Leia e Gil tiveram de novo fodas apaixonadas no meio da semana seguinte à da suruba com os meninos. Foram só na noite de terça, mas foram tão intensas e amorosas que a travesti de novo pensou que não precisava mais de rola nenhuma na vida, e renovou sua ideia de parar de se prostituir.
Focada na felicidade que a piroca do namorado lhe proporcionava, a viadinha nem lembrou de ligar pro cliente Daniel, como havia prometido. Porém, o dia a dia colocou pra Leia a necessidade de dinheiro, junto com a cobrança dos compromissos de puta que ela já tinha assumido. E tudo ao mesmo tempo das demandas da nova escola.
Naquela semana Leia começou o esforço concentrado de provas e aulas, pra fechar o segundo ano do ensino médio na nova escola, o curso técnico de turismo. Muito boa aluna, a travesti teve mais dificuldade em combinar os dias e horários das provas atrasadas com a agenda de aulas, do que teve com o conteúdo das matérias, em si. Aliás, no conteúdo, em tudo o que se referia a história geral, do Brasil, de Belém, e mesmo a história das artes, a boneca teve a arrogante impressão de que sabia mais do que os professores.
Na sua condição de trans, Leia foi muito bem recebida pelos novos colegas de sala. A maioria dos alunos da turma era de meninas, e todas pareciam muito putinhas. Logo umas três se aproximaram e acolheram a travesti como nova amiga. Dos seis meninos da turma, quatro eram visivelmente gays e ironicamente foi de uns três desses que Leia sofreu mais preconceitos bobos, os quais ela ignorou e nem passou recibo.
Mas se vestindo como mulher para ir à escola, Leia logo sucumbiu aos pequenos modismos. A média social da turma era modesta, mas havia um certo código no vestir, e nos acessórios, que comunicou pra viadinha uma verdade: ela não tinha roupas femininas que dessem para o dia a dia. E até que Leia tivesse a ideia de usar umas três camisas sociais de “Lélio”, de forma adaptada, enrolando as fraldas das camisas e as amarrando com um nó, na altura do umbigo, pra fazer um bojo sobre os peitinhos, ela se sentiu envergonhada com sua roupa, como só adolescentes ficam envergonhados. O remédio era só um: compras! E compras demandavam dinheiro. E dinheiro, demandava prostituição.
Mas naquela sexta Leia tinha um trabalho de puta por fazer, pelo qual não podia cobrar nada. Já tinha recebido. Era seu segundo encontro com o estranho engenheiro Nilson, seu cliente-namorado.
Vadão, cada vez mais distante do cotidiano da viadinha, tinha um jantar de fim de ano naquela sexta e não podia levar Leia até o hotel, nem pegar depois. A bonequinha ouviu isso sem se preocupar com seu próprio gozo. Achava que “agora ia dar certo”, com o cliente. Afinal, se na primeira vez o engenheiro tinha gozado dentro das calças, e ela nem tinha visto a rola dele, é porque Nilson tinha muito tesão nela. Pensando nisso, a bichinha sentia que dessa vez ela de alguma forma gozaria com o cliente.
A putinha se enganou completamente.
Mais tarde, voltando pra casa de ônibus, Leia recordava o que considerou um dos piores momentos de sua vida de puta, só perdendo pro fim de semana de escrava com o casal de gays franceses.
Quando Leia chegou no quarto de hotel, ela e Nilson logo conversaram sobre música. A boneca tentou enrolar o cliente, dizendo que tinha ouvido o CD que ele tinha dado de presente na semana anterior, e se beijaram um pouco, mas sem tesão. Só que logo depois de colocar no CD player uma música americana de cantor romântico dos anos 50, o engenheiro tirou a camisa, alegando calor, e deitou no sofá da suíte do hotel, ocupando todo o espaço.
O homem exibia seu corpo, um pouquinho pra gordo, quase sem pelos, mas não falava nada. Só cantava junto com o CD que tocava. Sem lugar pra sentar, Leia se ajoelhou no chão e tentou beijar Nilson mas ele, rindo, deu só um estalinho, recusou o beijo, e continuou cantando. A viadinha então achou que o cliente queria um boquete, e foi beijando o corpo do homem do pescoço até o umbigo, na esperança de que ela mesma se excitasse com a aproximação da rola. Mas não.
Os gestos de abrir cinto e calça de um homem, e liberar o pau do macho da cueca, quase sempre faziam Leia delirar. Mas naquela tarde foram frios, burocráticos. E não melhorou quando a travesti deu de cara com um pau pequeno, pouco maior do que o seu, só que bem mais grosso e que estava desanimadoramente borrachudo.
Leia abocanhou a pica de Nilson por puro dever de ofício, enquanto o cliente continuava cantando, imperturbável. A boneca chupou a rola com técnica e competência, e antes do engenheiro esporrar em sua boca ela se perguntava um monte de “porquês”. Por que tô com o pau desse estranho na boca? Por que tô chupando um cara enquanto ele canta, e não tá nem aí pra mim? Por que tenho que fazer isso pra ter dinheiro?
Nilson gozou na boca de Leia, só parando de cantar pra dar um gemido abafado, de boca fechada, na hora do gozo. Com frieza profissional Leia engoliu a porra do engenheiro, sem nem fingir um gemido de prazer. Em gestos cuidadosos ela devolveu a rola pra cueca, e se levantou repelindo a mão com que Nilson tentava fazer um carinho em sua cabeça.
De pé, Leia olhou o engenheiro nos olhos, e ouviu do cliente, em tom de desculpa, mais um absurdo:
- Desculpa, Laila... Eu não devia ter tirado a camisa assim. Devia saber que você não ia se controlar...
Leia fez um gesto de “deixa pra lá” com a mão, enquanto respondia com um “tudo bem” tão baixinho que ela nem teve certeza de que Nilson ouviu. Ainda mais porque ela falou já indo pra porta da suíte do hotel depois de pegar sua mochila. Saiu sem nem entender direito porque saía, e sem nem se despedir. Mais uma vez não tinha nem gozado com o engenheiro, e nem sequer tirado a roupa.
Nilson nunca mais procuraria Leia, ou Vadão, e quando o empresário perguntou a respeito do cliente a prostituta simplesmente disse que não sabia de nada, e que tinha sido tudo normal. Mas isso foi depois. Naquela sexta à noite Leia voltava pra casa lembrando do estranhamento com o engenheiro e querendo muito que Gil a fosse comer o mais rápido possível.
Mas Leia sabia que passaria mais uma noite sem seu homem. Gil só iria encontrar com ela no dia seguinte, sábado. Só que dessa vez a culpa não era nem do exército, nem do cu desconhecido que ela tinha descoberto que o namorado enrabava, sem saber que esse cu era do amigo de quartel dele, Cicinho, cujo nome a boneca ainda ignorava.
Naquela noite de sexta a jovem travesti sabia que o que impedia seu namorado de meter nela era um compromisso de Gil com a cunhada de Leia e irmã do macho, a gostosona indiazinha Gilda.
E Gilda estava deslumbrante!
A festa de 15 anos da irmã mais nova de Sara, amiga de Gilda, seria naquela sexta à noite, num clube tradicional de Belém. E era a festa onde Sara apresentaria seu “quase namorado”, Marcelo, a Gilda.
De um modo absolutamente irracional, Gilda tinha passado as últimas duas semanas se masturbando pensando em Marcelo. Nunca tinha visto nem foto do rapaz, e só o imaginava a partir das descrições entusiasmadas de Sara: alto, atlético, bronzeado, e de olhos verdes, no uniforme branco dos alunos da escola de oficiais da marinha mercante.
Gilda já tinha aprendido a chupar um pau e a gozar dando o cu. Isso há quase um ano, e apenas com seu irmão, Gil. O piruzinho de Leia, que também já tinha gozado em sua boca e em seu rabo, era um trocinho de fêmea, e não contava. Mas até então a mocinha preservava o selinho da buceta, e sonhava acordada em perder o cabaço com Marcelo. Curtia longas siriricas no escuro de seu quarto, no banho, e até no banheiro da escola, com esse sonho. Detalhe importante, em suas masturbações a indiazinha não gozava no momento da penetração rompedora do hímen, mas quando imaginava o macho esporrando no fundo de sua xana.
Gilda montou um plano de ação para a festa e a sedução de Marcelo. Ela já entendia muito do assunto, por causa da atração que provocava nos machos, e das inúmeras insinuações e cantadas que ela repelia altivamente. E não era à toa que os homens a desejavam!
Aos 16 anos a morena tinha um corpão tesudo, com pernas grossas dos tornozelos até as coxas, quadril e bunda largos, com nádegas firmes, redondas e grandes, cintura não muito fina, mas que contrastava com o quadril, e seios lindos e volumosos, só ligeiramente caídos. E tinha o lindo rostinho de índia!
O sangue satere-mawé dos avós paternos era forte em Gilda, ao contrário do irmão, que tinha puxado a herança portuguesa da mãe dos dois, Dona Mara. E a genética indígena era evidente na linda face da indiazinha, que harmonizava as maçãs do rosto, salientes a ponto de cada sorriso seu fazer covinhas, com um queixo voluntarioso e pontudo. E o conjunto era lindamente arrematado pelos belos olhos negros e amendoados, com sobrancelhas naturalmente finas e desenhadas, que não exigiam retoque nenhum.
Mas, como toda adolescente, sempre havia o que incomodava no espelho. Gilda achava seu nariz largo demais, o que não era verdade, e invejava os lábios grossos e sensuais de Leia, julgando os próprios mais finos do que a média, o que era verdade. A maquiagem entrava só aí, com tons diferentes de base, para dar uma expressão mais fina ao nariz, e batons claros, para avolumar os lábios.
Para o dia da festa Gilda escolheu um baton magenta vibrante, quase vermelho, porque combinava com os motivos indígenas geométricos do lindo cinto largo, de tecido branco, que ela usaria por cima do vestido. A gostosona, apaixonada por história, era muito orgulhosa da sua ascendência indígena e queria deixar isso claro no corte de seu lindo cabelo em franjinha e naturalmente liso escorrido. E reforçaria o visual com os motivos geométricos no cinto e na sandália aberta de tiras e meio salto, e com o uiramutã que usaria escondido, o amuleto da fertilidade que era uma pedra verde em forma de sapinho, como pingente de um colar de couro avermelhado.
A sandália e o vestido foram motivo de briga com a mãe. Diferente do pai de Gilda, Dona Mara sabia que aquela noite era a apresentação da filha como mulher. E um mulherão. A festa da irmã da amiga cumpriria o papel de “debutante” que a festinha de 15 anos da própria Gilda não cumprira, por falta de dinheiro. Mas, para uma festa daquelas, a mãe da menina achava a combinação escolhida pela virgem “muito simples”. Sabia que as garotas iriam de salto alto, longuetes, maquiagem excessiva, e muitos acessórios dourados. E achava que a filha deveria seguir o roteiro da maioria.
Mas Gilda também sabia, e queria ser diferente!
Gilda escolheu um vestido de linho branco, tipo “ciganinha”, que estava na moda. Era mais casual do que a ocasião pedia, mas ela sabia disso e queria destoar e chamar a atenção pelo “simples” e pelo indígena, que realçou também com braceletes, brincos e sandálias, que combinavam com tons de magenta a vermelho.
Quando a mãe viu Gilda vestida, e arrumada, numa segunda prova da roupa, em casa, teve que ceder. A roupa parecia ter sido feita pra ela. A barra do vestido, pelo meio das coxas, destacava as pernocas, e bojo do peito anunciava os seios volumosos num decote discreto e alto. A indiazinha estava linda como nunca.
Gil foi encarregado de levar e trazer a irmã, de táxi. E o pai dos dois, zeloso da virgindade da filha, fez questão de fazer o filho jurar que esperaria Gilda do lado de fora do clube, em vez de sair pela noite para voltar depois, no fim da festa.
Quando a moça chegou a maioria das jovens, produzidas no exagero, a olhou com desprezo por estar com roupas “simples”, exatamente como Gilda previra. E a indiazinha respondeu ignorando altivamente, e ostentando um riso que misturava superioridade, condescendência e escárnio. Foi com esse riso no rosto que Marcelo a viu pela primeira vez, quando Sara o foi apresentar a Gilda.
Naquele momento de sua vida, Marcelo se achava um rebelde. Vinha de família rica e tradicional de Salvador. O avô tinha ficado rico exportando cacau, e o pai tinha aumentado a fortuna criando uma empresa de exportação e importação de rigorosamente tudo. Marcelo tinha uma irmã mais velha, Samanta, com quem não se dava, e rejeitava desde cedo o lado de socialite perua e fútil da mãe e da irmã. Além disso, o pai queria que ele fizesse direito, economia ou administração, pra tocar os negócios da família. E ele tinha resistido e entrado pra escola da marinha mercante de Belém, segundo ele mesmo para viver longe da família, e para viver no mar as aventuras com que sonhava.
Marcelo tinha um metro e 87, quase 20 centímetros a mais do que Gilda, era 4 anos mais velho, e tinha sido campeão juvenil de natação, na Bahia. Ainda praticava muito natação, que pra ele servia para manter a forma e como desculpa para se manter sempre bronzeado, escondendo a branquidão da pele de descendente de galegos. Bronzeado que contrastava enormemente com o uniforme branco da escola, que ele e uns três amigos usavam na festa. O rapaz tinha cabelos castanhos, que realçava com shampoo de jaborandi, e os olhos eram de um verde muito claro.
Gilda reconheceu Marcelo de longe. Primeiro o viu, e congelou por um segundo, e só depois percebeu que Sara, toda sorridente, trazia o grandão pela mão para lhe apresentar. Imediatamente a indiazinha virou de lado fingindo se concentrar na conversa trivial do grupinho de amigas em que estava, e se esforçou para manter o mesmo sorriso.
Por fora Gilda aparentava indiferença. Mas por dentro seu coração batia como se ela estivesse beijando o rapaz. Sentiu um calor interior como se o seu útero estivesse pegando fogo, e sua buceta virgem se encharcou a ponto da calcinha ficar toda molhada. Isso tudo porque o rosto de Marcelo era exatamente como ela havia imaginado em cada siririca que tinha tocado, nas últimas semanas. Parecia que o desejo de Gilda, a fantasia, o sonhar acordada, se realizava. E isso deu à gostosona uma certeza absoluta: era com Marcelo que ela iria perder o cabaço!
Já Marcelo teve uma surpresa enorme ao ver Gilda. Estava acostumado com as garotas, em Salvador ou em Belém, tentando ser elegantes com maquiagem exagerada e fingindo serem louras. Transava com muitas, mas achava todas iguais. Tinha uma namorada em Salvador, também riquinha, loura e magrela como a moda exigia. Tinha desvirginado a moça, Daphne, e as duas famílias achavam que eles iriam casar, embora não estivessem oficialmente noivos.
Em Belém, Marcelo fazia sexo aleatoriamente, mais por farrear com os amigos da marinha. Sara, que visivelmente queria dar pra ele, era do mesmo tipo físico que Daphne, e essa semelhança não lhe atraía muito. Seria mais uma pra ele comer e descartar de sua vida.
Acontece que nenhuma mulher que Marcelo tinha conhecido era como aquela indiazinha que ele agora olhava embasbacado. Linda de rosto, simples no vestir, e muuuito gostosa! No linguajar dos meninos da escola, aquele era um “peixão”, e assim que teve essa impressão Marcelo resolveu que ia comer a menina naquela noite mesmo. Mas levou um balde de água fria logo na apresentação.
Bonito, forte, alto, vistoso no uniforme branco, Marcelo tava acostumado a chegar numa festa como aquela e as mulheres pularem em cima. Em geral escolhia a parceira da noite sem esforço algum, quase como se pegasse um produto na prateleira do mercado. Mas quando Sara o apresentou à amiga Gilda, a indiazinha o cumprimentou com um sorriso cordial porém frio, soltou um “muito prazer” quase indiferente, e continuou a conversar com outra amiga. Até Sara, que se envaidecia mostrando “seu gato” para todo mundo, ficou chocada e se sentiu desprestigiada por Gilda.
Mas aquilo foi só o início, e Sara sofreria muito mais ao longo da festa.
Cada vez que Marcelo se desvencilhava de Sara, ele buscava por Gilda e tentava conversar com a indiazinha. E em todas as tentativas ela desconversava e arrumava uma outra pessoa pra interagir. Sempre com o mesmo sorriso, e sempre fingindo indiferença pelo rapaz.
A certa altura Marcelo dançou uma música lenta com Sara, e a loura percebeu com ódio que o rapaz não tirava os olhos de Gilda. Depois, quando começaram as músicas rápidas, a indiazinha brilhou e chamou a atenção dos machos. Dançava com sensualidade e leveza, com suas sandálias de meio salto, enquanto a maioria das garotas da festa mal se equilibrava nos saltos altos. Instigado pela indiferença, que pra ele era novidade, Marcelo até entrou na roda de dança atrás de Gilda, mas continuou sendo ignorado.
Numa das investidas do rapaz Gilda deu a clássica desculpa de ir ao banheiro, onde secou com papel higiênico a xana ensopada de tesão. E quando a indiazinha lavava as mãos na pia, uma outra amiga de Sara veio dar bronca nela:
- Que papelão, hein? Tu tá sendo uma catiroba com Sara!
- É o que? Tu veio aqui pra apanhar? Resolvo teu problema rápido!
- Acredito! Quem rouba o namorado de amiga, assim, é de querer sair na mão mesmo.
- Roubei ninguém!
- E aquele grandão, andando atrás de tu que nem cachorrinho?
- Nem dei confiança!
- Sei!
Gilda saiu do banheiro puta da vida, esbarrando de propósito na amiga de Sara, que quase caiu no chão. No salão, de forma discreta tentou falar com Sara, e viu que a amiga agora era “ex amiga”. Sara a culpava por Marcelo não querer nada com ela. Gilda ficou com uma raiva ainda maior. Sentiu-se injustiçada pela mulherada. Mas, já que era assim, ela ia fazer pior!
Gilda manteve a encenação de rejeitar o macho que ela na verdade queria, até o momento em que recomeçaram as músicas lentas. Então bastou um olhar estudado dela, com o exato mesmo sorriso, e o macho atravessou o salão e a chamou pra dançar.
Marcelo conduziu Gilda numa dança de rodopios lentos, com os dois agarradinhos e a morena, apoiando o rosto no peito do grandão, viajou que era com aquele homem que ela teria filhos. Mas seu sonho acordada deslizou da fantasia romântica para o extremo do desejo sexual com um cutucão.
Gilda sentiu de forma clara, inconfundível, a piroca tesa do rapaz cutucando sua barriga um pouco acima do umbigo da indiazinha. E Marcelo, enquanto dançavam, a puxava contra seu corpo de um jeito que deixava clara sua pegada forte, e fazia a indiazinha delirar de desejo, sentindo aquele pau teso e guardado. E a rola parecia ser bem grandinha!
A vontade de Gilda era de apertar aquela piroca ainda mais contra seu corpo, meter a mão, liberar a jeba, levar Marcelo para um canto escuro, se ajoelhar e cair de boca no caralho do marinheiro. E depois dar pra ele. Perder o cabaço. Num cantinho qualquer e de vestido mesmo. Mas Gilda se controlou. Sabia que se fizesse isso nunca mais veria aquele macho! E ela queria mais!
Em um segundo, graças a um cutucão de um caralho duro, todo o plano de ignorar o rapaz e o fazer correr atrás dela ia se desfazendo. Mas Gilda era Gilda, e ela só precisou de um segundo para se recompor. Reagiu instintivamente, e a desculpa do rapaz esfregando o pau duro nela era ótima!
Gilda empurrou suavemente Marcelo pra longe dela, com as duas mãos espalmadas no peito dele. Não deu um tapa no rosto do marinheiro, porque achou que seria exagero, mas o olhar que ela deu no fundo dos olhos dele foi tão forte quanto um tapa. A indiazinha deu as costas pro rapagão e foi embora rapidamente, deixando Marcelo desconcertado, no meio do salão.
Do lado de fora Gil recebeu a irmã, feliz da vida de que ela tivesse saído antes do fim da festa. A moça entrou no táxi e ele já ia entrar ao lado dela, quando Marcelo saiu do clube procurando pela indiazinha que o deixara plantado no meio do salão.
Os dois machos se olharam sem falar nada, com o mano da gostosona instintivamente se interpondo de cara feia entre ela e aquele marinheiro grandalhão, para proteger sua irmãzinha. E o marinheiro frustrado, e todo enciumado daquele rapaz dez centímetros mais baixo porém bem forte, que parecia ser o sortudo que ficava com a garota mais gostosa da festa. Cristalizou-se ali uma animosidade entre Marcelo e Gil que duraria por décadas, até a morte de um deles.
No táxi, sentados no banco de trás, Gil perguntou como tinha sido a festa, e Gilda desconversou dizendo que contava em casa. Mas não passou um minuto e a indiazinha agarrou discretamente a coxa forte do irmão, e dali passou pro pau do rapaz, que ela ficou apertando em silêncio, sobre o jeans, até chegarem em casa. Atiçada pela lembrança da piroca dura de Marcelo cutucando sua barriga, a gostosona precisava da rola do mano. E já!
Ao chegarem em casa Gilda se contrariou. O pai e a mãe os esperavam acordados, na sala, e só depois de ouvirem dos dois que estava tudo bem, foram dormir. Gil colou um short de pijama e ficou no sofá, vendo TV, e Gilda enrolou andando inquieta porém descalça, pra lá e pra cá, até ouvir pela porta do quarto dos pais que a mãe roncava. Então ela sentou ao lado do irmão, e o agarrou num beijo desesperado, ao mesmo tempo metendo a mão na única pica merecedora desse nome que conhecia até então, o pau de Gil.
Os irmãos se beijavam lascivamente, com Gilda com mão dentro do shortinho de pijama do mano, batendo uma punheta preguiçosa na rola já dura dele. Mas logo a indiazinha parou de beijar pra comandar uma mudança de lugar, falando baixinho no ouvido de Gil:
- Gatinho... Bora pro teu quarto! Tô muito precisada de tu!
No quarto Gilda fez questão de se manter vestida, como na festa, embora na primeira oportunidade tirasse o shortinho de pijama que Gil vestia. Iniciou um boquete alucinado na pica do irmão, com ele de pé e ela de cócoras, fantasiando que mamava a rola grande de Marcelo num canto escuro do clube de onde tinha vindo. E não deu intervalo algum pra piroca, até seu mano jatear sua boca com a porra de que ela sentia falta. O rapaz gozou mordendo os lábios em silêncio, e segurando a cabeça da irmã como se ela fosse fugir. Mas Gilda não fugiria.
A linda indiazinha engoliu toda a porra do mano, e só então fez o gesto que para ela mesma significava “ser puta”. Ainda de cócoras, Gilda levantou os cotovelos para prender seus belos cabelos escorridos e longos num coque, para poder “trabalhar melhor”, e voltou a chupar a rola do irmão, agora com mais calma, lambendo e beijando cada cantinho, e acariciando o saco raspado e a piroca de Gil com língua, com lábios, e com o próprio rosto.
Quando Gilda achou que o pau do mano tava de novo no máximo de dureza, se levantou e beijou o macho com uma entrega enorme, para logo pedir, manhosa:
- Me ajuda, Gatinho... segura meu vestido e me come de pé... por favor...
A gostosona deu as costas pro irmão e se curvou ligeiramente, apoiando uma mão na parede, enquanto com a outra levantava a barra do vestido atrás. Por um segundo Gil ficou embasbacado olhando a bunda grande, larga, redonda, firme e perfeita de Gilda. Era sem dúvida a bunda que ele mais tinha paquerado desde que descobrira o sexo, mas não cansava de olhar! E ali, na penumbra de seu quarto, o contraste da pele bronzeada com o linho branco do vestido era lindo, e alucinava o macho, sobretudo por um detalhe: Gilda estava sem calcinha!
Gil queria a buceta da irmã. Já queria há mais de um ano, quando tinha inaugurado o cuzinho dela. Mas agora, depois de ter adorado comer a racha de sua sogrinha gostosa, Dona Verônica, a mãe da travesti que ele namorava, ele queria muito! Algo dizia pra Gil que a xana de Gilda seria ainda mais gostosa do que a da sogra dele. E a facilidade e intensidade com que a irmã ficava de buceta encharcada era um forte indício disso.
Doido pra meter rola na xavasca de Gilda, o macho amarrotou a barra do vestido da gostosona, segurando a roupa e o lombo da irmã juntos, e guiou a própria piroca pro alvo, falando com voz melosa e intensa de tesão:
- Dá essa buceta linda pra mim, maninha... vem ser feliz comigo...
E como Gilda queria aquilo! Era o que ela sonhava desde que começara a se masturbar, há anos. Perder o cabaço com o príncipe encantado, que se personificara em Marcelo. E pra ela não era Gil, ali. O cheiro, sabor, textura, da boca, da pica, da porra de Gil, não eram “de Gil”, naquela noite! Eram de Marcelo! Gilda usava o corpo do irmão para fantasiar que mamava e dava pra Marcelo.
Gilda adoraria perder o cabaço com Gil. Ele merecia! Muito mais do que um marinheiro sobre quem ela não sabia nada. Só sabia que era um tesão de homem, e agora sabia que tinha uma trozoba de responsa! Parecia maior do que a de Gil. Mas Gil também era um tesão! E merecia! E depois... aquilo não mudaria nada no seu plano de conquistar Marcelo. Duvidava que Marcelo valorizasse seu cabaço! E ela devia ser a última virgem de sua turma!
Mas Gilda era Gilda, e não perderia o controle tão facilmente. Com uma mão pra trás agarrou com força a pica do irmão, e teve autocontrole bastante pra ainda passar a cabeça do caralho na portinha da buceta. Ficou ali, provocando Gil e lubrificando o pau do mano no próprio suco de vagina, enquanto falava baixinho pro macho:
- Eu também quero... mas não pode... a gente não pode... vem... me come aqui... vem... mete!
Gilda posicionou a trozoba gostosa de Gil no próprio cuzinho, e ela mesma deu a ré no quibe, começando a engolir a rola com seu tobinha, ao mesmo tempo em que o macho agarrava com força o quadrilzão da irmã e metia.
Logo Gil bombava curtinho e rápido no cu da mana, pra não fazer barulho, enquanto Gilda, aguentando a ardência da dilatação anal com os dentes trincados, se masturbava com a mão que não apoiava na parede. E de novo a indiazinha fantasiava com Marcelo, sonhando acordada que dava o cu pro marinheiro num canto escuro do clube. O cuzinho, não a buceta. A buceta ela daria pro rapagão, num momento especial.
Minutos depois Gil sentia que gozaria pela segunda vez com a irmã, e sinalizou isso agarrando o quadril dela com mais força e gemendo baixinho. Experiente, queria que ela sentisse os jatos de porra, e por isso, na hora do gozo, em vez de meter toda a pica, como geralmente fazia, puxou a trozoba quase toda pra fora, e manteve só a cabeça do pau dentro de Gilda, quando esporrou.
Daquele jeito Gilda sentiu cada jato da porra quente do irmão, e continuou fantasiando que era a porra de Marcelo. E assim imaginando acelerou a siririca e gozou, de novo empurrando o bundão pro macho e entubando o que podia da piroca. Gozou retendo um grito alto, o que a fez ficar tão tensa que fechou com força a mão com que se apoiava na parede. Tanta força que feriu a palma da mão com suas unhas de onça.
Os irmãos desengataram, e Gil foi o primeiro a falar, ainda ofegante:
- Tava com saudade de tu. Fazia tempo.
- Ah, Gatinho... muito gostoso... obrigada!
Gilda encurtou a conversa se despedindo com mais um beijo sensual, e foi tomar um banho. Só então tirou o vestido e os adereços que usou na festa. Depois, deitou ainda sonhando acordada com Marcelo, e ainda gozou de novo, em mais uma siririca, lembrando da sensação da piroca quente e dura do marinheiro, contra sua barriga.
Sem que Gilda sequer imaginasse, poucos minutos depois Marcelo comia sua ex-amiga Sara, em um motel da cidade. A loura insossa quase não reagia, e assim como a namorada de Marcelo, em Salvador, ela respondia aos movimentos do macho com uns gemidos e gritinhos que soavam extremamente falsos. Mas o rapagão baiano nem ligou. Na hora de esporrar dentro de Sara ele pensava em Gilda.