Repeli o Carlos, “meu marido”, em sua tentativa de sexo naquela manhã. Ele já estava na boca do gol com seu pinto em minha boceta. A chance de sentir prazer com aquela ereção noturna era zero, a rigidez findaria antes que estivesse dentro. Tem sido assim nos últimos meses, o fogo que nos uniu no início, agora não passa de uma faísca. Por outro lado, também estava bolada por ele ter chegado tarde na noite anterior, e fedendo a perfume barato de alguma quenga de prostíbulo. Fiquei imaginando que talvez ele só se sentisse potente diante de uma prostituta, ou de algum fetiche. Já li algo a respeito em uma reportagem e tentei animá-lo usando lingeries sensuais de tudo quanto é espécie, ainda assim não rolou.
Levantei ao ver que faltava pouco para às oito da manhã. Era cedo para um domingo, todavia, teríamos que sair de casa, em São Caetano do Sul, e chegar em Barueri antes das dez horas. Seríamos padrinhos da sobrinha dele em um batismo que aconteceria naquela manhã.
“Ser madrinha é como ser uma segunda mãe”, dizem, contudo, não tinha a menor pretensão de tornar-me mãe com vinte e dois anos. Aceitei aquela responsabilidade porque o Carlos insistiu, apesar de não estarmos no melhor da nossa relação. Tomei a decisão final por causa dos pedidos do pai da minha futura afilhada, o irmão mais novo do meu marido. Seu nome é Douglas, 24 anos, dez a menos que Carlos. Já trocamos uns beijos e algumas carícias mais calientes em duas de suas visitas à nossa casa. Infelizmente ainda não tivemos a oportunidade de uma transa, nem ao menos uma rapidinha.
Fui para o meu banho. Minutos depois o Carlos entrou e sentou no vaso. Aff! Que nojento.
— Pelo amor de Deus! O que você comeu? — falei incomodada com o fedor.
Ele se fez de desentendido.
Terminei meu banho o mais rápido que pude. Fui me enxugando e saindo apressada. Soou a campainha.
— Deve ser a cesta de café que encomendei — disse ele —. Pega lá, amor! Vou entrar no banho.
— Vou pôr uma roupa.
— Vai assim mesmo, senão ele vai embora.
— Quer que eu vá assim, pelada? — falei fazendo graça.
— Assim não, né? Se cobre com a toalha.
Puta merda! Só então recordei que era nosso aniversário de dois anos de casamento. Não que isso tenha me deixado arrependida de tê-lo evitado minutos antes, o homem já não era mais o mesmo cara por quem me interessei quando o conheci.
Enrolei a toalha no corpo, caminhei até a sala, abri a porta e vi o motoboy com a cesta na mão. Era um rapaz bem gato, de aparência latina.
— Dona Kamila? — perguntou.
— Pode entrar, o portão está aberto!
Ele chegou pertinho e me comeu com os olhos, em razão da toalha ter soltado expondo parcialmente a minha nudez antes que conseguisse contê-la.
— Ops! Você não viu nada, né?
Ele deu um sorriso maroto, captei seu olhar safadinho percorrendo meu corpo. Pedi que entrasse e colocasse a cesta sobre a mesa.
— Vou pegar uma caixinha pra você.
— Não precisa, dona!
— Jura que vai ficar me chamando de dona? Assim você me deixa sem graça.
— Desculpe, moça!
— Então, acha que tenho o corpo de dona? — falei dando uma voltinha.
— Não mesmo, você é perfeita — disse ele sem desgrudar os olhos da parte descoberta das minhas coxas.
“Taradinho esse menino”, pensei com malícia, e o provoquei.
— Como sabe que sou perfeita, se ainda não viu quase nada de mim?
— Então me mostra mais.
Não me fiz de rogada quando mudou o tom de voz: de gentil pra pegador. Abri a toalha me exibindo nua.
Ele ficou preocupado olhando para o corredor.
— Seu marido tá aí?
— Está no banho e ainda demora uns dez minutos.
— E aí, gato, quer me mostrar o que você sabe fazer? — falei fazendo minha melhor cara de vadia e deixei minha toalha ir ao chão.
O garotão cheio de atitudes veio pra cima fazendo uns elogios safados. Recebi um abraço e correspondi ao beijo. Toquei o seu pau o acariciando por cima das calças. Fiquei entusiasmada com o volume tentador. Abri seu zíper e enfiei a mão apertando o membro que cresceu rápido ainda sob sua cueca. Estava louca de vontade de trepar com o meninão, sabia que estava correndo um puta risco, mas o tesão me consumia.
— Vem, lindo! O tempo tá acabando — falei e apoiei minhas mãos no braço do sofá e fiquei de bunda arrebitada e à disposição dele.
Sem perda de tempo ele baixou as calças e a cueca, parecia ser tão louco quanto eu. Passou saliva no pau e colou o corpo em minha bunda carente. Ganhei um abraço gostoso por trás, e duas mãos me apertaram os peitos enquanto uma boca molhada beijou e lambeu meu pescoço. Abri ainda mais minhas pernas quando um pau durão procurou a entrada da minha vagina. Ele o direcionou e invadiu de uma vez… Ahhh! Foi tudo pra dentro. A seguir deliciou-me com um vai e vem cheio de energia.
Sua pegada estava gostosa, tanto que nem me importei por ele ter gozado rápido, porque também cheguei ao clímax no mesmo instante ao sentir as pulsações do seu cacete que vomitava sêmen ainda estocando bem no fundo de mim. O clímax intenso me fez esquecer por um instante do perigo que corria. Caralho! Como gozei gostoso sentindo suas mãos me puxando e o impacto dos nossos corpos.
Meu parceiro de crime não reduziu as bombadas, nem perdeu a ereção após inundar-me de porra. Continuou firme e emendou a segunda com a mesma intensidade.
— Soca forte, lindo! — pedi em tom de súplica.
— Você gosta assim, vadia? — disse ele no entusiasmo da foda.
Ficaria horas curtindo aquele garoto e gozando adoidada… Não fosse o grito que ouvi:
— Amooor, me traz uma toalha!
Voltei à realidade e gelei ao ouvir a voz do Carlos vinda da porta do banheiro.
— Vai, vai logo! — Sussurrei para o entregador que tirou rapidão de dentro. Recompôs suas vestes enquanto tentava apressar sua saída o empurrando com uma mão enquanto mantinha a outra tampando a xoxota para que a porra não pingasse pela casa toda. Fechei a porta, peguei a toalha para aparar o líquido viscoso que escorria de mim e corri para o quarto. Peguei uma toalha pra ele e dei uma nova corrida até o banheiro, após ter ouvido outro grito do homem.
Ele estava sentado sobre a tampa fechada do vaso. Alisando o pau duro como nunca.
— Vem, amor!
— A gente vai chegar atrasado — falei sem muita convicção, posto que ainda estava a milhão com desejo de foder. Também fiquei encantada ao vê-lo tão potente. Entretanto, hesitei por medo dele sentir algum odor diferente em mim.
“Foda-se!”, pensei, não perderia aquela ereção nem fodendo. Fui pra cima dele de pernas abertas e sentei com a minha boceta naquele cacete. Ahh! Enfim, voltamos a transar como antes. Estava me acabando de prazer com ele agarrado em minha cintura me fazendo subir e descer em seu pau. Gozei gostoso pela segunda vez naquela manhã.
— Soca forte, amor! — pedi quase chorando.
— Você gosta assim, vadia? — disse ele plagiando o motoboy.
“Eita! Será que ele estava vigiando a minha transa com o garoto?” Pensei preocupada. A seguir ele disse que me amava e faria qualquer coisa para que continuássemos fazendo amor daquela maneira. Fiquei mais tranquila e pensei que talvez, ser corno, fosse o fetiche dele.
Sorri feito boba ao pensar nisso, e também na loucura que fiz na sala com o meninão, de quem já estava com saudades.
Fim