Em sua Noite de Núpcias e Lua de Mel, minha Irmã foi minha – 3ª Parte – Final

Um conto erótico de Vitor
Categoria: Heterossexual
Contém 8279 palavras
Data: 28/11/2020 10:44:49

Chegando no quarto estávamos excitados depois da tarde na praia com nossa conversa sobre nossas brincadeiras no passado e assim que fechamos a porta a agarrei para um beijo apaixonado. Como uma de nossas brincadeiras favoritas era o sexo oral, fui a levando até perto ao sofá, tirei sua saída de praia e o chapéu e a coloquei sentada no sofá puxando suas pernas para que sua bucetinha ficasse bem na borda. Me ajoelhei entre suas pernas e a vi olhando para mim sorrindo com aqueles olhos lindos azuis combinando com o biquini.

– Julia, estou com muita saudade de seu melzinho.

– Também estou com saudade de você aí Vi. Toda vez que me masturbava pensava em você aí me lambendo.

Fui em direção a seu ventre e devagar afastei aquele biquini e sua bucetinha lisinha se desvendou. Ela estava um pouquinho diferente de quando tinha 16 anos, mas ainda mais linda. Eu sempre fui apaixonado pela bucetinha de Julia. Branquinha como sua pele alva, somente com um risquinho e os lábios vaginas de um rosa muito leve bem escondidos. Seu clitóris é pequeno e quando fica durinho forma uma bolinha deliciosa. Após ficar contemplando entre ficar olhando para ela e para os olhos de Julia eu queria matar minha vontade.

– Que bucetinha mais linda Julia. Sou vidrado nela e estava com muita saudade.

Ela sorria vendo como eu babava por ela. Eu já a tinha comido três vezes em menos de 24 horas, mas não tinha tido a chance de vê-la de tão perto.

Parti para ela e primeiro a beijava por tudo sem abri-la agradecendo tanta beleza. Seu melzinho já escorria e quando a abri aquele brilho rosa causado por sua lubrificação era a visão do paraíso. O hímen que eu sempre via quando éramos mais novos não estava mais lá e eu me senti feliz de ter sido eu a rompe-lo. Então comecei primeiro a lamber as bordas em pequenos movimentos e depois de baixo até em cima. As vezes eu sugava para dentro de minha boca tirando gemidos de Julia. Fui para seus lábios internos e antes de tudo precisei sugar seu mel que escorria em abundância. Julia sempre teve muita lubrificação para minha felicidade. E comecei a lamber e chupar seus pequenos lábios com volúpia e amor. Eu queria dar a Julia o meu melhor oral da vida. Sem pressa, comecei a passar a língua de baixo até em cima em um movimento continuo e às vezes desde seu rabinho que eu tinha tirado a virgindade horas atrás. Todos esses sabores, sensações e lembranças me deixavam em um estado de excitação que parecia transcender meu corpo e eu poderia gozar somente chupando Julia.

Ela já gemia alto e se agarrava no assento do sofá e de vez em quando levantava o ventre em direção a minha boca. Após longos minutos eu fui para seu clitóris duro como uma perola e quando o toquei Julia deu literalmente um grito. Me concentrei nele e agora ela tinha espasmos pelo corpo sem controle e não falava nada concentrada em seu prazer. Porém nos olhávamos nos olhos, eu enfiado no meio de suas pernas e ela com a cabeça encostada no encosto do sofá. Após a deixar quase ao ponto de gozar fiz o que nunca tinha feito em nossas brincadeiras quando Julia era virgem. Atochei devagar dois dedos em seu canal e comecei um vai e vem vigoroso. Julia não resistindo mais tacou suas duas mãos em minha cabeça a puxando contra sua vulva ensopada e fechando suas pernas em meu rosto gozou intensamente tendo espasmos pelo corpo que eu precisava acompanhar com minha língua. De dentro de sua bucetinha jorrava por meus dedos seu liquido quente, pegajoso e delicioso que eu não desperdiçava. Com maldade continuei sugando seu botãozinho com seu corpo dando repiques no sofá enquanto ela gemia, gemia e gemia. Seu gozo demorou mais de um minuto até que ela se largou prostrada no sofá arfando aceleradamente e fui com o rosto todo melado me sentar ao seu lado depois de ajeitar seu biquini a olhando feliz pois eu sabia que tinha lhe dado seu maior orgasmo oral. Ela ficou um tempinho com os olhinhos fechados e quando abriu sorriu para mim com cara de satisfeita.

– Vi, o que você fez comigo? Quase me mata de tanto gozar, falou sorrindo.

– Eu estava com muita saudade de sua Bucetinha Julia. Fazia 5 anos que eu não fazia isso. E queria te dar o maior prazer de sempre desse jeito.

– E deu Vi. E deu. Estou toda molinha.

– Acho que ficar te vendo nesse biquini azul com esse corpo branquinho e lindo lá na praia me deixou muito tarado.

– Você estava uma delícia. Agora senta mais para lá que é minha vez pois também estou com saudade desse pau gostoso na minha boca. Só que antes eu conseguia engolir tudo, mas agora com certeza não vou conseguir, falou com cara de safadinha.

– Não se preocupe Julia, sei que vai ser delicioso.

Me sentei no sofá e Julia se deitou de bruços com a cabeça sobre meu púbis já pegando meu pau com sua mãozinha quente. A visão dela de bruços com aquele biquini azul anil enterrado em seu bumbum arrebitado quase já me fez gozar. Julia primeiro lambeu toda extensão do meu pau como se chupasse um picolé que está derretendo. Então ela começou lamber a glande e ficou assim por um tempo até que enfim engoliu meu pau o que pode e começou um vai e vem como se eu estivesse comendo sua bucetinha. Sua boca estava tão melada que parecia que era seu melzinho que escorria por meu pau. Julia também estava me dando o melhor oral de minha vida. Inclinei um pouco e peguei na polpa de seu bumbum redondo e branquinho e comecei a apalpa-lo enfiando meus dedos em sua carne. Eu já gemia tendo sensações de êxtase. Julia voltava a lamber por fora, depois a glande e então engolia novamente toda fogosa.

Então ela percebeu que algo estava faltando pois estava de bruços e não conseguia que eu a visse me chupando e parou.

– Vi, encosta aí no encosto e coloca as pernas aqui no sofá.

Encachei uma almofada e me encostei como ela pediu que veio entre minhas pernas. Uma de minhas pernas não coube no sofá e precisei apoiar no chão.

– Agora sim. Quero olhar para você como você olhou para mim.

E de uma vez engoliu o que conseguiu do meu pau e quase engasgou me olhando com aqueles olhos azuis emoldurados por sua pele branca e seu cabelo platinado. Era a autentica princesa dos filmes fazendo aquela perversão e ela estava feliz com o que fazia. Com ela olhando para mim não foi mais possível mais resistir e avisei que iria gozar.

– Eu vou gozar Julia. Tá bom demaisssss.

E Julia recebeu a primeira golfada forte em sua boca fazendo um som de huuummmmm!

Eu continuei dando jatos e jatos em sua boquinha vermelha e carnuda que formava um anel em volta de meu pau. Ela não parava o vai e vem de sua mão e de sua boca em meu pau com o olhar fixo em meus olhos o que prolongou meu prazer. E só quando dei um gemido final foi que ela tirou sua deliciosa boca de meu pau sem nenhuma marca de meu esperma que ela tinha engolido todo.

– Nossa Vi, além de bem maior também tem muito mais leitinho agora. Quase não consegui engolir tudo. Mas estava gostoso como nos velhos tempos. Você gostou?

Sem quase conseguir me mexer e nem falar ainda sob o efeito daquele gozo.

– Foi maravilhoso Julia. Também foi o melhor de minha vida. E você continua fazendo gostoso como sempre, falei sorrindo. Até parece que você treinou nesse tempo, falei com maldade, mas sorrindo.

E ela com carinha de anjo.

– Juro que não Vi. Você não sabe o que eu sofri de pressão para resistir o Tiago. Foi só com a mão mesmo.

– Estou brincando Julia. Você já tinha falado e eu acredito em você. E se tivesse feito, a culpa seria minha que te evitei.

– Isso é verdade Vi. Mas agora você é meu primeiro em tudo.

Fomos lavar nossas bocas e voltamos para ao sofá e tomamos um drink leve. Fazia parte do brinde aos noivos que todos os drinks do frigobar eram free. Além de outros drinks ainda tinha um champagne que certamente iriamos degustar juntos.

Após passar quase uma hora eu não parava de desejar o corpo branquinho de Julia dentro daquele biquini de lacinhos azuis e então coloquei minha mão em sua virilha excitado e comecei as caricias.

– Para Vi. Daqui a pouco temos que ir jantar e tenho que me arrumar. E depois eu tenho uma surpresinha para você, ela me disse com uma cara de muito safadinha.

– Julia, qual é a surpresa? Não vou aguentar esperar.

– Surpresa é surpresa Vi.

– Me desculpe Julia. Não vou aguentar esperar até lá. Preciso te comer com esse biquini que não aguento mais de tesão.

Peguei o meu e o seu drink colocando na mesinha e a puxei para cima de meu colo, eu de calção e ela com o biquini e senti sua bucetinha quente se acomodando sobre meu pau. E ela fazendo fita falava que não podia.

– Para Vi, tenho que me trocar. Para.

Mas ela queria.

– Tem outra Julia. Já fizemos de tudo e ainda não consegui chupar esses seios deliciosos. Eu quero agora, falei decidido.

Ela ficou toda feliz de meu jeito decidido e sem entregou. A levantei um pouquinho e abaixando o calção e afastando o biquini coloquei meu pau na entrada de sua bucetinha e sem que eu esperasse, ela sentou com tudo o enterrando dentro de si.

–Ahhhhi Vi. Que delicia de pauzão que meu irmãozinho tem.

A lubrificação de seu gozo anterior ajudou a entrar mais fácil e Julia começou a se movimentar bem devagarinho. Eu a vendo e a sentindo com aquele biquini delicioso levei minhas mãos para sua cintura fininha para ajudá-la a cavalgar antes de partir para seus seios. E quando estávamos ainda nesse ritmo lento com meu pau duro como aço em suas entranhas o telefone de Julia tocou nos assustando, mas não nos separamos.

Em cima de meu colo Julia conseguiu enxergar o telefone na mesinha de centro e viu que era Tiago.

– É o Tiago Vi. Preciso atender.

Achei que ela iria se levantar, mas ela se inclinou para trás ficando quase na horizontal e conseguiu alcançar o celular sem que eu a deixasse de penetra-la e voltou a posição sentada totalmente encaixada sobre meu pau. Quando vi que ela ia atender daquele jeito eu me desesperei.

– Levanta Julia. Capaz de ele querer conversar por vídeo, eu falei enquanto o telefone tocava.

– Se ele quiser coloco bem pertinho do rosto Vi. Só não fala nada e nem se mexe.

Primeiro a ligação de Tiago foi sem o vídeo e eu ali quase paralisado de medo que algo desse errado comecei a escutar a conversa.

– Oi amor. Tudo bem aí?

– Tudo amor. E com você?

– Estou com uns problemas aqui amor. Será que daria para conversarmos rapidinho por videio. Preciso te falar algo.

Mais desesperado eu balancei a cabeça não concordando com Julia e para ela se levantar, mas ela não saiu do lugar e ligou o vídeo.

– Você está linda amor. Foi na praia? E o Vitor, está fazendo companhia?

Me arrepiei com aquela conversa em minha frente e minha mão na cintura de Julia começou a ficar fria. Mas quando eu imaginei que meu pau ia diminuir Julia me deu três fortes apertões com seus músculos vaginais quase esmagando meu pau me deixando excitado com aquela situação. Como ela tinha falado, seu rosto estava muito próximo ao telefone e provavelmente Tiago não enxergava nada além dele.

– Obrigado amor. Fui sim. Estava muito gostosa a praia. Pena que você não estava aqui.

E falando isso ela me apertou novamente com sua bucetinha e eu não podia gemer.

– O Vi deve estar tomando banho para depois irmos jantar. Ele está sendo uma ótima companhia. Ainda bem que você pediu a ele para vir comigo.

E Julia não parava mais de ficar pressionando meu pau dentro de sua bucetinha apertada e cada vez mais molhada mostrando que se excitava muito com aquela situação.

– Ainda bem mesmo amor porque estou com um grave problema aqui no trabalho. Acho que vai ser impossível terminar em menos de uma semana. Não vai dar para eu ir aí para o Resort e acho que vamos ter que adiar a viagem.

Então Julia me deu um aperto mais forte ainda mostrando que tinha gostado da notícia, mas no vídeo tudo foi diferente.

– Poxa amor. Por essa eu não esperava. Cancelar até a viagem. Agora fiquei muito triste. Não tem mesmo como viajarmos?

– Não tem amor. Eu sinto muito, muito mesmo. Eu vou recompensar tudo isso quando eu terminar aqui. Eu juro.

– Assim espero amor. Me largar na noite de núpcias sozinha e agora cancelar a viagem.

– Me desculpe amor. Você sabe que eu não tinha alternativa. Pede para o Vitor ficar com você aí até na terça-feira. Sei que ele tem que trabalhar, mas ele não vai te largar sozinha. Pelo menos aproveita você esses dias.

Nesse momento além de estar praticamente me masturbando com seus músculos vaginais em sua bucetinha cada vez mais molhada, Julia pegou minha mão em sua cintura e a levou a seu seio por cima do biquini, espremendo-a em torno dele. E depois fez isso com a outra. Eu estava cada vez mais excitado, mas nenhum um pouco confortável porque não achava correto fazer aquilo com Tiago. Não é de meu feito esse tipo de atitude, mas o desejo falou mais alto e comecei a bolinar os seios de Julia.

– Vou falar com o Vitor, amor. Acho que ele aceita. Se precisar falo com meu pai para liberar ele do trabalho. Se não fosse por ele eu estaria aqui sozinha e deprimida.

– Me desculpe de novo amor. Eu te amo. Depois eu agradeço ao Vitor pessoalmente. Agora tenho que ir para uma reunião porque vou trabalhar até tarde. Se eu não ligar de novo é por isso. Boa janta e boa noite. Beijo. Te amo.

– Também te amo amor. Beijo e bom trabalho.

Assim que desligou, Julia com a xoxota encharcada começou a se movimentar cavalgando lentamente e tinha uma cara não de raiva, mas de quem não tinha gostado do que Tiago tinha falado.

– Me diz Vi. Esse FDP não merece ser corno? Largar a noiva na noite de núpcias e cancelar a lua de mel?

Nem respondi e ela tirou minha mão de um seio, puxou o biquini para o lado desnudando aquele lindo e firme seio com aureola clarinha e puxou minha boca direto para ele forçando minha cabeça. E começou a me cavalgar com muita volúpia quase selvagemente segurando minha cabeça enquanto eu chupava com vontade seu seio branquinho.

– Eu vou ter minha lua de mel com alguém muito mais gostoso que aquele corno.

Julia falava esses termos que normalmente não costumava falar me surpreendendo

– Come a noivinha do outro na lua de mel, come Vi. Come sua irmãzinha que ama você e não aquele imbecil.

E ela cavalgava com uma intensidade que não demorou para que nós dois gozássemos um gozo diferente, ela de raiva e eu de excitação de tê-la daquele jeito. Enquanto eu esguichava meu sêmen em seu útero Julia gemia e sentia.

– Isso Vi. Coloca seu leitinho lá no fundo da noivinha do outro. Aquele corno merece.

Ela ainda me segurava chupando seus deliciosos seios e mesmo nosso gozo tendo terminado ela continuou seus movimentos bem lentamente e soltou minha cabeça de seu seio que percebi que deixaria marcado te tanto que o suguei.

– Obrigado Vi, foi um gozo maravilhoso. Você matou a vontade de me comer nesse biquini que você queria tanto?

Ainda ofegante.

– Hum, hum. Foi bom demais Julia, você fica linda e gostosa com ele.

Eu não queria tocar no assunto do Tiago para não ficar mais incomodado com a situação já que Julia estava com raiva dele, mas ela não deixou barato enquanto me cavalgava.

– Vi, agora você vai me comer com todas as roupas que comprei para aquele FDP me ver na lua de mel. Ele merece. Você sabe que fiquei muito feliz com a notícia. Assim vou poder ficar com você. Mas não gostei da forma como ele me tratou. Imagine o que todos vão dizer?

– Não se preocupe com isso Julia. O que os outros vão dizer não importa. Ele até teve justificativa...

– Pode parar Vi. Não tem desculpa. Não vamos mais falar dele até terça-feira. Você pode ficar aqui comigo, falou provocativamente dando quase um pulo em cima de meu pau.

– Claro que posso Julia. Mesmo que não tivéssemos fazendo o que estamos fazendo eu ficaria com minha irmã que eu amo tanto. Não te deixaria sozinha.

Ela me deu um abraço apertado emocionada.

– Eu te amo mais do que tudo Vi. Só por isso vai ganhar um presente.

Ela ajeitou o biquini nos seios, saiu de cima de mim e se colocou de quatro no sofá ficando escalandosamente gostosa com aquele biquini azul atochado entre suas polpas. E olhando para mim.

– Quer comer o rabinho da noivinha nesse biquini azul que você tanto gostou, perguntou com uma cara de safada.

Meu pau que tinha acalmado ficou duro na hora. Julia provocativamente empurra o bumbum em minha direção. Na noite anterior eu a tinha comido naquela posição com o vestido o que não permitia visualizar todas suas curvas. Se o vestido de noiva tinha me excitado aquela sua quase nudez mostrando sua cintura fina, seu quadril largo e seu bumbum arrebitado e fofinho me levaram ao céu. E tudo complementado por aquele minúsculo biquini em sua pele branquinha como leite.

Não demorei e cheguei por trás dela afastando o biquini para o lado expondo seu rabinho branquinho e enquanto penetrava sua bucetinha para lubrificar.

– Quero demais esse rabinho Julia. Ele é lindinho e gostoso.

– Então come Vi. Aquele corno jamais iria comer meu rabinho. Ele é só seu e de mais ninguém.

Eu me incomodava com ela se referindo ao Tiago daquele jeito, mas suas palavras foram poderosas dizendo que aquele rabinho era só meu. Então eu tinha que tomar posse.

Já bem lubrificado comecei a penetra-lo e ele entrou ainda fazendo Julia sentir um pouco de dor dando gemidinhas. Como na noite anterior, tirei de seu rabinho várias vezes para lubrificar e consegui colocar até o fundo e peguei forte em sua cintura com minhas mãos. Eu estava no céu.

– Que delicia de rabinho Julia. Diz que ele é só meu.

– Come Vi. Come porque ele é só seu. Nunca ninguém vai tocar nele.

Comecei a bombar até com um certo descontrole pelo tesão daquela visão sob mim, parecendo que eu segurava um violão devido ao formato de seu corpo. Julia gemia cada vez mais alto e quando colocou os dedos no grelinho começou a ter espasmos. E sentindo que nosso gozo estava próximo comecei a dar uns tapas estalados em sua bunda deixando a vermelha e nem Julia e nem eu resistimos e gozamos novamente um gozo quase selvagem emitindo sons desconexos.

Assim que terminamos eu estava preocupado com o rabinho de Julia, que em menos de 24 horas tinha perdido a virgindade e sido comido pela segunda vez e sai vendo-o abertinho e bem vermelho em sua bordinha parecendo esfolado.

Coloquei o calção e senti no sofá e quando Julia ia sentar no sofá a puxei para meu colo.

– Uau, tá querendo meu rabinho de novo irmãozinho. Acho que não vai dar. Você esfolou ele todo, falou provocativa.

– Não é isso Julia. É para não sujar o sofá.

– Foi muito bom Vi. Demais. Mas acho que não vai dar mais aí por trás.

– Não tem problema Julia. Com a visão que tive agora e com a gozada que dei, estou bem satisfeito. Dá para esperar umas duas horas, falei brincando.

– Nem pense Vi. E agora temos que ir jantar pois já estamos atrasados.

– Para que a pressa. Vamos ficar aqui até terça. Esqueceu?

– Claro que não, até me arrepia de saber. Vamos tomar banho comigo Vi.

– Não perco por nada Vi.

Tomamos um banho delicioso e revigorante juntos com cada um lavando ao outro. Quando Julia se vestiu para o jantar ela colocou um conjunto de lingerie branca, mais simples do que aquele do casamento. E por cima um vestido longo florido e largo que não delineava seu corpo. Então brinquei.

– Desse jeito não vou poder ficar te desejando Julia. Não dá para ver nada.

– É exatamente por isso Vi. Lembra que tenho uma surpresa para você?

Eu não estava me lembrando e quando Julia falou aquilo me subiu até um arrepio pela espinha. O que ela estaria aprontando?

Fomos para o restaurante jantar e fiquei mais atrevido com Julia sem ser escancarado pois como Tiago não viria mais, ninguém ficaria sabendo que eu não era ele. Ele já tinha deixado tudo pago então era só pegar a mala e ir embora na terça-feira. Eu não a beijava na boca em público, mas a agarrava mais intensamente.

Após o delicioso jantar ficamos na praia caminhando e admirando o céu nas espreguiçadeiras do hotel. Intimamente, apesar da situação eu estava feliz como nunca vivendo aquela inimaginável lua de mel com minha irmã, o amor de minha vida. Olhando para as estrelas eu pensava se Julia tinha razão em falar se aquilo era destino. Quantas vezes me revoltei por ser irmão de Julia e de não poder levar nosso amor à frente. E naquele momento ainda não poderia levar pois assim que Tiago voltasse, assumiria seu lugar de marido e tudo aquilo que estávamos vivendo seria passado. E pensando assim vi que deveria aproveitar cada segundo com Julia. Foi por isso que eu quis deitar na mesma espreguiçadeira que ela enquanto segurava firme sua mão e fazia carinhos com muito amor.

Quando deu quase meia-noite após namorarmos muito decidimos voltar para a suíte. Quando chegamos fiz minhas necessidades e fui para a cama só de cueca. Eu estava ansioso pela surpresa de Julia. Sorrindo ela entrou no banheiro com um pacote na mão e demorou lá dentro.

Quando saiu quase tive um infarto. Ela tinha um sorriso delicioso e lindo.

– Era para a noite de núpcias, mas como não deu fica para hoje.

Ela vestia uma camisola transparente que ia até seus pés descalços. O tecido grudava em seu corpo delineando suas formas maravilhosas e era azul. Azul da cor de seus olhos piscina. Por baixo uma calcinha pequena na mesma cor. Havia muita renda a deixando ainda mais bonita.

De boca aberta e já com o pau totalmente rígido.

– Assim você me mata Julia. Você está maravilhosa de tão perfeita. E um tesão. E azul?

– Pois é Vi. Não sabia que você gostava tanto do azul. É que branco na minha pele branca sumiria, então escolhi azul para combinar com meus olhos.

Ela já caminhava em direção à cama enquanto eu me levantei para espera-la.

– Não é que eu goste de azul Julia. É que na sua pele clarinha ficou maravilhoso e combinando com seus olhos. Agora com certeza será minha cor favorita, falei sorrindo.

Quando ela chegou perto de mim a abracei sentido aquele tecido fino e a beijei com paixão. Com muita paixão. Eu a abraçava gostoso segurando em suas costas. Seus seios se espremiam em meu peito enquanto meu pau se esfregava em seu ventre. Ficamos minutos nos beijando entre beijos e juras de amor eterno. E devagar a fui puxando para a cama nos deitando. Eu não poderia tirar tão rápido sua camisola de núpcias e a puxando para cima, coloquei a calcinha de lado e a penetrei e ficamos com calma fazendo aquele amor gostoso nos beijando até que gozarmos deliciosamente um gozo sereno. Ainda assim um dos melhores gozos de nossas vidas.

Em seguida, continuamos namorando na cama enquanto eu a acariciava aproveitando admira-la linda como estava de lado na cama olhando para mim. E ela já pensava lá na frente.

– Vi. Posso te pedir uma coisa?

– Claro Julia, falei sem saber qual seria o pedido.

– Já que o Tiago vai demorar para voltar e tenho certeza que vai dar mais de uma semana, você pode passar lá no meu apartamento me fazer companhia, perguntou sorrindo sacaninha.

– Companhia Julia? Que tipo de companhia, perguntei também sorrindo.

– Você sabe muito bem Vi. Não vou mais aguentar ficar sem você e preciso matar a vontade pois você me deixou 5 anos esperando.

É claro que eu queria, mas imaginei que após aquela “lua de mel” Julia iria iniciar sua vida de casada e talvez as vezes pudéssemos nos encontrar as escondidas. Ou então ela me visitaria em meu apartamento como irmã e simplesmente tudo aconteceria.

– Julia, de dia eu trabalho e de noite vou na faculdade. E lá no seu apartamento e do Tiago seria constrangedor.

– Nem vem Vi. Você me fez esperar 5 anos. Agora vai ter que dar um jeito. Passa depois da faculdade ou vem a tarde.

Também querendo continuar nossa relação eu daria um jeito.

– Eu vou Julia. Claro que eu vou. Vamos dar um jeito.

E ela sorriu feliz da vida.

De novo começamos nos beijar já com vontade de fazer amor novamente. Dessa vez fizemos comigo sentado encostado na cabeceira e Julia sentada em meu colo ainda com a camisola e a calcinha. Eu abaixei uma das alças da camisola e chupando seu seio gozamos novamente um gozo delicioso e apaixonado.

E assim a noite acabou e dormimos abraçados e juntinhos.

Na manhã seguinte teríamos um mergulho que Tiago tinha agendado e ao se trocar Julia me provocou.

– Vi, hoje não vou por biquini para você não ficar me comendo com os olhos. Já que vamos mergulhar vou colocar maiô.

E quando ela colocou aquele maiô preto ficou deslumbrante marcando suas curvas estonteantes em contraste com sua pele clarinha. Ele era cavado e as polpas do bumbum pulavam para fora dando vontade de agarra-las. O decote era generoso e ficava lindo. Meu pau ficou duro na hora.

– Acho que não deu certo Julia. Dê uma olhada, falei mostrando meu pau duro.

Ela riu vendo que não tinha o que podia fazer para que eu não sentisse tesão por ela.

– Está bom Vi, se segura até a tarde quando voltarmos que você me come com ele.

E assim foi. Naquela tarde fiz outro oral gostoso nela e a comi em pé encostada na janela de costas para mim olhando o mar dentro de seu lindo Maiô preto. E foi ideia dela para enquanto se apoiasse no vidro pudesse olhar a paisagem. E com meu dedo em sua bucetinha gozamos deliciosamente.

Antes de dormir foi ela que chupou meu pau deliciosamente, mas eu gozei foi mesmo em sua bucetinha com ela de bruços e eu com uma perna no meio das suas pernas enquanto apalpava seus seios e a bolinava.

E no dia seguinte, quando sairíamos ao meio-dia do Resort a despertei chupando sua bucetinha fazendo a gozar em minha boca. E por último algo que não tínhamos feito ainda que foi fazermos amor no banho e me sentando no chão sob o chuveiro, ela se sentou em meu colo e chupando seus seios com volúpia tivemos o ultimo e delicioso gozo de nossa “lua de mel”.

Nunca tive uma lua de mel antes e não sei como é a intensidade de sexo dos recém casados naquele momento. Já ouvi de amigos que foi muito menos intenso que o nosso e de outros bastante intensos, mas certamente não tão intensos como o nosso.

Em nosso caso não éramos recém casados e nosso tesão um pelo outro estava acumulado por 5 anos e queríamos recuperar aquele tempo. Além disso tem o fato de que somos irmãos e estávamos fazendo algo proibido o que só deixava melhor e mais intenso o desejo de um pelo outro. E por último o fato de estarmos aproveitando a real lua de mel de Julia, sem o noivo também era constrangedor, mas muito excitante. Muito.

E no carro voltando para nossa cidade Julia se abriu fazendo eu me abrir também.

– Vi, você sabe que eu te amo mais do que tudo né?

– Eu sei Julia. Eu também te amo mais do que tudo em minha vida.

– Então Vi, toda vez que fazemos amor eu sinto que tenho todo o prazer que tenho por você porque além de te amar você é meu irmão. Eu tenho certeza absoluta que jamais sentiria com alguém o prazer que sinto com você. Jamais e nem consigo pensar nisso.

– Julia, sinto exatamente a mesma coisa. Vai ser muito difícil para mim te ver casada com outro. Eu queria você para mim, falei emocionado.

– Quem sabe Vi, o que o futuro nos reserva.

– Agora só quero ter você enquanto meu marido não volta. Todo dia, falou com cara de safadinha.

– Se eu te visitar todo dia vão desconfiar Julia.

– Não vão não Vi. Somos irmãos e todos sabem que somos grudados. E sempre direi que você está me fazendo companhia enquanto meu marido bundão me largou sozinha recém casada. E se precisar às vezes vou no seu apartamento. Talvez eu até durma lá com você. Você quer?

– Claro que eu quero Julia. Só não podemos dar bandeira.

Já no dia seguinte começamos nosso “caso” e começamos a fazer amor. Ou ia em sua casa, mas nunca em sua cama, ou Julia vinha em casa antes de eu ir para a faculdade e às vezes para dormir.

Quando estava dando o tempo de Tiago ele avisou que ainda precisaria ficar mais duas semanas e convidou Julia para ir lá ficar com ele e ela não aceitou dizendo que ia ficar lá sozinha porque ele ficaria no trabalho. Mas ela não aceitou pois queria ficar comigo ainda em uma lua de mel que não tinha fim.

Enfim depois de quase 4 semanas Tiago terminou o terrível trabalho deixando o Presidente de sua empresa feliz e com a promessa que em no máximo 6 meses ele teria o cargo do Diretor que faleceu. Então ele voltou para casa e eu e Julia combinamos que por um tempinho não faríamos nada para não complicar o inicio de seu casamento. Sentiríamos muita falta, mas era o melhor a fazer naquele momento e assim o fizemos. Nosso único contato seria como irmãos.

Já na primeira noite do retorno de Tiago eu me remoí de ciúme e nem consegui ir na faculdade me martirizando com pensamentos de naquela hora ele estaria dentro de Julia. E eu me martirizava mais pois sabia que a responsabilidade era minha já que Julia tinha me dado a chance de acabar com seu casamento antes de acontecer e eu tinha sido covarde e agora eu era um poço de arrependimento.

Os dias foram passando e eu não conseguia me concentrar nem no trabalho e nem na faculdade e até evitei o almoço da família em minha casa para evitar ver Julia com Tiago. Por mensagem a avisei com antecedência que não iria conseguir e ela entendeu e até gostou porque disse que também não se sentiria bem com Tiago comigo a seu lado.

Após um mês da volta de Tiago e quase dois meses depois do casamento eu não estava conformado, mas já tentava aceitar melhor a situação sabendo que não demoraria para ter Julia em meus braços, mas que seriam apenas encontros fortuitos e que não poderíamos viver nosso amor como tantas vezes ela havia me proposto. E eu me culpava mais não era por não a ter, mas por deixa-la a ser casar com alguém que não amava. E como ela me disse um dia eu era o responsável por ela não ser feliz.

Então uma noite meu me manda uma mensagem pouco após eu iniciar a primeira aula da faculdade.

– Me liga Vitor. Preciso falar urgente com você.

Fiquei preocupado pois meu pai nunca tinha feito isso. Pensei tantas coisas e até de que alguém pudesse ter morrido e senti um frio na espinha. Saí com pressa da sala e liguei ansioso.

– O que está acontecendo pai? Alguma tragédia?

– Mais ou menos filho.

– Então diz logo pai.

– É o seguinte. O Tiago veio aqui em casa para conversar comigo e com sua mãe. E disse que vai anular o casamento e que está tudo terminado com a Julia. E que por respeito, ele veio contar primeiramente para nós antes de qualquer um.

Eu gelei entre preocupado, com sentimento de culpa e também feliz. Incrivelmente feliz, mas eu não poderia demonstrar a meu pai.

– Meu Deus pai. O que aconteceu? O que ele disse?

– Filho, ele disse que é de foro intimo e não poderia dizer para nós, mas que é muito grave. Por isso estou te ligando. Você não poderia conversar com ele e tentar descobrir o motivo? E se tem jeito dele voltar atrás? Só faz dois meses que se casaram. Não pode ser tão ruim.

Eu não queria aceitar aquela incumbência pois sabia que tinha responsabilidade por aquilo, mas a curiosidade para saber a real situação de sua ameaça me fez aceitar o pedido de meu pai.

– Está bem pai. Vou ligar para ele e ver se ela fala comigo.

– Faz isso filho, por favor. Sua irmã nem atende o telefone. Só mandou mensagem que está bem.

Após desligar liguei imediatamente para o Tiago.

– Tudo bem Tiago?

– Não, né Vitor. Você já deve estar sabendo.

– Estou sim Tiago. Por isso estou te ligando. Podemos conversar em algum lugar?

– Não estou querendo conversar Vitor.

– Por favor Tiago. Meus pais estão desesperados e me pediram para conversar com você.

– Então está bem Tiago. Quer comer alguma coisa? Ainda não jantei.

Marquei com ele em um restaurante que sabia que estaria bem tranquilo e sentamos em uma mesa bem afastada. Pelo menos ele não sabia nada da lua de mel e de meu caso com minha irmã ou ele não teria aceito meu pedido. Isso me aliviou. Após fazer nosso pedido eu comecei.

– O que foi que aconteceu Tiago? Você sempre amou minha irmã.

– Amei não, eu amo a Julia. Mas ela me deu um golpe muito forte. Eu nem quero falar para ninguém pois vão dizer que eu fui um tonto. E é tão íntimo.

– Tiago, vocês se casaram há só dois meses. Para deixar minha irmã deve ser algo muito grave. Para terminar bem pelo menos para as famílias eu preciso saber. Você pode confiar em mim e sabe que não vou contar para ninguém. Para meus pais eu falo genericamente sem entrar na sua intimidade.

– Está bem Vitor. Acho que preciso desabafar com alguém mesmo. E você não vai falar por aí o que envolve sua irmã.

– Pode falar Tiago.

– É o seguinte. Depois do casamento fiquei sabendo que sua irmã não é mais virgem.

– Mas Tiago, isso é tão normal hoje. Você já não sabia? Não entendo.

Eu estava sendo vil e me sentia assim, mas eu queria saber o real motivo da separação e me fazia de bobo.

– Aí que está Vitor. Eu fui um imenso trouxa. Sua irmã me pediu para não fazermos nada durante o namoro porque ela queria se casar virgem. E por amor eu aceitei mesmo a desejando demais. Reagi como se estivesse surpreso e incrédulo.

– Não sei o que falar Tiago. Não tem como vocês se reconciliarem? Se ela fez antes de vocês namorarem ela não te traiu.

– Aí é que está Vitor. Se ela tivesse falado que não era mais virgem logo depois que começamos a namorar eu teria aceitado. O problema é que ela mentiu para mim por 4 anos e me fez de trouxa. Imagine se todo mundo ficar sabendo que aceitei ficar 4 anos sem ter sexo com ela, mesmo noivo?

– Se você a perdoar ninguém vai ficar sabendo Tiago. Só nós três sabemos e não vamos contar.

– Não tem jeito Vitor. Me desculpe por você e sua família que eu gosto tanto, mas eu não confio mais nela e nunca mais vou confiar. Não dá para manter um casamento assim.

Não tinha mais argumentos e por me sentir culpado tinha me esforçado para que ele voltasse atrás, porém eu sabia que Julia nunca iria ama-lo e mesmo sem querer aproveitar da situação eu tinha em meu intimo que para ele aquela era a melhor situação.

Terminamos aquele jantar pesado e fui para a casa de meus pais. Como prometi não pude contar detalhes a eles, mas dei informações para que eles chegassem à conclusão por conta propria.

Meu pai ficou puto da vida tanto com Tiago como com Julia os chamando de irresponsáveis por terem mobilizado tanta gente e tanto dinheiro para o casamento para terminar somente em dois meses. E disse para mim e para minha mãe em alto e bom som que se Julia não tivesse uma justificativa muito convincente como uma agressão ou traição de Tiago ele não a perdoaria.

Eu sabia que o clima estava pesado para todo lado e nem tentei falar com Julia tentando esperar a poeira abaixar. No outro dia passei o dia todo me sentindo culpado daquela situação. E pouco antes de eu sair da empresa para ir para casa recebi uma mensagem de Julia.

– Vi, você poderia me esperar em sua casa antes de ir para a faculdade? Preciso falar com você.

Concordei com ela e a esperei.

Eu não sabia como ela iria entrar pela porta. Achei que chorando seria difícil, mas ao menos triste por tudo terminar daquele jeito. Quando a companhia tocou fui abrir a porta e quando abri vi que Julia tinha 3 malas junto com ela. Ela correu até mim e me abraçou sem falar nada por um tempo. A porta estava aberta e eu preocupado com os vizinhos. Pedi para ela se afastar um pouco, coloquei suas malas para dentro e fechei a porta e ela se abraçou em mim novamente.

– Vi, o papai não aceitou que eu voltasse para casa. Você sabe que o Tiago quer anular nosso casamento?

– Sim Julia, eu sei. Mas porque o papai não te aceitou de volta?

– Ele não me perdoa Vi. E quer saber o real motivo da separação e se eu não contar ele disse que não vou poder morar com ele. Posso ficar aqui por um tempo?

– Claro que pode Julia, mas papai só deve estar fazendo isso para te pressionar a contar.

– Mas eu não posso contar Vi. Senão ele vai matar nós dois.

Senti um frio na barriga. Eu sabia que meu pai nos amava e que devia estar blefando com Julia para ela contar e que logo a aceitaria de volta. Ou então para pressiona-la a tentar manter o casamento. Mesmo com todo o gasto do casamento eu não via meus pais preocupados com isso acima da felicidade da filha. Eles sempre pensaram mais em nós do que no dinheiro.

– Por que matar nós dois Julia. O que eu fiz?

– Não se faça de desentendido Vi. Você sabe muito bem o que você fez.

– Não foi isso Julia. Mesmo pelo que fizemos você poderia ter continuado casada. Só não estou entendendo o que você está falando.

– Você não falou que me ama Vi? Você não disse que queria ficar comigo? E você não disse me comendo que eu seria só sua?

Devo ter ficado branco como cera naquela hora. Julia tinha razão e era tudo verdade e eu não poderia mentir e nem mentiria.

– Sim Julia, eu falei. E é tudo verdade.

– Então Vi, quando o Tiago voltou de Salvador eu senti nojo de pensar que iria transar com ele. Eu não iria conseguir nem disfarçando. Então inventei que estava menstruada. Depois foram dores de cabeça e de barriga. E quando eu não tinha mais jeito eu criei coragem e falei para ele que não era mais virgem e era por isso que eu estava com medo de transar. Pensei que ele poderia até me perdoar e aí não teria como escapar, mas com toda razão ele não me perdoou.

Eu não conseguia nem raciocinar direito diante das revelações de Julia. E falei quase gaguejando.

– Então vocês não fizeram nada Julia?

– Não Vi. Você não falou que eu sou só sua? Pois eu sou só sua e de mais ninguém.

Fiquei emocionado e sem nenhuma ação sabendo que meu amor era só meu e de mais ninguém.

– Então não posso contar para nosso pai Vitor que meu irmão tirou a minha virgindade em minha lua de mel e que sou só dele. Posso?

Agora gaguejando de verdade.

– Cla..Claro que não Julia.

– E mesmo que papai tivesse me aceitado em casa eu iria querer vir aqui com você. Você quer que eu fique aqui?

– É tudo que eu mais quero na vida Julia. Não vou perder mais um dia sem você.

Me levantei a puxando e dei um de nossos melhores beijos. Cheio de amor e paixão. E fizemos amor a noite toda e de todas as formas possíveis. E entre todos os deliciosos gozos que tivemos em nossas vidas esses foram certamente os melhores. Foram gozos de posse em que cada um sentia que agora éramos um do outro e nada mais nos atrapalharia. Também foram gozos de amor eterno sabendo que nos amaríamos pelo resto da vida.

Desde então Julia vive comigo como minha mulher. Nosso país até a perdoaram e pediram para ela voltar para a casa deles, mas ela não aceitou dizendo que cuidaria da própria vida.

Já formado e querendo deixar nossa cidade para viver com Julia em outro lugar onde teríamos mais liberdade, montei uma empresa do mesmo ramo de meu pai que eu já conhecia bem, em outro estado, e nos mudamos para lá. Não queríamos contar a nossos pais nossa condição, mas já não nos importávamos se eles descobrissem. Eles sempre foram muito liberais, mas ter dois filhos vivendo maritalmente não seria fácil para eles.

Com o crescimento de minha empresa nós já estávamos independentes financeiramente. E sem que eu soubesse Julia parou de tomar pílula e o inevitável aconteceu com ela ficando grávida. Após 3 meses quando fizemos todos os exames e vimos que a nenê era uma menina e era saudável tomamos duas decisões importantes e difíceis. A primeira que registraríamos nossa filha com nossos nomes como pai e mãe. Nossos filhos saberiam desde pequenos que eram fruto do amor de dois irmãos. Depois de uma pesquisa e de consultar um advogado descobrimos que qualquer brasileiro tem o direito de ter em sua certidão de nascimento o nome dos verdadeiros pais, não importa como tenha sido concebido. E o fato de sermos irmão também não é crime.

A terrível segunda decisão seria para que enfim vivêssemos em paz, foi de contar a nossos pais e nossas irmãs. Fizemos uma viagem até a cidade deles e para não sermos expulso de sua casa e para que não houvesse nenhum escândalo marcamos em um restaurante e em volta de uma mesa literalmente redonda foi onde tudo aconteceu. Durante o almoço trocamos conversas triviais de nossas vidas e da saudade que sentíamos. Então quando já tínhamos pago a conta foi que pedi a palavra e ficou combinado entre mim e Julia que eu falaria pois ela é muito mais passional do que eu e poderia haver mais chance de tudo terminar mal. Então comecei o discurso e conforme eu ia falando eles ficavam cada vez com os olhos mais abertos e estáticos não acreditando naquele terrível noticia e mamãe começou a chorar.

– Pai, mãe e irmãs. Temos algo muito importante para contar a vocês. Achamos que a notícia vai ser terrível, mas vocês merecem saber a verdade porque amamos vocês. Gostaria que vocês só ouvissem para não discutirmos aqui e talvez vocês nunca nos perdoem e não queiram mais nos ver, mas nós estaremos sempre esperando por vocês. Não precisam dizer nada agora pois sabemos que será difícil. Desde que nos conhecemos por gente eu e Julia sentimos algo diferente um pelo outro além do amor de irmãos. E quando ela foi morar comigo após seu casamento isso explodiu. Então passamos a namorar em segredo e agora Julia está grávida.

Nesse momento minha mãe e Julia choravam uma olhando para outra com mamãe incrédula. Papai nos olhava com ódio e nossas irmãs com cara de quem já imaginavam. Acho que o soco maior no estomago deles não foi o fator de estarmos juntos, mas o de Julia estar grávida e nós entendíamos. E finalizei.

– Esse amor não tem volta e não adianta vocês imaginarem que pode acabar. Também não queremos que vocês fiquem pensando no que vocês erraram pois não erraram em nada. Isso iria acontecer de todo jeito pois nos amamos. Nos desculpem por causar esse sofrimento a vocês. Nós vamos embora e se um dia vocês nos perdoarem ficaremos muito felizes e se não perdoarem nós entenderemos.

Nos levantamos e pegando na mão de Julia para ir embora ela chorando falou o que sentia.

– Me desculpem. Eu amos vocês.

Nos viramos e de mãos dadas fomos embora. O silencio foi tão intenso que além do choro de mamãe ouvimos nossas irmãs dizerem uma para a outra.

– Eu sabia.

O tempo passou e nossa vida de casal melhorou muito depois de estarmos livres desse peso. Sabíamos que talvez nunca mais conversaríamos com nossa família, mas em breve nossa própria família se iniciaria. Porém não demorou 3 meses para que nossas irmãs entrassem em contato escondidas de nossos pais nos deixando extremamente felizes.

Elas queriam saber da gravidez de Julia, do sexo do nenê e ficaram empolgadas que seriam tias “duplas” de uma menina. E nos contaram que nossa notícia pegou papai e mamãe de surpresa, mas não a elas que já desconfiavam há muito tempo. Papai tinha ficado com raiva no começo, mas agora só não queria falar no assunto. E mamãe nem com raiva ficou porque se tratava de dois filhos que ela amava e não tinha como ficar com raiva. Mas estava chateada e segundo minhas irmãs não demoraria para que ela nos procurasse.

Com esses contatos de nossas irmãs nossa vida ficou ainda melhor. Tão boa que mesmo com a barriguinha de Julia crescendo fazíamos amor direto. Ela estava se cuidando muito e era praticamente só sua barriguinha que crescia. Eu fazia todos seus desejos e o que mais gostava era sentir nossa filha com as mãos ou com o ouvido enquanto acariciava sua barriga.

Quando faltavam duas semanas para nossa filha nascer, o previsto pelas nossas irmãs, que nos alimentavam das notícias, aconteceu. Nossa mãe entrou em contato e chorando muito quis saber como Julia e o nenê estavam e como nós estávamos. Após saber de todos os detalhes ela já falava normalmente conosco e se sentia feliz por também ser avó. E disse que era difícil de aceitar nossa situação, mas a vida era nossa e nós tínhamos o direito de escolher o que queríamos e como éramos dois filhos que ela amava não podia se dar ao luxo de não nos ver. E por último ela deixou uma esperança que talvez nosso pai nos perdoasse e ficamos muito felizes.

Nossa nenê nasceu linda, branquinha e com o olho azul lindo de Julia. E perfeitamente saudável e para nossa alegria recebemos as visitas de nossas irmãs e de nossa mãe que ficaram quase um mês ajudando Julia como tias e avó felizes.

Depois de sua volta para casa, minha mãe nos disse que todas fotos que enviávamos de nossa filha ela abria do lado de nosso pai. No começo ele não se interessava, mas de tanto mamãe falar que sua neta era linda ele começou a querer ver e agora já pedia para ver. E quando nossa filhinha estava com 6 meses recebemos a notícia que nosso pai queria nos visitar com nossa mãe e ficamos muito felizes e apreensivos. Nosso encontro não foi nada fácil pois papai nos fazia sentir vergonha de nossa situação. Mas assim que ele conheceu sua neta virou uma outra pessoa e se apaixonou por ela, até mais que nossas irmãs e nossa mãe. Nos dias que ficou em nossa cidade ele queria ficar todo tempo com a neta e evidentemente eu e Julia evitávamos qualquer contato mais amoroso na frente dele.

E ele gostou tanto da neta que começou a viajar com frequência para nos visitar e pagar viagens para nós os visitarmos. E já dizia que quando nossa filha fosse maior, para deixá-la alguns dias na casa dos avós e emocionado ele falava que nossa filha, diferente das outras crianças só tinha um avô e uma avó e que por isso eles fariam o papel de dois.

Com nossa vida entrando no eixo em definitivo, Julia engravidou novamente e depois de nascimento de nossa filha nasceu a segunda filha na qual pretendemos parar. Essa um pouco menos loira e com os olhos verdes igual ao pai, mas igualmente linda e amada.

Impressionante que mesmo após duas filhas o corpo de Julia tenha ficado ainda mais lindo e gostoso. Como ela engordou muito pouco nas duas gravidezes somente algumas pequenas estrias apareceram que não se nota em sua pele branquinha. Com os exercícios e a vida corrida de mãe o corpo voltou rapidamente à forma, mas ganhou um pouquinho mais de curva no quadril deixando-a ainda mais deliciosa e perfeita. E mesmo com duas filhas pequenas conseguimos fazer amor deliciosamente. Às vezes com alguma pequena interrupção por um choro, mas não menos delicioso.

E hoje, como Julia, acredito que não foram as coincidências que nos uniu, mas o destino.

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Comentários

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PARABÉNS, SENSACIONAL, ADOREI, NOTA UM MILHÃO.

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Ótima história, apesar de ser um assunto controverso a história é muito bem contada, sem sensual ao extremo é gostaria se sabe se é apenas um conto ou é verídico

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