Mudanças - Pt. 1 - O despertar

Um conto erótico de butterfly27
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2271 palavras
Data: 25/10/2020 09:17:13

Éramos um casal gay que vivia uma vida quase de comercial de margarina, se isso fosse possível para homossexuais. Ele se chamava Marcos, tinha 27 anos e era um jovem engenheiro civil, e eu, Breno, tinha 23 e estudante de arquitetura terminando a faculdade. Havíamos nos conhecido há quatro anos, quando eu estava começando a faculdade e ele terminando. Quando ele começou a trabalhar e eu a estagiar, não vimos a hora de nos mudarmos e alugarmos nossa própria casa.

As coisas começaram a mudar quando Marcos começou a frequentar mais a academia. Ele já malhava há bastante tempo, mas não com tanta frequência, o que conferia a ele o corpo mais ou menos forte e torneado que eu tanto gostava. Com seus 1,84m, pesava cerca de 80kg, mais ou menos definidos. A diferença entre nossos corpos já era bem nítida, já que eu tinha apenas 1,72m e 60kg. Mesmo assim, ele parecia querer ficar ainda maior, e religiosamente comparecia todos os dias ao seu novo santuário. Para completar, vi nossa cozinha ser preenchida pelos mais diversos pós, suplementos e marmitas fit.

Eu tentei acompanhá-lo e também me matriculei na mesma academia que ele, mas as coisas não deram tão certo. A rotina de estudos e estágio era muito cansativa, e eu me sentia com pouca energia. Para piorar a situação, ele parecia de certa forma me desestimular: falava que eu não precisava segui-lo, que gostava do meu corpo exatamente do jeito que ele era, que não queria que eu mudasse. Terminei por me resignar com a desistência.

Quem não se resignava era meu pobre cuzinho. Depois daquelas idas à academia, Marcos sempre chegava cheio de testosterona e energia sexual em casa. Eu o recebia o beijando e apalpando aqueles músculos inchados e suados. Eu tirava sua blusa, o que revelava aquele peitoral forte e cheio de pelos, e então eu descia e abria sua calça, começando a chupar seu mastro grosso de 21 centímetros. Às vezes ele me comia ali mesmo, na sala, comigo encostado na parede, enquanto eu gemia com medo de ser ouvido pelos vizinhos. Outras vezes ele me levava até a cama para me enrabar, e parecia admirar a cada vez maior diferença entre nossos corpos quando me colocava de quatro na cama, que ficava bem em frente ao espelho.

Amigos e familiares notaram a transformação que estava ocorrendo em Marcos. Ao longo de seis meses, ele ganhou 8 kgs, quase inteiramente de músculos. Era um físico impressionante para alguém de sua altura que não usava anabolizantes. Por certo era geneticamente avantajado, e chegara em seu limite natural. Eu explodia de tesão pensando naquele corpo e me questionava o porquê daquele homem tão gostoso continuar comigo. No entanto, eu sabia que tinha traços bastante bonitos. Eu tinha o rosto bastante simétrico, nariz fino e retinho, olhos azuis, cabelo castanho-claro e a pele alva. Marcos era um pouco diferente. Ele também era branco, mas mais moreno, um ar meio árabe, e de traços bem mais marcantemente masculinos, com sobrancelhas grossas, queixo e mandíbula grandes e definidos. No entanto, talvez suas feições não fossem tão harmônicas quanto o padrão de beleza as espera. Mas seu jeito meio bruto e rústico certamente me conquistou, mesmo antes dessa mudança corporal.

Ele sabia que estava se masculinizando, e tanto eu quanto ele adorávamos. Certa sexta-feira ele chegou em casa com a cabeça raspada na máquina 1 ou 2, corte militar, o que pareceu tornar sua aparência ainda mais máscula. Nesse dia, iríamos para uma festa, e nos preparamos para sair. Ele usava uma camisa polo impecável, que exibia o imenso volume de seu peitoral e de seus ombros e braços. Nunca esquecerei o que aconteceu após voltarmos para casa nesse dia.

Estávamos meio bêbados. Assim que entramos em casa, ele me pegou nos braços, como havia feito outras vezes, mas dessa vez ao me jogar na cama seu olhar foi completamente diferente. Ele parecia ter toda segurança do mundo ao olhar no fundo dos meus olhos e dizer:

- Você é minha agora.

Sua voz grave e firme ecoou em mim naquele momento, mas ainda não havia compreendido a dimensão do que aquelas palavras poderiam significar. Ele me ordenou a ir para o chão, e fui, imaginando que ele desejava um boquete. Ali, eu tinha a mais bela visão daquele homem forte sem camisa, visto por debaixo, ainda com a calça, mas com o cinto desafivelado. Fui surpreendido quando vi que ele levantou a perna e leva o pé em minha direção, como se pisasse em mim. Curvei-me na direção do chão em uma posição em que minha cabeça ficava próxima a um de seus pés.

- Beija. – comanda sua voz firme.

Eu sou incapaz de processar o que está acontecendo. Porque meu marido está me mandando beijar seus pés? Quem ele acha que é? O que acha que está fazendo? Essas questões passam por minha cabeça por alguns segundos enquanto fico estático na mesma posição.

- Eu não vou falar duas vezes, cadela – ele fala subindo o tom de voz.

Demoro mais alguns segundos embasbacado, e irrompe um forte chute na direção da minha barriga. Seu olhar tinha raiva, e não palavras. Então compreendi perfeitamente o que estava acontecendo, e não tive forma de não me submeter. O poder exalava daquele homem. Eu fiquei inebriado, embriagado com aquele poder e virilidade, retruquei “Tá bom, Marcos”, e beijei múltiplas vezes seu pé esquerdo tamanho 44, ainda de meia. Recebi como resposta um forte tapa no meu rosto assim que terminei de beijá-lo e me ajoelhei novamente.

- “Tá bom” porra nenhuma. Tá achando que tá falando com quem? É “Sim, senhor Marcos”, “Obrigado, mestre Marcos”, e “Desculpas, senhor Marcos”. Só isso que eu quero ouvir de você hoje, entendeu cadelinha?

- Sim, senhor Marcos – respondi no mais dócil tom de voz que pude proferir.

- Muito bem. Agora vá até o armário e pegue a caixa que está na parte de trás da última gaveta esquerda.

Eu ensaiei que iria levantar quando fui impedido por uma fala colérica:

- Assim não, porra! De quatro, bichinha! Anda!

Fui até o armário e de quatro, e peguei a caixa que havia na gaveta. Trouxe de volta, e ele abriu a caixa em cima da cama. Mesmo ajoelhado, pude ver que ali havia vários apetrechos sexuais: uma coleira, algemas e tornozeleiras, mordaça, plug anal, e alguns outros que não reconheci, mas que incluíam dispositivos metálicos que pareciam capazes de causar bastante dor. Não devo ter sido capaz de esconder o medo em minha face ao ver todos os objetos, pois Marcos falou:

- Fica tranquilinha, que não vamos usar tudo isso hoje. Vamos começar pelo principal. Primeiro, fique nua.

Despi-me por completo e ele pegou da caixa um dispositivo que eu nunca havia visto cujo formato assemelhava-se ao de um pênis. Parecia ser de plástico e tinha a cor rosa. Passando-me o apetrecho, falou:

-Essa gaiolinha vai impedir que você tenha essas ereções horríveis como a que você está tendo agora. Coloca no seu toquinho, vai.

Peguei a coisa, que era composta por um anel, uma “capa” para o pênis e uma pequena tranca com chave. Eu ainda nem sabia como colocar aquilo no meu membro, mas antes havia um problema mais urgente. Meu pênis estava rijo como nunca. Aquela situação toda me excitara tanto que ele parecia que iria explodir. Ele não era nada grandioso, mas também não era microscópico. Duro, tinha uns 15 cm. Olhei para aquilo, nervoso, e Marcos pareceu compreender a situação. Num momento que quase pareceu uma pausa daqueles rompantes coléricos, falou para que eu esperasse e trouxe um pote com vários cubos de gelo. Passei os cubos em cima do meu pênis e tentei me ausentar ao máximo dali, pensando em coisas absolutamente não sexuais. Marcos me fitava sério enquanto aguardava, encarando a situação com muita naturalidade, sem parecer estar com raiva pela demora. Quando consegui acalmar as coisas, ele me instruiu a como colocar a gaiola, que surpreendentemente consegui fazer com relativa facilidade. Ele tomou a chave das minhas mãos e proferiu:

- Agora essa coisinha aí vai deixar de ser um problema.

Muita coisa pra mim começou a fazer sentido. Desde o início do nosso relacionamento, Marcos parecia pouco interessado em fazer sexo oral ou masturbar meu pênis. Eu passava muito mais tempo chupando e tocando punheta para ele que o contrário. Nos últimos meses, ele nem encostava mais em meu órgão, o que me entristecia um pouco, porém, não me incomodava demais já que eu tinha ampla predileção por chupá-lo.

O próximo item que ele pegou foi uma coleira de couro, rosa também, com uma guia de comprimento médio. Marcos a colocou em mim, e segurando a ponta da guia, comandou:

- MAMA!

Não demorei meio segundo. Meu corpo parecia programado a obedecer instintivamente aquele comando. Abaixei sua cueca e caí de boca naquela tora que já estava inteiramente rija em toda sua imensa extensão. Eu o chupava com uma vontade desconhecida até então. Adorava toda aquela pica, tentando chegar até o talo múltiplas vezes sem sucesso, o que não me impedia de tentar, e babando bastante. Ele, enquanto isso, emitia grunhidos graves de prazer, e parecia, também, estar em um transe.

Aos poucos começou a segurar minha cabeça e forçá-la contra o seu mastro, primeiro vagarosamente e depois com maior intensidade. Ele passou a me engasgar com toda força naquela pica, fazendo com que eu de fato quase chegasse a engolir todos os 21 centímetros. Eu, nos breves intervalos que tinha para respirar, podia ver seu olhar sádico quando via que eu estava sufocando. Aquele olhar parecia carregar tanto poder e crueldade. A situação me excitava horrores, e eu era incapaz de ter uma ereção ou estimular meu pinto. A sensação era bastante estranha. A gaiola não causava dor, mas parecia causar uma pressão que impedia a expansão do meu pênis.

Eu estava impossibilitado de falar, e ele pouco falava, mas de vez em quando disparava alguns “vai, putinha!”, “chupa o seu macho!”, “engasga nessa pica, bichinha”. Aquela degradação era algo inteiramente novo para mim, mas só contribuía para o meu tesão. Após uma engasgada na qual jurei que iria morrer sufocado, ele desferiu um tapa, por puro sadismo, em meu rosto e comandou:

- De quatro na cama, agora, vai!

Subi em nossa ampla cama king size e fiquei na posição, já com a bunda bem empinada. Ele começou a me fazer o cunete mais gostoso que alguém já me fez na vida. Era agora ele que chupava com toda a vontade do mundo, enfiando a língua bem fundo e em movimentos bem velozes. Eu podia vê-lo devorando meu rabinho através do espelho; sua cara era a da mais satisfação ao proclamar: “Essa cucetinha é toda minha!”. Sem ter como me masturbar, comecei a acariciar meus mamilos, o que pareceu agradá-lo ainda mais.

Quando cansou, ordenou que eu permanecesse na mesma posição e lubrificou seu pinto e meu cuzinho. Enterrou o pinto de uma vez só, o que fez com que eu sentisse bastante dor, mesmo já estando acostumado. Evidente que era proposital. Eu quase gritei de dor, o que fez com que ele puxasse meu cabelo para trás com muita força, quase gritando:

- CALADA, CADELA!

Ele segurava minha coleira enquanto me arrombava com as mais violentas estocadas. Eu mal me aguentava de dor com aquele modo violento e bruto de meter, e não falava nada com medo da reação de Marcos. Era como se ele tivesse tomado de uma fúria animalesca. Eu não sentia nenhum prazer físico, já que meu ânus estava sendo destroçado por aquela pica e imensa e meu pênis estava comprimido naquela gaiolinha. Todo o meu prazer era psicológico, e estranhamente parecia superar o prazer físico que eu normalmente sentia na cama. Marcos pareceu ler meus pensamentos, e enquanto me comia, falou:

- Agora quando a gente estiver transando, é do jeito que EU quiser, para que EU sinta prazer da forma que ME agradar! Seu prazer vem inteiramente de me servir, não dessa coisa inútil que você tem entre as pernas. Entendeu?

Lutando contra a dor que eu sentia naquele momento, acenei que sim. Parece não ter sido o suficiente, porque ele deu dois tapas bem fortes na minha bunda e falou:

- Entendeu ou não? Responde, porra!

- Sim, senhor Marcos – respondi, humilhado.

- Muito bem. Agora vira. – comandou Marcos num tom mais suave.

Virei, e começamos a transar num papai e mamãe intenso, no qual ele me beijava e dava chupões com muita volúpia. A dor não havia cedido completamente, mas aquela posição tornava um pouco mais tolerável. Quando ele estava quase gozando, tirou o pinto e mirou no chão do quarto. Eu nunca o tinha visto gozar dessa forma. Duas explosões volumosas e intensas que sujaram o chão e parte da parede, e várias outras menores depois. O volume era algo de outro mundo. Estava todo suado, os músculos delineados pelo suor em meio aos pelos, numa das cenas mais lindas que já presenciei. O momento foi interrompido pelo som grave da sua voz, proferindo, enquanto olhava para o fundo dos meus olhos:

- Limpa. Com a boca. Anda.

Nem hesitei. Desci da cama já de quatro e fui lambendo aquela porra do chão do quarto. Depois de estar tudo limpo, acrescentei:

- Obrigado, mestre Marcos.

Tomamos banho juntos e não trocamos uma palavra. Higienizei minha gaiola, mas sentia que não deveria pedir para tirar. Quando saímos, ele ordenou que não me vestisse e botasse minha coleira de volta. Deu-me um beijo e falou: “De agora em diante, muita coisa vai mudar”. E eu não poderia estar mais ansioso.

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Esse é meu primeiro conto. Fico feliz em receber comentários e sugestões!

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Comentários

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Parabéns o conto é maravilhoso e me deixou cheia de tesão ja to ansiosa pelo próximo capitulo

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Que tesão de história. E muito bem narrada.

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