobre o mastro, com movimentos cada vez mais rápidos, até que, finalmente, o ucraniano urrou, atingindo o orgasmo e ejaculando volumosamente, inundando as entranhas de Chantal com seu sêmen quente e viscoso.

Sem esperar por algo, Chantal se recompôs e correu para fora; dentro do carro, Sasha e Seguei esperavam por ela. “Demorou, hein? Pensei que fosse apenas uma chupetinha!”, comentou Sasha em tom despachado. Chantal olhou para ela com desdém e nada disse. Serguei, que já tinha tratado de abastecer o veículo, deu a partida e rumou para o encontro com Luka.

Caía a noite na cidade próxima a Kiev; no interior de um quarto em um hotel decadente, a noite prometia. De quatro sobre a cama, o croata de nome Luka se deliciava em chupar a vagina de Sasha, que se acabava de tanto gemer, ao mesmo tempo em que ele recebia a vara de Serguei em seu traseiro, que socava com força, mesmo sentindo alguma dor.

O rapaz de corpo esguio e nádegas salientes, gemia abafado pelas lambidas em Sasha, deliciando-se com a impetuosidade do espião russo e sua rola poderosa, entrando e saindo de seu ânus. Sentada em uma cadeira, Chantal assistia ao espetáculo privado, sem muita cabeça para aquilo, já que sua mente estava em Scarlett. Depois de algum tempo, Serguei rosnou contraindo seus músculos e tremelicando em sinal de que o seu gozo sobrevinha …, ele ejaculou dentro do buraco laceado do croata que, por sua vez, gemia e rebolava como uma puta.

Não demorou para que Luka e Sasha caíssem em sono profundo, enquanto Serguei foi ao banheiro para se lavar; tomou um banho rápido e saiu enrolado em uma toalha, caminhando até a mesa próxima da cadeira onde Chantal mantinha-se pensativa. “Que foi, garota? Tá preocupada com o quê? Ou melhor, com quem?”, perguntou ele, enquanto acendia um cigarro e sentava-se na outra extremidade.

-Estou pensando em Scarlett – ela respondeu em tom de desânimo – Estou muito preocupada com ela …

-Porque ela está com o mapa do Templário? – inquiriu o russo, interrompendo Chantal.

-Como você sabe disso? – perguntou ela com tom arredio e impaciente.

-Ora, e quem não sabe? – ele respondeu dando uma longa tragada no cigarro.

Fez-se, então, um pesado silêncio entre eles. “Olha, Chantal …, essa sua busca insana pelo tesouro do galeão espanhol passaria despercebida, não fosse o fato do furto do mapa …, você foi muito imprudente!”, comentou Serguei, rompendo o clima tenso.

-Mas, o que tem isso de tão ruim? Foi apenas uma medida extrema – disse ela, tentando justificar-se.

-Uma medida extrema? Acho que você não tem noção do que fez! – disse Serguei em tom exaltado – Olhe, vou te explicar as consequências do seu ato tresloucado! E assim, ele deu início a uma detalhada explanação.

“Primeiro, você invadiu um monastério da Ordem, ato que causou furor entre seus integrantes. Não satisfeita, você seduziu um lanceiro para que ele lhe desse acesso ao gabinete do Grão-Mestre; depois, furtou o mapa, que podia muito bem ter fotografado e deixado lá. Para agravar, ainda mais a situação, você deixou que Rufus levasse o tesouro, sem saber que, junto com ele, foi-se também uma relíquia valiosíssima para os Templários. No fim, você deixa o mapa em posse de uma garota inconsequente que não faz a mínima ideia do que está portando! Enfim, sua medida extrema, gerou uma crise internacional, envolvendo, inclusive, o meu governo que pôs, eu e Sasha, para resgatar a porra da relíquia! Entendeu agora?”

Quando Serguei terminou de falar, Chantal não conseguiu esconder uma lágrima que escorreu por sua face; ela sempre fora uma mulher determinada e jamais curvou-se ante um desafio; talvez, a herança genética de sua mãe a fizera assim; entretanto, naquele momento ela percebeu a dimensão do que fizera e das consequências que estavam desencadeando.

Serguei, percebendo que pegara pesado, levantou-se e caminhou até ela, segurando sua mão e puxando-a para si; ele a envolveu em seus braços e deixou que ela afogasse sua mágoa; depois de choramingar muito, Chantal sentiu o calor do corpo de Serguei deixando-a arrebatada; mesmo depois de tanto abuso que sofrera nas mãos dos homens de Rufus, ela precisava, agora, sentir-se mulher nos braços de um homem que não fosse apenas um animal.

E o primeiro beijo foi inevitável …, e depois dele, seguiram-se outros mais prolongados e profundos; como a cama estava ocupada, Chantal e Serguei deitaram-se na velha forração de feltro; ela ficou por cima dele e serpenteou em seu corpo, descendo com muitos beijos, até chegar na toalha que ela abriu com os dentes, deixando a mostra o membro em pleno e acelerado processo de ereção.

Chantal lambeu a ferramenta do macho, ouvindo-o gemer e acariciar os cabelos com a ponta dos dedos; afoita e excitada, ela abocanhou o mastro rijo, mamando com a voracidade de uma esfomeada; engolia e cuspia o membro, detendo-se na glande que ela sugava e fingia morder apenas com os lábios, deixando seu parceiro em estado de êxtase; e após saborear demoradamente, seu parceiro, Chantal subiu sobre ele. Serguei segurou sua benga rija e esperou enquanto a garota descia em sua direção, agasalhando-o dentro de si; seguiram-se movimentos insanos de sobe e desce, apoiando-se no peito do macho e deixando que ele saboreasse seus mamilos intumescidos.

Inclinando-se um pouco mais, Chantal passou a movimentar seu traseiro, com um rebolado indomado, enquanto Serguei gemia e suspirava. Em dado momento, Serguei ensaiou mudar de posição, erguendo seu torso e agarrando Chantal entre seus braços; ela retribuiu, envolvendo-o com braços e pernas, permitindo que ele conduzisse a mudança de posição.

Serguei fez um movimento estudado e no momento seguinte, ele estava sobre Chantal, golpeando com vigor, mas, sem fúria, procurando dar a ela o que merecia como mulher e também como fêmea. Os gozos da fêmea multiplicavam-se em uma sucessão quase interminável de prazer veemente e profuso em qualidade e quantidade. E quando o ápice aproximou-se, inebriante e inevitável, ambos atingiram o clímax em uma explosão única de prazer; Chantal sentiu-se preenchida pelo gozo do macho e suspirou, deitando-se sobre seu peito.

Alguns minutos depois, ambos adormeceram; Chantal permaneceu sobre Serguei, adorando sentir o calor de seu corpo e sua respiração quente, que lhe concediam confiança e segurança …, pouco antes do amanhecer, Chantal levantou-se e foi tomar um banho. E ao sair do banheiro, viu uma cena chocante: Serguei jazia de costas no chão, com um ferimento na testa que sangrava; não havia ninguém sobre a cama …, e, repentinamente, a porta do quarto se abriu …

-Oi, cadelinha …,estava com saudades de mim? – disse Rocket, assim que a porta se abriu completamente – Vim te buscar …, vamos, vista-se! Precisamos pegar um avião! …, vamos para a Irlanda …, aliás, Steppenwolf está lá embaixo!

Os olhos de Chantal faiscaram …, era onde Scarlett estava escondida! E no mesmo instante, Sasha surgiu ao lado da mercenária; tinha um olhar cheio de maldade e virulência. “Você precisa tomar cuidado, amiga! …, você fala enquanto dorme …, principalmente, quando está drogada!”, disse ela com tom carregado de ironia.

Seguiu-se um disparo! Rocket caiu para o lado, alvejada e sangrando; Sasha tentou apoderar-se da arma da mercenária, mas foi impedida por um vigoroso chute no rosto dado pela aventureira. Erguendo-se com muito esforço, Serguei empunhava uma arma. “Ainda bem que não me afasto da minha Glock!”, disse ele, respirando com dificuldade.

-Precisamos sair daqui! – disse Chantal em tom exasperado – Mas, Steppenwolf está lá embaixo, e o croata desapareceu!

-Não se preocupe, vista-se! – disse Serguei, enquanto aplicava um curativo adesivo no ombro, tentando estancar o sangue.

Enquanto ela se vestia, Serguei aplicou uma injeção de morfina e também se vestiu. Desceram pelos fundos do edifício, usando uma velha escada de incêndio que balançava muito, e correram por um beco estreito, saindo na retaguarda, longe dos olhos do mercenário, que, encostado no veículo, olhava para o curativo em sua barriga. “Agora, vamos atrás daquele croata pervertido! Tenho algum dinheiro …, não é muito, mas, por enquanto serve”, disse Serguei, tomando Chantal pela mão a correndo o mais que podia.

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