League of Pedro - Parte 2

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 4119 palavras
Data: 31/12/2020 19:12:00
Última revisão: 29/03/2023 18:51:27

Capítulo 5 – A Compensação

- Blohhh!!!

A Alyssa vomita no banheiro. Eu tinha fechado e trancado a porta comigo e ela lá dentro.

(Bluhrrr)

Realmente esse banheiro era isolado. O máximo que tinha era uns bêbados semi-desmaiados na grama perto da casa, a meio caminho para o banheiro.

Ela se empina toda e vomita.

Inconscientemente pelo banheiro ser pequeno eu me vejo em uma situação onde estava encoxando ela.

Minhas mão criam vontade própria e se apoiam nas laterais daquela raba. Quase como se eu estivesse a alinhando naquela encoxada involuntária.

A Aly termina de botar tudo para fora e fica em pé, virando o tronco mas permanecendo ainda de costas pra mim.

- Lobinho, o que está fazendo?

Eu percebi que ainda estava de máscara. Eu era um tiozão de 20 e poucos anos passando o pau na bunda de uma jovem de 18 anos de idade, e isso usando máscara.

Eu tiro e vou me explicando.

- Opa. Foi mal. Eu só estava te segurando e impedindo que você caísse no chão.

- Rsrs. Sei. Mas qual seria o seu nome?

- Pedro.

Eu achei melhor não mentir.

Ela olha pra mim com cara de safada, olhos que eu não estava acostumado a ver.

E a Alyssa fala.

- Então, o que você está pensando?

Eu estava pensando em te comer e me vingar pela Dani.

Mas agora lá dentro eu já não tinha muita certeza se devia ir tão longe e tão baixo para me vingar.

- O que você faria por mim? – Eu mando um verde.

- Hum... Não sei. Será que isso aqui está bom?

Ela fica de joelhos no chão e começa a abrir o zíper da minha calça jeans.

E mesmo sem entender a situação aquela novinha fica mamando meu pau naquele banheiro.

- Slurp!! Gluh!!! Gloh!!!

Eu nem pressionava e nada. Só recostei na porta fechada e deixo ela seguir o ritmo dela.

Aquilo era bom demais pra ser verdade. A administradora de todas as festas das surubas da Dani estava bêbada em um banheiro mamando minha rola.

E eu fico pensando.

O que o Clan do LOD faria com a Alyssa? Como eles fariam para expor ela? Eu preciso pensar nela como aqueles Lolzeiros desgraçados pensavam na minha Daniela.

Opa.

Já sei.

- Aly. Bota isso.

E coloco a máscara de lobo no rosto dela. Mas em cima. Como se a Alyssa tivesse puxado a máscara pra cima. A boca dela ainda estava livre e ela volta a chupar. Possivelmente por ela ser também cheia de fetiches não se importou.

(Não consigo ver, mas consigo chupar)

Mas pra mim serviu para botar uma venda nos olhos dela. Ela estava com o meu pau na boca e sem conseguir ver nada em volta.

Com as mãos trêmulas de medo eu pego meu celular.

E começo a gravar apontando pra ela.

- Glohhh!!! Gluhh!!! – A Alyssa nem tinha notado.

Era o primeiro material contra o LOD que eu estava fazendo. Eu estava usando os mesmos métodos deles para os destruir.

Mas no meio do caminho que eu percebo o óbvio.

Como eles saberiam quem era se ela estava de máscara?

Se eu enviasse para eles o vídeo assim iria parecer que eu superei a perda da minha namorada e estava com outra garota. Nem a máscara era a prova. Eu podia ter comprado e feito uma fanfic para inventar e só fingir prejudicar. Eu pareceria só um ressentido.

Que merda!!

Eu aproximo o celular pela lateral dela mas sem deixar de gravar.

- Qual seu nome mesmo?

Ele tira a boca do meu pau e sem tirar a máscara responde.

- Ué? Sou a Alyssa. Você já se esqueceu?

- Não. É que bebi também. Alyssa? Mas Alyssa do que?

- Alyssa Marinho. Pedro, você está doidinho. Rsrs.

E rindo ela volta a mamar a minha piroca.

Ufa.

Ela não viu meu celular.

Agora eu tenho a voz da Aly e o vídeo sem cortes.

Quero ver o irmãozinho dela ao receber isso.

E essa confiança era tudo que eu precisava pra gozar. Ela engole com uma habilidade que eu nunca tinha visto com a Daniela (antes de perder meu emprego). Essas novinhas hoje em dia devem começar cada vez mais cedo a vida sexual.

E já estava satisfeito com tudo.

E quando eu estava para meter o pé do banheiro na cara de pau ela me segura pelo braço.

- Oi. Mas você quer só isso? Poxa...

Ela tinha vomitado baldes de birita, chupado e bebido porra de um desconhecido mais velho que ela.

E ainda queria mais.

- Foi mal. Eu ia passar rápido aqui na festa. Eu deixei alguém no carro.

- Uau. Namorada?

- Não. Meu pet.

Eu não estava tecnicamente mentindo.

A Alyssa só não sabia que eu transformei o ex-amigo dela, o Murilo, no meu petzinho.

- Tá. Mas me dá seu número. Gostei de você, Lobinho.

Nós trocamos número e eu saio da festa.

Eu fiquei sem conquistar o que eu tinha planejado.

Mas no final eu consegui sair com uma compensação.

Uma ótima compensação.

E dessa compensação eu tinha certeza de que marcaria mais e mais e iria tirar mais proveito ainda daquela putinha precoce e desmiolada.

Mas minha felicidade acabou quando chego no carro.

E estava vazio.

Murilo havia fugido.

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Capítulo 6 – Reatando Laços

Eu corri bastante pela rua, sem até entender o porquê estava com tanta pressa. Toda aquelas ruas me eram familiares já que eu morava ali perto.

E eu finalmente chego.

Na frente da minha casa.

O Pedro não havia trancado o carro. Ele simplesmente saiu e levou a chave, mas sem apertar o botão e travar tudo. Eu fiquei ainda uns 40 minutos no carro esperando. E quando tive a ideia mesmo assim eu demorei para ter coragem e sair.

Minha mão se aproxima do interfone eletrônico da minha casa. Meu braço tremia. Seja de medo ou de expectativa. Eu estava a poucos passos do meu antigo lar.

Minha mãe.

Meu pai.

Minha vida.

Lágrimas não convidadas começam a brotar no meu rosto.

Eu finalmente entendi a dor do Pedro.

Eu e os meus amigos tínhamos criado uma fantasia sexual envolvendo a namorada dele. Sem levar em consideração que eram pessoas de verdade.

Não eram coisas.

Eram seres humanos.

E a dor que ele sentia por não ter a Daniela era exatamente o que eu sentia por não ter meus pais.

A minha mão se abaixa, sem tocar o interfone.

Não.

Eu tenho responsabilidade por toda essa situação. Não posso fugir agora. Eu tenho que no mínimo reverter a situação. Nem que seja voltar ao estado inicial. Eu tenho certeza de que o Pedro me solta caso eu devolva a mina dele. E sai todo mundo feliz. Sem mágoas.

Eu olho a minha casa uma última vez com um suspiro e volto na direção da festa.

Nem precisei andar muito.

O carro do Pedro se aproxima.

Ele para e só destrava a porta. Eu entro e fico calado lá dentro.

- Eu levei um susto. Pelo jeito você desistiu de entrar na sua casa por causa do caô do intercâmbio na Irlanda. Já que você estava voltando no sentido oposto. Só por causa disso eu não vou te punir.

Eu ainda calado penso nisso.

Ele só tinha errado a motivação, ele não percebeu que eu me arrependi e voltei por conta própria.

E além disso se fosse a Daniela eu iria castigar ela só por ser divertido e excitante. Já o Pedro é tão mole que abre mão fácil de castigar.

Isso só faz eu me sentir mais culpado ainda por toda aquela situação.

- Desculpa.

- Oi?

- Mestre... Eu... Desculpa... Eu... Eu nunca imaginei que a situação poderia chegar a esse ponto.

Eu achei que o Pedro ia sair com o carro.

Mas ele puxa o freio de mão, coloca os braços no volante e com pesar fala.

- Cara. Eu vou ser sincero com você. Eu também tenho culpa. Eu pensei em ganhar dinheiro e eu mesmo acabei erotizando a realidade e esquecendo que era um ser humano ali. Mas isso não importa mais, sacas? Eu e você somos culpados juntos com o resto do Clan do LOD. Ficar de braços cruzados não vai salvar a Dani. Sabe o que eu consegui fazer na festa de hoje?

- Não, Mestre.

- Eu comi a Alyssa, você deve até conhecer ela. No banheiro de fora da casa. Eu fiz ela chupar meu pau. Ela está organizando as festas. Foi só isso. A irmã de um dos membros do League of Daniela pagou um boquete pra mim. Sabe o que isso mudou na situação da Dani?

Como uma pergunta retórica ele mesmo responde.

- Nada. Absolutamente nada. Tinha seguranças impedindo qualquer um de fora do Clan de subir. Enquanto eu estava com a Aly no banheiro, ou até agora neste instante, eles deve estar tratando a Daniela como um conjunto de buracos. E no instante que estas palavras estão saindo da minha boca, nesse segundo todos estes orifícios estão sendo preenchidos pelos paus dos seus amigos. Como se ela fosse um brinquedo. Sabe por quê?

Outra retórica.

O Pedro mesmo se responde.

- Um brinquedo é um objeto. Até mesmo os sexuais. Não tem endereço, CPF, famílias e nem profissão. Mas pessoas tem trabalho, nomes, parentes e laços. E sabe como se transforma uma pessoa em um objeto?

Dessa vez ele espera resposta.

- Não, Mestre.

- Cortando estes laços. Se você cortar estes laços você objetifica uma pessoa. Ao se romper todas essas ligações você transforma essa pessoa em um objeto. E foi literalmente isso que vocês fizeram. Ou melhor, seus amigos. Você só começou e eles terminaram. A Dani pessoa ela está fazendo pós na Irlanda. Publicando fotos nos stories. Essa tem família, amigos, endereço fixo, profissão. E essa Dani existe? Claro que não! A Dani pessoa é uma ficção mal feita. Mas já a Dani real é um objeto. Endereço? Móvel. Ela é uma nômade de surubas. Todo dia dorme e acorda em um lugar diferente sendo comida por eles. Amigos ou família? Não. Ninguém sabe que ela sequer está no Brasil. E as pessoas das festas nem sabem se a Daniela da sigla do LOD existe. Ela é tão real quanto o Saci para os integrantes das festas. Profissão? Nada. Essa deve ser a única ocupação dela. Rolas e pirocas o dia inteiro. Resumindo: TODOS os laços que podiam definir ela como uma pessoa e não um objeto foram completamente obliterados.

Pedro falava com ódio e ao mesmo tempo uma voz embargada de quem quer chorar. Quase como se a racionalização dele da situação atual da Daniela fosse uma espécie de tortura que ele se auto infligia para nunca esquecer o objetivo final da luta dele.

- E mesmo que eu recupere ela hoje mesmo, eu demoraria muito para repor esses laços. Com você eu fui educado. Você eu só quis que imaginasse isso. Você só não é um objeto porque eu ainda te trato como uma pessoa. Você acha que algum amigo seu faz isso? Tenho toda a convicção de que não. Só se imagina na situação dela. Visualiza como estaria sua mente. Dorme. Acorda e toma rola dos membros do LOD que acordaram mais cedo. Enquanto os organizadores e os membros livres do Clan desmontam a festa ela fica lá em cima sendo selvagemente abusada. Aí vocês lembram enquanto tomam café da manhã de que têm que alimentar ela também. Vocês então dão um pão e café. E eu tenho certeza de que até nesse momento vocês não devem nem parar, devem gozar no café pra ela beber junto ou gozam na cara dela enquanto ela come um sanduíche. Aí vocês veem a agenda da Alyssa pra próxima festa. E nesse instante um de vocês vira o namorado da vez da Daniela e todos vão embora. Sem antes fazer ela dar uma ‘’engasgada de boa sorte’’ no pau dos que vão embora para suas casas, como uma simpatia de até logo. Ela toma um banho e troca de roupa. E depois o namorado de fachada da vez leva a Dani para visitar a sogra e o sogro dela do dia. Ela dá uma socialização falsa com os pais do namorado rotativo até eles ou saírem para a rua ou ficarem em casa. Se eles ficarem em casa é o dia de descanso e só o namorado do dia come ela como namoradinho no quarto. Vocês devem intercalar as festas. Aí no dia que eles deixam a casa livre já tem uma festa agendada pela Alyssa. Os funcionaram chegam com a Aly e arrumam tudo. E o Clan fica lá em cima com a Dani. Aí o namorado da vez é destituído do cargo temporário e sua casa vira uma das bases das surubas. Soul Society, Winterfell, Valfenda, o QG ou outros lugares que eu nem conheço. Aí vocês passam a dividir ela entre si sem qualquer limitação legal ou moral. Já que ela é um objeto e ninguém sabe que a Dani está ali vocês se sentem livres e eu não consigo sequer imaginar o que rola. Aí vocês passam horas e horas assim até vocês se cansarem dela e irem dormir. E eu nem sei se ela dorme quieta. Vocês devem acordar alguns excitados e comem ela. Deve depender do dia. Aí ela acorda de manhã nessa outra casa e o CICLO INTEIRO SE REPETE. Aí vocês escolhem outro namorado e outra casa e outros sogros e tudo igual. Tirando as estruturas em volta, a Daniela só vê rola o dia inteiro. Só parando para socializar com as famílias fakes e alguns dias para tirar fotos em fundo verde para vocês editarem no Photoshop e subirem lá no Instagram dela. E publicamente toda a sociedade verá mais um dia da Dani em Dublin na Irlanda.

E sem fôlego o Pedro para.

- Mestre...

- Eu só paro depois de devolver esses laços pra ela. Eu nem me importo de não namorar com ela mais. Eu não tinha ideia de que era tão sério. Eu duvido que essa minha suposição tenha ficado muito longe da realidade. Por isso posso ficar sem a Daniela. Eu só quero devolver esses laços de humanidade pra ela.

E ele sai com o carro.

Será que ainda seria possível?

Reatar esses laços?

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Capítulo 7 – Goblin Cave

Eu estava no meu computador, me distraindo vendo animes.

Nesse tempo o meu celular vibra com diversas mensagens.

- Ally, casa liberada. Meus pais saíram. Eles vão dormir fora por causa de uma conferência. Hotel com reservas e esse tipo de coisa. Teremos a casa a noite inteira.

Eu verifico a agenda dos dias e das festas. E coloco a festa ali e vou organizando quantas horas disponíveis teríamos na casa. Toda a minha agenda era móvel e eu sempre tinha que replanejar.

Pais voltaram mais cedo?

Eu tinha que desmobilizar tudo.

Vão ficar mais tempo fora?

Talvez a festa pudesse ser consecutiva na mesma casa. E a Dani que se virava para atender a dezena e meia de Lolzeiros que ficariam comendo ela ininterruptamente.

- Tá bom. Vou chamar os organizadores.

Era literalmente a mesma equipe. Eu pagava um adicional para ter um segurança na subida para os andares superiores das casas usadas nas festas. Em troca a equipe ficava de bico fechado e impedia qualquer pessoa de subir.

Claro.

Exceto eu e o Clan.

Mais tarde naquele dia eu já estava na casa e dando os últimos retoques em tudo antes dos convidados chegarem. Os membros do LOD já tinham subido e os seguranças postos na frente da escada.

Fazia um tempo que não eu ficava com a Daniela. Desde que eu comecei a organizar as festas eu só via os garotos subindo atrás dela. Eu sabia que rolava coisas que até Deus duvida ali.

Mas eu nem sentia pena da Dani nem nada, ela era maior de idade e estava lá dentro porque queria.

Eu só fiquei sozinha e carente.

- Nossa, sinto falta do Lobinho.

Eu olho o número do celular do Pedro. Eu nem havia falado com o meu irmão e nem ninguém do Clan sobre ele. Era um rolo pessoal meu e não queria envolver mais ninguém.

- Acho que vou chamar ele para a festa.

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- Amor. Olha isso na câmera de segurança.

Um pai de família estava observando as gravações da câmera da frente de sua casa.

A esposa chega e vê as imagens que espantaram seu marido.

- Nossa. É muito parecido com o nosso filho.

O que ela estava vendo era um menino com o braço levantado para o interfone. E depois ele abaixa a cabeça e sai, sem apertar.

- Cruzes. Parece assombração. Jesus Cristo. Querido, apaga isso.

A mulher desesperada faz o sinal da cruz e pega seu Iphone e procura o contato pra gravar uma mensagem de áudio.

- Filho. Como está a faculdade na Irlanda? Me retorna depois, mamãe está preocupada. Aqueles pressentimentos bobos que eu tenho. Mas não me ignora e me retorna assim que possível. Beijos meu amor.

- Querida. Se acalma. Essas roupas não são nem dele. E esse rosto cansado e esse cabelo desgrenhado. Deve ser um drogado querendo se passar pelo nosso filho para dar um golpe. Na próxima eu chamo a polícia na hora. Esse país... Antigamente não tinha esses meliantes vagando pelas ruas desse bairro.

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AbRe A bOcA dAnI

- AhHhHhHh.

pUtA.

- GluHGlOhGlOh!!!

MiNhA vEz.

- GlOh!!!

E a fEsTa?

- GlUhGluH!!!

MiNhA IrMÃ tÁ CuIdAnDo.

- GLuHGlaH!!!GLuHGLuh!!gLUH!

sUbIU TodOs?

- GLohGLoH!!

bOa.

-GlUh!!GLoHhgLoH!

LibErA O Cú.

- GLaH!!GLoH!! gLAh!!

dÁ Um TeMPo Na gArGAnTa DelA.

- Há...hA... Há...

QuE fODa.

oLhA PrA eLA.

- oH... Oh...

sAbE FaLAr?

dAnIeLa?

- DarI... dAN...DaNeLa...

KKkKKkKkKK.

DaNiELa.

- DarIrELa... dANiLELa... DalENa... dA...

cOmEDiA.

DePóSItO dE poRrA.

AGoRa CalA a bOCa

- GLOHGLOHGLOH!!!

SENte A pIRoCa dOS GobLinS.

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E mais um dia eu estava na minha bat caverna.

Dessa vez eu estava jogando super smash bros contra o Murilo.

- É sério? Vai pegar o Mewtwo? Muito roubado.

Desde que eu desabafei com ele eu não conseguia mais usar ele como o Clan do LOD usava a Daniela. Ele mesmo parece que sentia na consciência porque estava mais disposto a me ajudar.

Bom.

Talvez uma dupla consiga resolver a questão da Dani mais fácil.

- Toma. Venci. – Ele tinha isolado o meu personagem da arena.

Eu e o Murilo tínhamos decidido como meta saber de todas as festas e os cronogramas. Horas, dias, agendamentos futuros, convidados, staff.

E tudo isso ficava em um lugar só.

A Agenda da Alyssa.

Era crucial eu conseguir pegar essa agenda. Só assim eu saberia as brechas para poder falar com a Dani e salvar ela.

E nesse instante meu celular toca.

- Oi?

- Alô, Lobinho. Lembra de mim?

- Claro, Aly. Qual a boa?

- Então, hoje é dia de festa de novo. O toma é Goblins. Mas é só temática. Sem máscaras. Essa casa os meninos chamam de base Goblin Cave.

Goblin Cave ou Caverna de Goblins.

Uma referência a uma cena de estupro no primeiro episódio de Goblin Slayer.

(A cena no anime)

Além de serem um bando de lolzeiros arrombados eram sádicos também.

Controlando a minha raiva para não ficar perceptível no tom da voz eu respondo.

- Claro, vou passar aí.

- Oba!! Mas vem logo que já vai começar.

E eu fico ali sem ter um plano.

Pera.

‘’O Murilo brigou com o Clan porque queria a Daniela só pra ele’’.

‘’Os meninos do LOD ficam no segundo andar.’’

Já sei.

- Murilo. Vem comigo.

- Oi? Vou ficar no carro esperando?

- Não. Hoje você vai entrar na festa comigo.

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Capítulo 8 – Tenda Goblin

Eu me identifico com o Murilo e entro facilmente na festa novamente.

E quando eu encontro a Alyssa ela estava com sua boca aberta de surpresa.

- MEU DEUS! Murilo!!

- Aly! Quanto tempo!

Eles fazem um cumprimento secreto. Como aqueles que você tem com um amigo de infância especial.

- Voltou? Vai fazer as pazes?

- Pazes?

- Sim. O meu irmão se tornou o líder porque você estava ciumento e queria a Dani só pra você.

- Nada... Me arrependi...

A Alyssa abraça super feliz o Murilo e fala.

- Perfeito! Sobe lá e vê os seus amigos. Tenho certeza de que você está com saudades deles e da Daniela.

Caralho que merda.

Eu trouxe o Murilo porque ele não seria visto pelos amigos do Clan do LOD lá em cima. E a Alyssa ficaria feliz de ver um amigo. Tudo isso me daria tempo de caçar o caderno.

- Tudo bem. Eu vou subir. Mas depois eu preciso de um CADERNO pra anotar seu celular já que eu fui roubado. – A entonação em caderno foi um pouco mais grave e enfática.

- Claro!

Roubo? Celular?

Atah.

Ele foi procurar o caderno da Alyssa lá em cima.

O segurança deixa ele subir depois do aval prévio da Alyssa.

E ela volta e ficamos sozinhos novamente.

Com um sorriso debochado ela responde.

- Vai ser continuação do último dia?

Caralho essa garota é tarada demais.

- Uau. Sério? E onde seria?

Ela sorri e me puxa pelo braço.

Fora da casa havia umas tendas de acampamento feitas de forma estética para serem similares a barracas de acampamentos de guerra.

- Essa aqui é a Vila Goblin. Onde todos as novinhas sequestradas dos vilarejos são transformadas em brinquedos sexuais de reprodução para os Goblins maldosos das cavernas.

Por mais que ela estivesse citando de forma irônica um episódio de Goblin Slayer, eu ainda escutava gente gemendo dentro das tendas.

- E então, goblin? Mostre-me sua crueldade e me jogue na tenda com tudo.

Alyssa se dramatiza e entra na tenda gemendo sozinha e fazendo uns gritinhos de socorro que pareciam uma peça bosta de Rei Lear do Shakespeare. Ela era fã aparentemente de roleplay dramático e infantil de sexo.

Os tempos mudaram muito.

Na minha época você namorava meses e só depois transava. E isso porque eu não era de uma família careta.

Agora as mina faz roleplay de elfinha sequestrada e entra em uma tenda para ser comida por um cara que ela só viu uma vez na vida antes disso.

Lá dentro ela não para a atuação e toda a dramatização. E sem camisinha nem nada eu começo a comer ela. Sem sequer pensar no que eu estava fazendo. Eu estava chumbando ela e nem pensando no dia seguinte.

Aí eu lembro que o irmão dela estava fudendo a minha amada Dani naquele instante.

Não dá.

Eu preciso te expor de novo.

Me desculpa.

E eu tenho a ideia mais ousada que já tive.

- Aly. Quero testar umas fantasias novas.

Eu abro a abertura da tenda um pouco e alinho o pescoço dela ali.

Ela sacou na hora e coloca a cabeça para fora da tenda.

Eu fecho um pouquinho e deixo quase justo no pescocinho dela.

De fora qualquer um só veria uma tenda fechada com uma cabeça de uma menina pra fora gemendo de prazer e balançando.

E de dentro você veria uma menina pelada sem cabeça como se fosse um avestruz com a cabeça na terra.

E enquanto comia a irmã do Jonathan eu saco o celular e vou gravando. Mas dessa vez eu estava mais confiante com a câmera e sem medo. Dava uns closes nas tetinhas médias porém firmes da jovem enquanto apertava ocasionalmente com aquela mão grande de pervertido.

- Isso. Alyssa Marinho... Minha putinha elfa na tenda do Goblin Líder!

Eu não entrei na imitação de peça fracassada dela.

Eu só estava falando para sair no áudio de forma clara na gravação.

- Sim!! Pedro, meu Lobinho do mal!! Isso!!

Perfeito.

Gravei a voz e a confissão do nome real dela como antes.

Eu guardo o celular e depois eu digo que estava satisfeito com a fantasia.

Ela entra e a gente fica um bom tempo naquela tenda.

E assim foi e dormimos juntinhos lá dentro.

Quando acordei já era de manhã e a Aly estava babando na tenda. Eu levanto com o corpo doído.

Eu fico triste porque o Murilo devia ter encontrado o caderno e ter ficado na festa como um virgem solitário.

Eu olho a casa inteira e a parte de fora e não encontro ele.

Só ao ver o celular eu entro em desespero.

- Pedro!! Eu fui descoberto!! Eles me viram no segundo andar! Tive que ficar. Eles vão descer, a família do membro do LOD vai chegar e os seguranças e organizadores irão arrumar e retirar tudo. SAI DA FESTA!! CORRE MESTRE!!!

A mensagem era de 15 minutos atrás.

Eu arrumo minhas coisas e pico a mula sem o Murilo.

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