Você já teve vontade de revidar tudo que aconteceu com você na escola, no trabalho, na sua vida? Pois eu tive essa chance de fazer isso, e vou dizer a você como você destrói alguém que não deveria ter brincado com seu coração.
Mas quem sou eu? Esse segredo eu não conto para ninguém, beijos - A.
A escola para jovens exemplares de Getúlio Vargas, está aberta para novos alunos.
Todo os anos esse lindo lugar que mais parecia un reformatório por dentro, recebia jovens do nono ano até o terceiro ano, para se formar e serem alguém na vida, na pequena cidade chamada Fênix. Essa escola tinha sua própria vila, como se fosse Horgwarts, onde os alunos poderia dar uma volta.
E como todo tipo de colégio tinha seus nichos, e o grupo que dominava a escola era apelidado pelo chamado GV4, era os 4 alunos mais populares da escola.
Populares para todos, mas segredos bem mais guardados que nem mesmo Hitler poderia torturá los e eles falarem o que sabem. Porém tinha algo que todos escondiam é esse segredo os levará a tumba.
Começamos pelo mentiroso número um, Dino Pantoja era conhecido como ser um garoto namorador, o garoto tinha problemas sérios com os meninos e meninas da escola, ele era conhecido como Pirulito, todos queriam colocar ele na boca.
Dino não era de se jogar fora, seus cabelos escuros e ondulados, seus belos bíceps sempre a mostra com camisetas e bermudas que mostravam sua bunda redonda e suas pernas grossas, ele tinha olhos cor de mel e rosto triangular, seu corpo musculoso por muita academia, e seus 1,89 de altura bem distribuídos, fazia qualquer pessoa gosta dele.
Dino tinha um After por qualquer um que o lembrasse de uma certa pessoa que ele não poderia comentar com ninguém, de alguém que balançou seu coração e o deixou em pedaços, que o fez ser inseguro e imaturo, mesmo sendo super inteligente.
O rapaz sempre era visto com Samira, a garota de cabelos rosas, Samira sempre gostava de usar maquiagem leve, salto e botas eram sua marca e sempre bem vestida. Seus cabelos loiros que agora eram rosas claro, e seu nariz pontudo, com o rosto redondo. Ela era uma garota que gostava de por a mão na massa, gostava de tudo que fizesse se destacar sua mente e não seu corpo bonito e sensual.
Mesmo para uma menina nova, ela era conhecida por suas curvas e seu padrão de beleza coreana, já que sua mãe era uma coreana. Samira tinha um temperamento forte e sempre servia de apoio para todos os meninos do grupo, ela confiava de olhos fechados no líder do GV4, por ele saber do segredo mais cabeludo da garota, ela odiava seu pai, e começou a odiar mais ainda outros garotos por causa do que aconteceu no verão passado.
O bispo do jogo de xadrez era conhecido como Guilherme Henrique, seus cabelos castanhos e seus óculos de aviador o faziam ser um nerd sensual, sempre usando roupas que destacam seu corpo branco como a neve e suas tatuagem que fez antes de começar o ano letivo, Guilherme tinha seus 1,79 de altura, usando aparelho e óculos de aro fino, o rosto quadrado e sobrancelhas finas e lábios grossos, ele era uma versão de nerd de filme pornô.
Gui, era um dos mais inteligente em matemática e tudo que exerce números para compor uma equação. Gui se juntou a matilha por causa de um simples segredo que seus amigos tinham que guarda, porque tudo começou com um clique que ele deu.
E o líder do GV4 Jason Santiago Dellamuete, o rapaz loiro de cabelos indo para o ruivo, seus olhos eram azuis como o mar, seu rosto era perfeito e seu maxilar bem marcado, o rapaz deveria ter uns 2,10 de altura, suas mãos grossas e seu corpo muito bem distribuído em músculos que faziam qualquer babar, seus cabelos ondulados e sem nenhum pelo em seu corpo.
Jason era conhecido na escola como rei do gelo, seus olhos eram frios e sua voz grossa parecia de alguém que tinha tomado anabolizantes, o faziam ser um rei com punhos de ferro.
Mas para os outros do GV4 ele era o irmão, o amigo e o pai que eles precisavam, e por isso o grupo era tão fechado e adorado por todos na escola.
Mas eu não iria deixar eles passarem mais um ano em pune e faria da vida de cada um, um verdadeiro inferno, para eles pagarem por tudo que fizeram.
O sino tocou e a Hilux de Jason parou bem em frete da escola, aquele ano seria bem difícil para eles, devido ao irmão mais novo de Jason ter cometido suicido, dias antes dele ser chamado para a escola novamente.
“Jason, você está bem? - a pergunta de Samira fez o rapaz encara a escola antes de sair do carro e rapidamente colocar o óculos escuro e sorri para a amiga.”
“Estou bem sim. Vamos para mais um ano de tortura?”
Os amigos riram, mas eles sabiam que o rei estava muito depressivo com o que aconteceu e seus ataque de fúria e raiva passavam do limite as vezes.
Os 4 saíram do carro do amigo e se arrumaram mais uma vez, assim que começaram a andar um do lado do outro, os alunos começaram a dar passagem para o grupo.
De uma coisa era certa na escola, se você não caísse na graça dos 4 você estaria fudido eternamente. E era isso que cada um fazia na escola.
A escola era uma das melhores do país, muita gente importante colocava seus filhos na escola por saberem que após saírem, estariam com empregos bons, se fossem bolsistas ou se fossem pessoas que tem dinheiro, com influência maiores.
Enfim a hipocrisia da meritocracia.
Eles foram para o auditório, como sempre seria de costume, todos os anos o diretor e o comitê da escola davam boas vindas para todos os alunos fazendo vídeos de PowerPoint motivacionais e falando como seria o ano.
Os 4 sentaram um perto do outro bem no final da arquibancada, esperando começar a palestra.
“Vocês acham que Daniel vai vim? - a pergunta baixa de Guilherme fez os outros encarerem eles.”
“Shiii, você está louco de dizer esse nome em voz alta? - a resposta de Dino fez o garoto recuar um pouco.”
“Não fale com ele assim Dino, - Repreendeu Samira apreensiva. - Também vim procurando por ele, assim que cheguei, mais não o vi.”
“Ele não vai vim, não acredito que der as caras aqui, ainda mais depois do que fizemos com ele. - Jason disse sem nem ao menos olhar para cada um de seus amigos. - Daniel não teria coragem de voltar, ele aprendeu o seu lugar na cadeia alimentar e aprendeu quem manda.”
Dino soltou um riso debochado, e Guilherme suspirou de alívio. Daniel a muito tempo foi um rapaz que se levantou contra todos os GV4, ele não aceitavam a forma como era tratado por eles e como eles dominavam a escola.
E tentou derrubar cada um, mais ele sofreu uma punição, uma brincadeira que eles fizeram. Jason recordava pouco daquela noite, e forçava sua mente a voltar naquele dia. Mais algo sempre o prendia no presente.
Samira cruzou suas pernas e tateou sua saia e pegou seu celular e ficou distraída enquanto o diretor voltava a falar sobre política da escola, sobre os direitos dos alunos e sobre a psicóloga que ingressou esse ano no corpo estudantil.
Os vídeos estavam passando até que apareceu um vídeo em especial que o GV4 se assustou. Daniel estava sentado na sua cama, ele estava chorando e limpou as lágrimas, seus olhos estavam vermelhos e suas mãos tremiam. Jason não lembrava que o garoto era simpático, de cabelos encaracolados e pele parda, bochechas inchadas e dentes perfeitos. O rapaz usava uma camisa longa, que estava manchada de vermelho e um calção de futebol.
“Boa noite, se você está vendo isso, acho que estou morto…”
A plateia ficou em silêncio, celulares apareceram para grava e o diretor gritava para tira aquilo.
“Eu cheguei num estado de depressão que não suporto mais, eu tentei ser forte, eu tentei revidar, eu tentei ser forte, mais eles me fizeram tão fraco, tão medíocre. Eu tentei papai, eu tentei mamãe ser forte, mas não consigo mais… eu não quero voltar para aquela escola, eu não vou aguentar ver eles de novo. - Daniel chorava e soluçava de novo, so então ele mostrou a vista do prédio onde morava e do andar onde ele estava. Era uma vista bonita e uma queda bem alta, cigarros e ágrafas de álcool puro estavam no chão do quarto do garoto, as cicatrizes em seus braços foi sinal de mutilação. - eu amo vocês, amo demais, mais eu tentei.”
Ele deixou o celular gravando, a porta deveria está trancada, alguém gritava o nome dele alto e pedia para ele abrir a porta. Ele gritou de volta que os amava, se levantou e foi para a janela, se colocou em pé e pulou, sem olhar para trás. Os gritos da plateia sufocaram os gritos dos pais do garoto que tentavam abrir a porta e arrombar a mesma.
Samira deixou o pirulito cair da boca, Guilherme chorava sem reação alguma, Dino encarava todo mundo em volta em choque, e Jason olhava ainda o telão ouvia de longe os gritos dos pais do rapaz.
Assim que o vídeo acabou tinha o nome do rapaz e a data que ele se jogou. E era na noite passada, na madrugada da noite passada. Apareceu uma frase de justiça pelo Daniel e logo em seguida todos os celulares da escola dispararam numa mensagem.
“Eles vão pagar pelo que fizeram, está aberta a caça aos mentirosos. Beijos, - A”
Jason e os meninos se encaram nevosos, e viram a mesma mensagem no telão. Enquanto o pandemônio tinha sido instalado na escola.