Casada safada 3

Um conto erótico de Elis
Categoria: Heterossexual
Contém 790 palavras
Data: 01/11/2020 21:21:26

Estava na cozinha, lavando a louça do jantar quando chegou uma mensagem, não era dele, embora eu desejasse que fosse. Era uma amiga me chamando para dar uma volta no shopping no próximo sábado à tarde.

Depois de combinar tudo com a minha amiga, olhei a foto do perfil dele e entrei na conversa, as mensagens dele ainda estavam lá. Que mancada! Precisava ter apagado. Limpei a conversa. Mas antes de sair escrevi:

“Está aí?”

Ele respondeu imediatamente:

“Pensei que não ia me responder deixei várias mensagens e fui sumariamente ignorado”.

“Desculpa. Foi porque meu marido chegou aí sabe como é né?”

“Sei, você foi dar pra ele e me deixou na mão”.

Aqueles não eram termos que um homem usaria com uma pretendente. Mas talvez fosse adequado para a minha condição: uma mulher casada que estava flertando com um rapaz mais jovem.

“Não foi isso”.

“Se não foi isso, então você ainda está querendo, ou não teria falado nada”.

Eu estava desejosa, mas a minha mente ainda estava no controle. Então apaguei todas as mensagens e desliguei o celular.

No dia seguinte, às quatro da tarde saí para a academia. Ao chegar não notei a presença dele. Fiz trinta minutos de esteira depois abdominal e panturrilha, quando ia começar as sessões de agachamento o vi chegar. Estava atrasado. Ele sempre entrava um pouco depois de mim.

Enquanto treinava os músculos das pernas, via pelo espelho que ele não tirava os olhos da minha bunda. Uma moça mais jovem pediu para revezar comigo naquele equipamento, pois todos os outros estavam ocupados. Concordei e para minha surpresa, vi que ele também olhava a bunda da garota.

Homens!

Ela abaixava bem empinando a bunda para trás fazendo a academia inteira babar, depois era a minha vez. Não vou mentir e dizer que não gosto dos olhares, mas detesto as olhadas mais incisivos, um pouco de discrição e discernimento nunca fizeram mal a ninguém.

Depois que concluí os meus quase cem agachamentos, me dirigi para a saída, achei que estava sendo seguida, olhei para trás, mas não vi ninguém, era só impressão. Entrei pelo beco escuro e nada. Tive mesmo que voltar para casa sozinha naquela noite.

Quando cheguei, fui direto para o banheiro e após um banho relaxante, ouvi o celular anunciar novas mensagens.

“Você nem me esperou”, disse ele “Tinha certeza que hoje daria certo”.

“Se toca, garoto. Não quero nada com você. Você ainda não percebeu?”

Achei que ele ia responder rápido, mas não foi o que aconteceu. Não falamos mais naquela noite.

No dia seguinte, uma sexta-feira quente e ensolarada, fui ainda mais cedo para a academia, segui com meus exercícios rotineiros e quando acabei, fiquei enrolando para esperar por ele. Assim que percebi que as suas séries haviam se encerrado eu me encaminhei para a saída, ele me acompanhou, passou por mim e entrou no beco escuro que levava ao meu prédio.

Segui atrás dele.

Ele andava apressado e, depois de mais alguns passos, passou em frente ao meu prédio e se foi.

Eu entrei no meu apartamento desanimada, fui direto para o banheiro e sentei no vaso com o celular na mão decidindo-me se mandaria alguma mensagem ou nao.

Resolvi tomar um banho antes, passei a mão pelo meu corpo sentindo a maciez da minha pele. As curvas bem delineadas os seios de tamanho médio, ainda bem firmes, toquei a minha bunda e por um instante desejei que as mãos que me tocavam fossem as dele. Resolvi não dizer nada. Terminei o banho e corri para cozinha, meu marido chegou antes que eu colocasse as panelas no fogo.

Finalmente chegou a segunda-feira e eu estava animada. Havia feito compras no sábado, apenas roupas novas para a academia, shortinhos e blusinhas que valorizavam meu corpo sem me partir ao meio. Não sou do tipo que deixa uma pata de camelo entre as pernas, sempre prezei pela sensualidade e não pela vulgaridade.

Cheguei à academia no horário habitual e corri para esteira, corri quatro quilômetros e caminhei mais um. Depois fui direto para os agachamentos, aproveitando que os equipamentos estavam livres. Nem vi quando ele chegou. Estava muito concentrada nos meus próprios movimentos para ficar reparando em quem chegava. Foi então que anoiteceu e chegou a hora de ir embora. Enrolei um pouco na recepção e quando percebi que ele estava vindo, sai caminhando pela calçada iluminada apenas pela luz da academia e de um poste na outra esquina. Ele me acompanhou e quando a rua ficou escura de verdade, eu coloquei uma mão sobre a sua entramos pelo beco deserto.

— Essa rua é muito esquisita, prefiro que você me faça companhia.

Ele me encarou com volúpia e eu estava sedenta por sentir toda a sua altivez sobre mim.

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Comentários

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Até que enfim. A putinha quer dar e fica de firula, fazendo cú doce

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Elis. Esse conto que liga o nada a lugar nenhum é bem frustrante. Falto um pouco de sexo, de erotismo mais forte, de algo sensorial além das olhadas na bunda e da compra de roupas. Telegrafou que está louca para dar, mas não nos ofereceu nada em troca... Nem uns beijos e umas passadas de mão no escuro? Podia ter parado um pouco depois. Entende as minhas observações? Acha que são úteis? Ajudo?

Bola pra ver o próximo. Gosto da forma que escreve. Corretamente.

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