Lu e eu casamo-nos alguns meses depois da primeira experiência dela com o Roberto, como relatado na parte 1 desta sequência. Quando a Lu iniciou um relacionamento mais íntimo com o Roberto imaginamos que iríamos encarar a situação com tranquilidade e com muito prazer. No entanto, não foi bem assim que ocorreu. Roberto apaixonou-se por ela, a Lu, minha noiva. Não esperávamos por isso. No início ela ficou muito confusa. Conversamos muito sobre o assunto. O meu coração batia forte quando ouvia sobre os beijos trocados, os amassos e as conversas eróticas trocadas entre eles. Apesar de catalisarmos esta experiência para o nosso sexo, que se tornou super prazeroso depois destes acontecimentos, ela ficava preocupada se eu estaria com ciúmes, pois, sem querer, eu ficava muito inseguro com a possibilidade de perdê-la para sempre.
Dos amassos no trabalho o affair evoluiu para o primeiro programa fora da empresa. Na verdade, isto não fora planejado por eles, como mais tarde me dissera a Lu. Uma quinta-feira ela ligou dizendo que chegaria mais tarde, pois o Roberto a convidara para um lanche no Shopping em Botafogo, Rio de Janeiro. Era a primeira vez que sairiam para um programa. Concordei na hora. Fiquei excitadíssimo em imaginá-la juntinha com o seu agora namoradinho, em um restaurante do Shopping, olhando-se nos olhos, sorrindo e sarrando os joelhos por debaixo da mesa. Fiquei tão excitado que, assim que desligamos o telefone, joguei-me na cama do quarto escuro e lá fiquei alisando o meu pau duro. Ensaiei uma punheta, mas preferi aguardá-la para o nosso sexo, quando conversaríamos sobre os detalhes do encontro.
Deu oito, nove, dez horas e nada da Lu retornar. Comecei a ficar inquieto e com ciúmes. Resolvi ligar para ela. Para a minha surpresa quem atendeu foi o Roberto. Ela fora ao banheiro e deixara o telefone na mesa. Ele percebendo que era eu quem ligava, pois notou a minha foto no celular, foi ousado e atendeu:
- Alô, aqui é o Roberto. Tudo bem?
Gaguejei, pois não esperava por esta situação. E então, educado como costumo ser, cordialmente respondi:
- Como vai Roberto, e a Lu, onde ela está?
- Ela foi ao toilette, mas já vai retornar. Hoje é o meu aniversário e a convidei para comemorarmos.
Roberto conversava comigo calmamente, com a sua voz jovem e segura.
- Parabéns Roberto pelo aniversário. Qual a sua nova idade? A Lu me falou que você a convidou. O-o-obrigado pelo convite. Eu sabia que ele completava 26 anos, pois a Lu já havia me informado.
Inesperadamente, o agradeci de forma titubeante e complacente, mas educada. Nisto, a Lu retornou e continuou a conversa:
- Amor, já estamos indo. Eu pedi ao Roberto para me acompanhar, pois já é bem tarde e ele mora no bairro próximo ao nosso. Vamos pegar um taxi. Já estamos saindo. Beijos. Te amo!
Joguei-me de volta na cama. Fiquei sem chão e confuso pela ousadia quase ingênua do garotão, que estava com a minha noiva.
Alguns minutos depois ouvi o barulho da fechadura na porta. Continuei deitado no quarto escuro. A Lu veio até mim e jogou-se por cima de meu corpo beijando-me avidamente. A casa estava na penumbra. Ouvíamos uma música romântica vinda do apartamento vizinho. O mar batia forte e o cheiro da brisa entrava pela nossa janela inundando todo o ambiente com um aroma suave e agradável. Os beijos não paravam. A Lu estava excitada. Ainda deitada sobre mim envolvia-me com seus beijinhos e carinhos. Ela foi logo tirando a roupa e as jogando pelo quarto. De vez em quando eu sussurrava em seu ouvido:
- Amor, como foi? Fala-me logo, não aguento mais de tesão! Mas ela não me ouvia, e com o indicador estirado sobre os meus lábios, exigia o meu silêncio. Ela só queria saber de me beijar. Em seguida ela pegou a minha mão direita levando-a até a sua xota e disse-me:
- Veja amor, como estou encharcada. Venha, venha logo, me destrua pelo Roberto, por favor...
Imediatamente ela trepou em meu pau. Entrelaçou os seus dedos aos meus. Jogou a cabeça para trás e iniciou uma cavalgada selvagem, como sabia fazer muito bem. De olhos serrados e mordendo descompassadamente os lábios repetia:
- Venha meu amor, o Roberto é um tesão, lindo, gostoso, viril, macho. Eu o quero dentro de mim. Deixa amor, por favor, deixa... Eu preciso disto. Eu te amo!
Ela delirava completamente fora de si. Em meio aos gemidos dizia que me amava, e que queria muito o Roberto, seu garotão do trabalho...
Transamos freneticamente. A cada palavra que ela balbuciava nossos corpos trincavam no ar, em um encontro selvagem do meu membro com a sua boceta depilada, macia e molhada. O som do encontro dos nossos corpos era como de dois lutadores atracados em um ringue. Gozamos aos solavancos. Suados nos desatrelamos e ficamos estendidos lado a lado, de mãos dadas.
Meia hora depois ela virou-se, me encheu de beijinhos no pescoço e levantou-se. Ainda deitado ouvi o som do aquecedor, que esquentava a água de seu banho. Ela não se demorou. Vestiu-se com uma camisola violeta enfeitada de mosaicos de flores. Fora um presente de seu último aniversário.
Levantei-me, tomei um banho e retornei para a cama, pois já era uma hora da manhã. A Lu, minha noivinha linda, caminhou até mim. Deu uma espiada no celular dedilhando rápido pela tela do aparelho, mas sem se deter nas mensagens. Deitou-se calmamente de conchinha. Deslizei a minha mão pelo seu umbigo através de seu ventre, por debaixo da camisola macia, e me apropriei de seu peitinho delicioso, como eu sempre fazia nessas horas.
Dormimos. A sexta-feira seria um novo dia com desdobramentos surpreendentes.