Mamãe me acordou cedinho para irmos rumo à Brotas. Levantei e dei uma corridinha até o banheiro. Voltei choramingando e aleguei que estava com cólicas e o intestino solto.
— Não estou entendendo este seu mal-estar repentino, Mila, você não comeu nada que pudesse fazer mal ontem a noite.
Respondi que também não sabia o que era e continuei fazendo cara de dor.
— Não quero viajar, vou passar mal no caminho.
Puta merda! Minha mãe cogitou desistir da viagem. No desespero lembrei-lhe do seu compromisso.
— Mas você não tem que levar o remédio da vovó?
Era um remédio homeopático que minha avó usava regularmente, manipulado por uma farmácia famosa do centro de São Paulo.
— Eu posso mandar por SEDEX — disse ela ainda em dúvida.
Ela tinha que ir, ou o meu teatrinho teria sido em vão e não ficaria sozinha em casa com o papai.
Enfim ela resolveu ir e entregar a encomenda pessoalmente. Partiu minutos depois. Ufa! Felizmente.
A gente só começaria o rala e rola pra valer depois que minha mãe tivesse chegado em Brotas, em razão de eu ter dado mole ultimamente e ativado suas desconfianças. Mamãe é esperta, poderia muito bem ter simulado uma viagem e minutos depois retornar pegando a gente no flagra durante uma transa.
Liguei pra casa dos meus avós quase quatro horas depois de o carro da mamãe ter saído da nossa garagem. Era tempo suficiente, mesmo que ela parasse para comprar algo. Minha avó atendeu. Como início de conversa, pedi desculpas por não ter ido dar-lhe um beijo. Falei sobre o meu mal-estar. Ela foi carinhosa, como sempre, aceitou minhas desculpas e indicou um chá caseiro. Depois a vovó disse o que eu desejava ouvir: minha mãe havia chegado bem. Perguntou se eu queria falar com ela. Respondi que não, mas ouvi minha mãe pedindo pra falar comigo. Mamãe fez um monte de recomendações, depois perguntou do meu pai, menti que havia saído uns quarenta minutos depois dela. Ela finalizou a ligação dizendo que sairia de lá no dia seguinte, após o almoço. Mandou um beijo e desligou.
— Uhuuuu! A gente pode se divertir até amanhã à tarde — falei pro papai que ficou juntinho de mim só ouvindo.
Pouco depois eu já estava peladinha e tipo um franguinho assado sobre o sofá da sala. Meu anelzinho estava devidamente lubrificado com gel, pois foi o orifício escolhido por papai para inauguramos aquele fim de semana só nosso. Ele partiu pra cima… Ooooh! A dor da primeira enterrada é de foder, arrancou meu gemido e minhas lágrimas. A seguir veio o prazer gratificante quando meu buraquinho se adaptou ao membro roliço deslizando gostoso ao fundo de minhas entranhas.
Nossa primeira transa do dia chegava ao clímax, percebi pela sua respiração ofegante que estava a ponto de receber seu esperma. Meu gemido de cadelinha que tinha um misto de deleite e de uma dorzinha gostosa, foi interrompido pelo som da campainha.
— Puta que pariu! Quem será? — esbravejou irritado.
Papai tirou de dentro devagar e foi olhar na fresta da janela. Continuei de perninhas levantadas e abertas, massageei meus ânus e fiquei surpresa do quanto ele estava aberto. Fiquei doida de vontade de continuar quanto antes. No entanto, ele disse que era uma das amigas da mamãe, pediu que eu me vestisse e a despachasse.
A mulher insistiu na campainha enquanto eu me recompunha. Saí e pedi desculpas pela minha demora, menti que estava cochilando. Falei que a mamãe havia viajado.
— Posso entrar um pouquinho só pra tomar um copo d’água? Tô morrendo de sede.
Ao entrar na sala ela disse que antes precisava ir ao banheiro. “Puta merda, qual é a dessa mulher?” Pensei. A sonsa nem disfarçou, olhou para todos os lados e perguntou pelo meu pai. Respondi que ele havia saído cedo. Ao voltar do lavabo ficou na cozinha embaçando enquanto bebericava sua água.
Enfim consegui despachar a fulana, disse que voltaria a me deitar, porque não tinha dormido quase nada durante a noite. Enquanto isso, meu pai que havia permanecido escondido, retornou para a sala. Não retomamos nossas atividades sexuais de imediato, ele estava bolado.
— Por que ela não ligou pra sua mãe antes de vir?
Eu não tinha a resposta, mas não dei importância, em razão daquela dona visitar nossa casa com frequência. Ele resolveu dar um tempinho só por precaução.
Durante a tarde nós só praticamos fornicações e ficamos atentos e preparados para qualquer interrupção imprevista. Além dos beijos e do contato íntimo dos nossos corpos, chupei seu pau deixando papai foder na minha boca e engoli todo o seu sêmen. Depois foi a vez dele de chupar do meu ânus à minha fenda. Caralho! Me acabei, de tanto gozar em sua boca.
A noite chegou. Naquela época eu não tinha o costume de beber, ainda assim já havia tomado umas três ou mais taças de vinho e dei uns goles no uísque dele. Depois de jantarmos uma pizza, fomos para o quarto do casal e ele me fodeu gostoso fazendo de tudo comigo naquela cama onde ele dormia e transava com a minha mãe.
Mais tarde, o incômodo que sentia na região estomacal não era fingimento, era em razão da quantidade de estocadas que recebi daquela vara impiedosa que tocou seguidamente o meu colo do útero. Ele também foi bem ativo penetrando minha bunda, fiquei até com medo daquela dilatação anal perdurar eternamente.
Depois de um dia de prazeres e muitas transas, o único contratempo foi aquela visita inconveniente. Dei-me por satisfeita e finalizada. Adormeci no leito do casal e abraçadinha ao papai, ambos nus.
***
— Acorda, Mila!
Mamãe chegou de surpresa e me chacoalhou. Bateu um desespero ao vê-la. "Fodeu grandão, pensei, flagrada pelada na cama dela com o papai”. Deu para perceber que ainda era noite. Agarradinha ao edredom fiquei olhando pra ela e esperando que despejasse todo o seu ódio sobre mim.
— Cadê o seu pai? — disse ela calmamente.
Meio confusa eu comecei a perceber as coisas: estava em meu quarto, ainda pelada, mas protegida pelo meu edredom. Meu pai deve ter me trazido em seus braços depois que eu apaguei.
— Não sei, não está dormindo?
— Ele não está em casa. — Que horas você veio dormir?
— Não lembro, acho que umas dez horas. Depois de comer a pizza.
— Tá melhor da barriga?
— Tô, acho que passou.
— Volta a dormir, Mila!
Dei graças a Deus quando ela saiu do meu quarto. Vi que passava um pouco das onze horas. Levantei rapidão para vestir um camisão de dormir e voltei pra debaixo do edredom. Não sei se papai teve um pressentimento do retorno prematuro da mamãe ou se ele me pôs pra dormir só para ir atrás de outra mulher. Só sei que ele salvou nossas vidas… “Temporariamente, eu acho”, pensei sorrindo.
Por ora é tudo.