Capítulo 1 – Intercâmbio
- Oi, filho. Como está a Irlanda? Muito frio?
- Sim, mãe. Mas já estou me acostumando ao clima de Dublin.
Meu nome é Murilo.
Eu tenho 17 anos e sou o ex líder do Clan do LOD.
Não sabe o que é LOD?
É League of Daniela.
Não sabe quem é a Daniela?
Bom.
É uma longa história.
O que eu sei é que agora eu vivia como um pet de um cara.
O nome dele é Pedro.
Eu perdi uma aposta em uma partida de LOL, e agora eu fui feito de escravo sexual por esse tiozão.
Eu morava com meus pais antes.
Mas isso não foi empecilho pra ele.
- Olha, não me importo. Você vai fazer suas malas e se mudar pra minha casa.
- Mas como eles vão aceitar? Terminei o ensino médio agora!
- Então magicamente você vai ganhar uma bolsa de estudos de um país qualquer bem longe. E vai passar a estudar lá.
Eu sempre fui muito bom em mexer em celular e computador. Digamos que eu era um hacker. Eu ajeito tudo para parecer que eu recebi uma proposta lá da Irlanda de uma bolsa de estudos.
(Irlanda, aqui vamos nós?)
O tenso foi finalmente sair de casa.
Eu tive que pegar um Uber para a casa do Pedro. Mas obviamente parecendo que eu fui para o aeroporto.
Tive que falsificar tantas coisas para os meus pais que eu nem acreditava.
E agora pelo Skype eu fazia live com o meu pai e a minha mãe. Para que eles vissem como eu estava. Nessas ocasiões eu simplesmente era jogado em um quarto na casa do Pedro. E eu tinha que atuar e fingir que estava em um Airbnb na Irlanda. Era foda disfarçar o clima e até o fuso horário. Eu mudava a iluminação e colocava uns filtros para bater com a previsão meteorológica e o horário em Dublin.
Além disso o Pedro me obrigava também até a continuar alimentando as minhas redes sociais de fotos. Eu então ia no Photoshop e fazia montagens minhas em vários lugares em Dublin. Eu fiz até dentro da universidade da suposta bolsa de estudos.
- Bom menino. Descobriu o que fizeram com a Daniela?
O Pedro era ex namorado da Dani. E desde que passei a viver em cativeiro eu estava tentando saber do paradeiro dela pra ele.
- Mestre. Eles não me informam.
- Seu lixo. Mas você não era Líder deles? Por que não te passam mais informações?
- Talvez porque eu esteja com você. Eles não confiam mais em mim. Devem saber que estou fazendo tudo a mando seu.
- Saquei. Eu disse que terminei pra minha ex sogra. E eu que perdi contato. Vi o nome dela na lista de formados. Ela se formou. Mas o LinkedIn e as redes dela estão totalmente abandonados.
- Entendi. Então também não sei.
De onde estava eu só sinto o tapão que o Pedro me dá.
- Inútil!! Pense onde ela deve estar? Me expressei mal. É claro que a Daniela está com o Clan do LOD. Mas qual a desculpa que eles estão dando para os pais dela?
Com o rosto formigando eu falo.
- Talvez seja a mesma coisa. Eles devem ter dito que a Dani está em outro país. No caso dela uma bolsa de pós-graduação.
Pedro parece satisfeito com a minha suposição.
- Boa. Isso realmente daria certo. É uma maneira do seu ex clan não ter que lidar com estresse por meses. Preciso pesquisar.
Ele levanta e busca seu notebook.
E ao voltar pra sala.
Eu sabia o que teria que fazer.
Automaticamente eu fico de quatro.
E ele senta em mim e começa a pesquisar.
Já era um adestramento completo que ele fez comigo. Eu sabia os sinais e os comandos para servir de banco pra ele.
- Vamos ver. Achei!
Feliz ele me dá um tapa no bumbum, comigo ainda estando embaixo como cadeira.
- Mestre. O que foi?
- A Dani criou outro perfil. Ela está inventando que está estudando em outro lugar. Eles usaram a mesma desculpa de intercâmbio para despistar as pessoas próximas dela.
- Entendi. E onde seria?
O Pedro para.
Eu viro a cabeça pra cima.
E ele estava estupefato.
- Você só pode estar de sacanagem.
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Capítulo 2 – A Próxima Peça
- Mas porque a Irlanda? O mesmo país!
Eu realmente não estava acreditando.
- Seus amigos são uns bostas. Eles escolheram o mesmo lugar pra inventar um intercâmbio.
Eu até entendia o porquê.
A Irlanda era um país rico e que tinha muitas bolsas para brasileiros. Estão era possível que isso fosse comum.
Mas agora eu sabia o que aconteceu com a minha ex namorada. Ela devia estar ainda rodando entre as casas dos nerds do clan.
Fui ver as fotos.
Um deles era a mesma universidade que coloquei o Murilo numa foto fake.
E uma descrição.
‘’Primeiro dia da minha pós na Irlanda. 6 meses de muito aprendizado me esperam’’.
Com certeza foi o Clan do LOD que postou a foto com aquela descrição.
Então eles tinham meio ano na frente para foder a Daniela a vontade. Em um terço desse tempo eu tinha perdido a minha própria garota e eles tinham feito de tudo com ela. Imagina então em um tempo tão maior assim? Quais seriam as situações inesperadas e absurdas que eles a colocariam? Isso sem contar que agora ela com certeza estava mais submissa e deixando eles agirem muito mais à vontade.
(Como eu imaginava que a Dani vivia agora)
Isso me aperta o coração. Mas mesmo assim eu sabia que eu tinha feito o que dava.
Eu não tinha como vencer aquele jogo imediatamente. Se tivesse tentado já estaria até fora do jogo.
Eu teria que vencer aos poucos.
Um a um.
Derrubando a cada dia outro peão.
O líder do Clan foi a primeira peça que tirei da mesa.
Mas ainda estava longe de ser o suficiente.
Com certeza outros deles virou o líder. E eles continuam a fazer os grupais e tal. Sem interrupções internas. Fazendo gangbangs quase diários com ela. Cada dia em uma casa diferente.
Vocês devem estar pensando.
‘’Mas Pedro, é só ver o site do League of Daniela’’.
O site foi inativado.
Com medo de futuras retaliações ou quem sobe para evitar que eu soubesse dos próximos passos deles.
E eu duvidava que eles se importassem.
O site foi uma maneira de conseguir me expor e tomar a Dani de mim.
E agora eles ganham mais comendo quietos ela. Não havia a necessidade de divulgar mais. Agora quanto menos pessoas soubessem menor a possibilidade de alguém intervir. Até mesmo os pais deles podiam ser empecilhos.
Mas no perfil do instagram novo que eles criaram para a Dani.
Eu acho a próxima peça.
A ser tirada do tabuleiro.
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Capítulo 3 – O Menino de Winterfell
Alvo recebido.
Agora era hora de agir.
Um dos perfis de seguidores da Daniela era do menino do Clan do LOD.
Eu não podia deixar esse deslize passar assim tão despercebido.
Eu então passo a vasculhar o perfil do garoto e encontro os contatos de toda a família dele e também fotos de lugares.
Nesse meio tempo que o ex líder era a minha putinha, eu o forcei a passar todo o conhecimento de hacker que ele tinha. VPN, DDOS, Keylogger, eu sabia pesquisar e invadir quase tudo agora.
(Anonymous?)
E de uma foto aleatório dele com a família eu descubro onde era que a minha namorada estaria. Nessa foto a Daniela estava de mãos dadas com ele e a mãe ao lado.
- Murilo, a casa desse garoto que é a base Winterfell?
- Sim, Mestre. Exatamente isso.
A maneira de esconder da família da Dani o desaparecimento dela era o intercâmbio. Isso eu acho que já ficou bem claro até.
Mas para as famílias do Clan o segredo do rodízio de gangbangs com a Daniela ainda era o mesmo. Basicamente ela era a namorada oficial da cada um dos membros do Clan. E ia de casa em casa visitar as famílias. O que podia ou não coincidir com o dia que a casa dos membros estivesse vazia.
Mas só existia uma maneira óbvia de isso dar certo.
O Clan do LOD não podia seguir o perfil da minha ex namorada.
Em pleno 2020, todo mundo tem Instagram, Tik Tok, Facebook, Whatsapp e outros diversos apps de redes sociais. Por isso era claro que os pais tinham essas redes e seguiam seus respectivos filhosé assim?)
Então o que seria se eles vissem que a namoradinha dos seus filhos estava no Insta de um outro amiguinho como também a namorada deles?
Alguns membros criaram contas duplas para manejar isso. Outros deixaram de ter as contas e as desativaram. E houve até quem deu unfollow nos membros do LOD.
Exceto um.
Exceto o Menino de Winterfell.
A foto com a Daniela era de hoje, com a descrição:
‘’Mais um dia com a minha linda namorada, madrugada de filmes. #MaratonaCinema’’.
Eu caço o nome do pai dele e descubro que era promotor de um fórum de justiça com expediente naquele dia. E que ele era filho único e a sua mãe iria ao shopping mais tarde.
Famosa família rica.
Ele ficaria sozinho e chamaria o Clan para comer a Daniela.
- Murilo, vem. Vamos finalmente agir.
Menino de Winterfell.
Me aguarde.
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Capítulo 4 – Alyssa
- Eu? Tenho que ir junto, Mestre?
- Sim. Vem e não questiona, seu bostinha.
Eu finalmente tinha tirado carteira. Aproveitei esses mais ou menos 2 meses desde que ganhei o X1 para fazer auto escola e poder dirigir.
Foram muitas e muitas semanas que eu tinha deixado a Daniela sozinha com eles. Com álibi na família dela; comigo estando distante e principalmente com ela acatando e se submetendo a tudo.
Mas em algumas guerras só é possível vencer se for feito uma retirada estratégica.
E agora que minhas tropas estavam fortalecidas haveria o combate.
Eu pego o carro com o Murilo e coloco no GPS o endereço da base de Winterfell do Clan.
Mas mesmo assim eu ainda não tinha ideia do que faria ao chegar lá. Eu planejei os próximos passos da minha vingança. O problema era que o primeiro alvo eu acabei descobrindo muito em cima.
E eu só tinha esse dia para ver a minha menina.
A minha Daniela.
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Ao chegar na rua eu a vejo lotada de carros.
- Merda. Eles fizeram uma festa.
Desde o site do League of Daniela e do Daniela Fest eu sabia que nessas surubas eles faziam festas temáticas.
(Como eram as festas)
Mas eu tinha achado que depois de meses eles haviam enjoado de organizar isso e passaram só a trazer ela e comer coletivamente.
Bom.
Aparentemente eu estava errado.
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- Murilo. Fica no carro. Me espera aqui.
- Mestre?
E eu saio do carro e vou até a porta da festa.
Na frente havia um homem forte careca de terno com uma sacola preta de veludo. Eu sabia que o ‘’cosplay’’ de Hitman era um segurança que os garotos contrataram. Ele nem sabia o que estava rolando lá dentro.
- Opa. Fui convidado. – Mandei na cara dura.
Eu achei que ele ia puxar uma lista de convidados.
Mas ao invés disso ele pergunta.
- League of?
- Daniela? – Eu respondo perguntando.
- Winter is?
- Coming?
- Seja bem-vindo.
O marombado puxa uma máscara de lobo da bolsa preta e me dá.
(A máscara)
Eu coloco ela e entro na festa temática de Game of Thrones.
De temática tinha só a máscara mesmo.
Porque de resto parecia uma rave.
(A festa que eu entro)
Eu vejo toda a maluquice e som alto. Um bando de adolescente bêbados e loucassos. Parecia um festival de Trap ou fãs de K-pop decidindo encher a cara noite adentro.
Assustadoramente eu vejo algumas garotas na festa dos lolzeiros. Todos em uma faixa de 15 a 17 anos pelo que eu sentia.
Elas deram as duas senhas para entrar possivelmente.
League of Daniela e Winter is Coming.
Essas jovens claramente tinham alguma ideia do que está rolando. Nem mesmo que essa ideia pudesse a ser vaga.
Meu plano inicial era caçar e visualizar onde estava a minha ex-namorada.
Contudo eu simplesmente pego uma cerveja Becks com o barman e fico sentado, sondando o lugar com o olhar. Tentando me ambientar e não cair em nenhuma armadilha.
- Oi, Lobinho. Curtindo?
Eu estava ainda de máscara para não ser reconhecido (mesmo que todos estivessem bêbados e quase ninguém estava usando) por isso quase que eu não escuto a novinha toda alterada do meu lado.
- Oi. Estou sim.
- Meu nome é Alyssa. Mas você * Hic * p-pode me chamar de Aly. – Ela soluçava e parecia que estava pra vomitar.
(Alyssa)
Eu aproveito e vou utilizando a adolescente bêbada para me informar.
- Mas então, Aly. Como são essas festas?
- Ué? Você não é do LOD?
Droga.
Eu estou dando mole.
- Não. É que sou novo nisso.
- Atah. Sou a Alyssa Marinho. Meu irmão é o Jonathan Marinho. Um dos meninos do LOD.
Caralho.
A irmã de um dos Lolzeiros estava ali.
- Pow, legal. Me chamaram recentemente. Então nem sei o que é isso direito. Pode me explicar?
Com risinhos ela fala.
- Tá bom. Mas vamos para um lugar mais confortável.
A Alyssa me puxa pelo braço e me leva para um sofá. No instante seguinte ela se joga no meu colo. Ninguém estava se importando. Todo mundo em volta estava bem alterado.
E se mexendo um pouco no meu colo aquela jovem volta a falar.
- Então, meu irmão é do Clan do LOD. O League of Daniela. Eu nem sabia o que era isso até alguns meses atrás.
Ela tem um acesso de tosse, achei até que fosse botar pra fora no carpete as biritas que tinha bebido.
Mas ela se recupera e continua.
- Aí o meu maninho me falou dessa garota. Mais velha e ex-universitária e tals. Essa Daniela. Eles disseram que era uma Stalker deles. Que ela estava doida para se relacionar com o meu irmão e os amigos dele. Tipo uma maluca tarada. Perseguindo uns adolescentes.
Eu fico sem acreditar que eles fossem tão longe em uma história tão fantasiosa.
E a Alyssa segue.
- Eu fiquei sem acreditar. Meu irmão era virgem e nerd. Achei que era fanfic e invenção dele. Mas aí o Jonathan me leva até essa garota. E sabe o que essa tal de Dani me disse?
Eu nem precisava prever.
- Ela confirma tudo. Tudo. Era tudo verdade.
Eu começo a ter uma ereção, mas eu culpo aquela garota de 18 anos roçando no meu pau. Negando que fosse devido ao relato dela.
- E o meu irmão perguntou se eu queria participar, sei lá. Parece absurdo mas eu topei. Ela parecia um anjo. Eu sempre fui cheia de fetiches. Mas eu não deixei os meninos do LOL me comerem. Só passei a humilhar a Daniela. Foi maravilhoso. Ela deixava eu fazer de tudo com ela. Quase como se ela fosse um robô super realístico pra sexo. Eu mesmo algumas vezes que estive sozinha com ela até esquecia que ela era humana. De tão perfeita e obediente que ela é. A Daniela é super louca e excitante ao mesmo tempo.
Ela deita por completo no meu colo. E eu vejo o decote dela. Essa Alyssa era bem bonita.
E com uma voz melosa e com hálito de vodka ela continua.
- E aí o meu irmão falou que eles faziam orgias com ela. De casa em casa. Levei um susto quando ele disse que até a nossa casa era um dos pontos de encontro pra isso. Quando não havia ninguém eles chamavam todos os amigos dele e rolava de tudo.
Até agora essa tagarela só estava repetindo tudo o que eu já sabia. Quase me fazendo reviver o terror que me levou até aquela situação inacreditável.
- O meu irmão falou que ele se tornou o líder do grupo e passou a cuidar de tudo. Ele disse que o Murilo desistiu e saiu porque queria a Daniela só pra si e cortou amizade com seus amigos do LOL. Fiquei triste porque eu gostava do Murilo. Ele era muito inteligente e sempre me ajudava quando meu PC travava.
Eu fico feliz da vida de ter deixado a minha putinha (vulgo Murilo) no carro. Ele seria reconhecido por ela e seus antigos comparsas.
- Onde eu estava? – A matraca embriagada dela trava. Como uma metralhadora de papo furado que empaca e não dispara.
- O Murilo saiu. – Eu destravo a arma labial da Alyssa.
E ela volta a atirar.
- ISSO AÍ!! O meu maninho me pediu para gerenciar as festas e trazer mais pessoas. Eu adorei a ideia. Já disse que sou cheia de fetiches? Pois então, eu adorei cuidar de todas essas orgias caseiras. Passei a organizar os dias exatos; comprar e alugar figurinos e fantasias temáticas; contratar seguranças, barman e outros. Hoje foi eu que organizei por exemplo.
Finalmente eu escutei algo novo.
Basicamente ela era a gestora de toda a putaria com a minha namorada. Ela era a garota que organizou e possibilitou a entrada de outras pessoas. Inclusive mulheres.
Mas eu percebi o óbvio.
Cadê os membros do LOD?
E a Dani?
Murilo me passou os nomes um a um deles. Eu sabia a cara de todos eles melhor que da minha própria família. Memorizei tudo. Quando ela disse Jonathan eu já associei quem era na hora.
Eu só não lembrava dessa irmã dele.
Eu tinha que perguntar sobre eles mas sem dar na cara que eu sabia de algo. Eu tinha que parecer um novo membro caindo de paraquedas na festa.
- Então, Aly. E essa Daniela? Ela já passou por aqui? Eu topei com ela pela festa sem querer?
Ela cai na gargalhada.
- Uau. Você é novo nisso mesmo. Faz tempo que não vejo gente iniciante. Os membros do LOD que tem acesso a Dani. E só. São duas festas. Uma é essa para os fãs de fora do Clan. Muitos acham que é até caô essa história. Eles vem para as festas do League of Daniela para beber e dar uns pegas nas novinhas.
- E a outra festa?
- A outra é a VIP. Só para eles com ela. Agora eles estão no segundo andar com ela. E ninguém pode subir. Tem um segurança na escada só pra isso.
Eu fico completamente frustrado.
Aminha querida namorada está a um andar de distância de mim. Era o máximo que eu podia estar de perto dela.
Eu tento extrair mais informações com ela.
- E o que eles estão fazendo? Hoje?
- Olha. Eu gerencio e cuido das festas do povão. Primeiro andar. Mas a deles é o Clan do LOD que decide. Eu só crio o ambiente de bebedeira e diversão. E eles aproveitam da maneira deles com total liberdade.
Vadia idiota.
Eles deixam você organizar a festa para servir de fachada.
Enquanto você cuida dos bêbados menores de idade no primeiro andar.
Eles se aproveitam do barulho e da distração para foder loucamente a minha namorada!
O Clan está te usando, sua imbecil!
Cheguei lá sem planos claros e tentando improvisar no local. E no final poderia sair de mãos abanando.
Eu era grato pelas informações da Alyssa.
Mas era pouco.
Bem pouco.
Nesse meio tempo a Aly coloca a mão na boca fechada e suas bochechas incham. Ela estava com ânsias de vômito por causa do álcool.
- Oi? Está bem?
Ela engole o refluxo e fala toda alterada e baleada.
- Então. Vou no banheiro separado da casa. Cof cof. Esse aqui fica cheio e lá fora fica vazio. Aproveita festa. Tchau tchau.
Ela já estava levantando e cambaleando para os fundos.
E eu finalmente percebo o que seria o meu prêmio de consolação para não sair de lá de mãos vazias.
O que?
Seria melhor dizer.
Quem.
- Alyssa! Eu te acompanho.
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