João Maurício é o primeiro sobre quem eu escrevo, não por uma linha específica de importância, mas por ter sido o meu cliente de hoje. JM gosta das segundas-feiras. Diz que é mais fácil fugir nesse dia porque a namorada trabalha até tarde e não quer vê-lo depois do expediente no hospital onde é quase diretora.
É isso: os vinte e pouco do João o torna meu cliente fixo mais novo. Namora uma mulher muito mais velha e muito mais ocupada que ele só para manter a ideia de heteronormatividade enquanto cria coragem e ambiente para assumir sua sexualidade. Esse, inclusive, não é um problema meu.
JM é quem dar o glamour da minha profissão. É o típico garoto branco privilegiado que na minha mão geme feito uma mocinha na vara. Filho mimado de pais ricos que não trabalha, diferente de mim, mas que segue estudando para um dia tocar os negócios lucrativos do pai. Sei disso porque sou obrigado a ouvi-lo reclamar seus dilemas superficiais quando não está gemendo alto com o meu pau inteiro cravado dentro do seu cu rosadinho. JM gosta de ser fodido com força. O que a vida não lhe deu em dureza, eu dou. Soco fundo na bunda malhada do garoto. Não só a bunda é malhada nele: a coxa é grossa e dura, os ombros largos e bem trabalhados, o rosto é bonito, a pele é limpa e macia e a barriga sarada é untada de porra toda vez que eu o como de frango assado e gozo sempre farto.
É, eu gozo pra caralho. Um ursinho leiteiro.
O moço senta em mim com tanta força que eu nem precisaria malhar perna só por ter que aguentar essa puta cavalgando meu colo e me olhando com o sorrisinho safado que só ele tem. Me paga motéis caros e gosta de experimentar bebidas de gostos duvidosos que servem nesses lugares. Gosta de me beijar. Não é nunca romântico quando faz isso; é pervertido. Gosta que eu sugue sua língua com força e pede que eu cuspa em sua boca para beijá-lo em seguida. Acredito que veja isso nos filmes pornôs que usa como inspiração para nossas noites e digo isso porque às vezes ele não sabe como reagir quando algo dá errado, tipo uma ereção que não vem logo ou uma camisinha que não sai tão limpa assim. Ainda precisa aprender muito sobre o mundo do sexo. Sim, digo isso do alto dos meus vinte e cinco muito bem vividos. Não duvidem das minhas experiências!
É madrugada. Escrevo da cama. Meu pau ainda está vermelho de ter que abrir espaço dentro da bunda do João. Hoje eu estava inspirado mais que o normal para as noites dele e o fiz gozar como nunca tinha feito. JM estava de quadro na cama pra mim. Ele gosta de ficar assim. Empina muito a bunda quando eu peço, afasta muito as coxas um da outra e faz a bunda se abrir lindamente pra mim. Ele estava depilado e o rosado do cu me chamou tanto que eu entrei como um bicho dentro dele. Quando um pau não foi suficiente, coloquei dois dedos junto. O fiz gritar por mais, mesmo que estivesse causando dor na nova manobra. Sinto que acessei outros espaços dentro do corpo jovem dele. Hoje ele também engasgou na minha rola. Nunca tinha me deixado fazer isso porque era muito sensível na chupada, mas hoje ele abriu a boca, me mostrou todos os dentes, a língua molhada e me pediu para ir fundo. O mais fundo que pudesse, mesmo que o fizesse engasgar no meu pau. Me pergunto se a namorada imagina que ele me chupe tão bem e tão vorazmente. Gozei tanto hoje que acho que terei trabalho pra gozar amanhã, ou melhor, mais tarde. JM, como está salvo na agenda no celular, me sugou completamente.
No caminho para a estação do metrô ainda me pediu para ir alisando seu pau. Fui masturbando ele devagarinho enquanto conversamos sobre seus dilemas de garoto branco que vive escondido. Não nos beijamos quando desci do carro, mas recebi a notificação da transferência na tela do celular. Como sempre o suficiente para me deixar livre de programas por várias noites.
Pode ser que ele apareça aqui novamente. Depende do quanto se esforce para me render uma foda memorável e merecedora de um capítulo.