Eu tenho certeza que vocês já leram quase uma centena de histórias inventadas sobre acompanhantes ou garotos de programas, como quiserem chamar. Eu também já li e sempre achei muito cansativo toda essa coisa sobre transas encenadas e alucinantes, noitadas regadas a muita adrenalina e luxos, homens lindos, ricos e cheirosos até a alma. O que me motivou a escrever sobre o que vivo foi o fator realidade. Não quero ir de encontro às histórias bonitas sobre quem encontrou o amor da sua vida entre uma e outra camisinha cheia de porra. Não é isso, não. Conto meus casos simplesmente por querer. E por achar que são excitantes, obviamente.
Então é isso: eu sou garoto de programa. Digo com tranquilidade: eu gosto de ser. Não tenho problema em levar a vida assim, mas não romantizo meu estilo de vida. Não é fácil ser o que sou, mas tenho meus momentos de puro deleite. É por momentos assim que saio à noite para divertir aqueles que procuram algum detalhe a mais.
Quer dizer... Não é que eu seja a Bruna Surfistinha do mundo gay, mas eu tenho minhas experiências. Meu perfil é bem conhecido: garoto de 25 anos, ursinho, que gosta de ser tratado com o puto que é. E é assim que os meus clientes fixos gostam. Tenho uma pequena lista de programas estabelecidos e esses seguem um esquema sério de exclusividade. Quando me querem, me querem pela noite inteira. Um namorado pago, eu diria. Não reclamo, inclusive. Eles merecem.
Como gostam tanto desse lance de características físicas, deixo aqui meu retrato: pele branca, mas levemente corada, barba bem grandinha, cabelo mediano preto sempre bagunçado, rosto redondo que denuncia o meu biotipo fora de qualquer padrão de beleza. Tenho coxas bem grossas e pouco peludas, o que me desagrada um pouco. Adoraria ser mais peludo. Minha bunda tem estria. Um monte delas. Meu peito não é sarado, pelo contrário, é um pouquinho volumoso. Nenhum deles reclama quando a boca tá ocupada chupando os mamilos mais escuros que o tom da pele. Meu pau não é colossal e diria que é mais para mediano mesmo. Minha boca é carnuda e linda. Falo sem problemas. É desenhada, rosada e molhada na medida certa. E é isso.
Inicialmente quero falar dos homens que me cercam, mas em algum momento pode ser que eu comece a falar sobre casos que acontecem vez ou outra. Quem sabe... Não pretendo fazer capítulos enormes. Se você gozar lendo, ótimo. Se não gozar, problema seu. Procure uma dessas leituras fáceis, mais rápidas e cheias de um textos burros, preguiçosos e cafonas.
Se acostumem com meu deboche; é o que temos pra hoje. Podem me chamar de ursinho, ursão, puto, pervertido ou só de Lucas mesmo, que é como aparece na minha carteira de identidade. ;)
