O jantar decorria com uma intimidade estranha. Apesar de não ser amiga da Mia, nem sequer sermos da mesma geração, as conversas fluíam de uma forma natural. As piadas eram compreendidas e ela mostrava-se verdadeiramente interessada no que eu tinha para dizer. Também sentia o Jorge a esforçar-se para que o serão fosse do agrado de todos. Já há muito tempo que não jantávamos com amigos e aquela noite, apesar do meu cansaço, revelou-se um bálsamo para o meu espírito. Nem tinha a noção das saudades que sentia em conviver com outras pessoas. Antes de termos filhos, acreditamos que tudo se manterá igual, bastando um pouco de esforço e boa-vontade, mas é falso. Há sempre qualquer coisa de inesperado que acontece com o bebé ou, em último caso, é o cansaço que prevalece sobre um bife tártaro ou uma mimosa com os do costume. E o tempo vai passando e nós vamos adiando os encontros. Passa um mês, dois, seis, doze, e não há cafés, jantares, idas a bares, nada. Até telefonemas são cada vez mais raros. Uma ou outra mensagem no WhatsApp e é tudo. E nós, habituamo-nos a essa realidade. Um filho consome-nos. Vivemos numa bolha de amor tão grande que, tudo o resto, nos parece desinteressante. Acontece que, naquela noite, apercebi-me que sentia falta do convívio com outros. Fez-me bem beber uns copos de vinho com alguém que não fosse apenas o Jorge. E a Mia mostrou ser uma jovem interessante e com uma presença agradável. Rimo-nos imenso e até fizemos um pequeno jogo de sedução. Não que eu tivesse interesse por mulheres. Nunca senti qualquer atração nesse campo, mas estava a saber-me bem picar o Jorge. E, de repente, ela beijou-me. E foi, nesse momento, que me assustei. Teria ido longe de mais? Para a Mia parecia ser tudo natural, mas eu fiquei com a sensação de ter pisado o risco.
A verdade é que a noite terminou com o Jorge a levá-la a casa, ao passo que eu fui para a cama descansar. Só me apetecia ver Netflix até adormecer. Espreitei a Mati, que dormia profundamente e vesti a camisa de noite. Mas assim que me deitei senti um odor estranho na almofada. Parecia perfume. Mas um perfume que não era meu. Comecei a cheirar a almofada toda. Cheirei a do Jorge, que me parecia normal. Voltei a cheirar a minha. Cheirei os lençóis. Que estranho. Só a minha almofada parecia ter um aroma diferente. Passado um bocado já não sentia o cheiro, foi como se o odor se tivesse desvanecido por artes mágicas. Ignorei e liguei a TV. Devo ter adormecido rapidamente porque não dei pela chegada do Jorge.
Na manhã seguinte, acordei com a Mati aos gritos.
- Vai dar-lhe o pequeno-almoço! - pedi.
- É a tua vez. Tenho sido eu nos últimos 4 dias. - disse-me de olhos fechados e estremunhado.
- A sério? Não é uma função da Mia?
- A Mia não substitui os pais.
Não gostei da resposta, mas percebi que ele tinha razão. Levantei-me e fui ao quarto da Mati buscá-la. Mimei-a um bom bocado e depois descemos para a cozinha. Estava a preparar o pequeno-almoço quando o Jorge entrou.
- Bom dia! - e deu-me um beijo nos lábios.
- Já estás mais bem-disposto?
- Não, ainda estou rabugento. Preciso de um café.
E ligou a Nespresso. Serviu dois. Brindámos com as chávenas. Dei o pequeno-almoço à Matilde e levei-a para perto dos brinquedos que estavam na sala. Liguei-lhe a televisão e fui lavar a louça. O Jorge estava sentado, circunspecto.
- O que é que foi aquilo ontem? - perguntou-me ao fim de uns minutos.
- Aquilo o quê?
- O beijo à Mia.
- Isso tens de lhe perguntar a ela. Ela é que me beijou.
- Como se tu não tivesses entrado na brincadeira…
- Foi isso mesmo, uma brincadeira.
Ele levantou-se e abraçou-me por trás. Larguei de imediato o prato que estava a lavar.
- Não é uma crítica. - sussurrou-me. - Na verdade, achei bastante sensual.
- Não me digas que tens o sonho de fazer um ménage à trois?
E pousou as mãos sobre a minha anca.
- É uma coisa que podemos discutir…
- Não. Não estou interessada.
Apertou-me a cintura e, lentamente, subiu as mãos até aos meus seios. Eu envergava apenas a camisa de noite e os meus mamilos responderam de imediato ao seu toque. Ele começou a acariciá-los, por cima da peça de cetim, enquanto me mordiscava o lóbulo da orelha.
- Tens de pensar nessa possibilidade com carinho. Tu e a Mia juntas… - continuou. Era, efectivamente, uma fantasia sua.
Puxou-me as cuecas para baixo e deu-me uma palmada no rabo. Depois baixou-se para me dar suaves beijos nas nádegas. Foi subindo pelas minhas costas, por cima da camisa de noite e, quando chegou ao pescoço, soprou com o seu hálito quente e conseguiu arrepiar-me. Entreabriu as minhas pernas com a sua e tocou a sua mão direita na minha vagina. Viu que eu estava molhada e virou-me de frente para si. Levantou-me e eu prendi as pernas à volta da sua cintura. Pousou-me em cima da bancada, mesmo ao lado do lava-louça e desapertou a braguilha das suas calças. Eu ia retirar as alças da minha camisa de noite, quando ele me travou:
- Não tires.
- Não? - perguntei, enquanto voltava a pô-las nos ombros.
- Não imaginas como ficas excitante assim. Adoro ver o volume dos teus bicos a querer furar a seda.
- Isto não é seda. É cetim. - corrigi ao mesmo tempo que alisava a camisa.
- Olha-me para esta obra-prima. - continuou enquanto me apertava os mamilos. - Mais duros que pedra.
E baixou-se para os lamber. Quando se afastou eu tinha duas manchas de saliva sobre a camisa, no sítio dos mamilos, o que ainda os tornava mais visíveis. Foi quando começou a roçar o pénis na entrada da minha vagina, sem o introduzir. Eu procurava a penetração mas ele afastava o pau. Depois começou a acariciar-me o clítoris com a glande. E, repetidamente, voltava a ameaçar que me ia penetrar, sem o consumar. Eu estava a ficar impaciente de desejo e ele divertia-se com o estado sedento em que me via. Passado algum tempo neste jogo excitante, quando eu já não aguentava de tanto desejo, comecei a puxá-lo, para mim, com as minhas pernas entrelaçadas à volta do seu rabo. E ele, qual presa indefesa, acabou por me penetrar. Alguns minutos naquele ritmo erótico e percebi que teve um final feliz, quando deixei de o sentir a acariciar-me os mamilos para me agarrar os peitos com força.
Quando terminámos, agarrei nas cuecas caídas no chão e fui tomar um banho. O Jorge foi ter com a Mati.
- Posso tomar banho contigo? - gritou-me enquanto eu subia as escadas.
- Agora não, quero despachar-me.
- O quê?
- Não lhe respondi. Em vez disso, fui para o duche. Tentei ser breve porque ainda queria ir ao supermercado e à manicura.
Saí com uma toalha enrolada ao corpo e dirigi-me ao closet para procurar o vestido verde que não usava há pelo menos dois anos. Aos contrário de outras mulheres, eu não tinha grandes paciência para organizar o meu closet por cores ou por estilos. Sabia que encontrar aquele vestido, em particular, podia ser um quebra-cabeças no meio de tanta tralha. Comecei por uma ponta e passava cabide após cabide. Eis quando reparo numa peça estranha em cima de uma prateleira de camisolas. Peguei naquilo e era um sutiã. Um sutiã simples, branco, sem aros e pequeno. Definitivamente, aquilo não me pertencia. Demorei alguns segundos a tentar perceber de quem seria e por que raio estava ali em cima. De repente, a imagem da Mia veio-me à cabeça. Sim, só podia ser dela. Não entrava ninguém em nossa casa há imenso tempo e pelo tamanho das copas só tinha de ser de alguém com pouco peito.
- Jorge! - gritei. Ele não respondeu e eu desci as escadas o mais rápido que fui capaz com o cabelo a pingar e com o sutiã na mão.
Encontrei-o na sala com a Matilde ao colo.
- Jorge, queres explicar-me o por quê do sutiã da Mia estar no nosso closet.
- O quê? - questionou-me confuso.
Atirei-lhe o sutiã para cima, mas caiu no chão. Ele apanhou-o e ficou a olhar para ele.
- É da Mia?
- Não, é meu. Não se vê, claramente que é meu? Claro que é da Mia! Explica-me por que está nas nossas coisas.
- Eu sei lá. Pergunta à Mia.
- A Mia não ia deixar uma peça íntima no nosso closet.
- Como é que sabes? E se ela andou a experimentar a tua roupa?
Fiquei calada por momentos, a ponderar essa hipótese.
- Se ela andasse a experimentar a minha roupa, no fim, voltava a vestir o sutiã.
- Pode ter-se esquecido.
- Ninguém se esquece de vestir o sutiã depois de andar a experimentar roupa. Não me faças de parva. - eu já sentia uma raiva a subir por todo o corpo.
- Não estou a fazer. Eu não sei por que é que ela o deixou lá. Pode ter-se esquecido ou pode ter feito de propósito para arranjar confusão entre nós.
Eu suspirei.
- E por que haveria ela de querer arranjar confusão entre nós?
Ele ficou calado. Eu continuei:
-Tens passado vários dias com ela. Dias e noites. Diz-me a verdade, andas a comê-la?
Ele olhou para mim de uma forma imperscrutável.
- Claro que não!
Por milésimos de segundo, senti que ele estava a ser honesto e que tinha de acreditar nele. Mas, de repente, lembrei-me do cheiro na almofada. Na minha almofada. Aquele perfume que me era estranho.
- Jorge, ontem a nossa cama estava com um perfume que não é meu.
- O quê?
- Sim. Ontem quando me deitei, reparei que a minha almofada exalava um cheiro incomum. Um perfume diferente.
- Estás a dizer que para além de a Mia andar a experimentar a tua roupa, também se deitou na nossa cama? Mas ela quer fingir que és tu?
- Jorge, não me mintas. Peço-te. Se estás a ter um caso com ela, apenas admite. Se confessares, eu tento lidar com a situação. Mas mentiras, não.
- Não estou a ter nenhum caso com ela. Isto é surreal.
E levou as mãos à cabeça. Eu voltei a subir as escadas e fui à cama onde, supostamente, ela dormia. Estava incólume. Parecia que ninguém tinha dormido lá. Cheirei a almofada. Não exalava nenhum odor. Desfiz a cama à procura de cabelos, pêlos. Mas não havia nada.
De repente, lembrei-me. Havia uma maneira de o apanhar. Como é que não me lembrara antes?
Fui vestir a primeira coisa que me apareceu à frente e voltei a descer as escadas. Encontrei o Jorge ainda com a Matilde ao colo.
- Hoje não vais trabalhar? - perguntei-lhe.
- Vou. Vou arranjar-me.
E subiu. Dirigi-me à lanterna de metal decorativa que estava sobre o móvel da sala e abri-a. Retirei a pequena câmara de filmar e vi que estava sem bateria. Apressei-me a ir ao escritório buscar os cabos e meti-a a carregar.
Quando o Jorge desceu, a bateria ainda não estava nem com metade da carga, mas era suficiente para ver o video. Liguei-a ao portátil e sentei-me no sofá.
- O que é que estás a fazer? - perguntou-me a olhar para aquele objecto estranho.
- Vou ver a gravação.
- Qual gravação?
- Quando contratei a baby-sitter comprei esta micro câmara de filmar.
- Para quê? - perguntou de forma imediata. Parecia nervoso.
- Para ver o que é que ela fazia à Mati na nossa ausência. Achas mesmo que eu ia deixar a nossa filha nas mãos de uma pessoa estranha sem me certificar que as coisas corriam bem? Esta câmara é pequena, mas tem uma autonomia incrível.
- Mas para quê isso tudo se eu fiquei sempre cá em casa a controlar as coisas? - ele quase que gritava.
- E quando foste trabalhar? Eu sabia lá se podia confiar numa desconhecida. Ouve-se tantas histórias de maus-tratos por parte de baby-sitters.
- E quando voltaste da primeira viagem? Não foste ver as imagens?
- Não. Na verdade, as coisas, aparentemente, correram tão bem que já nem me lembrava que tinha isto escondido.
Ele deixou de falar. Eu continuei a fazer as conexões com o computador.
- Onde é que tinhas a câmara escondida?
- Na sala. Dentro daquela lanterna que normalmente tem uma vela lá dentro.
Ele voltou a ficar calado por momentos.
- Joana…
- Sim?
- Não vejas isso.
- Porquê?
- Porque eu estou a pedir. Não quero que vejas isso. Eu admito que me envolvi com a Mia, mas por favor, não vejas as imagens.
Eu engoli em seco. Por alguns momentos, senti que não conseguia respirar. É certo que já tinha feito todo o filme na minha cabeça. Sabia que tinha de haver infidelidade, mas ouvi-lo da boca do Jorge foi uma dor tremenda.
- Por que é que me mentiste? Perguntei-te tantas vezes…
- Não é fácil. - interrompeu-me. - Não é fácil admitir que fiz merda. Não te queria perder. Fui fraco, fui estúpido e não quero que me deixes. Eu sei que estás revoltada. Foi inadmissível a minha postura, pela traição, pela mentira, por tudo. Mas, Joana, por favor, não acabes com o nosso casamento.
Eu olhei para ele e vi arrependimento no seu olhar. Amava-o demasiado para o largar. Mas a dor era muito forte para continuar com ele.
- O que é que viste nela? - perguntei-lhe.
- Não sei. Foi a facilidade, penso eu. Foi tudo muito natural. Nenhum de nós seduziu o outro. Nenhum de nós planeou este tipo de envolvimento.
- Então se fosse outra qualquer, tinha sido igual?
- Não sei. Espero que não. Se acho a Mia bonita? Acho. Se a acho interessante? Nem por isso. É muito nova para mim. Há um fosso geracional entre nós. Mas a verdade é que não nos envolvemos pela parte intelectual da coisa. Eu envolvi-me porque ela estava ali, porque ela é bonita, porque eu não vivia aquela sensação de novidade desde que te conheci.
- Preciso de pensar nisto tudo. Não quero tomar uma decisão agora, de cabeça quente. Não tens de ir trabalhar?
- Já perdi a primeira hora. Mas vou agora para a escola. Até logo.
E saiu. Fiquei a pensar em tudo. O meu amor por ele era suficiente para o perdoar? Se sim, ele voltaria a ser infiel?
Decidi ligar à Mia e pedir-lhe que viesse ter comigo. Garantiu-me que chegaria em menos de 20 minutos e cumpriu.
- Olá, Joana. Está tudo bem com a Mati?
- Está tudo bem com a Mati. - repeti. Apontei para o sofá, para que ela se sentasse. Eu permaneci de pé. - Mia, preciso que sejas muito sincera comigo. - ela fitava-me com aqueles olhos verdes felinos. - Estás apaixonada pelo meu marido?
Reparei que entreabriu a boca de espanto.
- Eu gosto do Jorge. - titubeou.
- Sim, eu sei que gostas ou não terias andado a fodê-lo, mas o que eu perguntei é se estás apaixonada por ele? - ela permaneceu calada. - Foi só sexo da tua parte ou há sentimentos?
- Há sentimentos.
De repente, somos interrompidas com a chegada do Jorge.
- Tive de vir para casa. Tentei dar uma aula, mas estou totalmente sem cabeça. Mia?
- Olá! A Joana ligou…
Eu interrompi-a.
- Sim, precisava de falar com ela, mas ainda bem que chegaste. Vamos falar os três.
Como o Jorge também não se sentou, a Mia levantou-se.
- A Mia estava a dizer-me que tem sentimentos por ti.
- Mas eu não tenho sentimentos por ela. - e virou-se para a rapariga e disse-lhe na cara - Sentimentos românticos.
- Como é que vamos lidar com esta situação? É a pergunta que eu faço. Eu amo o meu marido.
- E eu também te amo. - interrompeu-me o Jorge.
- Tu podes estar apaixonada por ele… - disse eu, à Mia.
- Mas eu não estou apaixonado por ti. - contrariou a afirmação.
- Dadas as circunstâncias, parece-me justo que eu e o Jorge continuemos casados. - os olhos da Mia brilhavam. Devia estar a conter-se para não chorar. - Porém, acho que as coisas não devem terminar por aqui. Acho que o Jorge está mais feliz do que nunca. Acredito que tu também estejas a apreciar esta fase. E eu, bom, eu fiquei a pensar numa conversa que tive hoje de manhã e no beijo que trocámos ontem… e cheguei à conclusão que… se calhar, podíamos viver uma relação a três…
- A três como? - perguntaram os dois em coro.
- A Mia pode vir viver connosco e fica baby-sitter a tempo integral.
Ela mostrou um sorriso aberto. Já o Jorge revelou alguma preocupação.
- Mas estás a gozar?
- A gozar porquê?
- A Mia vem viver para aqui? Para quê?
- Prefiro uma amante na minha cara do que nas minhas costas.
- O que é que os outros vão dizer?
- Ela é nossa baby-sitter. E o que outros dizem não nos interessa. Ou quando andavas a comê-la estavas preocupado com as opiniões dos outros?
- Mas ela vem para cá viver e depois?
- E depois faremos o que nos apetecer, como adultos que somos. Se vocês se quiserem comer, façam-no. Se nós quisermos fazer amor, faremos.
- E se eu quiser participar? - perguntou a Mia com ar malandro.
- Serás bem-vinda. - respondi-lhe. Passei-lhe a mão pelo rosto e continuei: - Assim como se quiseres estar comigo… sem o Jorge.
Ela aproximou-se de mim e beijou-me nos lábios. Demos um beijo quente, sedutor. Enrolámos as línguas. Abraçámo-nos e senti-a apertar-me contra si.
- Joana, só estás a querer vingar-te. Pára lá com isso.
Eu puxei-o para perto de mim e beijei-o, com a mesma intensidade que tinha beijado a Mia. Rapidamente começou a corresponder ao meu beijo e a apalpar-me o rabo.
Comecei a desabotoar-lhe a camisa. Depois virei-me para a Mia e tirei-lhe o casaco. Ela puxou-me a camisola e o Jorge tirou-lhe a t-shirt. Estávamos os três num misto de ansiedade e desejo. Voltei a beijar a Mia. Tirei as minhas próprias calças e puxei a saia da Mia para baixo. O Jorge baixou-lhe as cuecas. A miúda tinha um corpo fabuloso. Penso que nem um grama de massa gorda. Aquela vagina completamente lisa, sem um único pêlo era uma tentação. Ajoelhei-me e comecei a beijar-lhe o monte de Vénus, depois fui baixando o rosto até ao grandes lábios. De beijos, passei a pequenas lambidelas. Encontrei-lhe o clítoris e estimulei-o com a língua. A Mia agarrou a minha cabeça. Estava a ficar fora de si. Vi que o Jorge lhe retirou o sutiã e começou a lamber-lhe aqueles bicos espetados. Eu estava imensamente molhada com o cenário. Virei-me para o Jorge e envolvi o pénis dele entre as minhas mamas para fazer uma espanhola. Ele próprio começou a apertar-me os seios, uns contra o outro, enquanto dava linguados à Mia. O que eu gostava de ver a sua glande a aparecer e a desaparecer entre as minhas mamas. De repente, o Jorge agarrou na Mia como se ela não pesasse nada e, levantando-a, colocou-lhe cada uma das pernas à volta de seu próprio pescoço, e fez-lhe o minete mais incrível que eu já vi. A Mia estava com as mãos no tecto e eu achei aquela posição altamente erótica. Mas, infelizmente, não era para todas. Eu abocanhei-lhe o pénis. Introduzi-o o mais fundo que me era possível. Ele começou a gemer e perdeu a concentração no prazer que estava a dar à Mia. Colocou-a no chão e começou a fazer movimentos coma anca, para empurrar mais o pau na minha boca. A Mia agarrou-me na mama esquerda e começou a chupá-la. Soube-me tão bem, sentir aqueles lábios femininos, suaves, no meu seio. Era tão diferente da sensação que o Jorge me proporcionava. Subitamente, ela afastou-se e eu parei de chupar o pau.
- Desculpa, não te disse que isso podia acontecer… - vi gotículas de leite no meu mamilo e compreendi - Ainda amamento a Mati…
Ela sorriu e, com o seu dedo delicado, limpou os vestígios de leite na minha auréola. Depois, pegou em toda a minha mama como se estivesse a pesá-la. Parecia fascinada com o tamanho. Assim, como eu achava excitante as suas maminhas a despontar. Começou a lamber-me o mamilo, sem sugar, apenas a fazer movimentos circulares com a língua. O Jorge movimentou-se para me penetrar. Mas eu queria vê-lo a fodê-la. Por isso, deitei a Mia no chão e incentivei o Jorge a meter-lhe a viga, enquanto eu lhe chupava os bicos. Queria que ela sentisse o mesmo que eu sentira, que ela percebesse como era diferente ser acariciada por uma mulher. A Mia gemia violentamente e para ela chegar mais depressa ao orgasmo comecei a masturbá-la, enquanto lhe lambia aqueles mamilos intumescidos. O Jorge aumentou o ritmo daquela dança sensual e a Mia gritou quando se veio.
Depois o Jorge puxou-me para eu me colocar na mesma posição. Eu obedeci. Ele penetrou-me bruscamente e manteve aquele ritmo selvagem. A Mia aproximou-se para me devolver as carícias. Começou a roçar os dedos no meu clítoris e a beijar-me as mamas. Senti o seu hálito quente no meu bico sensível e não aguentei. Tremi num orgasmo violento. O Jorge percebeu que já podia acabar. Tirou o pénis da minha cona, esfregou-o duas ou três vezes e veio-se para cima das minha mamas. Depois empurrou a Mia para cima de mim, para que ela também ficasse suja com sua esporra. Era excitante sentir os peitinhos da Mia encostados aos meus. Quando nos separámos e pusemos de pé, olhámos uma para a outra e desatámo-nos a rir. Ambas com aquele fluído do Jorge no peito, como se de um carimbo se tratasse. Ele tinha-nos marcado às duas. No corpo e na alma.