Eu moro numa dessas típicas residências do subúrbio carioca onde o térreo é uma casa e o segundo andar já é outra família morando, isto é, os espaços são separados. Desde muito tempo, moramos apenas eu e meu pai, que já é um coroa, na casa de baixo, ficando a casa de cima vazia durante vários anos. Isso mudou há alguns meses, quando, pra minha surpresa, quem veio morar sobre a nossa casa foi uma senhora e seu filho. Assim que eles chegaram, eu fiquei sabendo que tiveram que se mudar do lugar onde moravam por causa do excesso de barulho que o tal do filho da coroa fazia diariamente. Por conta dessa informação, logo imaginei o molecote como um pré-adolescente sem noção, mimado e barulhento. E, não sem tempo, acabei descobrindo que essa alegação tinha sentido, porque, já na primeira semana tendo o garoto como novo vizinho, por diversas vezes escutei música alta saindo de suas janelas. Eram sons de passos, de jogos de tiro, de rap, de filme rolando, tudo quanto era barulho.
- “Né possível, será que esse maluco não dorme!?” – eu me perguntava a todo instante.
Acabei conhecendo o moleque sem noção muito sem querer. Era uma noite quente e bastante abafada, dessas que antecedem o verão, e eu tava deitado na rede da minha varanda, com a luz apagada e fumando um baseado. Em silêncio, só observando a rua, vendo a fumaça subir e desfrutando da onda do relaxamento, no meio de todo o caos suburbano do Rio de Janeiro. Ouvi o barulho de portão abrindo, olhei pro lado e, da escadinha proveniente do segundo andar, um homem de pele morena e o corpo taludo saiu. Assim que eu o olhei, ele me percebeu, me encarou e fez um sinal positivo com a mão, estendendo o polegar.
- Coé? – um tom de voz baixo, arrastado e meio relaxado, de quem talvez não estivesse muito a fim de falar.
- Fala aí? – eu respondi. – Tudo tranquilo?
Ele era mal encarado, com o olhar um tanto quanto rústico, obtuso, de alguém aparentemente rebelde, meio revoltado com alguma coisa. Estava sem blusa, revelando o tórax moreno, grosso, taludo e todo rabiscado em tatuagens. Vestia só short de correr e tênis nos pés, com meias pretas até às canelas rígidas. Cabelo escuro, batidinho, cortado e disfarçado nas laterais. Sobrancelhas grossas, igualmente escuras, dando um tom de seriedade ao olhar ressacado. Relógio prateado no pulso e cordão igualmente de prata no pescoço.
- De boa, primo. E tu?
- Suave também. – falei e meio que tentei esconder o baseado.
- Só marolando, né? Heheheheh! Tá certo, tá errado não.
- Tem que ser né? Hahahahah!
- Tá vendo, pô! – levantou a mão e fez sinal de positivo com o polegar, mostrando o sovaco peludo e socado. – Tyago Enrique. Teu novo vizinho.
- Martins. – respondi, educado. – Prazer.
- Prazer!
Foi assim que descobri que Tyago Enrique é o nome do meu vizinho de cima. Um rapagão de corpo feito, meio entre o maloqueiro e o olhar genuíno de “bad boy”. Com porte taludo, apesar de não ser tão grande, o Tyago tem os braços fortes e os ossos largos, ajudando a dar uma aparência de largura e de definição pro físico robusto. Cheio de tatuagens, ele tem a pele parda, a barba marcada e certinha em volta do rosto, na régua. Convivendo, ainda que indiretamente, e observando cada dia mais meu vizinho, fui percebendo que ele anda quase sempre cheiroso, até quando chega cansado e exausto da corrida e dos exercícios que faz. É do tipo de homem que exala um odor muito bom, majoritariamente doce e propriamente dele. Ninguém mais cheira assim. É um suor muito característico, carregado de uma testosterona refrescante e doce, acima de tudo.
Bom observador que sou, fui me dando conta das horas de corrida do Tyago. Ele é uma criatura noturna igual a mim, prefere fazer as coisas à noite e é justamente por isso que passa as madrugadas em claro, fazendo barulho e me deixando curioso pra saber o que tanto apronta em seu quarto. Perto do entardecer e ao cair da noite, eu gosto de ficar na rede da minha varanda, fumando um baseado e olhando pra rua. É geralmente nesses momentos que vejo o Tyago chegando de algum lugar ou saindo pra correr, sempre suado, com seu cheiro doce e refrescante exalando longe, até chegar nas minhas narinas.
- “Será que esse puto sabe que tá sendo observado?” – as perguntas que ecoam na mente de todo bom olheiro do mundo masculino. – “Será que ele veste o short sem cueca de propósito? Tipo, sabendo que vai ficar marcado? Porque né possível!”
O galalau não é tão mais alto que eu, mas seu físico grosso confere uma aparência de grande, forte, robusto, do tipo de macho que certamente come muito. A gente nem se fala tanto, mas a minha observação está sempre em alerta, por isso sou capaz de olhar pro short de exercícios que ele veste e afirmar quando o puto tá sem cueca, com a borracha subindo, descendo, sacudindo, remexendo, fazendo de tudo diante dos meus olhos atentos. Seja malhando na pracinha ou simplesmente correndo na beira da avenida, só vejo o Tyago suando, ofegando, quente, porém sempre, sempre cheiroso. Consigo sentir o gosto, a textura, o cheiro, quase todas as sensações referentes ao corpo e ao jeito daquele homem. Até quando vejo suas roupas, meias e cuecas estendidas na varanda, me pego imaginando o odor, o paladar e o toque dos tecidos que passam horas em contato com a cobra selvagem que ele tem entre as pernas.
Outra coisa que descobri nessa convivência é que, profissionalmente falando, ele trabalha como DJ e produtor musical, e foi somente quando fiz essa descoberta que finalmente pude entender o porquê de tanto barulho e música em seu quarto, que também é seu estúdio pessoal. Conforme os meses foram passando, o DJ começou a dar as caras nas festas que eu costumo frequentar aqui no subúrbio, trombando comigo no meio dos eventos. Sendo fã de funk, devo inclusive dizer que o Tyago toca um monte de ritmos misturados com funk, tipo trapfunk, bregafunk, etc. Outra coisa que descobri nessas festas é que ele tem uma namorada, ou noiva, devido à aliança prateada no dedo anelar. Uma mulher magrinha, mais ou menos da mesma idade, que quase sempre tá com ele nesses eventos de música. Mas desde que a pandemia começou, as coisas parecem ter mudado bastante, tanto pra ele, quanto pra mim. Nunca mais vi a mina do cara por aqui, apesar de ele não ter tirado o anel prateado do dedo anelar. Não acho que eles terminaram, mas sim que deram um tempo, talvez por força da quarentena mesmo. Além disso, as festas e eventos no subúrbio obviamente pararam de acontecer, devido ao isolamento social, ou seja, eu passei a encontrar menos com o Tyago, mesmo a gente sendo vizinho. Por outro lado, falando de mim, minha observação foi muito afetada por causa do distanciamento social, então isso interferiu diretamente na minha escrita, sendo eu escritor de contos eróticos na internet.
Preso no desenvolvimento das mesmas histórias e cansado de não ter inspiração pra escrever, eis que eu fui pra varanda, pra ficar na rede e fumar um baseado, enquanto observava a rua e aproveitava o silêncio. E que silêncio... Já havia algum tempo que eu não via ou escutava o filho da vizinha trabalhando. Tyago não tava escutando música, nem produzindo ou mixando nada, me deixando instigado e curioso sobre o que poderia estar acontecendo.
- “Será que ele tá travado que nem eu? Desmotivado e tal?”
Fiquei na minha, fumando, balançando na rede e pensando na vida. Até que, do nada, escutei um gemido feminino vindo de longe, indicando que com certeza tinha gente fodendo por perto, talvez em uma das casas vizinhas. Uma meteção, uma fodelança que só, eu não consegui segurar a curiosidade. Saí da rede, fui até o portão e, do outro lado da rua, identifiquei a vizinha botando pra foder com o marido dela, nem aí se o resto dos moradores ia escutar. Fiquei pouco tempo por ali, fumando e ouvindo a quebração de cama deles, até que cansei e pensei em voltar pra rede. Foi quando escutei a risada vindo de cima, olhei pro alto e vi o pilantra do Tyago na beira da varanda dele, rindo pra mim.
- Que vizinhança barulhenta é essa, ein, primo? Aqui é sempre assim? Hehehehe!
Os olhos pequenos e vermelhos, a risada bem relaxada e só de short.
- Sempre. Ela tá sempre fodendo alto, essa louca! – revirei os olhos, em desgosto. – Mereço, né?
- Ih, vou nem reclamar! Hehehehe!
Esse comentário despretensioso e safado chamou minha atenção, principalmente por causa da aliança no dedo anelar do malandro. Sendo assim, não segurei a língua e mandei a pergunta na lata.
- Bicho, mas e a sua mina?
- Ela não tá aqui hoje. Hehehheh! Que se foda!
Achei graça, senti o fogo subindo e o cuzinho logo piscou, porque, querendo ou não, aquele cafajeste tava todo facinho, conversando comigo enquanto a nossa vizinha trepava com o marido e gemia feito louca. Apesar do momento descontraído entre nós, notei um tom meio cansado no semblante do DJ e acabei não deixando passar.
- E aí, tá tudo de boa?
- Tranquilo. – ele pausou, respirou e esperou. – E contigo?
- Suave.
Dei uma puxada no baseado, traguei e fiquei olhando pra ele por entre a fumaça subindo, sendo correspondido pelo olhar sério, seco e inteiro do marmanjo pra mim. Foi quase como se a gente soubesse que tinha um monte de coisa acontecendo entre nós.
- Não tá conseguindo dormir? – fingi que tava jogando conversa fora.
- Pô, tá foda! Cabeça a mil com esse bagulho de pandemia, mó tempão que não vejo a minha mina, tá ligado?
A carência... Acertei na mosca.
- Tô vendo. É foda mesmo! Também não tô conseguindo focar no trabalho, tá sinistro. – comentei.
- Tu também não tá dando conta de trabalhar?
- É isso. – admiti pra ele. – Tentei escrever o dia todo e não saiu nem um parágrafo sequer, acredita?
- Boto fé, primo. Também tô nessa. Parada de inspiração é foda!
- É tenso mesmo.
A conversa mais indo do que vindo, com tudo pra acabar e eu não querendo forçar tanto a barra. Foi aí que, olhando pra minha mão, o puto viu meu baseado aceso, sentiu o cheiro da maconha e finalmente deu a abertura que eu tanto queria.
- Coé, tu por acaso tem seda aí pra me salvar, primo?
- Tenho. Só não tenho maconha pra enrolar.
Pausa.
- Eu até tenho erva aqui, mas não tenho seda. Tá a fim de tacar fogo?
Sob meus pés, o chão quente acendeu em chamas. Só de pensar em fumar um baseado com o gostoso do meu vizinho, meu corpo já entrou em combustão, ciente de que seria muito difícil conter a erupção de tensão sexual que explodia entre nós.
- Pode ser! Eu subo ou você desce? – perguntei.
- Pô, primo, sabe qual é? Foi mó correria hoje, tá ligado? Tô mortão. Tem caô de tu subir?
- Que nada, relaxa! Eu subo. Ainda levo uma cerva pra gente, pode ser?
Na hora de responder, ele coçou a cabeça e revelou aquele sovacão definido, rusticamente desenhado e enxertado de pelos grossos, suados, repletos da mais doce testosterona. Vendo essa cena, eu tive certeza de que a noite seria no mínimo BOA.
- Porra, assim tu me quebra, primo! Acabei de correr, tô mega suado e já vou entornar?
- Ué, você acabou de correr e já vai fumar? – retruquei. – Dá quase no mesmo, não dá, não? Hahahahah!
- Tá certo. Traz então, brota!
Busquei as cervejas, me preparei pra tudo que poderia acontecer a partir dali e parei na frente do portão do meu vizinho. Era como se ambos soubéssemos exatamente o que estávamos fazendo e pra onde aquela escolha de decisões estava nos levando. Até fiquei um pouco nervoso, confesso, mas a curiosidade e o tesão foram incomparavelmente maiores do que qualquer outra coisa naquele momento, por isso eu subi as escadas bastante decidido e preparado para o que viesse.
- Entra aí. – ele falou e me deu licença pra passar. – Minha coroa tá lá na minha avó hoje, dá pra gente fumar de boa daqui.
- Beleza. Licença, mano.
- Toda. Fica à vontade.
Depois disso, o Tyago foi andando na frente e eu atrás, só admirando a grossura, a rigidez e a quantidade de pelos em suas panturrilhas, até que chegamos em seu quarto. Escuro, aconchegante, com todo o cheiro dele e um estúdio de produção musical improvisado no canto do cômodo. Luz negra no teto, ambientação fria e todo um charme de boate, me deixando muito relaxado, muito confortável nas acomodações daquele que eu queria que fosse meu homem.
- Posso...? – mostrei o baseado.
Ele trancou a porta antes de me responder.
- Manda brasa, primo!
Disse isso, apontou na direção da cama e sentou numa cadeira perto do computador. Nós ficamos bem próximos, compartilhando do baseado, conversando e bebendo as cervejas que eu levei pra tomar com ele. Só de short, o marmanjo deixou as coxas morenas e peludas de fora, assim como os pés, e cada vez mais eu não consegui deixar de manjá-lo, de olhá-lo, de observá-lo plenamente diante dos meus olhos atentos. Pra não falar do malote destacado entre as pernas. Da onde eu tava, pude ver os tênis de corrida jogados no canto do quarto, com as meias pretas exalando testosterona e suor doce. Quase babei!
- Você disse que tá sem inspiração pra produzir, né? – perguntei. – Me mostra aí o que você faz.
- Papo reto?
- É, ué? Por que não? Eu gosto de funk.
- É, tô ligado. Hehehehe!
Tyago começou a mostrar algumas batidas que ele tava produzindo como DJ.
- Foi aqui que eu parei, ó. – avisou.
A música avançou só até certo ponto, aí parou, justamente quando eu senti que explodiria algum ritmo bem quente, bastante envolvente, acelerado e forte. Exatamente quando a batida deveria explodir em chamas, a sequência teve fim antes da hora e me deixou só no gostinho de quero mais.
- Mas por que parou!? – perguntei. – Tipo, entendi que você tá sem inspiração, mas isso não é uma sequência? Não é só... Seguir?
- Mais ou menos, primo. Eu parei porque ainda não sei se vai ser uma sequência de bregafunk, de trapfunk, de 150 bpm, ou se vai ser sequência de batida paulista. Não sei o que fazer na faixa, tá ligado? Por isso que eu parei com essa porra. Tá foda!
Ele sentado na mesa do computador, sem blusa e com as coxas abertas. Eu bem próximo dele, com o cotovelo apoiado na ponta da coxa do safado. Ao mesmo tempo, vi a peça de pica ficando volumosa, deformando o short, mas ele nem aí pra isso, eu muito menos.
- Mas não quero falar dessas porras, não, primo. Tu deu o papo que escreve, né? – o DJ levantou da cadeira e cedeu o espaço pra mim. – Mostra aí. Tu escreve o que?
Quando ele fez essa pergunta, eu lembrei de todas as coisas que escrevo e fiquei curioso pela reação do Tyago quando lesse. Nem pensei duas vezes antes de falar, só levantei da cama e me sentei em sua cadeira, diante do computador. Eu sentado, o pilantra veio por trás de mim e me cobriu com seu corpo quente e peludo, agindo como se tivesse fazendo aquilo só pra mexer no computador. Nessa movimentação, enquanto o Tyago fez os comandos pra trocar de aplicativo, eis que o cachorro encostou a trombeta nas minhas costas e ficou num delicioso contato íntimo comigo, mexendo lentamente de um lado pro outro e me deixando sentir a textura cavernosa do trombone.
- É só clicar aqui, ó. E aqui...
- Entendi. – fingi que nem era comigo.
Uma vez com o navegador aberto, entrei na plataforma onde posto os contos que escrevo e, logo de cara, a foto de quadrinhos eróticos já chamou a atenção do meu vizinho, ainda parado atrás de mim.
- Eita, porra! Tu escreve putaria, primo?
- Eu escrevo homoerotismo na internet.
- Homoerotismo?
- É. Tipo uma mistura de putaria, sexo e tensão sexual entre homens, entendeu?
- Hmmm, tô ligado. E tu também tá sem inspiração?
- Isso aí, exatamente. Tentei escrever o dia todo, mas não saiu nada.
Fui clicando pelo site, até que cheguei na parte dos rascunhos que escrevi, mas que não consegui terminar. Passei o mouse por cima de um deles, chamado “Pá Pá Pá”, e o título chamou a atenção imediata do safado.
- Me mostra esse aqui. – ele apontou na tela do computador, ainda de pé atrás de mim e pincelando com a vara nas minhas costas.
- Você... Quer mesmo ler?
- Tem caô? Te mostrei o que eu faço, pô! Tu tá com vergonha? Hahahaha!
- Não, claro que não! Hehehehe! Ah, tudo bem, então.
Abri o rascunho e mostrei algumas partes da história, na intenção de que o macho entendesse do que se tratava. Ele foi lendo bem por alto, descendo a tela rápido, até que não se aguentou e fez a pergunta.
- O que significa “Pá Pá Pá”?
- Bom... É literalmente o barulho do saco batendo na bunda.
- UAHAHAHA! Porra, papo reto!?
- Sim!
- Que nem o funk do Pumba La Pumba? “É o impacto do meu saco batendo na tua bunda”?
- Isso aí, esse mesmo! HAHAHAHAHA!
Percebi que o DJ ficou animado e de olhos vidrados na tela, por isso saí da cadeira e voltei a sentar na cama dele, dando espaço pro próprio Tyago ficar à vontade em sua cadeira. Antes de qualquer coisa, o macho se dirigiu à uma porta lateral dentro do quarto e acessou um pequeno banheiro, mijando de porta aberta. Ao retornar, ele sentou novamente na cadeira do computador, voltou a olhar pro meu rascunho e a ler, agora prestando atenção na história que eu não consegui terminar de escrever.
- Pelo visto, você gostou, ein? – comentei, entre os risos, e fumei o baseado, revezando com a cerveja gelada. – Nunca tinha lido nada assim antes, não?
- Porra, essa parada até que é envolvente, primo! Não tava ligado nesse bagulho de homoerotismo, não.
Conforme a gente conversava, vi que ele toda hora pegava no pau e dava uma desafogada na bola, indócil com os dedos por cima da roupa. Da mesma forma de antes, eu disfarcei e me apoiei com o cotovelo na parte exposta da coxa do gostoso, fazendo ele me encarar e rir na mesma hora. A gente ficou se olhando por uns breves segundos, até que notei o pacote se tornando cada vez mais vívido e volumoso diante dos meus olhos, há pouquíssimos centímetros da minha mão.
- Não tô dizendo que a parada é envolvente? Hehehehe!
A colina de caralho não parou de se amontoar, bola por cima de bola, transformando o short de corrida do Tyago numa verdadeira tenda, uma barraca armada, sobrando pau e ferro pra toda obra.
- Tá animado, é? – perguntei, já rindo.
Foi aí que ele resolveu pegar pesado comigo, sem saber que era bem assim que eu gostava de ser tratado por homem.
- Desde a hora que tu botou o braço na minha perna. Tô é galudão, ó só?
Devagar, o DJ chegou o tórax um pouco pra trás na cadeira e deixou o colo todo livre ao meu campo de visão. Aí, tendo certeza de que eu estava observando e dando total atenção ao seu membro entrando em ereção, o cafajeste deu uma pulsada violenta, que fez o trabuco mexer e emborrachar ainda mais, se transformando numa viga de construção civil. O short ficou todo levantado, com as coxas peludas balançando de nervoso e o tesão aflorando por toda a pele do Tyago. Como se não bastasse essa cena, ele ainda ficou pulsando, mexendo, dançando vigorosamente com a caralha debaixo do short, enchendo a minha boca de água.
- Puta merda! – não consegui conter o entusiasmo. – Isso tudo é animação por causa do meu conto ou você só tá com saudade da sua mina? Hehehehehe!
- Porra, primo, tô mais de dois meses sem ver minha mina! Esse tempo todo sem dar umazinha, ó só.
Disse isso e puxou a saída da perna do short, liberando a verga bruta, que já tava apontando pro teto do quarto escuro. Sem as mãos, o DJ só pulsou a calabresa, fazendo a borracha do prepúcio largo e escuro recuar sozinha e revelar o freio solto, além do cabeçote inchado da ferramenta. Imediatamente, senti o cheiro do suor e da testosterona subindo no quarto, me deixando tonto e desnorteado com a visão do pilantra pulsando na minha frente. Em silêncio, Tyago exercitou o mastro e foi ficando cada vez mais vivo, torneado, galudo de tesão, de vontade de foder.
- Caralho! Você é pirocudo mesmo, ein?
- Tu achou? – o malandro riu, sabendo que era bem dotado.
Aquele braço certamente foi o caralho mais grosso que eu já vi até hoje, um verdadeiro carvalhão, o vagão desgovernado de uma locomotiva deliciosamente articulada.
- Se eu achei?! Porra, eu tenho é certeza, maluco! – tentei comparar com a minha mão, mas o bicho era muito mais grosso. – Olha isso?! Tá doido!
Quanto mais eu falei, mais o trabuco cresceu, engrossou, engessou, ficou corpulento e acabou em uma plena ereção, duraço, tinindo em prazer. De tão dura, a cabeça rígida parecia um troço, massuda, bem lustrada e combinando com o couro grosso e borrachudo da naja preta. Pentelhudo pra caralho, sacudo mais ainda, pareceu que não havia um meio termo com os atributos físicos daquele DJ. Enquanto eu olhava e admirava a cobra selvagem, ela sacudia e repuxava os culhões obesos na base dos trancos, chegando ao ponto de cair um filetão de baba da ponta do cabeçote. Instintivo, Tyago Enrique botou a mão no meu pescoço e disfarçou com um falso carinho na minha nuca. Entendi o recado, abaixei em direção à pilastra e só abri a boca.
-Hmmmmfff! Que issu, orrssSSS... – ele sussurrou, fazendo bico nos lábios.
De uma só vez, permiti que o DJ sentisse toda minha textura, meu gosto, meu tato da língua e da sucção mamando sua uretra. Fui entalando cada centímetro da caceta preta, atolando cada polegada, cada veia, cada nervo, tudo no fundo da goela. Fiz isso enquanto segurei as bolas pretas e pesadas daquele marmanjo com muito gosto, massageando cada uma delas e engolindo a rola grotesca de uma só vez.
- AAarrSSShHHH! Caralho, filho de uma puta! – concentrado no tato do meu paladar, ele me sentia e falava grunhindo, aos sussurros, enquanto gemia. – SSssS, boca quentinha da porra, primo!
Sentado na cadeira e todo à vontade, o puto do Tyago esticou as pernas e ficou com o corpo retinho, avançando o tronco da pica ainda mais na minha garganta. Um gosto salgado do último mijo se misturou com o sabor doce do marmanjo e aí eu me vi no paraíso. Mesmo estando empedrada, a viga ficou maior e mais grossa conforme fui mamando, tomando proporções drásticas de tesão dentro da minha boca.
- HmmmFFF! Puta que pariu! Tu deve ter afiado muita rola aqui do bairro, pra tá mamando profissional assim. Não afiou, não, primo? SssSS!
Enquanto o boquete evoluía, eu olhava pra cima e via o pilantra se contorcendo de prazer, com as sobrancelhas quase se juntando no meio da testa, de tão franzidas por suas expressões sinceras.
- AAarfffSS! Tá sentindo como eu tô pesadão de leite? Tô carentão, por causa dessa quarentena, primo! – ele me sentia apertando seus bagos e interagia comigo sem parar. – Tô me aliviando só na mão, já tinha até esquecido a sensação de uma mamada dessas, puta merda! FFFfFF!
Indo até o talo da bengala, senti a mão enorme dele sobre minha cabeça e só deixei que me conduzisse, totalmente entregue à sua vontade e à sua velocidade. Foi aí que, no controle, o Tyago tirou minhas mãos da mamada e brincou de esfolar a garganta, abusando da minha boca e atravessando o fundo da goela, de uma ponta à outra.
- OOrrrSSSS! Deixa eu foder essa boca, deixa? HHhmMSSS! – fez o pedido e acelerou, indo além das amídalas. – Isso, primo! FFfF, caralho! Que tesão, mané!
De tão embrazado em fazer tudo isso, ele desgovernou o quadril tatuado e deu aquela remexida gostosa, chegando a levantar da cadeira, só pra ter a sensação de que tava botando latão na minha traqueia a dentro. Como o filho da puta ainda não tinha tirado o short de correr, minha cara ficou enterrada no tecido suado que ele vestia diariamente, bem na região dos pentelhos, e isso me deixou hipnotizado, seduzido, completamente na onda do DJ.
- UuurSSS! Como é que pode ter a boca quente pra caralho assim, me fala? Vou gastar essa vara todinha na tua língua, primo, papo retão! OrrSSsS!
Não se aguentando naquela posição, eis que o Tyago Enrique finamente decidiu ficar de pé, colocando toda a extensão do vergalhão à minha disposição na mamada. Sugá-lo em posição vertical fez o garanhão chegar ainda mais fundo na minha traqueia, alcançando lugares que nenhum outro macho alcançou antes. Além disso, na vertical, o par de bolas pesadas não parou de amortecer minha mandíbula, deslocando meu queixo de um jeito muito instigante. Ele fincou os dedos no meu crânio, nas minhas orelhas, e me fez de gancho pra atracar a massa de pica no fundo da garganta.
- HHmmffff! Chupa meu ovo, vai? Senão eu vou acabar esporrando leite na tua fuça aqui mesmo, viado! Cai de boca nessa bola preta!
Fez o pedido, suspendeu a lagarta taluda e começou a bater um punhetão na minha cara, disponibilizando dois bolões bem destacados e gordos pra eu lamber, chupar, sugar e cair de boca. De uma hora pra outra, todo o cheiro doce do suor do Tyago estava presente no meu rosto, no meu corpo, escorrendo sobre mim.
- Ô, boquinha boa de foder, ein, primo? SSsS! Caralho, mané, tá de parabéns!
Sem nem pensar duas vezes, deixei o marmanjo encaralhado me colocar deitado na cama, com a cabeça pra fora da quina, enquanto ele veio de pé no meu rosto e pôs o caralho grosso de cima pra baixo, quase que na vertical da minha goela. Nessa posição, permiti que o truculento do Tyago fodesse minha boca e escovasse minhas bochechas. De quebra, ele ainda repousou e descansou o saco pesado e suado por cima das minhas narinas, vedando minha respiração, de forma que as únicas coisas que consegui cheirar naquele momento foram as bolas gordas, pretas e peludas do vizinho caralhudo.
- Tu gosta de mamar picão, gosta, viado? SSsS! – o marmanjo tirou a pilastra da minha goela, parou com o boquete e me provocou. – Gosta de piroca preta entrando por dentro da tua boca assim, seu putinho?
- Gosto, seu devasso! Cachorro! Me dá pica, vai?
- Abre a boquinha, então, pra eu ver se é verdade.
Depois que comecei a mamar e coloquei aquele mastro em ponto de bala, ele chegou em sua última forma: apontando pro umbigo do DJ e não mais pro teto do quarto.
- OrrrRSSSS! Puta que pariu, mané! – ele suava muito por cima de mim, ao ponto de ter espasmos nas coxas rígidas, de tão envergado que se mostrou. – Tu se amarra mesmo em deixar um maluco na pontinha do pé, né, seu viado? HmmmsSSS!
De tão inchado e rígido, o caule chegou a entroncar no próprio ângulo de inclinação, por isso passou a apontar pro umbigo. Pulsando, mexendo, batendo que nem um coração, pedindo carinho, atenção, consolo, garganta. Ou um cuzão apertado, quem sabe?
- Te dar o papo legal? – o vizinho me olhou sério e mandou na lata. – Minha pica não vai descer só na base da mamada, não. Até curto uma boquinha, mas meu negócio é trepar mesmo, tá ligadão, primo?
Nem pensei duas vezes.
- Não seja por isso. – levantei, abaixei meu short e virei o lombo na cara daquele caralhudo sem vergonha. – Quer trepar? Então pode ficar à vontade, DJ. Sinta-se em casa! Hehehehehe!
O cachorro não se aguentou. Ele nem tirou o short, só manteve a peça suspensa e atravessada pela saída da perna, parecendo uma ponte grossa, bruta e cabeçuda, que logo estaria se conectando à quentura interna da minha carne. Pelo no pelo, pele na pele, carne na carne, quente no quente. Senti duas coisas acontecendo ao mesmo tempo: primeiro, as duas mãos enormes do marmanjo me rendendo pra trás e me imobilizando, segurando as minhas por cima do cóccix; segundo, a ponta da chapoca carnuda e massiva do DJ começando a me espetar, a me pinicar, a querer entrar no meio do meu lombo, até fisgar meu anel.
- Não basta trair a namorada, tem que me comer no pelo, né, seu puto? AAihnffff!
- Tu quer ou não quer emprenhar do teu vizinho, cachorra? SsssS! Foder contigo no plástico não faz jus ao fogo que eu tô sentindo, porra!
Depois de dizer isso, o pilantra cravejou na minha lomba e me deu a incandescência proveniente da pica avantajada, tudo na base da pincelada.
- OrrrSSSS! Seu cachorro, para de graça e bota logo a camisinha, que eu tô doido pra brincar contigo!
- Tu quer brincar, primo? Eu quero é falar sério contigo, porra! Te sentir na minha vara no pelo mesmo, qual vai ser? SSsSS!
Pedindo com tanto jeitinho no meu cangote, não tive como resistir, mas combinamos que primeiro seria só uma brincada, depois ele ia botar o preservativo e me foder sério.
- SSsSs, seu vira lata! É só isso que te dá prazer, é, DJ?
- Se for, tu vai me fortalecer o cuzinho? HmmFFF! – perguntou e forçou a caceta no ânus. – Vai emprestar a rabiola pra eu dar uma brincada, vai? SsSS!
Segurando minhas mãos atadas pra trás com apenas uma das suas, o Tyago usou a outra pra abrir de leve minhas nádegas e ver a latitude do meu cu piscando na ponta do seu mastro. Assim que ele sentiu minhas pulsações, foi ganhando espaço e montando atrás de mim, fazendo força com o peso até se ver literalmente cavalgando na minha traseira.
- Fica de quatro pra eu te comer que nem uma cachorra, fica? – pediu no pé do meu ouvido.
- Quer me comer que nem bicho, é, seu devasso?! AaihnFF!
- Quero. E tu, vai ser minha cachorra? Quer ficar no cio comigo? Ein? SsSSS!
O canalha perguntava, mexia o quadril e ia pincelando a espiga pra dentro do meu rego, ganhando cada vez mais carne, abertura e largura na minha musculatura anal. Senti-lo entrando foi a mais safada queimação que já tive, misturada com um delicioso prazer e uma piranha luxúria em saber que se tratava do Tyago Enrique procurando comida no meio das minhas entranhas.
- Fica de quatro, que eu quero te foder que nem eu fodo a minha mina, pra ver se tu aguenta o tranco que nem ela. Bora? HHmffFFF!
- Seu desgraçado! Você é muito sem vergonha mesmo, não é, não? OrrSSS!
- Sou, sou o desgraçado que vai procurar uma xota no teu cuzinho até encontrar, tá ligado? – disse isso, passou os dedos grossos no meu cabelo e me puxou pra si, conectando o peitoral tatuado nas minhas costas. – Posso socar no anelzinho, posso? SSSsS! Deixa eu te alargar?
- Porra, soca logo, filho da puta! Me curra, porra, não aguento mais!
Ouvindo isso, ele largou o quadril contra minhas nádegas, já posicionado na minha abertura, e cantou com o ventre todo pra dentro da minha raba, abrindo carne e músculo no meio. Senti o cabeçote enganchando lá no fundo, empinei o lombo pra frente, mas o cachorro do Tyago Enrique me engatou e me envergou de volta pra trás, de volta pra si, entroncando meu corpo como se eu fosse um berimbau. Nessa encarcada feroz, o marmanjo ficou TOTALMENTE alojado em meu interior, deflorando minhas entranhas, esquentando minhas vísceras e dando muita quentura à rodela do meu cu.
- AAAihnSSSS! Caralho, seu cretino dos infernos!
- Tá bom, tá?! HHmsSSS!
- Tá bom pra caralho, porra! Entra e sai, vai? Ummfff!
Antes de obedecer ao meu pedido, o DJ cheirou meu cangote, procurou o pé do meu ouvido e sussurrou, entre grunhidos e gemidos sinceros de prazer.
- Pode socar no cuzinho, pode? Então pede, minha cachorra. Pede, que eu guardo tudinho no fundo desse cuzinho! Só pedir.
- Soca tudo, vai? Você pode socar, seu pilantra! Seu comilão da porra, soca tudo no meu cu, até o talo, que eu quero sentir esse ferro me cravejando e me queimando! SSSS!
Aí ele entrelaçou os dedos nos meus, mirou o ângulo, acertou o quadril e novamente largou a cintura bruta no meu interior, cantando com a pilastra na minha traseira e sacudindo a cama no canto da parede. Pareceu uma catapulta, um bate-estaca, uma broca furando minha rabeta e abrindo passagem pro prazer no meu corpo.
- ORRrRSS! Isso, porra! Fode, puto!
- Assim, piranho?! AArSSS, arrsSS!
Naquela posição, senti os pelos suados de seu peitoral estufado me cobrindo e fiquei completo, totalmente protegido com o cavaludo me possuindo de bruços.
- Isso, que nem cachorra, vai? SSsSS! Não era isso que tu queria, primo? Ein? – deu-me um tapa em cheio na nádega, marcou minha pele e me pôs mais empinado pra si. – Arreganha esse xerecu pro teu macho, vai? ORrSsSS! Isso, facilita pra eu te esfolar, viado! HmmffF!
Com esse tabefe, senti a aliança também marcando meu corpo e deixando o momento ainda mais incandescente entre a gente, carregado de muita luxúria.
- Vai sair larguinha, vai, minha cachorra? OrrsFFFF! Vai sair gasta da minha vara, não vai? SSsS! Filha da puta, vou te estufar de leite! HmmFF!
- Soca tudo, porra! Eu quero que soque, seu cretino! Quero fechar os olhos e só escutar o barulho das marretadas que você tá me dando, seu puto! HmmSS!
- Ah, quer?! Então toma no cu, toma!? Hmmmfff! Comigo tu vai tomar no cu até emprenhar, cachorra! SSSsS! Toma, viado, toma! Assim que tu gosta, é? OrrFFF!
Saber que era exatamente da dilatação do meu ânus que aquele caralhudo tava tirando seu prazer foi uma consciência muito forte pra mim. Fiquei à flor da pele, todo arrepiado, sentindo cada fisgada da bengala procurando moradia e hospedagem nos confins das minhas entranhas.
- FFFFF, bota a camisinha, bota? – pedi.
- Se eu botar essa porra, vou ter que te esfolar pra sentir prazer. Vai ser só papo retão nessa tua cuceta. Tem certeza que quer sair do meu quarto com a buceta assada?!
- Absoluta, safado! Já brincamo bastante, põe logo isso e acaba comigo!
Meu vizinho obedeceu, apesar de bastante contrariado, foi até à gaveta da cômoda e pegou um preservativo. Vestiu com certa dificuldade, voltou pra trás de mim e não me deu tempo de relaxar, só jogou a estaca pra dentro e ajeitou o ângulo que melhor fazia a vara roçar por todas as terminações nervosas do meu cu.
- HHmfFFFfffF! É pena que tenho que te comer de camisinha, na moral! Puta que pariu, SsSSS!
- Martela pica no meu cu, vai? AAAihnSSS! Isso, seu canalha! Soca essa marreta toda, me esfola, porra! Hmmffff!
O garanhão fodia e segurava minha blusa, fazendo de alça, só pra ganhar mais ganchos e fuzilar mais tiros de pica no eixo do meu cu. Puxão daqui, mordida dali, fui me tornando um verdadeiro brinquedo em sua mão, sendo pecaminosamente usado de todas as formas possíveis, tudo em prol de satisfazer a carência sexual que o metelhão do meu vizinho estava sentindo na quarentena.
- Era pra eu ter te comido mais cedo, isso sim! – aos gemidos, ele se declarou no pé do meu ouvido. – OrrrFFFF! Filha da puta! SssS!
- Queria me comer antes da hora, é, seu puto apressado?! Seu pilantra! GgRRR, soca, vai!? Isso, aaaihnSS!
De quatro e todo arreganhado à bel vontade daquele marmanjo adúltero e infiel, senti cada veia e cada nervo da calabresa dele tendo que se contrair pra poder entrar no túnel do meu cu. Do lado de fora e acompanhando os trancos, ficou só o sacão escuro do touro, batendo insistentemente contra o períneo e fazendo um delicioso “ploc, ploc, ploc”.
- E por que não me comeu? OihnSS, isso!
- Não comi, mas bati um punhetão, só pensando nesse lombo! FFfffFF, agora tô aqui, partindo ele no meio! – encolhido na minha traseira, ele fez pressão contra meu corpo, se concentrou e me travou por inteiro, se enroscando nos meus membros. – HHHmSSsSS! Tá gostando do barulhinho, tá? Era o que tu queria ouvir?! SSSsS!
Jamais vou me esquecer da sensação de ser cavado, ao mesmo tempo em que olhava pra cara de carente daquele faminto e o via se deliciando com a curra, se satisfazendo com o fato de estar alargando minha porta traseira. Até que, no pé da minha orelha, ele veio novamente.
- Xô tirar essa camisinha e jogar leite dentro de tu, deixa? SSSSS! Qual vai ser?
Pisquei de tesão e senti a maçaneta me abrindo de dentro pra fora. Pedindo tão sincero, tão à vontade entre os grunhidos de devassidão, que fui incapaz de dizer não.
- Xô ficar sério contigo, primo!? – ele insistiu. – Fffff! Quero só fingir que tô trepando não, quero te comer de verdade, te deixar assado no couro da minha pica, seu puto! SssSSS! Deixa eu tirar essa camisinha, deixa? Vai? FFfF!
- Tira logo essa porra e me estoura de leite, Tyago! Puta que pariu, seu cafajeste do caralho! Acaba logo comigo!
Quando ele tirou o cordão de prata e o relógio do pulso, aí eu entendi que o bagulho tava ficando sério, tava ficando de verdade com o fodelão do meu vizinho. Mexido e remexido por dentro, minha ficha só caiu quando escutei o TAXATIVO barulho das bolas pesadas do DJ cantando firme contra o meu saco, batendo no meu períneo e produzindo o mais pecaminoso e ardente som do encaixe entre dois machos.
- AAihnSSSS! Isso, porra! FFfFF! É assim que você fode com a tua mina, é!? HmmmFF, safado!
- Não, com ela eu fodo no amor. Contigo é no bruto mesmo, do jeito que tem que ser, que nem cachorro! OrrSSSsS! Puto! HmmSS! Pisca no meu caralho, pisca?! Pisca, que eu vou encher essa tua cucetinha do meu leite grosso, meu viado! Né o que tu quer? FFfF! Tu não subiu aqui pra isso, piranho?!
- Soca e goza tudo dentro, vai?! SSsSS! Mete leite no fundo do meu brioco, seu tarado! AAihnFFF!
Nervoso e sem parar de abrir fogo contra a rabiola, o marmanjo esticou o braço, alcançou uma meia usada de corrida e botou no meu nariz, me deixando EXTASIADO de prazer. Não parou de fincar rola na minha carne, encheu meus pulmões com seus feromônios dos pezões massudos e ainda me nutriu com seu suor, seus fluídos íntimos, tudo no mais luxuoso prazer da infidelidade, da traição sexual.
- Sente o cheiro do teu macho, sente?! FFFsSS! Isso, minha puta! A partir de hoje tu vai ser a minha puta, tá ouvindo?! ORrrFFFF, caralho!
- Monta de novo no meu lombo, vai? Só pra eu ficar marcado pelo teu peso, seu filho da puta!
- Ah, tu quer pressão?! Toma pressão, então! HmmSSS! Viado do caralho, empina o lombo pro teu marido, vai?! OrrrFFFF! Tu vai lembrar do meu peso descendo esse cu por muito tempo, isso sim!
O marmanjo tava carente, sozinho, doido pra foder, então foi isso que a gente fez: fodeu. E no bruto, carne com carne, pelo com pelo e pele na pele. Eu o sentia dilatando, inchando, socando viga na minha membrana anal e não conseguia parar de piscar o rabo, deixando o piranho completamente apertado em meu interior. Ter as pregas expandidas foi a melhor sensação de arrebentação da vida, ao ponto de eu sentir a visão sumindo rapidamente e das minhas pernas bambearem, devido ao prazer intenso.
- HHHHmFFFF! VOU GOZAR, CARALHO! SSSsS! QUER LEITE NO CU, QUER, PUTO? MSSSsSS!
- FODE, PORRA! ENCHE, CARALHO! HmmssSS!
Nesse momento, pisquei o anel e percebi que não havia como retrair, de tão aberto e alargado que fiquei. Aí sim concluí: eu estava REALMENTE me reproduzindo com o Tyago Enrique, brincando de falar sério e de deixá-lo fazer o que quisesse comigo. Literalmente. A única coisa que deu pra ouvir foi o...
- “Ploc, ploc, ploc, ploc, ploc!”
Transformando-se deleitosamente em...
- “Pá, pá, pá, pá, pá, pá, pa!”
Mostrando do que era feito e me possuindo que nem um maridão cobrindo a fêmea, o DJ catapultou o corpo contra o meu, bate-estacando minha carne, estilingando meu ânus e amaciando minha próstata na base do fogo das marretadas. Seu suor doce e refrescante escorrendo sobre mim, eu quase entortando de prazer, até que ele se segurou na cama, me travou por inteiro e...
- ORRRFFF, caraio... !
- Hmmmssss, porra! Aff, seu cachorro dos infernos!
A naja cabeçuda finalmente deu seu bote e largou as presas no fundo da última parede do meu ânus, jogando todo seu veneno incandescente por cima da minha próstata e engrossando o tom n caverna cavada na minha traseira.
- OihnnSS! Isso, Tyago! Filho de uma puta, cara! FFFffFF!
- HHmfFFFF! Caralho, que tesão desgraçado, viado! SSsSS! Cuzinho apertado do caramba, porra! Hmsss!
Três, quatro, cinco, seis. Sete golfadas de leite concentrado, MUITO pegajoso, grosso, cheiroso e abundante foram lançadas nos confins do meu corpo, me obrigando a piscar e a prender ainda mais aquela tromba no cu. Cravejado lá dentro, senti todo o físico suado e cansado do Tyago Enrique se concentrando na dilatação, como se ele quisesse mesmo injetar sêmen até onde não poderia ver. Também senti suas bolas coladas na minha traseira, pulsando e providenciando incontáveis galões de filhotes pra dentro de mim.
- Aihnsss! Puta que pariu, que sensação deliciosa!
- Gostou, puto? – ele riu. – Porra, agora era só um laricão. Fala tu, primo? Hehehehhe!
- Outro? – eu ri. – Já não bastou esse?
- Tá vendo, pô!
Devagar, ele foi dando as últimas pulsadas, até que finalmente rastejou pra fora, deixando um vácuo nas minhas paredes internas e desentupindo a própria porra do meu rego, na mais intensa e quente sucção. Fez até “PLOC!” quando desplugou. Essa sensação produziu uma ardência muita boa de sentir, que me fez olhar pra baixo e perceber que também havia gozado. Era raro isso acontecer, mas gozei dando o cu e o pilantra do filho da vizinha percebeu. Senti-me encaçapado, ardendo que nem fogo, mas adorando aquele uso e desuso tão prazeroso do sexo. Depois que saiu, o macho só teve o trabalho de descer a perna do short, ficando com a penca de caralha meia bomba pendurada no ventre e fazendo volume.
Terminamos de fumar o baseado, trocamos uma ideia, bebemos as cervejas e, menos de uma hora depois, lá estava eu descendo as escadas de volta pra minha casa, tendo que andar de lado, por causa de toda a ardência que estava sentindo na bunda. Enquanto descia, escutei o silêncio absoluto da madrugada quente e me senti ainda mais piranho, um gatuno podendo ser pego a qualquer momento. No fim, olhei pra cima e vi o bofe me olhando e rindo, completamente suado, bem do jeito que eu mais gostava de vê-lo. Pela primeira vez na vida, seu cansaço foi devido à defenestração que fez no meu rego.
- Que foi? – perguntei, curioso.
- Vizinhança barulhenta essa, né, primo? Hahahahaha!
Os olhos pequenos e vermelhos, a risada bem relaxada e só de short. Completamente livre e à vontade, com o saco leve, enquanto eu descia os degraus e sentia minha lomba carregada e pesada dos filhos do pivetão.
- Mereço, né? – debochei, mas também caí na risada.
- Vou nem reclamar! Hehehehhe!
No fim das contas, eu e meu vizinho meio que conseguimos resolver as nossas questões referentes à falta de inspiração. Se antes estávamos travados em projetos e rascunhos pessoais, depois do encontro cada um de nós conseguiu andar e se mover adiante. Ele, que é DJ e não sabia como dar continuidade à sua produção, acabou finalizando a música que me mostrou quando fui lá em cima em sua casa. Poucas semanas depois, quando voltou a rolar baile funk no bairro e eu finalmente dei as caras na rua, aflito pra dançar, qual foi minha grande surpresa? O hit da favelinha durante o verão carioca foi, sem sombra de dúvidas, um funk acelerado chamado “Sequência do Pá Pá Pá”, produzido integralmente com o barulho de um saco batendo numa bunda. Essa foi a produção do Tyago Enrique. Já eu, por outro lado, escrevo contos eróticos na internet. O resultado disso...
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Essa história se chama SEQUÊNCIA DO PÁ PÁ PÁ e a versão completa vocês só encontram na minha mais nova coleção, "VERÃO", disponível à venda no meu blog. Link: https://bit.ly/veraoI
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