Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) XII

Um conto erótico de A_Escritora
Categoria: Heterossexual
Contém 3531 palavras
Data: 28/12/2020 21:29:13
Última revisão: 28/01/2021 04:44:43

Sinopse: Férias escolares chegando e ao saber que Nívea ficará fora do país por quase um mês, Eric faz um pedido à jovem com o intuito de criarem uma intimidade maior.

⚠️(O conto tem a estrutura de uma série portanto, leiam os capítulos anteriores)⚠️

Não seria fácil...

Iniciar um relacionamento com um homem mais velho e para piorar: o meu professor. Eric e eu passamos a nos encontrar duas vezes durante a semana; nas segundas-feiras após a hora da saída e em um outro dia conforme ele podia ir até o parque onde me esperava dentro do carro. Era o único jeito de ficarmos juntos pois ele não poderia me levar para a casa dele, uma vez que entre o meu horário de saída do colégio e a chegada dos meus pais em casa, teríamos pouco mais de duas horas. Tempo apertado e muitos riscos.

Eu precisava tomar cuidado nos encontros: chegando no parque, olhava discretamente para todos os lados com intuito de saber se alguém me seguia ou me observava. Felizmente, Eric me dizia com certeza e antecedência o dia que estaríamos juntos além da segunda-feira. Então eu podia ir de encontro com ele tranquilamente.

Melissa e Felipe sabiam de tudo tornando-se cúmplices. Claro que com a Meli eu confidenciava mais à vontade os meus momentos com Eric. Além disso, ela se tornou uma espécie de mentora para mim uma vez que experiência ela tinha de sobra apesar de termos a mesma idade.

- Já aconteceu? - ela me questionou sem rodeios.

- O quê, eu e ele? Claro que não, o Eric me respeita muito. Sabe que eu nunca namorei - expliquei com calma.

- Tá amiga, mas uma hora vai acontecer. Você tem vontade? Você tá pronta? - ela parecia uma metralhadora de perguntas.

- Ele disse pra eu confiar nele e eu confio.

- Não foi isso que eu perguntei...

- Sim, eu penso nisso quando estamos juntos mas ele nunca me pediu, nem passou a mão em mim onde não devia.

- Ainda não, mas uma hora ele vai querer. Ele é homem, é experiente! Você precisa se preparar.

- Mas como? - eu não sabia por onde começar.

- Primeiro: vamos na sua médica onde você se cuida. Tem que começar a tomar remédio.

- Eu sempre vou com a minha mãe. Aliás já estou na época de ir, sempre vou antes das férias.

- Ótimo. E a Dona Helena não precisa ir desta vez, você marca a consulta e nós duas vamos juntas!

- Mas o que eu digo pra ela? - fiquei em pânico.

- Inventa uma desculpa, fala que vamos ao shopping no sábado e então eu te acompanho.

E assim fizemos. Falei com a minha mãe que iria ao shopping com a Melissa e a consulta foi marcada para sábado de manhã. Eu estava me encontrando com Eric já havia quinze dias.

Foi tudo muito tranquilo com a Dra. Márcia. Contei que estava me relacionando com uma pessoa mas que meus pais não sabiam. Ela me examinou e me pediu exames rotineiros. Por fim, me deu uma caixa de anticoncepcionais. Fiquei olhando pensativa.

- Não precisa ter medo, basta tomar todos os dias sem falta - ela me orientou - E se seus pais não sabem do seu namoro, mantenha a caixa escondida. Mas o importante você está fazendo que é se proteger.

E assim eu fiz: passei a tomar pílula todos os dias à noite pois sendo ocupada o dia inteiro com certeza eu esqueceria.

***

- Quando as provas terminam, chérie? - meu pai perguntou em meio ao jantar - eu e sua mãe estamos vendo o quanto você está ocupada com elas.

- Na sexta-feira terei a última, papa! - respondi - e na próxima semana sairão os resultados.

- E após os resultados, entrará de férias é isso? - minha mãe emendou a pergunta.

- Sim, estou livre! - lhe dei um sorriso.

- Comme c'est gentil!* - meu pai empolgado - posso confirmar sua viagem de férias com seus avós. Lyon te espera. (Que bom!*)

- Viagem? - perguntei confusa.

- Claro, filha! As férias de Julho se encaixam perfeitamente com o verão europeu. Ou já se esqueceu? - minha mãe explicava pacientemente.

- Não, mas é que...

- Sua avó está com muitas saudades de você, mon amour - meu pai me alertou - final do ano passado nós não viajamos para o Natal e Ano Novo por conta dos enormes gastos a mais que tivemos com a mudança, não lembra?

- Verdade, tinha me esquecido... - dei uma garfada na comida, pensativa.

Desde os meus 11 anos, durante as férias escolares de Julho, era certo: visitar minha família paterna e de lá mesmo alguma outra viagem era feita. Viajei para vários países onde o idioma francês é falado por orientação do meu pai. Bélgica, Suíça, Canadá... E meus tios faziam questão também de que eu mantivesse contato com a língua. Era o meu momento favorito do ano.

A situação, no entanto, mudara.

Estreitar meus laços de amizade com Melissa e Felipe e o meu relacionamento com o Eric me fizeram ficar em dúvida se eu queria ou não viajar de férias. Seria quase um mês sem vê-los. Porém, minha avó sentia muita saudade de mim, pois eu era a única neta que morava longe dela. E eu não podia deixar de ir.

- Você já comprou as passagens? - perguntei ao meu pai.

- Só preciso saber do seu último dia de aula antes das férias.

- Ah sim... - ainda estava absorvendo tudo o que estava para acontecer.

Eu tinha certeza de que Melissa e Felipe entenderiam mas e Eric? Será que ele tinha planos para nós dois durante as minhas férias? E se ficasse chateado? Conversávamos pouco e nos pegávamos muito durante nossos momentos juntos, rs, eu não falava muita coisa sobre minha vida em família.

Fiquei com medo de ser uma conversa difícil.

Na segunda-feira seguinte, recebi a nota da prova de Literatura: 9,5. Era a última semana de aula e meu pai já estava dando processo na compra das passagens; ele viajaria junto comigo apenas para me deixar na casa dos meus avós retornando um ou dois dias depois. Na hora do meu intervalo, recebo uma mensagem do Eric:

- Hoje não poderemos nos encontrar, ma petit.

- Porque não? - digitei junto de um emoji triste.

- Tenho uma reunião de professores na faculdade. Saindo do colégio eu vou direto pra lá.

- Poxa...

Era a primeira vez em dois meses juntos que não nos encontraríamos. E eu não poderia conversar com ele sobre a minha viagem de férias por mensagens. Eu queria que fosse cara a cara, olhando nos olhos dele.

- Eu sei, também tô chateado. Essa semana é a última...

- Quando a gente vai se ver então? - sentia meu estômago revirar.

- Na quinta feira pode ser? Estarei te esperando no lugar de sempre.

- Tá bom...

- Por favor, não fica triste!

- Tudo bem, eu entendo. É seu trabalho.

Quinta-feira. Minha viagem estava confirmada para sexta feira à noite e meu retorno seria no fim de Julho. Como ele iria reagir, meu Deus?

...

- Já cheguei aqui, tô te esperando - era a mensagem dele assim que abri o celular ao chegar na calçada saindo do colégio.

- Tô a caminho - respondi.

Eu estava tensa pois não sabia o que aconteceria. Em casa, minhas malas já prontas para o dia seguinte. No parque, o homem mais lindo que eu tinha conhecido me esperando. Avistei o carro dele em um local mais remoto do parque onde a calçada que ele estacionara dava em direção a uma rua sem saída. Chance nenhuma de sermos flagrados. Entrei pela porta traseira do lado direito e nem tive tempo de encará-lo: Eric me abraçou e me beijou com urgência, sua língua invadia cada pedacinho da minha boca. Larguei meu material e o abracei do mesmo jeito correspondendo ao beijo. Nossos corpos precisavam um do outro.

- Morri de saudade do seu cheiro, ma petit - sua boca percorria pelo meu pescoço e colo. Ele amava o perfume com aroma de bebê que eu usava.

- Eu também senti - inclinava minha cabeça para trás facilitando sua boca deliciosa.

- Meus parabéns pela nota viu? - ele segurou o meu rosto com as duas mãos - eu sabia que você iria se sair bem. E me deu um selinho.

- Não posso ser a pior aluna do professor mais lindo da minha turma.

Trocamos vários beijos. Beijos que me faziam esquecer o mundo do lado de fora do carro.

Ficamos juntinhos, eu com a cabeça encostada no peitoral dele que eu tanto amava enquanto que seu braço me envolvia em meio a um carinho perto da minha cintura.

Com a outra mão, ele acariciava o meu rosto.

- Amanhã é seu último dia de aula não é? - ele me perguntou em meio a um beijo no alto da minha cabeça por entre os meus cabelos.

Eu gelei. Meu coração começou a disparar.

- Sim - respondi e engoli em seco.

- Que bom. Você de férias, poderemos nos ver mais vezes. A faculdade entrará de recesso na próxima semana.

- Legal - respondi robótica.

- Seus pais trabalham o dia todo então não vamos ter problema com o tempo contado.

- Não.

- O quê que você tem? - ele percebeu a tensão na minha voz.

- Nada.

Eric se desvencilhou do abraço, me pegando pelo queixo pois eu não conseguia olhar pra ele.

- Me fala.

- Não é nada - tentei abaixar meu olhar em vão.

- Olha pra mim! - o tom de voz baixo porém incisivo e impaciente - Odeio ver você mentindo, dizendo que não tem nada quando na verdade tem!

Respirei fundo. Eu não tinha como fugir daquilo.

- A gente não vai poder se encontrar nas férias, Eric.

- Porque não? - perguntou franzindo a testa.

- Eu vou viajar.

- Quando?

- Amanhã de noite.

- Amanhã de noite???? - o olhar dele demonstrava a expressão de um leve desespero.

- Eu ia te contar mas a gente só está se vendo agora... - meu medo por uma reação hostil da parte dele gritava dentro de mim.

- E quando você volta, ma petit? - ele acariciou meu rosto e o azul dos seus olhos eram tomados por uma sombra de tristeza.

- No fim de Julho, pouco antes das aulas recomeçarem.

Ele me olhava desolado.

- Não diz isso... Por favor... - balançava a cabeça em negação - quase um mês sem ver você?

- Eu sinto muito mas não posso deixar de ir - me recostei de volta no seu peito o abraçando - todos os anos eu viajo.

- E pra onde você vai?

- Pra Lyon, cidade natal da família do meu pai. Fica a duas horas e meia de Paris viajando de trem.

- Sei onde é - ele me respondeu seco se afastando de mim, voltando o olhar para o vidro traseiro da porta.

A frieza dele ao saber da notícia fez meu coração se quebrar em mil pedaços. Meus olhos já estavam sendo tomados pelas lágrimas pois eu não teria como mudar aquela situação.

- Eric, não fica triste comigo, por favor... - as lágrimas já caíam sem controle por mais que eu tentasse segurar.

- Eu não quero ver você chorando - ele ainda olhava na direção oposta - Não posso impedir você de ir, mas eu não esperava isso. Eu já tinha planejado algumas coisas pra nós dois juntos.

- Eu imaginei - falei triste enquanto secava o meu rosto.

Finalmente ele se voltou para mim e me olhava sério. Pegou na minha mão entrelaçando os nossos dedos.

- Eu quero uma lembrança sua antes ir viajar... - me fez o pedido.

- Que lembrança? - me aproximei e com a outra mão fiz um carinho em seu lindo rosto onde ele a segurou e beijou a palma. E então chegou perto de mim sussurrando no meu ouvido:

- Eu quero sentir você de verdade, ma petit. Senta no meu colo... - falou beijando a ponta da minha orelha.

Desta vez eu me afastei dele sem saber para onde olhar. Sentia meu corpo tremer após ouvir aquele pedido. Dois meses. E ele estava querendo algo mais na nossa relação. Eu sabia que isso iria acontecer, mas não imaginava que seria naquele instante.

- Você reage de um jeito que me deixa ainda mais louco, sabia? - ele sorriu - parece uma coelhinha assustada.

- E-eu não esperava isso.

- Eu sei que não... Mas estamos juntos tem um tempinho não é? - virou meu rosto novamente pegando pelo meu queixo - você também não quer?

Eu olhava pra ele e não sabia o que dizer, não sabia o que fazer. O frio na barriga era a única coisa que eu sentia. Será que após tanto tempo sentindo orgasmos com meus dedos tendo Eric em pensamento, eu estaria pronta para algo mais íntimo? Sentar no colo dele... De lado? De frente? Igual Melissa e Felipe na rede?

- Vem cá - e me puxou para um abraço - você confia em mim ou não? - me perguntou pertinho do ouvido.

- Confio.

- Então vem - me puxou pela perna esquerda fazendo com que eu ficasse por cima dele. O carro era espaçoso atrás então pude ficar sentada de frente pra ele onde senti as suas coxas grossas. E o volume por entre elas chamando a minha atenção. Tentei disfarçar me afastando, mas as mãos dele nos meus quadris além de grandes e firmes, eram rápidas.

- Não vou sentir você desse jeito - me puxou fazendo minha bucetinha ficar grudada no membro dele.

Mesmo com a calça social preta que usava dava para sentir o tamanho.

- Eric, espera... Eu...

- Não vou desgrudar de você de jeito nenhum! - me agarrou pela cintura - relaxa, ma petit... Você vai amar a brincadeira...

Envolvi meus braços em seu pescoço e me encostei no seu tórax. Eric beijou os meus cabelos e continuou me mantendo grudada à ele.

- Relaxa... - me pediu novamente - seu corpo lindo vai implorar por isso...

Senti ela pulsando com aquele contato. Mas era diferente. Era mais intenso, mais gostoso. E mesmo eu me esfregando de leve, pude sentir minha calcinha molhar. A mão direita dele por baixo da minha saia acariciava o meu quadril e bumbum enquanto que a outra aninhava minha cabeça contra o seu peito. Comecei a me esfregar com mais vontade, queria sentir mais daquilo que estava sentindo. Coloquei minha mão em seu ombro e estava começando a ficar ofegante, respirando na direção do seu pescoço. A rigidez de pedra por baixo da calça dele me fazia querer mais e mais.

- Se tirar a calcinha, é mais gostoso ainda - sussurrou no meu ouvido - tira ela pra mim vai...

- Tira você, Eric - eu mordia meu lábio inferior - eu quero continuar assim...

- Eu disse que você ia implorar...

E tirou minha calcinha, com um pouco de dificuldade pois não queria interromper meu momento de prazer, me deixando totalmente rendida. Eu não queria desgrudar daquele homem de jeito nenhum. Minha bucetinha encharcada se esfregava nele de todos os jeitos. Era delicioso.

- Como você é gostosa, ma petit...

- Me deixa ficar assim - pedi à ele com as pernas abertas e dobradas, minha bucetinha grudada molhando a calça preta onde eu o sentia de verdade - é bom desse jeito...

- Brinca com ele à vontade, ma princesse - Eric se recostou relaxado levando meu corpo junto ao dele.

O tesão que eu sentia, quando me tocava à noite antes de dormir, não era nada diante daquela sensação maravilhosa. Estar com um homem de verdade, sentir o prazer que ele me dava, mesmo em uma brincadeira, era algo que eu não conseguia explicar. Minha vulva estava inchada, me esfregava nele sem pudor e controle algum, era como se eu estivesse enfeitiçada da cintura para baixo querendo para sempre aquele momento.

- Me beija, Eric... - implorei.

Ele me beijou, nossas línguas brincavam uma com a outra e eu mantinha meu corpo grudado ao dele. Me agarrei no seu pescoço não querendo que acabasse. Ele estaria sem cueca?

- Te faço gozar bem gostoso, ma petit... Você quer?

- Quero... - eu falei em meio ao amasso mais delicioso que estava tendo.

Levou o seu dedo médio e grosso até a minha boca.

- Chupa - ele ordenou.

- Hã? Como...

- Shiuu.. Quietinha, faz o que eu to falando - repetiu me olhando bem sacana e abrindo aquele sorriso - Chupa meu dedo e deixa ele molhado.

Chupei do meu jeito sem prática nenhuma. Eric levantou minha saia deixando meu bumbum e quadris expostos. Abriu os dois lados e esfregou o dedo úmido bem no meio do meu buraquinho, massageando me fazendo piscar. Tentou enfiar mas eu soltei um gemidinho de dor.

- E ainda é apertadinha - sussurrou - vou ter que tomar muito cuidado com você, ma petit

Continuou esfregando a ponta do dedo por trás onde eu piscava em cada estímulo dado.

- Isso também é gostoso...

- Claro que é - ele mantinha o dedo - relaxa e se entrega.

Meu coração acelerava devido ao prazer que sentia pelos dois lados. Meu corpo estava precisando de alívio e eu o teria. O dedo do Eric era o que faltava pra me fazer gozar como nunca tinha acontecido antes.

Eu estava montada no seu colo com a bucetinha melada naquele homem que era o meu príncipe. Meu corpo se inclinou todo para trás, arrepiado, me fazendo ver estrelas.

Tive dificuldade para respirar, minha virilha parecia estar dormente e meu corpo derretia nos braços dele.

- Viu só que brincadeira deliciosa que fizemos juntos? - ele acariciava e beijava meus cabelos em meio ao meu fôlego que eu recuperava. Ele também estava ofegante mas eu estava mais.

Eu não conseguia falar. Respirava fundo e querendo de novo cada segundo daquele momento vivido nos braços dele.

- Quero repetir tudo isso... - falei ficando aninhada em seu tórax.

- Também quero, meu anjo. Nunca senti uma bucetinha tão deliciosa quanto a sua. E nem senti de verdade.

- Eric...

- Que foi?

- Você também sentiu o mesmo que eu?

- Senti o quê?

- Você gozou igual a mim?

- Meu pau tá bem melado sim por sua causa - ele riu - se eu fosse um moleque idiota eu teria gozado. Mas não. Apenas consegui o que queria.

- O quê? - perguntei.

- Te dar prazer.

Eu sorri para ele. Estava exausta, com o corpo suado e saciado. Foi um momento tão mágico e que só iria se repetir em um mês.

- Tenho que te levar pra casa - me deu um selinho - vou morrer de saudade.

- Eu também vou.

Olhei para os lados e vi minha calcinha jogada em um canto do carro. Quando fui na intenção de pegá-la, ele foi mais rápido.

- Nada disso! Essa será minha lembrança de verdade - a pegou guardando no bolso da calça.

- Aliás, deixa eu fazer outra coisa... Abre as pernas pra mim de novo.

- Quê?

- Abre - ele mesmo abriu deslizando o dedo por entre meus lábios ainda inchados e chupando olhando nos meus olhos.

- Mel delicioso - disse em meio às chupadas.

Dei um beijo nele sentindo meu próprio gosto em sua boca. Eric era lindo em todos os sentidos e eu não queria que aquele momento acabasse.

- Que horas é o seu vôo? - ele me perguntou.

- Dez da noite. Mas só devo chegar mesmo em Lyon na tarde de sábado. Coisas de fuso horário.

- Entendi.

Ele me olhava pensativo. E eu queria mergulhar no azul daqueles olhos.

- Ainda triste comigo?

- Agora nem tanto - ele sorriu debochado - terei lembranças suas antes de dormir.

Eu não pude disfarçar o meu rosto vermelho com aquele comentário. Iria sentir tanta saudade dele, dos beijos, da voz e o principal: saudade do momento mais excitante que ele me proporcionou.

- São 18h15 agora - ele olhou no celular após retirar da mochila e guardando em seguida - É agora que a gente se despede?

- Acho que sim - falei triste.

- Eu tinha planejado tanta coisa - ele acariciava meu rosto enquanto me olhava em um misto de encantamento e tristeza.

- Eu te aviso quando estiver voltando. Quem sabe a gente não fica um dia inteiro juntos?

- Era o que eu mais queria.

Eric me levou de volta pra casa, parando uma quadra antes da minha rua onde nos despedimos. Um longo e delicioso beijo selou o momento.

....

Minha mãe e Melissa me levaram no aeroporto onde meu pai já me esperava e nos encontramos para fazer check in e toda burocracia de viagem internacional.

- Boa viagem amiga - a ruiva me abraçou apertado - o Felipe não pôde vir pois também está em prova.

- Tudo bem, ao menos você veio.

- Quem sabe quando você voltar, dá tempo da gente comemorar o aniversário dele. É no final de Julho.

- Claro!

- Divirta-se muito com os seus primos, meu amor - minha mãe em um abraço afetuoso.

- Vou sim, mãe.

A voz no auto falante do aeroporto anunciava o nosso vôo.

- Vamos, chérie? - meu pai - Está na hora.

Ele e minha mãe se despediram carinhosamente um do outro e então nos dirigimos para a área de embarque.

Não foi tão tranquilo viajar como das outras vezes. Iria sentir saudade da Melissa, do Felipe e principalmente dele. Peguei meu celular para enviar uma mensagem.

- Estou embarcando agora - digitei.

Em poucos minutos ele me respondeu.

- Bon voyage, ma petit - junto de um emoji de coração - vou morrer de saudade de você todinha, do seu cheiro, do seu corpo.

- Et moi de toi.

(E eu de você*)

Embarquei levando duas grandes malas e o meu pequeno coração de tão apertado.

Continua...

Aos leitores que não desistiram de mim, estou de volta rsrsrs

Daqui pra frente, tentarei diminuir meu modo prolixo de escrever. E caso tenham interesse, além do email abaixo vocês podem me enviar mensagem privada por aqui, me tornei Assinante Premium.

Perceberam que o aniversário do Felipe foi mencionado não é mesmo? Que tal fortes emoções no retorno de Nívea das férias? ;)

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Foto de perfil de Ana_EscritoraAna_EscritoraContos: 63Seguidores: 173Seguindo: 34Mensagem "Se há um livro que você quer ler, mas não foi escrito ainda, então você deve escrevê-lo." Toni Morrison

Comentários

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Li todos os seus contos e te dei as estrelas em todos eles. Você escreve muito bem e apesar de ser um ritmo mais lento, mais sensual do que erotico a qualidade da sua escrita prende a atenção de quem gosta de um bom. Tem alguns pequenos senões que apontaria mas nada que diminua nota. Um 9,5 ou 9,6 como a Nívea.

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Muuuito bom , estou acompanhando esta história....continue...

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