PRAZER NÃO TEM IDADE!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2536 palavras
Data: 25/10/2020 01:50:00

Nua em frente ao espelho, Janete observava seu reflexo, pondo-se a pensar. “Até que sou um mulherão!”, foi o que primeiro veio a sua mente. Com peitos de médios para grandes, ainda guardavam alguma firmeza e muita inquietação; as coxas grossas eram seu natural, pois, jamais foi a uma academia; e a bunda rija e um pouco empinada ainda chamava a atenção dos homens quando ela saía de casa para tarefas costumeiras. “E aquele traste, me trocou por uma novinha cheia de silicone, que passa metade do dia em uma academia e a outra metade em salões de beleza!”, resmungou ela, desabafando sua frustração com relação a Caio, seu ex-marido.

Foram trinta e cinco anos de casamento, que acabaram de um dia para o outro; simplesmente assim! Sem mais, nem menos. Para sua sorte, Janete não dependia financeiramente dele, pois, tinha a franquia que sempre lhe assegurou renda sem impedi-la de cuidar do lar e dos dois filhos. E enquanto ela cuidava de tudo, o marido safado fodeu a irmã dela, uma sobrinha, uma amiga e, finalmente, essa loira dos infernos que acabou com seu casamento.

Agora, ali, pelada em seu quarto, ela pensava na vida, no que perdera e no que ainda poderia ganhar; não conseguia imaginar outro homem desfrutando da cama em que ela e Caio dormiram por tanto tempo; muito menos concebia outro homem passeando pelado pela casa, agindo como se fosse o novo proprietário …, não, ela não conseguia lidar com isso! Não tinha sequer coragem de procurar.

Certa vez, foi a um barzinho com a irmã, que ela perdoara pela traição, e tomou algumas, olhando ao redor e vendo muitos homens acompanhados, com olhares cobiçosos e disfarçados sobre ela. De outra feita, foi a uma balada com a filha, mas, em pouco menos de uma hora sentiu-se totalmente deslocada! Saiu de lá com uma sensação de fazer papel de palhaça! Por algum tempo, tornou-se uma reclusa, saindo apenas para o essencial.

-Que é isso, Dona Janete? A senhora ainda dá um caldo! – disse Robson, um de seus funcionários, quando ela se lamuriava com Dorothea, sua gerente.

-Olá lá, hein, menino! Me respeita! – ralhou ela, mesmo sentindo-se lisonjeada.

-Janete, preste atenção! – comentou Dorothea, assim que estavam a sós – A opinião do Robson é geral! Todo mundo que te conhece te acha uma gostosa!

-Caralho! Até você Dorô! – reclamou Janete, com tom irritado – E daí que sou gostosa? O que eu faço para apagar meu fogo?

-Bom …, primeiro, procura uns brinquedinhos – respondeu a amiga – Depois, tem os sites de classificados …, pode rolar alguma coisa.

Janete foi para casa, pensando nas propostas de Dorothea; e no caminho, criou coragem para entrar em uma sexshop que ficava no caminho de sua casa; entrou um tanto temerosa, imaginando que um homem nu viesse atendê-la; mas, quem veio recebê-la foi uma moça muito bonita. “Pois não, boa tarde! Eu posso te ajudar em alguma coisa?”, disse a garota com tom acolhedor.

Janete, ainda hesitante, pediu orientações. “Queria algo …, alguma coisa para …, me satisfazer …, entende?”, disse ela em tom vacilante. A garota sorriu e pediu que ela a acompanhasse. E de repente, um mundo fantástico, descortinou-se à frente de Janete. Depois daquele tour pela loja, ela teve ímpeto de levar quase tudo que a moça lhe indicara; acabou adquirindo um vibrador com controle remoto que parecia um espermatozoide com rabinho e um par de bolas tailandesas.

Foi para casa sentindo-se agitada e muito excitada; tomou um banho e foi para a cama; deitou-se e introduziu o pequeno artefato em sua vagina, ligando o controle remoto; começou com uma intensidade mais baixa e foi aumentando aos poucos …, quando o primeiro orgasmo sobreveio, ela sentiu o corpo inteiro tremelicar e um longo espasmo percorrer-lhe do centro às extremidades, enquanto seus músculos se contraíam violentamente, e, então, Janete gritou como louca! E depois do primeiro, vieram outros, tão intensos e caudalosos, comemorados com gritos e longos gemidos.

Depois de horas, Janete estava à beira da exaustão e plenamente satisfeita. “Que maravilha, isso!”, ela pensava rindo de si mesma. “Nem mesmo aquele tarado conseguiu me dar tanto prazer!”, pensou ela, enquanto tentava se arrastar até o banheiro para tomar uma ducha. Assim que se recuperou, após um banho e devorar um sanduíche com café, correu para o telefone, ligando para Dorothea e contando sua experiência com o vibrador, não poupando nenhum detalhe.

-Eu não te falei, amiga? Agora se diverte bastante com o brinquedinho novo – comentou a amiga, sem perder a chance de provocar – Agora, não esquece dos classificados …, melhor que um vibrador, é uma rola grande e grossa …, acompanhada de um macho enfurecido por foder!

Por algum tempo (dias e até semanas), Janete divertiu-se com o vibrador e com as bolas tailandesas, sendo que para estas últimas, valeu-se do professor “Doutor Google”, obtendo o máximo de satisfação que seu corpo precisava. Entretanto, ela também ponderou o comentário da amiga e passou a visitar algumas páginas de classificados.

De início, ela apenas observava, lendo os anúncios e olhando as fotos; ficava sempre surpresa quando via um anúncio em que o sujeito não mostrava o rosto, mas sim a pica ereta! Ou ainda, o peito peludo, a barriguinha de cerveja e, para piorar, os pés! As vezes ela gargalhava com as imagens; em outras ficava horrorizada ao ver membros masculinos com dimensões inacreditáveis. “Isso só pode ser photoshop!”, ela pensava, não acreditando que poderia existir um homem com tal dote.

Os primeiros contatos deram-se por e-mail, já que Janete não se sentia a vontade em fornecer o número de seu telefone. E as respostas que recebeu foram as mais variadas possíveis; desde homens perguntando quanto ela cobrava por um boquete, até outros querendo saber se ela aceitava trepar dentro de um automóvel. Pouco a pouco, ela foi descartando essas besteiras, e, ao final, não restou muita coisa que se aproveitasse.

Todavia, ela não desistiu e continuou a procurar por uma aventura que valesse a pena; passaram-se alguns meses sem que ela tivesse obtido êxito. Começou a sentir-se frustrada, achando que aquela alternativa era perda de tempo e paciência. Tudo caminhava para que ela desistisse de prosseguir, até que um dia, um anúncio chamou sua atenção.

O sujeito não exibia fotos, nem mesmo de rosto, mas no texto dizia procurar por alguém com quem pudesse ter momentos agradáveis e cheios de muito prazer, sem enrolação e sem envolvimento financeiro. Janete interessou-se pela descrição (homem negro de 1,80, 80 quilos, bem-apessoado, com bom humor e simpatia), e enviou-lhe uma mensagem na mesma hora …, e alguns minutos depois, recebeu uma resposta.

“Oi, querida! Me chamo Everaldo. E você, como se chama? Topa conversarmos pelo whatsapp? Aguardo, ansioso, por tua resposta. Não vai se arrepender. Sou sigiloso, discreto e cortês!”, escreveu ele. Janete não sabia explicar, mas a mensagem chamara muito a sua atenção, e ela ponderou ser uma oportunidade de aventurar-se com um homem interessante; assim sendo, ela respondeu que aceitaria, enviando o número de seu telefone.

Passaram, de início, a trocar mensagens frívolas e amenas, como uma forma de conhecerem-se mutuamente. Decorridos alguns dias, Everaldo sugeriu um encontro informal em um lugar público à escolha de Janete; ela ficou um pouco temerosa, já que não conhecia muito bem o sujeito para aceitar um encontro. Conversando com Dorothea, confidenciou seus temores. “Ora mulher! O sujeito não parece ser um tarado! É um encontro em público! O que tem demais?”, comentou a amiga em tom exasperado.

Janete aquiesceu com a amiga e aceitou a proposta de Everaldo; combinaram, então, um encontro em um barzinho, situado em um bairro boêmio, por volta das oito horas da noite; Janete passou a tarde experimentando vestidos, até que, insatisfeita com tudo que vestira, acabou com uma calça jeans e uma camiseta regata, já que estava no verão. Chegou no local combinado bem antes do horário dada a sua ansiedade. Pediu um drinque qualquer e ficou sentada olhando para os lados e, vez por outra, batendo os dedos sobre a mesa.

“Oi, Janete! Me perdoe pelo atraso!”, disse a voz vindo do seu lado direito; ao voltar os olhos naquela direção, Janete quase teve um infarto …, Everaldo era um rapaz bem jovem! Embora atraente e simpático, ele, provavelmente, tinha algo como um terço da idade dela. “Meu Deus! O cara é novinho demais!”, pensou ela, demorando para convidá-lo a sentar-se. Inquieta, Janete não sabia o que fazer e muito menos o que dizer, criando uma atmosfera de insegurança tanto para ela, como também para ele.

-Escute, Janete, tem algo em mim que não te agradou? – perguntou Everaldo, logo após tomar um gole de cerveja que havia pedido.

-Você é bem novinho, né? – comentou ela, com tom encabulado – Acho que você deve ter idade para seu meu filho …, ou se bobear, meu neto!

-Bom, acho que seu neto é forçar a barra! – emendou ele, após um sorriso discreto – E no caso, posso até ter idade para ser seu filho …, mas, não sou …, e se fosse, eu te garanto que adoraria praticar incesto com você!

Imediatamente, os dois caíram na gargalhada; a partir de então, a conversa fluiu com bastante naturalidade, e a medida que o tempo passava, Janete sentia-se mais confiante em estar ao lado de Everaldo, mesmo percebendo alguns olhares reprovadores ao seu redor. “Não sei se você já ouviu a expressão, mas, acho que as pessoas estão nos olhando e pensando que sou uma papa anjo!”, disse Janete a certa altura com um tom brincalhão. Everaldo riu e comentou que não conhecia a expressão.

-Então, o que você acha de dar um motivo para eles ficarem ainda mais espantados? – disse ele, aproximando seu rosto do dela.

-Que tipo de motivo? – quis Janete saber, não escondendo sua curiosidade e também uma certa ansiedade.

Sem dar chance de uma reação, Everaldo segurou o queixo de Janete e a beijou; foi um beijo voraz, que fez Janete hesitar, mas, ao sentir aquele macho jovem, com hálito suave de cerveja, e olhar faminto, ela deixou-se levar; e, então, o beijo evoluiu, e eles se agarraram, prolongando o beijo e as suas expectativas. Everaldo fez uma carícia no corpo de Janete, que sentiu um arrepio percorrer sua pele, percebendo uma fina umidade transbordar em sua calcinha.

-Nossa! Você é um tesão de mulher! – comentou Everaldo em tom febril, assim que se afastaram – Olha Janete …, deixa pra lá esse negócio de novinho e vem pra mim! Fiquei muito a fim de você! De verdade!

-Ai! Que loucura! O que você quer de mim – perguntou ela em tom exasperado.

-Quero te levar pra cama! …, vou te foder bem gostoso! – respondeu ele sem qualquer hesitação – Vem …, vamos!

“Caralho! Que se dane! Esse garoto é muito gostoso!”, pensou ela, percebendo que a umidade nas suas partes baixas acentuara-se sensivelmente. Ela acenou com a cabeça e o rapaz exibiu um largo sorriso; chamou o garçom e pediu a conta; em poucos minutos eles estavam na rua. Everaldo a levou até seu carro, e assim que embarcaram, ele a agarrou sufocando-a de beijos quentes, enquanto suas mãos abusadas passeavam pelo corpo dela.

-Para onde você está me levando, seu capetinha – sussurrou Janete no ouvido de Everaldo enquanto ele dirigia.

-Vamos pro meu apartamento – ele respondeu – Ou você acha que eu levaria um mulherão como você para um motel qualquer?

Janete ficou ainda mais excitada sentindo-se nas mãos daquele rapaz jovem e impetuoso; em poucos minutos eles chegavam ao seu destino, um edifício suntuoso localizado em um bairro nobre. Everaldo estacionou o carro na sua vaga e desceu, abrindo a porta para Janete, que ficou impressionada com o cavalheirismo dele.

As preliminares, tiveram início, assim que entraram elevador; Everaldo encheu-a de beijos, ao mesmo tempo em que apertava carinhosamente suas mamas, ouvindo-a gemer de tesão. Mal entraram no apartamento, ele fez com que ela ficasse nua, e ao vê-la ao natural, seu olhar ficou faiscante e guloso.

Sem ajuda dela, que ainda estava um pouco acanhada, Everaldo livrou-se de suas roupas, exibindo seu corpo definido e sua rola ereta; Janete mordiscou os lábios, pressentindo sua umidade recrudescer. Ele a agarrou e depois de muitos beijos, levou-a para o quarto; assim que ela se deitou, ele e fez abrir as pernas, mergulhando seu rosto entre elas, saboreando sua buceta lambuzada.

Não demorou muito para que Janete gemesse e se contorcesse, experimentando uma sequência de orgasmos proporcionados pela língua safada do seu parceiro; Everaldo apeteceu-se da buceta lisa e polpuda da fêmea, esmerando-se em dar-lhe muito prazer; mesmo ainda ávido de sugar aquela fêmea, ele ficou extasiado quando ela pediu para retribuir o carinho.

Inverteram as posições e Janete abocanhou a rola dura e grossa de Everaldo, ora lambendo, ora sugando, ora engolindo as enormes bolas, levando o rapaz à beira do delírio. Janete, ainda um pouco afobada, subiu sobre ele e suplicou que ele conduzisse a rola para dentro dela; assim foi feito, e logo, Janete subia e descia sobre o mastro rijo, apreciando mais uma sequência de gozos ainda mais intensos que os anteriores, acompanhados de espasmos fremidos, recheados de arrepios e deliciosa ansiedade.

Os corpos estavam suados, explodindo o tesão que os arrebatava; Everaldo segurou as mamas com suas mãos, erguendo-se o suficiente para sugar os mamilos durinhos que imploravam por uma língua e uma boca bem abusada como a dele. A cavalgada seguiu seu curso, até que o rapaz, contorceu-se anunciando que seu gozo sobrevinha. “Goza, meu amor! Pode me encher com tua porra!”, balbuciou ela, pouco antes de Everaldo explodir em um gozo irrefreado, que o fez contrair os músculos involuntariamente, apertando as mamas de Janete, causando-lhe ainda mais prazer.

Exauridos, Janete e Everaldo descansaram, com ela deitada ao seu lado, pousando sua perna sobre o ventre dele. Enquanto se recuperavam, Everaldo confessou o quanto Janete era uma fêmea insuperável. “Ah! Tá bom! Duvido que não tenha um monte de novinhas muito melhores na cama que eu!”, respondeu ela entre risos.

-Vou te dizer uma coisa, Jane – comentou ele, encarando-a nos olhos – Todas essas novinhas, como você disse, podem se boas de camas se você quiser uma trepada sem preliminares e sem papo logo depois …, com você é diferente …, eu não te quero apenas por uma noite!

E depois disso, a noite seguiu seu curso; eles foderam ainda mais, trocando de posições, fazendo sessenta e nove, beijo grego …, quando amanheceu, o sol encontrou dois corpos exaustos, suados, mas muito felizes. “Ah, se aquele idiota do Caio me visse agora!”, pensou Janete enquanto sentia as mãos de Everaldo passearem pelo seu corpo, beliscando seus mamilos e fuçando sua gruta melada.

Após o primeiro encontro, outros vieram, sempre recheados com muito sexo ardente; Everaldo mostrou o quanto Janete era sensual e excitante; juntos, compraram lingeries para ela vestir apenas para ele. Ele frequentava a casa dela e ela o apartamento dele; no banho, Everaldo sempre era presenteado com uma mamada, esguichando porra na boca e no rosto de Janete que se deliciava com aquela sensação de sentir-se viva e desejada por um homem.

Ah, sim! O Caio? Ele se fodeu! A tal loira tosquiou o trouxa, que além de tudo ainda recebeu uma enorme galhada fornecida pelo mecânico, pelo encanador, pelo zelador e pelo personal da academia, é claro! Um dia, ele viu Janete abraçada com Everaldo e quase teve um troço!

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Comentários

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Bem feito para o Caio! Homens assim como ele, têm mais é que se foderem mesmo! Ótimo conto! Nota 10! Excelente! Parabéns!

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Delícia de conto, muito excitante. Junto ou separada do marido, a mulher tem que buscar prazer, dentro ou fora de casa.

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Muito top, mulheres de mais idade sempre com sua experiência tem e dão muito mais prazer. Nota 10 e três estrelas. ( rubilaser@yahoo.com )

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