Enquanto o padrasto comedor tomava banho, a travesti entrou eufórica na cozinha. Só de camiseta e calcinha, ela sentia o cuzinho arder da dilatação brutal que tinha sofrido, e se deliciava com a porra do macho escorrendo da olhota.
Leia achou a mãe de pé, preparando uma sopinha para a noite, e foi logo abraçando e agradecendo o empréstimo do namorado de Verônica:
- Mãezinha do céu! Obrigada! Muito obrigada! Puxa vida!
Verônica sabia que tinha acertado, já quando viu a filhinha viada entrar na cozinha toda iluminada de felicidade. Uma boa pirocada de André, e pronto! A rola grossa tinha espantado pra longe a depressão que atazanava Leia há semanas.
- Tu gostou, foi filha?
- Égua! Comé que eu não ia gostar daquela coisa grossa!
- E tu aguentou ela toda?
- To-di-nha! Ui!!! Espia como me ripiei toda, só de lembrar!
Leia mostrou pra mãe a pele do braço toda arrepiada, e as duas conversaram animadamente sobre a pirocona de André. Voltavam a se irmanar ao redor de um caralho, do mesmo jeito que tinham se aproximado tendo a rola gostosa de Gil em comum. Conversaram sobre preparar o cuzinho de Verônica para a trozoba negra do namorado. A mãe da boneca estava excitada e disposta ao “sacrifício”, mas ao mesmo tempo tinha medo, e a travesti prometeu ajudar com carinho.
Saindo da depressão, Leia queria retomar sua vida. Sentia uma falta terrível de Gil na hora de dormir. Sua cama de casal, agora, parecia fria e enorme. Mesmo com ela se lembrando de que quando estavam juntos Gil não dormia ali na maioria das vezes, sentia falta do corpo do macho ao seu lado todas as noites. E sabia que sentiria mais falta ainda, quando sua mãe fosse morar com André. Mas ainda assim achava que aumentar sua liberdade valeria a pena.
Durante o dia Leia se animava. Depois de ter dado o cu para o padrasto, a putinha voltara a pensar em sexo aleatório e prostituição. Era sua válvula de escape e, como sempre, arrumou um motivo financeiro para justificar “se vender”. Um gostoso e deslumbrante motivo chamado “carnaval”. Solteira e liberada, a adolescente travesti queria desfilar toda produzida e deslumbrante, nos blocos de Belém, e faltava menos de um mês para o primeiro evento.
Leia sentia tesão nos preparativos. Doida para se afirmar como puta autônoma, esperava conquistar um macho gostoso no carnaval. Cada detalhe que pensava para sua fantasia era um degrau a mais que ela subia, na escada rumo à piroca imaginária que lhe devolveria felicidade plena. Começou pelo corpo, e sua opção foi a do velho espartilho preto, o que ela e Gilda tinham comprado iguais.
A bichinha lavou a peça, e experimentou depois de seca. E a prova melhorou ainda mais sua autoestima, porque Leia descobriu que o espartilho ficava um pouquinho mais folgado na barriga, e também que seus seios agora ocupavam melhor o bojo do decote, e ficavam bem destacados. A viada adorou o efeito, se vendo no espelho, e passou a pensar no resto, e o próximo passo foi na região de seus instrumentos do amor. Uma de suas tanguinhas pretas combinaria muito bem com o espartilho, mas deixava seu bundão muito exposto pra sair de casa. Até uma putinha como Leia tinha limites, e ela decidiu que teria que comprar uma minissaia preta, bem leve, que ela pudesse tirar. Se achasse de vinil, ou algo parecido, seria o ideal.
Ao pensar em vinil, Leia imaginou-se com uma bota de vinil de salto alto, e acima dos joelhos, como ela tinha visto em um DVD pornô transex. Onde acharia uma daquelas em Belém? Já as meias eram mais fáceis. As suas 7/8 fumê já estavam meio rotas, mas ela sabia onde comprar outras, e queria pretas, tipo arrastão, bem piranha.
Leia também queria luvas pretas de vinil, no lugar das de tecido, que ela já tinha, e pensou em algo para prender os cabelos. Gargantilha de pano preto ela mesma já tinha feito, e também já tinha uns brincos pretos de acrílico. Mas a primeira coisa que ela comprou, antes mesmo de “trabalhar” para ganhar dinheiro, foi um boba máscara daquelas só de olhos, e formato de gatinha, de papelão e elástico, revestida de papel camurça preto. Como por enquanto a viada só tinha dinheiro praquilo, ela então foi à luta!
Leia já sabia o bastante de pontos de prostituição e “territórios” para evitar ir ao principal local de “bater calçada” das bonecas de Belém, o Retiro. Se fosse, ia era arrumar briga. Decidiu arriscar perto de casa. Saiu escondida como quando ainda era viadinho enrustido, depois de Verônica dormir, e tentou a sorte se exibindo pra motoristas na Perimetral.
A travesti vestia uma camisetinha baby look branca, a micro saia amarela de que Gil gostava, e que deixava as fartas popinhas da bunda de fora, usando por baixo uma tanguinha branca. E calçava as sandálias de tirinhas brancas, meio salto, que tinha comprado com Gilda. Para a noite de puta, a boneca fez uma maquiagem à altura, com batom vermelho vivo, olhos pintados de egípcia, um pouco exagerados, e sombra azul clara, metálica. Uma bolsinha a tiracolo, rosa, com KY, lenço umedecido e camisinhas, completava seu equipamento.
Mas naquela primeira noite Leia desistiu depois de uns quarenta minutos de várias buzinadas e alguns desaforos, e nenhum cliente. Voltou pra casa analisando o insucesso, e conclui que aquele lugar não era uma boa. Na noite seguinte, com o mesmo visual, tentou uma avenida no bairro do Telégrafo. E ali os peixes morderam a isca!
Primeiro foi um rapaz de uns 25 anos num carro prata. Passou rápido, como qualquer outro, depois deu a volta no quarteirão e passou devagar, olhando a bunda de Leia. Parou o carro um pouco mais à frente, e chamou. A travesti andou até o carro rebolando lentamente, mas com o coração na mão. Era a primeira vez que fazia isso por conta própria, intencionalmente. Era um desconhecido, e Leia tinha medo, mas deu sorte.
Inclinado para o lado do carona, pra ver direito a boneca, o moço perguntou:
- Oi, menina! Tudo bem? Tu tá trabalhando?
- Oooi... tudo bem? Tô sim!
Leia se curvou na janela do carona do carro, pra falar com o motorista, segurando o cabelo charmosamente, pra não tapar o rosto. Cumprimentou o moço sorrindo e o rapaz tomou um choque. Ele tava acostumado a pegar travestis, e pela microssaia e andar de um feminino exagerado ele sabia que a figura era boneca. Mas se surpreendeu com o rostinho lindo, redondo, feminino, de belíssimos olhos amendoados acentuados pelo lápis preto. E a voz perfeitamente feminina também era sedutora.
- Puxa! Tu é bonita!
- Brigada!
- Tu faz o que?
Aquela pergunta embutia elegantemente uma outra. O cliente queria saber se Leia era ativa, também. Mas pouco acostumada com a vida de calçada, e um pouco com medo de outra experiência como a dos franceses, a bonequinha respondeu lentamente, com sorrisos nervosos:
- Espia... eu... faço de tudo, né?... Mas... assim... com amor, tá?
O rapaz viu logo que a putinha era novata na coisa. Piranha nenhuma usava “amor”, pra falar das sacanagens de trabalho. E ele gostou exatamente por isso.
- Entra aqui, pra gente conversar melhor...
Uma das coisas que Leia tinha ouvido de Paulete era que sempre devia combinar o preço antes de entrar no carro de um cliente. Ficou na dúvida, e demonstrou:
- Aaahhh... num sei... a gente nem se falou direito...
- Espia! Te pago “tanto”, pra tu passar duas horas comigo num motel, tá? Mas lá dentro tu deixa rolar de tudo...
O “tudo” ainda deixou Leia na dúvida, mas o rapaz era esperto, notou isso no rostinho da boneca, e emendou logo, usando as palavras da própria travestizinha:
- “Tudo”... com “amor”, tá bom?
- Tá!
A piranha entrou no carro, sorrindo, e seguiram pra um motel.
- Nossa, tu é toda lindinha, hein?
- Ái, moço....
- Quantos anos que tu tem?
- Dezoito.
O rapaz achou que era mentira, e que a boneca era mais nova, mas não insistiu. Tava contente de achar uma travesti assim, novinha, lindinha, e diferente das que costumava pegar. Conduziu até o motel sem falarem muito, e sem se tocarem. Leia não teve coragem de ir logo apalpando a pica do cliente, e ficou só observando o moço, enquanto alisava o próprio cabelo, num gesto que tinha copiado de Gilda. O cara era bonito, tinha olhos inteligentes, uma expressão animada e tranquila, usava óculos, e tinha cabelo preto e liso. Romântica incurável, a boneca pensou logo que seria bom se pudesse namorar aquele homem.
Só depois de entrarem no quarto os dois passaram a se aproximar. Sentaram lado a lado e vieram as perguntas de início:
- Dezoito aninhos e tu já tem esse corpão... tu faz isso há muito tempo?
- “Isso” de ser mulher, ou “isso” de bater calçada?
- É... de viver do sexo.
- Eu... comecei tem uns dois anos... eu tinha um empresário. Ele que arrumava cliente... cuidava de tudo...
- Te explorava, né?
- É. No fim do ano eu rompi com ele. Dei um tempo e agora tô tentando me virar sozinha. Tu pode não acreditar, mas hoje é só meu segundo dia de calçada...
- Jura?
- É sim. E ontem não consegui nada. Mas acho que tava no lugar errado. Fui lá pra perimetral, perto da minha casa...
- E hoje? Tu já saiu com quantos?
Leia riu de si mesma, e foi sincera:
- Tu é o primeiro. Pode me cheirar toda que tu vai ver.
O rapaz tava ficando excitado com a conversa, e já era visível a rola dele fazendo volume na calça jeans. E Leia também se animava. Ia passo a passo confiando mais no moço, que falou já acariciando a coxona grossa da boiola, exposta pela micro saia:
- Puxa vida! Tô com sorte, hoje. Mas espia, tu quer um conselho? Tu não devia começar o trabalho tão tarde. Muita gente que procura as bonecas faz isso na hora que sai do trabalho. Tu devia tá na calçada umas sete da noite.
- Égua, brigada.
O rapaz foi olhando o rostinho da travesti e se aproximando lentamente. Seu olhar se dividia entre os lindos olhos pretos de Leia e os lábios grossos e sensuais da putinha, que ela mantinha entreabertos, numa expressão de desejo. Sabendo que a piranha não tinha mamado nenhuma rola recentemente, o cliente se animou para um beijo, e foi chegando na boca da fêmea falando:
- Eu dei muita sorte... minha mulher tá viajando... jantei com amigos... daí achei essa sobremesa na rua...
Atracaram-se num beijo esfomeado, que Leia sabia ser raro na prostituição. Tava mais pra primeiro beijo de casal que se encontra casualmente, pela primeira vez e que mergulha de cara no tesão.
O beijo logo virou um amasso quente, com os dois sem camisa, e o rapaz adorou as tetinhas de Leia. Abocanhou um dos peitinhos, mamando com uma vontade que fez a travesti gemer alto, se desmanchando toda. E antes mesmo que Leia recuperasse a iniciativa, o cliente meteu a mão sob a micro saia da viada e agarrou o piruzinho da bicha, que tava a meia bomba dentro da tanguinha.
Como sempre, a bonequinha ficou com medo de que o cliente se desapontasse com o tamanho do piruzinho dela, mas não pareceu ser o caso. O moço começou a esfregar aquele pequeno pauzinho, e continuava sugando com vontade a tetinha da viadinha, fazendo-a gemer muito. O cara só parou pra deitar Leia na cama e mandar que ela tirasse a roupa, o que ela fez rapidamente.
Leia tinha entendido o que rapaz queria, e assim que voltou a deitar, sem micro saia e tanguinha, segurou seu pauzinho duro pela base, apontado-o pro cliente, que por um momento parou admirando a piroquinha tesa. A rolinha tinha parte da glande coberta pelo prepúcio, e só a ponta da cabecinha aparecia, brilhando com o líquido pré-gozo.
O cliente mergulhou de boca no piruzinho de Leia, com uma fome de rola que fez a travesti continuar a gemedeira. Tava na cara que ele gostava muito de chupar uma pica, e que não fazia isso há tempos. De início a boneca se entregou, curtindo o boquete esfomeado. Mas quando o rapaz começou a gemer muito, de boca cheia, e juntou às engolidas na piroquinha passou a fazer umas massagens no saquinho de Leia, e dedadas no cuzinho da viada, a putinha teve que segurar a cabeça dele com força, e fazer ele parar.
Leia teve que interromper a mamada do cliente, porque senão ela arriscava gozar na boca do moço. E se ela gozasse não tinha certeza de que
depois conseguiria dar ao pagador a enrabada que ele queria. Puxando a cabeça dele, a viadinha se sentou e beijou a boca do macho, sentindo o gosto do próprio piruzinho, e falou:
- Assim eu me acabo na tua boca... pára um pouquinho... eu nem te vi direito ainda!
A boneca começou a abrir o cinto do moço e ele próprio tirou calça, cueca e meias, muito rapidamente. Só então Leia viu a aliança na mão esquerda dele. “Minha mulher tá viajando”... era verdade. Ele era casado. Mas a atenção da viada logo foi para o que ela mais queria. O moço tinha um corpo bonito, muito peludo nas pernas e braços, e uma pica mais bonita ainda. Tava duríssima, cabeça quase toda exposta e lilás como a da rola de Gil. Era um pau mais curto do que o de Gil, com uns 15 ou 16 centímetros, e mais torto de punhetas, mas era bem grossinho. Tanto quanto o do talvez ex, talvez atual, namorado de Leia. A rola parecia um pouco menor do que era, mas a boiola sabia que era por causa da mata pentelhuda que envolvia a base da caceta.
Animada com a visão da bela trolha, Leia deitou o cliente, sorrindo pra ele e falando que agora era a vez dela. Controlando a própria vontade de abocanhar a piroca de uma só vez, a boiolinha afastou cuidadosamente os pentelhos do macho, com as pontas dos dedos, e cheirou o perfume forte de piru de homem, chegando a se arrepiar toda com isso. Depois passou a lamber a pica, minuciosamente, de baixo pra cima e em cada pedacinho dela. Só depois que o cliente gemia muito de expectativa é que Leia abocanhou o pau do moço, e de cara já fez um garganta profunda.
Com dois ou três movimentos de maxilar, a travesti engoliu a piroca inteira do cliente, esmagando seu próprio narizinho contra o púbis pentelhudo do rapaz. Os pentelhos entraram um pouco nas narinas de Leia, mas ela segurou a vontade de espirrar, assim como segurou a respiração. Gemeu com boca e garganta cheias de rola e olhou pro moço com o canto dos olhos. Ela queria que o mamado visse as lágrimas que escorriam dos olhos dela! Mas o homem permanecia deitado, gemendo, e com um braço cobrindo os próprios olhos.
Leia soltou a piroca, e passou a chupar. Chupava com paixão. Aquele pau lembrava o de Gil, antes de Gilda ensinar o mano a se depilar, e a boneca se excitou com a lembrança. Supersticiosa, Leia passou a mamar com fome, mentalmente fazendo um vudu com a piroca do cliente. Boqueteava repetindo mentalmente um mantra: “volta pra mim, Gil!”, “volta pra mim, meu homem, meu amor!”
Leia pensou em subir no rapaz, oferecendo seu piruzinho duro em um 69, mas se fizesse isso ela ia acabar gozando. Preferiu se controlar. Boqueteou só mais um pouco, e se sentou na cama. Deu um breve suspiro, lamentando que o dono daquela pica gostosa quisesse dar pra ela, e não comer, e se levantou pra pegar camisinha e KY na bolsinha.
O rapaz ficou curioso com a interrupção, olhou e viu aquele corpo todo tesudo com um piruzinho de pau duro, já vestindo a camisinha. Era o que ele queria, mas teria dificuldade de pedir. Sentiu-se compreendido e acolhido por aquela travesti novinha, que não devia ter nem os 18 anos que tinha dito. Foi tirado dos pensamentos pelo chamado daquela viada linda:
- Vem cá... fica de quatro aqui na beiradinha pra mim... assim... isso... não... agacha mais, pra ficar mais baixinho... isso... assim...
Leia começou a acariciar a bunda do rapaz. Era bem peluda até no cuzinho. Com cuidado a travesti começou a afastar os pentelhos, usando o KY tanto pra lubrificar o anel, como pra fixar aquela cabelada fora do caminho. Depois meteu um dedinho bem lambuzado do lubrificante e ficou amaciando a rosquinha. O cliente gemia como uma puta, nessa hora, e a bonequinha ficou com mais tesão ainda.
Por uns cinco minutos Leia ficou naquela brincadeira, de vez em quando passando a outra mão pela cintura do rapaz e dando umas punhetadas naquela rola grossa e gostosa, enquanto continuava a preparar o cuzinho do casado pra agasalhar sua piroquinha. Enquanto isso ela esfregava a cabeça da própria rolinha na coxa do passivo. Então, sentindo que seu “grelinho” tava no máximo de dureza, a boneca meteu no brioco peludo.
O cliente sabia dar o cu. Soltou um “Áh!” seco, curto e grosso, fez força pra fora, e logo já voltava a gemer como uma puta profissional. Com poucas bombadas de Leia o rapaz já rebolava na piroquinha encapada, fazendo com que a travesti tivesse que fazer força puxando a cintura do moço, com medo de seu pauzinho curto sair daquele cuzinho guloso e muito apertado.
Em uns dez minutos de penetração rasa o moço começou a gemer mais alto, e a punhetar a própria pica. Isso Leia não ia admitir! Era questão de orgulho profissional. A boneca se manteve agarrada à bunda cabeluda do cliente, mas se curvou um pouco sobre ele e num gesto ríspido afastou a mão do casado da piroca dele mesmo. Ela é que ia punhetar o enrabado!
Excitada de pegar no pau grosso do macho, Leia disparou numa punheta rápida, sincronizada com os próprios movimentos de quadris. E não deu dois minutos o macho gozou, gritando como uma menininha!
Leia apertou muito a rola grossa, enquanto o caralho cuspia leite de macho, e ao mesmo tempo segurou muito forte a cintura do rapaz, mantendo o piruzinho dela o máximo possível dentro do cliente.
Depois que acabaram as contrações de gozo do cliente, Leia foi tirando seu piruzinho de dentro do casado com todo o cuidado do mundo. Lembrava o que tinha acontecido com ela mesma, da camisinha ficar presa no toba, e por isso puxou seu próprio pauzinho pela gola do preservativo. A travesti então fez um carinho na bunda peluda do macho, com a mão que não estava melada da porra do rapaz, e elogiou:
- Espia... tu é muito gostoso... adorei...
Com muita vergonha da situação, o moço evitava olhar pra ela. Se levantou e disse que ia se vestir. Leia ainda sugeriu um banho:
- É bom tu tomar banho... a camisinha deixa muito cheiro de borracha.
- Minha mulher tá viajando com minha filha. Tomo banho em casa mesmo!
- Ah! Verdade. Esqueci. Desculpa!
Já no carro, rumo à mesma avenida onde o rapaz tinha abordado a boneca, Leia voltou a elogiar o cliente. Apesar de não ter gozado, e de ter sido ativa, tinha gostado daquele macho sem saber explicar porquê. Ficou contente dele pelo menos ter anotado o telefone de casa dela, e lhe ter dado um nome, Artur.
De volta à calçada só tendo usado os lenços umedecidos, em menos de 15 minutos Leia foi de novo abordada por um cara de carro.
- Ei! Psiu!
- Oooooiê!
- Égua! Como tu é novinha! Tem 18 anos?
- Tenho sim!
- É quanto o boquete?
Era um coroa branco, careca, meio gordinho e de óculos, mas tinha uma cara de boa gente. Perguntou o preço num tom que mais parecia um pedido, e Leia gostou. Pensou que pelo menos ela ia poder mamar uma rola até o macho gozar. Combinaram o preço e o cliente então a decepcionou:
- Encosta aqui na janela e deixa eu ver o tamanho do teu!
A pergunta do boquete era pro cliente mamar! Sem querer fazer feio, Leia foi logo avisando, enquanto se aproximava da janela do carro e antes mesmo de expor seu grelinho:
- Espia, moço... meu biluzinho é bem piquixito...
O coroa pegou no piruzinho da boneca, punhetou na ponta de dois dedos e respondeu:
- Axi... ele é todo lindinho e delicadinho, assim... que nem tu! Vem entra no carro. Tem uma rua escura aqui perto.
Leia entrou no carro em silêncio, meio apreensiva, mas não deu cinco minutos até o lugar escuro de que o cliente tinha falado. Pararam e o motorista falou:
- Aqui é desertão... desce do carro agora, minha filha!
- Ái, seu moço! O senhor num vai me abandonar aqui não, né?
- Não, menina! Prestenção! É pra tu ficar em pé, na minha janela... bem aqui!
Além do tesão de um boquete drive thru, o cliente sabia que a rolinha de Leia era pequena demais pra ele mamar com a boneca sentada dentro do carro, e pediu pra Leia ficar do mesmo jeito que ela tinha ficado quando gozou na boca de um cliente que há muito tempo ela tinha pegado atrás do cemitério: ela em pé, do lado de fora, com os braços sobre o teto do carro, e dando o piruzinho pela janela do motorista.
O coroa mamou com fúria a piroquinha da viada, acariciando o saquinho e as popinhas da bundona de Leia ao mesmo tempo, e gemendo alto de boca cheia. Era uma chupeteiro experiente, e com aquela piroquinha não precisava de dedos para punhetar. Fazia com a boca mesmo. E a piranha já tava excitada de ter comido o primeiro cliente da noite, sem ter gozado. Somando isso com o tesão do risco da situação e a habilidade do careca, não demorou muito e ela sentiu que podia gozar. Já tinha quase certeza de que o homem queria que ela gozasse na boca dele, do jeito que ele chupava a rola, mas achou profissional perguntar. Abaixou a cabeça até poder falar pela janela, e indagou ao boqueteiro:
- Tá gostoso isso... posso até gozar... tu quer q eu goze na tua boca, quer?
O coroa respondeu com um “hum hum” de boca cheia, e aumentando intensidade e velocidade da mamada. Leia instintivamente começou a fuder a boca do cliente, com movimentos de quadris, e baixou uma das mãos, para acariciar a cabeça careca do chupeteiro. Pouco tempo depois a travesti gozou, gemendo e leitando a boquinha gulosa do gordinho.
Passado o gozo o homem limpou a própria boca com lenço de papel, e depois secou o piruzinho de Leia, e chamou a travesti de volta pra dentro do carro. A viada entrou já pensando em retribuir o boquete, mas o cliente deixou claro que o serviço tinha acabado.
- Espia, menina! Obrigado, viu? Eu tava na secura. Precisava disso.
- Mas eu nem fiz nadinha... o senhor não quer que eu chupe, não?
O coroa deu um risinho lamentoso, e acariciou o rostinho de Leia, respondendo:
- Não, meu bem... sabe? Só me interessa ser passivo.
- Tá... tá bom...
- Tu é muito lindinha! Te invejo! Quando eu tinha a tua idade, queria ser assim, que nem tu. Mas não tive coragem...
- Puxa... quem sabe outro dia? O senhor anota meu telefone, e...
- Não, minha filha... é que hoje eu tava mesmo no desespero. Mas tu já viu que a gente gosta é da mesma fruta, né? E a tua frutinha... não leve a mal, mas...
Leia riu de si própria. Tinha orgulho de ter um piruzinho pequeno, e entendeu o cliente. Mas de repente teve uma idéia. Respondeu rindo, pra depois propor uma coisa maluca pro coroa:
- Meu grelinho num faz nem cosca, né?
- Ah! Também num é assim! Ele é uma graça. Muito bonitinho. Tu é toda perfeitinha!
- Obrigada!
O careca ia se soltando e demonstrando na voz e em gestos a fêmea que tinha trancada dentro dele, porque se sentiu cada vez mais à vontade com a boneca. Continuou falando do pauzinho de Leia:
- E tu bem comeu um cuzinho hoje, antes deu te achar, né?
- Égua! Comé que o senhor sabe?
- Teu piruzinho tava com gosto de camisinha, quando comecei.
- Áxi! Desculpa! Puxa!
- Tem problema não. Me deu mais tesão ainda!
- O senhor é legal.
- É a idade. Tu quer que te deixe aonde?
Leia tinha relaxado com o gozo. Antes, enquanto o careca mamava, ela tinha pensado em pegar pelo menos mais um cliente, naquela noite. Mas agora, molinha de ter esporrado, queria ir pra casa. Deu o endereço e aproveitou pra explorar a ideia que tinha tido.
- Acho que o senhor ia gostar de conhecer meu namorado. A gente pode combinar disso prum outro dia.
A princípio o coroa não queria, mas ficou curioso com o tom de voz sensual que Leia usou pra falar “meu namorado”.
- Então tu tem um boyzinho?
- Tenho. Ele que me descabaçou, sabe? Tamo junto até hoje!
- E comé que ele é?
Esperta toda vida, Leia falou do tesão e vigor de Gil, e do que o macho fazia com ela, sem dar nome nem o descrever fisicamente. Já tinha arquitetado tudo! Se Gil voltasse pra ela, ia tentar meter o namorado na prostituição, de preferência junto com ela, pra fazer com que ele a aceitasse de vez. Tinha pensado em fazer isso logo depois do carnaval passado, oferecendo o arquiteto Moacir pra Gil comer por dinheiro, mas naquela época não teve coragem. Agora, Leia sentia que não tinha nada a perder. Ou já tinha perdido Gil de vez, ou ele voltaria e teriam que conviver com a prostituição. E por isso pensou em satisfazer o cliente a três.
E se Gil não voltasse pra ela, Leia podia achar outro pirocudo para o cliente. Quem sabe não descobria o paradeiro do negro Zuca, que tinha aguela rolona gostosa e sabia comer um cu como ninguém? Por isso não descreveu Gil para o cliente, nem disse seu nome.
O careca se interessou pela ideia, mas hesitava. Quando chegaram na frente da casa de Leia, ele ponderou:
- E teu namorado vai querer comer uma tia velha, que nem eu?
Foi a vez de Leia carinhar a face do coroa. Era um rosto redondo, de barba rala e poucas rugas, e a viada logo imaginou a bicha veterana toda montada e produzida.
- Comé teu nome mesmo?
- Júlio.
- Bonito. Antão! Não faz assim contigo, Júlio. Tu é um doce de pessoa. E é bonito...
- Ah, pára! Tu não precisa mentir pra mim.
- Não tô de potoca, não. Espia... tu disse que quando tinha a minha idade, tu queria ser que nem eu, mas não teve coragem. Mas agora tu tem coragem, né?
- Agora já tô velho pra isso, criança!
- Num foi o que pareceu, ainda agora! Tu gemia direitinho! E mamava melhor do que eu!
- Áh, pára. Eu já te paguei. Tu não precisa fazer isso.
- De pedra! Espia! Eu posso te montar toda. Te produzir. Garanto que tu ia ficar uma senhora muito charmosa!
- Ia era ficar ridículo! Teu boyzinho ia morrer de rir, de mim!
Da mesma forma que com o primeiro cliente da noite, Leia havia simpatizado com o careca. Ela era como Gilda, sempre querendo ajudar, e a ideia de feminizar aquele coroa a excitava. Propôs carinhosamente:
- Por que a gente num faz assim? Tu se encontra só comigo, sem meu boy, só pra eu te montar. Te produzir. Daí, a gente vê . E se tu gostar, tu resolve. E não precisa de pagar nada não. Tu só vai ter que comprar as coisas que vai usar. Só.
- Eu... num sei... vou pensar...
- Espia, não precisa nem pagar motel. Eu moro com minha mãezinha querida, bem aqui, ó! Mas ela vai se mudar pra casa do meu padrasto. Daí a gente pode ficar à vontade aqui. Tu pode até guardar tuas coisas aqui, pra tua mulher não ver.
Só então Júlio reparou que ainda usava aliança. Professor universitário, ele tinha sido viado enrustido a vida toda. Saía com travestis há anos, e passara mais de dez anos escondendo isso da mulher, com quem sempre recusara ter filhos. Mas sua vontade de se vestir de puta e ser fêmea para um macho entre quatro paredes só aumentava. Pouco antes das festas de fim de ano, há uns dois meses, finalmente tinha confessado tudo para a mulher e se separaram. Agora morava sozinho, mas não queria contar isso para aquela linda boneca adolescente.
Júlio desconfiava não de Leia, mas do excesso de bondade da jovem prostituta. Era como se a piranhazinha surgisse do nada com um pauzinho mágico e aquele rostinho lindo, pra querer libertar de dentro dele a fêmea contida, que já tinha até nome: “Norma”, homenagem a uma namorada muito gostosa que ele tivera na juventude, e que o tinha feito desejar ter o corpo dela.
Ao mesmo tempo excitado e receoso pela oferta, Júlio se despediu de Leia aceitando o beijinho de estalinho da putinha, e prometendo pensar na proposta de se montar. Por prudência esperou pra ver a travesti entrar na casa modesta do bairro pobre, com parede de fachada rente ao limite da calçada. Ele queria ver se ela falava a verdade, e morava ali mesmo, e se realmente entraria escondida da mãe, como tinha contado. E de fato viu a jovem bonequinha subir e pular com agilidade o pequeno portão lateral da casa, do exato jeito que a viadinha anunciou que faria. Pelo menos nisso parecia que a piranha não mentia.
Naquela noite Leia foi deitar sem tomar banho, pra não acordar a mãe. Estava satisfeita com seu trabalho de puta, daquela vez. Se economizasse direitinho, talvez pudesse comprar o que faltava para sua fantasia de carnaval só com o dinheiro daqueles dois clientes de que tinha gostado. O mais difícil seria achar as botas e luvas de vinil preto, que queria.
A travesti tirou a maquiagem, colocou um camisetão de dormir, e assim que deitou ficou pensando em Gil intensamente. Se masturbou repetindo mentalmente seu mantra de
“volta pra mim, Gil!”, “volta pra mim, meu homem, meu amor!”, e gozou imaginando que no mesmo instante o namorado a comia “no encaixe”, enchendo seu reto de porra.
Depois do gozo Leia chorou um pouquinho, de pura saudade, e finalmente dormiu.
Dormiu sem ter a mínima ideia de que naquele mesmo instante Gil também gozava em punhetada.
Insone, o soldado tinha ido tomar um banho no meio da madrugada, e esporrava no box do banheiro de seu alojamento, no quartel, sonhando acordado com Leia e imaginando que comia a boneca “no encaixe”, e que sentia o cuzinho da travesti morder seu caralho, com as contrações do gozo da fêmea.