No meio da manhã seguinte, Leia estava sentada em frente à bancada da máquina de costura da mãe, mas usando agulha e linha com as mãos. A viadinha prendia lantejoulas prateadas na máscara barata que tinha comprado pro carnaval. Era de papelão revestido de papel camurça preto, e a bichinha usava o dedal pra forçar a agulha.
A viada estava super concentrada no trabalho, fazendo uma linha dupla de lantejoulas em toda a borda da máscara, e involuntariamente pensava em Gil. Ao terminar o ponto de mais uma pecinha, e cortar a linha, ela suspirou pensando: “bem que ele podia me ligar agora!”, e imediatamente o telefone de casa tocou!
O coraçãozinho de Leia bateu forte, e ela congelou, de olhos fechados e boca entreaberta, pedindo a Deus que fosse Gil. Como ela não atendesse, Verônica veio da cozinha, atendeu, e chamou a filhinha viada:
- É pra tu, filha! É Gilda!
Fazia tempo que as amigas não se falavam. Gilda evitava Leia, mas não por causa do irmão. A indiazinha ficava dividida. Por um lado, ela morria de vontade de falar pra amiga que tinha finalmente perdido a virgindade com Marcelo. E por outro, ela se limitava pela homofobia do namorado, e tinha medo de se aproximar da cunhada travesti. Na fase da paixão todo mundo faz muita bobagem, e por mais “cabeça” que Gilda fosse, ela não era exceção. Assim, a gostosona se limitou pelos preconceitos homofóbicos de Marcelo e evitou Leia.
E ainda por cima as aulas de Marcelo na escola de oficiais da marinha mercante não haviam recomeçado, e o rapagão procurava Gilda praticamente todos os dias, sobrando pouco tempo para a indiazinha.
Porém, mesmo apaixonada por Marcelo, e transando cada vez mais e melhor com o marinheiro, a indiazinha se preocupava com o irmão, e com a relação entre ele e Leia. Por isso se resolveu a conversar com a amiga, aproveitando um raro momento em que Gil e os pais não estavam em casa, e Marcelo só viria horas depois.
Gilda mal pensava em Leia. Se enganava achando que a boneca amiga tinha tantos machos à sua disposição que não deveria estar sentindo tanto a falta da piroca de Gil. A índia estava mesmo era preocupada com o irmão, há semanas mal humorado, sisudo, e com um ciúme cada vez mais doentio de Marcelo. Ciúme que tinha aumentado porque Gilda, vivendo intensamente a sua paixão, tinha rejeitado quase todas as aproximações de Gil. O mano, na verdade, só queria amenizar sua dor de corno com uma foda incestuosa com a irmã, como antigamente, mas Gilda disse não.
Não é que Gilda tivesse perdido completamente o tesão pelo irmão. Ela continuava achando Gil um macho lindo, e dono de uma piroca ainda mais linda. Mas sua libido estava toda voltada pra Marcelo. Em certa madrugada ela até tentou ajudar o mano, quando Gil invadiu seu quarto atrás de um gozo aliviador. A indiazinha punhetou e boqueteou a primeira rola de sua vida, com pena do irmão. Fez ele esporrar em sua boquinha, e bebeu todo o sêmen, como gostava de fazer, mas não sentiu naquilo o prazer que sentia antes. Instintivamente sabia que era a piroca errada.
Agora, sentindo-se sexualmente resolvida como nunca, Gilda queria ajudar o irmão. E quando Leia pegou o telefone, a indiazinha teve toda a paciência do mundo pra superar o ressentimento da amiga viada. Leia já atendeu tacando pedra na amiga sumida:
- Agora que tu se alembra de mim? Depois de meses comigo fazendo das tripas coração, porque teu irmão me deu maior pé na bunda?
Gilda usou toda a sua capacidade amorosa para superar a zanga da bonequinha, e as duas terminaram marcando de se encontrar no shopping, no dia seguinte, logo na hora de abrir. Leia queria comprar as coisas para sua fantasia de carnaval. Esperta, ela imaginou que assim, cuidando do que vestiria nos blocos, ela mandaria um recado pra Gil, usando a irmã do macho: “ou vem tomar conta de mim, ou vou sair no carnaval linda e gostosa, e vou me apaixonar pela primeira piroca grossa em que tropeçar!”
Meia hora depois o telefone tocou de novo, e de novo era para Leia. Dessa vez a própria boiolinha levantou e atendeu, ainda na esperança de que pudesse ser Gil. Não era, e ela ficou bem surpresa:
- Alô?
- Alô, Lé... Lélio?
- Sou eu...
- A... aqui é o Sandrinho... num sei se tu lembra de mim...
- A-mi-ga!!! Té doidé? Cumé que eu ia esquecer de tu???
A voz do menino se soltou mais, ficando menos empostada. Mas não desmunhecou completamente. Leia entendeu que o viadinho devia estar com os pais em casa.
- E... eu queria falar contigo... posso ir na tua casa hoje?
- Claro, amor!
Leia passou o endereço, mas Sandrinho não tinha a menor ideia de como andar em Terra Firme. A travesti então marcou de esperar o garoto às duas da tarde, num ponto de ônibus próximo, numa via principal. Logo depois, porém, Leia refletiu melhor. Se sua mãe não estivesse em casa seria mais tranquilo o menino ficar à vontade com ela. Com muito carinho ela explicou a situação a Verônica, e a mãe na mesma hora ligou pro padrasto da viada, André, e combinou de ir pra casa dele.
Verônica e André estavam apaixonados, e a relação sexual dos dois tinha ficado ainda mais apimentada depois que o negro tinha comido a enteada travesti. A lembrança do rabo jovem de Leia, e a promessa de Verônica, de dar o cu pro namorado, faziam André sentir tesão como não sentia há anos. Toda hora ele tava de pau duro, e foi isso o que fez a mãe da boneca dizer sim de pronto, e combinar de só voltar no dia seguinte. Na verdade, Verônica já estava aos poucos se mudando para a casa de André, mas sentia aquela inevitável culpa de mãe, por deixar a filhinha sozinha.
- Nooossa, mãezinha! Tu disse sim de primeira, hein?
- Lógico! Tu me pergunta se macaca quer banana?
- Eu bem sei a bananona grossona que tu quer. Co-nhe-ci!
As duas riram muito, irmanadas pela lembrança da pirocona grossa do negro, e pouco depois se despediram.
À tarde Leia apresentou Sandrinho para sua casa, e o menino se maravilhou com a parede coberta de pôsters de travestis, no quarto da boneca. O novinho conhecia várias das deusas idolatradas por Leia, de ver em revistas. Quando Leia perguntou onde guardava, o garoto explicou que comprava numa banca longe de casa, admirava as fotos, lia os contos e anúncios sexuais, e depois jogava fora, com medo de seus pais verem. Leia comentou, lembrando de si mesma e rindo.
- Que pena! Eu, antes de me assumir pra minha mãe, guardava tudo numa maleta com chave, que tinha sido de meu pai. Sabe? Acho que tive que me assumir porque a maleta ficou pequena!
- Eu... não sei, não. Acho que nunca vou me assumir pros meus pais...
Sandrinho estava tristonho, e Leia sabia que algo de ruim tinha levado o garoto até sua casa. Não quis contestar, e tentou fazer com que o menino ficasse mais à vontade. Foi rápido à cozinha e voltou com dois copinhos de Amarula.
- Bebe comigo, amiga. Eiii... devagar! Num é pra tomar tudo não!
- É docinho!
- É! Docinho, mas pega! Que nem teu primo.
O álcool, junto com o “amiga”, e a lembrança do primo do viadinho, seu único amor, fizeram Sandrinho começar a chorar, e Leia abraçou o novinho com ternura, acalmando o menino aos poucos.
Mais relaxado pelo choro, pelo álcool, e pela acolhida carinhosa de Leia, Sandrinho contou tudo. O primo Mário fugia dele direto, desde que tinha inaugurado o cu do novinho. O comedor tinha saído correndo da casa de Sandrinho logo depois de Leia, no sábado da suruba. A travesti ficou passada:
- Mas... nem naquela noite? Eu... pensei que ele fosse dormir contigo!
- Ele fugiu. Não fala mais comigo. Não me liga quando deixo recado... a gente só teve uma vez...
- Antão vocês se viram. Como que foi?
- Foi um churrasco de família. Do nosso vô. A gente alugou um sítio em Águas Lindas e ele me deu as costas umas duas vezes, e eu não tentei mais. Daí procurei um canto escondido pra deitar e tentar dormir, pra ninguém me ver triste e ficar perguntando porquê. Achei um quartinho que era meio depósito. Tinha móveis velhos, cadeiras empilhadas, e um sofá velho. Eu deitei, mas tava muito empoeirado. Depois de um tempo comecei a espirrar... e ele me achou.
- E daí? Ele te comeu?
- Ái, não. Mas foi bom. Eu nem vi ele entrar. Quando vi, ele já tava pegando umas cadeiras pra escorar a porta. A porta não tinha tranca, sabe?
- Conta! Conta!
- Eu só vi que ele tava bêbado porque ele tava diferente. Ele falou alguma coisa de “meu priminho fresco taí? tá?”, e me mandou sentar. Eu mal sentei, e ele colocou o pau dele pra fora...
- Huuummm, amiga! E daí?
- Eu queria era conversar. Mas...
- Tu não resistiu e caiu de boca, né?
Leia não julgava o viadinho. Se imaginou na mesma situação com Gil. Tava ressentida com o namorado, com o sumiço, e o ressentimento aumentava a cada dia. Mas se Gil aparecesse assim, do nada, e colocasse aquela piroca linda pra fora... ela ia cair de boca com toda a fome de rola do mundo, demonstrando todo o seu amor e tesão pelo macho. Sandrinho continuou, meio encabulado:
- Foi... eu...
- Égua, amiga! Fica assim não. Eu também não resistiria.
- De pedra? Puxa... obrigada.
- Mas conta pra mim, direitinho. O que que mais mexeu contigo? Foi ver o pau dele de novo ali, pra tu, ou o cheiro?
Sandrinho olhou pra cima pra pensar. Já estava de novo completamente “menina”, nos gestos e na voz. Respondeu desmunhecando muito:
- Acho que mais do que ver o piru dele de novo... o que me lascou mesmo foi o cheiro, sabe?
- Pior que sei...
- Aquele cheiro do pau dele...
- Ái, amiga... já fico no maior acesume! Espia!
A travesti tinha tirado a bermudinha, quando entrou em casa, e estava só de calcinha e camiseta. Mostrou pra Sandrinho seu piruzinho, todo duro, dentro da calcinha rosa-claro, de algodão, com lacinho na frente. O menino olhou já desejando saborear de novo o pauzinho de Leia.
- Ái, amiga... num faz assim... dá uma vontade...
- Mas vai! Conta! Tu caiu de boca na rola do Mário.
- Foi! Nossa! Pra mim era ter ele todinho de novo pra mim. Eu chupei como uma maluca, e até parei pra mandar ele gemer mais baixo, com medo de que achassem a gente ali.
Leia prendeu o elástico da calcinha por baixo de seu saquinho, e começou uma punhetinha de dois dedos, sempre exibindo seu piru pequenino para o garoto. Sandrinho já contava olhando fixamente para a rolinha da travesti.
- Daí ele gozou... nossa... foi tão bom! Eu quase que gozo junto... bebi tudinho...
- Mas ele não te comeu...
- Não... foi embora... mal acabou de gozar ele tirou as cadeiras que prendiam a porta, fazendo um barulhão, e saiu fora. Nem me disse tchau, e nem falou comigo depois.
- Que filhodaputa. Isso foi quando?
- Tem umas três semanas já...
Vendo que Sandrinho voltava a ficar tristonho, Leia rapidamente pegou a mão do menino e trouxe até a rolinha dura dela. E o garoto agarrou a piroquinha da travesti com três dedos, e começou a punhetar, gemendo de prazer. A boneca ia dar em Sandrinho uma terapia de prazer. Puxou o rostinho muito branco dele pra perto, e o beijou na boca com força, como se ela fosse um macho, ao mesmo tempo já apalpando o pau dele, por cima de bermuda e cueca.
Sandrinho chegou a gemer, mas Leia parou o beijo, pra conversar. As duas bichinhas continuaram próximas, uma com a mão no pau da outra, e a travesti falou:
- Num liga não... a gente se ajuda.
- Eu vim aqui por isso... pra gente... se ajudar...
- Tira tua roupa...
- Que?
- Égua! Tira tua roupa, amiga!
Leia falou isso já tirando femininamente a camiseta e Sandrinho não resistiu ao ver as tetinhas da amiga, pontudas, de auréolas roxas grandes, enfeitando aqueles seios inchados. O viadinho caiu de boca no peitinho de Leia mais próximo dele, e acelerou a punheta no piruzinho da travesti. A boneca gemeu e por uns minutos se entregou. Foi deitando pra trás e logo a boca de Sandrinho caminhou pelo corpo lisinho da amiga, do seio até o piruzinho, passando pelo piercing no umbigo.
Sandrinho abocanhou o pequeno pau da travesti com uma fome apaixonada. Ele imaginava a rola bem maior do primo Mário, e Leia sabia disso. Mas era gostosa aquela entrega, e compensava para a trans a amargura e apreensão que o telefonema de Gilda havia causado. Mas pouco depois a bicha mais velha recuperou a iniciativa. Tirando a piroquinha da boca gulosa de Sandrinho, Leia avançou sobre o menino e com poucos gestos vigorosos deixou o boiolinha nuzinho em pelo.
Sempre desconfortável com seu corpo, por ser gordinho, Sandrinho primeiro abraçou os próprios joelhos, sentado na cama de casal da boneca. Mas quando Leia levantou para tirar a própria calcinha, o menino se deitou de bruços, com o rosto virado para o outro lado. Por um momento a travesti só ficou observando o corpo lisinho e fofo do garoto. Ainda se espantava com a brancura dele. Gil era branquelo, mas sua cor era disfarçada por ser muito peludo. E Gil tinha pau, culhões, períneo e ânus, daquele cinza meio arroxeado dos machos ibéricos, enquanto que o novinho tinha a genitália toda rosadinha, no mesmo tom daqueles lábios sempre entreabertos, de boca ligeiramente dentuça, que faziam parecer que Sandrinho tava sempre querendo ser beijado.
O pauzinho de Leia já murchara pra um meia bomba, mas a viada sentiu tesão na bundinha gorda e empinada, e nas coxas grossas do menino. A travesti deitou sobre Sandrinho, ajeitou seu piruzinho no rego do garoto, e ficou sarrando enquanto mordiscava a nuca dele e provocava falando manso, no ouvido de sua aprendiz:
- Tu veio aqui preu te comer, foi?
- Ahhh... huuummm... não... foi isso não...
- Antão por que que tu tá gemendo que nem uma puta?
- Porque... huuummm... tá gostoso... teu pau... ahhh... tá ficando duro... quente...
- Catiroba safada... tu é, é muito ploc da vida!
- Ahhh... eu sou... sou puta mesmo... por isso que eu vim...
- Pra dar pra mim?
- Nããã... huuummm... eu... ahhhnnn... eu quero que tu me ensine...
- Égua... tu num já deu?... cachorra!... e tu bem sabia como! Carecia de ajuda minha não! Nenhuma!
- Né isso, não... huuummm...
- É o que, antão, puta?
- Eu quero... Áh!... booom... eu quero ser puta... e travesti... que nem tu... me ensina, vai!
Leia parou de sarrar o garoto, saiu de cima e sentou do lado. Transformar Sandrinho em boneca... claro que a ideia era excitante. Mas o menino era de família endinheirada... aquilo era perigoso. Se os pais dele descobrissem, Leia estaria frita! Pensando nisso, a travesti sentou na cama, e mandou Sandrinho olhar pra ela. O menino virou de lado, com um olhar ansioso e o piru durinho, que já havia deixado uma manchinha de líquido pré-gozo no lençol da trans.
- Espia, amiga... isso é muito sério. Tu precisa ter muita certeza do que tu quer.
- Mas eu quero! Quero muito!
- Mas é o que que tu quer?
Sandrinho explicou pra Leia o diálogo que tinha tido com o primo Mário, sentados na sala, enquanto ouviam a travesti mamar e dar o cu pra Daniel e Cláudio, no dia da suruba. Mário dizia que não se importaria de namorar um viadinho, desde que ele fosse bem feminino, assim como Leia. Daí a ideia do garoto. Leia achou que era uma vontade passageira, um fogo de palha.
- Meu amorzinho... tu não pode querer virar bonequinha só por causa do teu primo. Amanhã tu se apaixona por um bofinho que seja ativo, mas que goste de um passivo masculino, e comé que tu fica?
- Mas não é por causa dele!
- Como que não? Tu acabou de dizer!
- É por causa dele que eu criei coragem pra fazer isso agora. Mas eu sempre quis. Eu...
Sandrinho ficou muito vermelho, e olhava invejosamente pros peitinhos crescidos de Leia. Continuou a falar sobre seu sonho, num tom mais baixo e contido:
- Eu... sonho em ser menina há muito tempo. Eu... tu viu que eu conheço umas travestis da tua parede. É porque eu compro as revistas desde uns 12 anos. Eu... aquele dia mudou minha vida, sim. Eu quero meu primo como meu homem. Mas se não for ele, eu quero um homem pra mim de qualquer jeito...
- Mas tu não precisa virar travesti pra ter um homem pra tu.
- Mas é assim que eu sempre imaginei. Eu... tu viu naquele dia. Eu já sabia qual calcinha da minha mãe que eu ia usar. Eu...
- Há quanto tempo que tu usa calcinha da tua mãe?
- Acho... desde uns oito anos.
Leia já tava broxa, com o piruzinho miniaturizado, mas Sandrinho tava excitadíssimo de se abrir pra amiga. Então a boneca voltou a acariciar a rola do menino, e perguntou:
- E teu cuzinho? Tu já colocava coisas aí, né? Mário foi o primeiro mesmo?
- Foi! Juro!
- E o que que tu já usou no teu rabinho?
- Eu... linguiça calabresa
- Égua! Isso eu nunca vi. E comé que tu faz depois, pra tua mãe não sentir cheiro do teu cu? Tu não sabia fazer a chuca. Tu joga fora?
- Eu... no início jogava. E eu mesmo comprava no supermercado. Mas daí eu tive a ideia de usar uma camisinha nela, e depois eu lavo. Mas eu...
- Mas?
- É que quando eu uso a calabresa.. só comigo sozinha em casa... eu grito muito...
Leia notou com alegria que Sandrinho começava a falar de si mesmo no feminino. A travesti cada vez mais se convencia de que o garoto era mesmo uma femeazinha, e isso as aproximava.
- Eu bem vi, tu gritando no pau do teu primo!
- É. E a calabresa é ruim, também, porque eu gozo muito rápido.
- Piranha... peraí que eu vou pegar uma coisa.
Leia correu no quarto da mãe, passou rápido no banheiro, e voltou com o consolão emprestado de Paulete já lavado. Era o consolo de vinil que ela nunca devolveu para a bicha cabeleireira. Sandrinho se assustou assim que viu:
- Égua! É muito grande!
- Deixa de ser lesa! Grande nada! É quase da largura do pau do Mário.
- É não. É muito maior! E comprido. Tu usa isso?
- Usava. Uma amiga me emprestou pra eu treinar, e agora vou emprestar pra tu.
- Mas é enorme! Isso vai me machucar.
- Vai nada, tua boba! Espia só!
Com uma expressão divertida, Leia engoliu o consolo num garganta profunda rápido, olhando pra Sandrinho. O garoto estava fascinado pelo desaparecimento da trozoba de vinil na goela da amiga, e a rola do menino tava duríssima. A travesti se empolgou, tirou o falso pênis da boca, e mostrou a baba grossa envolvendo o plástico.
- Viu? Assim tá lubrificado. E se cabe na minha goela, cabe no teu cuzinho!
- Áiii... num sei, não.
- Bora brincar um pouquinho...
Antes de Leia dizer o que o menino deveria fazer, Sandrinho já foi logo ficando de quatro na cama, oferecendo o rabo branquinho e gordo pra travesti, embora ao mesmo tempo fizesse um doce, gemendo, falando que ia doer e pedindo pra boneca fazer devagarzinho. Leia riu do menino, e elogiou:
- Mas tu é muito puta, mesmo. Num vou te comer assim, não. Vou te dar algo melhor...
A travesti deitou de barriga pra cima, com a cabeça ao lado do pau de Sandrinho, e comandou um 69, com o garoto por cima. Olhou de perto aquele piru e saquinho quase sem pelos e rosadinhos, e tateou o cuzinho do menino até ter certeza de como atochar o consolo na rosquinha. Então encostou a ponta da piroca de plástico no alvo e começou a pressionar.
Sandrinho, desde que se posicionou no 69, tinha segurado o piruzinho murcho de Leia com a ponta de dois dedos, e chupava tentando fazer a rolinha crescer de novo. Mas quando sentiu a rola de vinil começar a dilatar seu anelzinho desistiu da tentativa e desandou a gemer e gritar:
- Áiii... isso arde!... húúú.... ai meu Deus!... não tira!... não tira!
A pica de Sandrinho, quase encostada no queixo de Leia, pareceu ficar ainda mais dura, e a travesti se empolgou e meteu todo o consolo dentro do menino, tentando imitar a enrabada “devagar e sempre” com que Gil sempre iniciava as fodas. Fez isso e sentiu uma saudade de seu macho, que dessa vez não foi nada tristonha. Ao contrário, a boneca se excitou com a excitação de Sandrinho, e se deliciou imaginando como seria bom se fossem elas duas em 69, ali, e Gil enrabando primeiro o menino e depois ela. Seu homem daria conta das duas, com toda certeza!
Leia segurava com força a base do consolo, com todo o resto da pica de vinil dentro do viadinho, mas Sandrinho gemia, rebolava, e gritava tanto, que a travesti lembrou da janela aberta e do vizinho tarado, Joacir, que devia estar ouvindo tudo. Preocupada com aquele pervertido, Leia deu um tapão na bunda branca do menino, e mandou:
- Cala boca piranha! Chupa minha rola e cala essa boca!
Sandrinho olhou pra baixo e deu de cara com o piruzinho de Leia, no ponto máximo de dureza. Feliz da vida, ajeitou o grelinho da travesti e abocanhou de uma só vez. E sem que Leia soubesse, a fantasia do boiolinha novinho se conectava com a sua, porque a bichinha ficou imaginando que o pau de Leia, em sua boca, era a rola tesa de seu primo Mário, e que o consolo em seu cu era a piroca do namorado da travesti, Gil.
Delirando na viagem de que tinha um pau de macho no cu, e outro na boca, Sandrinho gozou menos de três minutos depois de Leia ter atochado o consolão inteiro no rabo do menino, gritando com a boca abafada pelo grelo de sua professora de viadagem. E nem deu tempo da travesti abocanhar o piru do novinho. O gozo do garoto se espalhou pelo peitinho e lado esquerdo da boneca.
Leia tinha razão em sua preocupação quanto ao vizinho. Pelo basculante do banheiro da casa ao lado, Joacir tinha ouvido as duas bichinhas se pegando.
Joacir não ia pular o muro, para ouvir de perto como antes, quando tinha escutado a foda incestuosa entre Gil, Leia, e a mãe do travesti, Verônica. Naquele dia ele tinha machucado o pé, e depois de semanas pra se recuperar tinha jurado pra si mesmo que só voltaria a pular o muro quando fosse pra currar aquelas duas piranhas. Primeiro ia comer o viado, deixar o fresquinho apaixonado por sua pica, e botar o travesti pra trabalhar pra ele. E enquanto a bicha rodasse bolsinha na calçada pra sustentar seu macho, ele ia tá comendo a mãe do viado, a coroa gostosa e metida a crente, chamada Verônica.
Cada vez mais fixado por seu plano, Joacir ficava de tocaia na porta da casa de Leia, ou pelo basculante. Tinha notado o sumiço do soldado fortão, também viado, que namorava o travesti. E tinha escutado o negro que namorava Verônica enrabar o filho afeminado da coroa. Mas agora escutava o que parecia ser o boiolinha enrabando outro. Ouviu claramente uma vozinha de fresco gritando:
- Áiii... isso arde!... húúú.... ai meu Deus!... não tira!... não tira!
E logo depois ouviu a voz do travesti falando alto:
- Cala boca piranha! Chupa minha rola e cala essa boca!
Parecia que um outro viadinho, que ele não conhecia, era enrabado por um macho, enquanto chupava a pica do traveco. Joacir tentou ouvir mais, mas a partir daí as vozes e gemidos foram muito mais baixas, e ele não entendeu nada. Resolveu colocar sua velha cadeira de praia na calçada, e esperar pra ver quem ia sair da casa vizinha.
Enquanto isso, Sandrinho saía lentamente de cima de sua instrutora, e se virava na cama ao lado de Lei, vendo a travesti melada com a porra do menino.
- Ái, amiga... desculpa... te lambuzei toda...
Com cara de safada Leia passou um dedo recolhendo um pouco da porra de Sandrinho e lambeu, pra dizer:
- Prefiro a do meu homem! Mas a tua é gostosinha também.
- E tu nem gozou... deixa eu te chupar?
- Te aquieta, menina! Cabou de gozar e quer mais, é? Deixa quieto. Tô bem. Quero é conversar sério contigo.
As duas conversaram bastante sobre Sandrinho se feminizar e Leia se convenceu de que o menino realmente queria, independente do primo. Mas Sandrinho se torturava. Achava que ia demorar pra se sentir à vontade montada e produzida como fêmea, e ao mesmo fazia questão de só tentar reconquistar Mário montada de piranha. Foi Léia que achou a solução:
- Só tem um jeito. Tu vem pra cá sempre que puder, e pratica comigo de “ser mulher”. Quando eu achar que tu tá bem...
- Por que quando tu achar? Eu que tenho que me sentir...
- Porque, se depender de tu, tu vai sempre achar que tem que melhorar muito, até marcar um encontro com o Mário. E homem, minha filha, a gente tem que agarrar pelo pau e segurar. Senão, daqui a pouco ele já te esqueceu!
Sandrinho se assustou e concordou com a amiga. Sabia que o risco de perder o primo era grande, e que Leia falava para seu bem.
- Tá. Antão... qual é teu plano?
- Quando eu achar que tu tá pronta, nós duas vamos transar com Gil. Aí tu vai ganhar segurança sendo fêmea montada! Mulher quase completa!
- Mas... tu... tu vai me deixar dar o cu pro teu namorado?
- Ái, amiga! Vou tá junto. Tenho ciúme de ti, não! E ele dá conta de nós duas fácil! Tu só não pode é se apaixonar pela piroca gostosa dele, hein?
- Juro que não!
As duas riram e combinaram de se encontrar no shopping, no dia seguinte, uma hora depois do encontro de Leia com Gilda. Assim comprariam as primeiras lingeries e maquiagens de Sandrinho.
Já era noite quando Joacir viu o portão de aço da sala de Leia se abrir pra rua. O vizinho tarado entendeu logo que o viado travesti é que devia ter comido aquele viadinho gordinho, de pele muito branca, óculos e cabelos pretos, de quem o filho de Verônica se despediu com dois beijinhos no rosto. Faltava saber se a mãe do boiola ia chegar, ou se tinha mais alguém na casa.
Decidido de que aquela era a noite da curra, Joacir pegou uma faca grande, de aço preto, que a mãe dele usava pra limpar peixes, e pulou silenciosamente o muro que separava os dois pequenos pátios dos fundos.
Inseguro sobre o travesti estar sozinho, ou não, o tarado ficou na sombra da casa, pegado à parede, tentando ouvir outras vozes, e nada escutou. Depois de uns vinte minutos só ouvindo o viado andar pela casa, Joacir escutou a bicha ir para o banheiro e ligar o chuveiro. O assaltante então se convenceu de que o boiola estava sozinho, e aproveitou para entrar pela porta da cozinha, sempre aberta para o pequeno quintal. Na cozinha de dona Verônica, o pervertido esperou de pé, atrás da geladeira que ficava ao lado da porta para o curto corredor da casa.
Era a hora da curra!