Outro dia, um amigo me disse que a universidade está virando um lugar cada vez mais perigoso para os héteros. Achei isso engraçado e não dei muita bola.
Um tempo depois conheci uma pessoa. Ela era, a princípio, uma menina bonita. Tinha cabelo castanho curto, rosto de boneca, usava uma camiseta cor de vinho e um shortinho preto, devia ter seios pequenos. Usava um piercing na narina esquerda e tinha olhos castanhos e penetrantes. Suas pernas eram lisinhas e carnudas e usava um tênis All Stars sem meias.
Era uma aula de psicologia e a professora mandou que formássemos duplas para fazer um trabalho. Pois foi justamente ela a minha dupla. O trabalho consistia em olhar para a pessoa à frente e escrever, numa folha, tudo o que viesse à mente sobre ela sem trocar uma só palavra com a mesma. Não dava para escrever o que me vinha à mente, pois depois aquilo iria ser lido para a turma toda e tudo o que me vinha era "linda" e "gostosa". Me esforcei para ver algo mais e acabei escrevendo algumas coisas menos incriminadoras na folha. Uma coisa que ela tinha em particular, que chamava muito a atenção, era aquele olhar firme que não se desviava por nada.
Após longos minutos de silêncio a professora passou a perguntar para nossos colegas o que eles haviam escrito e houve muitos relatos curiosos e divertidos. Infelizmente a aula acabou antes de termos a oportunidade de contar o que escrevemos. Quando tudo terminou eu contei a ela o que havia escrito, ela pareceu achar divertido e depois se pôs a ler o que escrevera. Gelei quando ouvi sua voz!!! Era a típica voz… vamos dizer… de viado! Não pude ver minha própria cara na hora, mas suponho que tenha ficado branco. Depois de ler tudo ela olhou para mim com um sorriso. Confesso que nem ouvi o que ela me disse e fiquei sem saber o que responder. Felizmente não precisei dizer nada, pois na hora a professora nos abordou para fazer algumas perguntas.
Depois de uma breve conversa com a prof sobre o trabalho e algumas outras coisas eu já estava bem mais a vontade. O susto passou, mas uma dúvida martelava na minha cabeça: "afinal, ela é um homem ou está com algum problema na voz?" Não sabia como perguntar isso. Embora a verdade estivesse diante de meus olhos, ou melhor, de meus ouvidos, eu não podia acreditar que aquela, que era uma das moças mais bonitas, se não a mais bonita da sala, não era o que deveria ser. Se não era a mais bonita, era, como dizia um amigo meu, mais arrumadinha (este amigo sempre me acusa de confundir beleza com arrumação. Acho que ele tem alguma razão. Acontece que muitas meninas na nossa faculdade são, de fato, bonitas, mas parece que quanto menos agradáveis aos olhos de um homem elas estão, mais empoderadas elas se sentem).
Terminada a aula, fomos conversando pelo corredor até as escadarias. Eu estava tentando criar, na conversa, a oportunidade de perguntar aquela pergunta capital, mas a oportunidade não veio antes de nós nos despedimos no saguão do prédio. Foi uma despedida breve e meio distante, típica de quem acabou de se conhecer e ela foi embora.
Eu fiquei um tempo ali esperando, pois teria outra aula em seguida. Enquanto isso, ouvi uma gritaria vindo do lado de fora do prédio e saí para dar uma olhada. Era um grupo de umas dez meninas com cartazes de cartolina em punho e gritando as palavras de ordem:
MACHISTAS... FASCISTAS… NÃO PASSARÃO!
MACHISTAS... FASCISTAS… NÃO PASSARÃO!
MACHISTAS... FASCISTAS… NÃO PASSARÃO!
Uma das meninas do grupo estava colando cartazes na parede do prédio. Em um deles estava escrito: "Toda cantada é assédio!!" E algumas outras frases parecidas. Após fixar o cartaz, ela olhou na minha direção e disse sorridente e de braços abertos:
- Marcos!! Nossa, quanto tempo, migo!!
Ela me abraçou com força e já foi dizendo que eu estava muito gatinho. Era a Lara, uma amiga. Ela me disse que estava ali ajudando o movimento, mas que tinha que pegar o ônibus logo para ir para o estágio. Decidi acompanhá-la até a parada. No caminho eu disse que tinha acabado de assistir a aula de psicologia e tal e falei rapidamente do trabalho e da mina com voz de…
- Ah, o nome dela é Rebeca, ela é muito legal!
- Ah, então você conhece ela. Vem cá ela é mesmo mulher?
- Hahahahaha!! Claro, ela é mulher t… Olha! Meu bus!! Até mais, migo!! Bom find!!
Me deu um beijo na bochecha e correu para pegar o ônibus. Enquanto ela corria eu fiquei admirando seu corpo, ela é muito linda, um sonho. (Sempre sonhei em namorar com ela, mas ela nunca me deu um sim, houve momentos no passado em que ela parecia que iria querer. Teve uma festa em que ela deixou eu beijar sua boca e a envolvê-la em carinhos. Parecia toda minha, mas, no dia seguinte, quando tentei dar um beijo nela no corredor da faculdade, ela desviou a boca e não me deu nenhuma abertura. Cheguei a achar que ela só cedesse quando estava bêbada, mas percebi que a coisa não é bem assim. Ela ora quer, ora não, é simples assim, e nunca quis mais do que beijos e amassos). Ela estava com um short branco que destacava mais que nunca aquela bunda! Mas uma coisa chamou mais minha atenção do que a bunda. Foram as pernas que não estavam depiladas e tinham quase mais pelos do que as minhas!! Aquilo me deixou com uma sensação estranha! De repente a menina que eu tanto desejava tinha algo de masculino, algo que, na minha cabeça, não devia estar lá. Aquilo me fez sentir esquisito por um tempo. Nunca tinha visto a Lara desse jeito e achava que isto não combinava com ela. Não combinava com minhas fantasias com ela e era perturbador naquele momento.
Voltei para o prédio das salas de aula pensando em tudo aquilo. "Como a gente vai flertar as minas agora se toda cantada for considerada assédio? Como podiam as pernas da Lara estarem daquele jeito? Que houve com ela? E que deve ter a… como é mesmo o nome dela… a Rebeca para estar com aquela voz?"
O tema da aula era sobre as minorias e sobre o privilégio que caras como eu, brancos de classe média, temos. Saí da aula com um sentimento de culpa e um pouco triste com a vida de pobres pessoas que não são aceitas por nossa amarga sociedade preconceituosa. Prometi para mim mesmo que não discriminaria nenhuma destas pessoas de forma alguma. Faria de tudo para ajudar e para diminuir os abismos sociais entre mim e qualquer pessoa desses grupos. Depois lembrei das pernas da Lara e me senti mal por ter censurado, mesmo que em pensamento, aqueles pelinhos. Os homens não podem mais ficar impondo e oprimindo as mulheres com estas coisas. Se ela queria manter as pernas assim, que as mantivesse e eu não ia gostar menos dela por isso.
Enquanto descia as escadas tive uma grata surpresa. Meu celular vibrou, era uma mensagem da Rebeca (esqueci de dizer a você, caro leitor, que nós trocamos nossos números de telefone na saída da aula anterior). A mensagem dizia:
Oi!
Eu estava pensando se você não gostaria de tomar uma ceva hoje a noite. Conheço um lugar bem legal perto da Universidade.
Bjs!!
Eu pensei, bom, ela é amiga da Lara e a Lara me disse que ela é ela mesmo. Por que a Lara mentiria sobre isso para mim? Ela deve estar com alguma dor de garganta, nada de mais. E ela é muito gata.
Logo depois eu estava no lugar combinado. Lá encontrei ela com mais alguns amigos. Era uma galera bem divertida. Bebemos umas cervejas, fumamos uma maconhazinha, rimos muito e, lá pela meia noite, eu acho, me peguei beijando a boca da Rebeca. Ou foi ela que beijou a minha, agora não me lembro direito. Só sei que depois disso a gente foi para o apartamento dela.
Não me lembro direito como a gente chegou naquele apartamento, mas lembro bem o que aconteceu depois que a gente entrou nele. Era um apartamento muito pequeno, acho que era só o quarto, o banheiro e uma micro cozinha.
Ela ligou somente a luz de um abajur ao lado da cama, me empurrou até eu cair na cama e botou uma música para tocar. Era Magic do Coldplay. Enquanto tocava a bateria acompanhada do baixo ela ia tirando a roupa na minha frente e dançando. Lambia e chupava o próprio dedo e não perdia os meus olhos de vista. À meia luz, ela parecia mais bonita ainda do que antes. Ela foi tirando tudo até ficar só de calcinha. Sorria com satisfação por estar me deixando louco de tesão. Depois agarrou da minha bermuda e puxou até tirá-la por completo. Meu pau estava duro feito pedra. Ela lambeu primeiro o meu saco e depois foi subindo com a língua até a ponta do cacete bem lentamente. Puxou a pele do pênis deixando a cabeça exposta e lambeu-a gentilmente fazendo movimentos circulares ao ritmo da música. Estava sendo mágico estar com ela, tal como dizia a música. Ela nem tinha começado a chupar e eu já estava gemendo, isto fez ela olhar para mim e rir um pouco.
Ela segurou meu pau, masturbou um pouco e depois meteu ele na boca. Fez ele desaparecer naquela boquinha, meteu até seu nariz encostar no meu colo. Parecia impossível, mas ela fez mesmo assim. O que de fato era impossível era não gemer! Ela chupava com tanta vontade e gosto, com tanta naturalidade que eu já estava quase gozando quando ela parou e disse em tom brincalhão e miado:
- Agora é a tua vez!
Ela me fez levantar e deitou no meu lugar. Usava uma calcinha preta e, na meia luz, não deu para ver direito que tinha um volume inesperado naquela calcinha. Eu subi em cima dela e beijei sua boca, ela me olhava com aquele olhar intenso sem desviar os olhos nem um segundo. Os seios eram muito pequenos. Lambi seus mamilos um pouco e depois fui tirar a calcinha.
G E L E I ! ! !
Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram como se eu tivesse visto um fantasma! Me afastei dela até encostar as costas na parede.
- Você está bem?! - perguntou. Após um tempo sem resposta ela perguntou também - Você não percebeu pela minha voz? Calma, tá tudo bem, eu não mordo! Não precisa tocar nele se não quiser. Pode fazer comigo o que tu sempre faz com as outras.
Demorou um pouco até eu conseguir dizer alguma coisa.
- Desculpa, eu não devia reagir assim… eu...
Eu lembrava de ter prometido a mim mesmo não discriminar qualquer minoria que fosse. A aula sobre minorias estava ainda bem viva na minha cabeça, assim como estava viva a vergonha que sentia pela forma como meus semelhantes tratavam os diferentes.
- Tudo bem, eu entendo. Eu acho! Quer dizer, achei que você soubesse, pela minha voz… Por isso não te avisei, mas... Quer um copo d'água? Vou pegar uma água, só um pouco.
Ela se levantou com a piroca ainda armada, vestiu a calcinha e foi até a cozinha. Enquanto ela abria a geladeira e enchia um copo d'água eu pensava no que faria em seguida. Respirei fundo e pensei que não havia problema, era só eu fazer com ela o que sempre fiz com as meninas. Aliás, era até uma vantagem, pois eu ia comer um cuzinho naquela noite, o que não é fácil de conseguir com as meninas, principalmente na primeira noite.
Ela voltou com um copo na mão. Tinha escondido o pau na calcinha novamente, ela escondia tão bem que até parecia ter uma buceta agora. Bebi a água e olhei para ela. Estava séria e um pouco sem jeito. Depois me levantei ficando de pé na frente dela. Ela é quase um palmo mais baixa que eu, ficou me encarando com aquele olhar firme um tempo e depois abriu a boca para dizer qualquer coisa. Antes dela falar, eu avancei, agarrei sua nuca e beijei sua boca. Depois, minhas mãos foram amassar suas nádegas. Um dedo deu o recado quando procurou o cuzinho.
- Ah sssh! Safado!!
Sentia o calor aumentando entre nós. Ela voltou a ficar alegre, me olhava com cara de moleca e me empurrou de volta para a cama. Mas havia um problema. Meu pau precisava ser reanimado. Toda aquela surpresa foi demais para ele. Minha parceira fez um esforço para ressuscitá-lo com a boca sem sucesso. Quanto mais o tempo passava mais nervoso eu ia ficando e quanto mais nervoso mais difícil era reverter a situação. Por outro lado, a calcinha começou a ficar pequena demais para a outra pica e minha parceira interrompeu um pouco com a tentativa de ressuscitação para livrar-se dela.
Por fim desistimos.
- Acho que o teu pau não gostou da concorrência - Disse em tom de brincadeira tentando me animar.
Então, deitou ao meu lado. Olhei para nossas genitálias, era esmagador ver o meu brocha enquanto o dela estava duro como uma espada. Queria muito que o meu se endurecesse também, mas ele não me obedecia. Ele sempre faz o que quer. A unica coisa em que ele me obedece é em não mijar nas minhas calças e, mesmo assim, a muito contragosto às vezes. Ela acompanhou meu olhar e, após respirar fundo, perguntou:
- Quer dar pra mim? Que tal experimentar algo novo?
- Tá louco, não!
- Por que não?
- Porque não!
- Tá com medo?
- Cala a boca!
- Hahahah!
Como não tinha o que fazer, ela ligou a TV e a gente escolheu um filme. Eu estava arrasado, mas ela mesma me disse que eu tinha que esquecer isso que depois… quem sabe.
Vimos o filme por um tempo meio abraçados até esquecer aquilo. Quando chegamos numa cena de sexo meu pau respondeu. Estava de volta ao jogo.
Sem perder tempo a Rebeca meteu em mim uma camisinha e virou de ladinho. Agarrei de sua cintura e só encostei a cabeça na boca do cu.
- Vai com calma, devagar!
Disse miando. Fui penetrando aos poucos enquanto ela gemia de leve. Era um cuzinho apertado e tive que fazer força para entrar.
- Calma, ai!
Até que entrou tudo.
- Soca, vai, gostoso!
Comecei o vai e vem com vontade e firme. O corpo dela era de fato bonito, principalmente de costas, mas aquela voz… Eu não sei porque, mas aquela voz não deixava a coisa fluir tão bem quanto gostaria. Ela gemia sem parar e eu tentava não escutar, mas foi em vão. Logo senti meu pau amolecendo de novo. E mole não dava para continuar.
- Que está havendo, gato?
Ela se virou e o pau dela estava feito pedra enquanto o meu…
- Estava tão gostoso, tu estava me comendo!
Eu não ia dizer que foi por causa da voz.
- Olha como você me deixou dura! já tocou em um pau que não fosse o teu?
- Não. Nem quero!
- Gato, se tu não quisesse tu já tinha ido embora, tá ligado? Toca aqui, vai. Não tenha medo!
Ela tinha aquele olhar que não desvia do alvo e o tesão era tanto que não ia desistir facilmente. Ela tinha um desejo e estava determinada a satisfazê-lo. Podia ser dando se meu pau funcionasse, mas, como isso não funcionava, havia a alternativa. Lembro de sentir algo parecido com uma ex namorada minha a alguns anos antes quando ela desistiu de transar comigo após longos amassos. Meu saco doía de tanto tesão e eu estava determinado a comê-la. Foi estranho estar do outro lado da história desta vez.
Rendido pelo desejo e pela voz firme de Rebeca, peguei um pau de outra pessoa pela primeira vez na vida, era a mesma textura do meu e o tamanho era parecido, mas havia algo de diferente. Era a primeira vez que eu sentia a textura do pênis na minha mão e não sentia a minha mão no meu pênis. Isso fez com que eu sentisse de forma diferente, com mais vivacidade e com mais detalhes.
- Agora fica de quatro!
- O que? Eu não posso fazer isso!
- Por que não?
- Por que sou homem!
Ela ficou vermelha.
- Esse negócio de ser homem é só uma construção social!
Disse irritada.
- É, pode ser, mas sou homem mesmo assim.
Ela riu. E quase disse o que pensava, mas desistiu. Talvez por piedade, não sei. Mas foi como se ela tivesse dito algo como "e cadê o homem agora?" Ou algo do tipo.
- Então você acha que é melhor do que eu só por que nunca deu o teu cu?
- Eu não disse isso!
- Então por que não dá para mim? No que isso vai lhe fazer mal?
- É que eu não gosto de dar!
- Mas você nunca deu, como você sabe? Eu não vou te machucar, prometo! Como você pode saber que não gosta se nunca experimentou? Admita, você está com medo.
Quanto mais esta conversa avançava mais machucado por dentro eu ia ficando. Ela já ia metendo camisinha e estava certa que ia me fuder. Não foram os argumentos bobos que me fizeram ceder, não. O que me fez ceder foi perceber que meu pau crescia de pouco a pouco com aquela obstinação pelo meu rabo. Era involuntário. Também foi a primeira vez que eu me senti desejado daquela forma. Minhas ex namoradas sempre pareciam fazer sexo para me agradar e não para agradarem a si mesmas. Rebeca foi a primeira que demonstrou ter um tesão autêntico, um desejo verdadeiro e não forçado por mim. E isso me fez ceder.
Uma coisa vou lhe dizer, caro leitor, se você nunca deu o cu, não dê. Uma coisa tão gostosa assim deve ser evitada para não criar problemas, vícios, uma paixonite aguda, talvez alguma ardência, ou, até, uma hemorroida. Mas esta última consequência é só se você exagerar. Evite passar pelo que eu vou narrar agora.
- Está bem! Mas quero ficar por cima para controlar a situação.
Ela fez aquele olhar de moleca.
- Tá bom!
Tudo era muito estranho, tive dificuldade até de me agachar, mas lá estava eu com a ponta da piroca nas portas do meu rabo. Tentei enfiar, mas não entrava. Tentei com o peso do meu corpo e ele escapou. Tentei novamente mas a cabeça não entrava de jeito nenhum.
- Quer saber, deixa que eu faço isso. Prometo que vou meter com todo amor e carinho. Fica de quatro, vai.
De quatro não dava para controlar quase nada. Mal dava para ver o que estava acontecendo. Ela colocou as mãos na minha cintura e depois senti aquele volume forçando a entrada. Quanto mais ela empurrava, mais a entrada ia se abrindo e eu pensava "O que estou fazendo?" Mas depois que a coisa entrou a sensação era tão intensa que não havia mais espaço para estes pensamentos.
Aquilo foi entrando, entrando e entrando até que senti o corpo dela se encostar no meu. Ela, então, começou o vai e vem lentamente como aquelas locomotivas a vapor quando começam a andar. O pistão vai e vem bem divagar no início e o vapor de água faz um barulho parecido com um gemido. Depois o pistão vai aumentando a velocidade cada vez mais e mais e mais e…
- AAAAHHH! AAHHHH! MINHA NOSSA!!! AHHHH!!
- Não vai dizer que já gozou.
- AII!! AINDA NÃO! AAAHH! AI CARALHO!!
Era plech, plech, plech, plech, plech… sem parar e a todo vapor. A cama parecia que ia descarrilhar. Toda vez que a ponta tocava no fundo dava uma dorzinha e ao mesmo tempo um prazer difícil de descrever.
- AIII!!! GOZEI!! GOZEI!!
Ela nem respondeu. Percebi que só ia para quando gozasse também Era a primeira vez que o sexo não terminava comigo gozando.
Plech plech plech plech plech plech…
Sentia o saco dela se batendo contra meu corpo também. Era meio engraçado. Como ela não parava, o tesão começou a voltar em mim, acho que se ela não tivesse gozado logo eu teria gozado duas vezes seguidas na mesma transa, algo totalmente inédito.
Ela se deitou no meu lado ofegante e riu.
- Nossa, gato, acho que tu acordou a vizinhança toda!
- Que se dane a vizinhança!
Disse eu deitado sobre minha própria porra. Já nem me importava mais com isso.
- Ah, nada como um cuzinho virgem!
Eu já tinha dito uma frase parecida alguma vez, mas nunca pensei que fosse ouví-la sendo referida a mim. Ela se levantou e pegou uma caixa de lenços umedecido e me entregou para eu me limpar. Depois foi ao banheiro.
Quando voltou estava novamente com aquela calcinha apertada que dava a impressão de que ela não tinha aquele instrumento que a pouco me preenchia.
Ela deitou ao meu lado e conversamos um pouco até o assunto do sexo reaparecer. Foi aí que eu confessei que…
- Hahaha! Tu quer mais, né? Viu só como é bom? Quer mais disso aqui?
Disse ela puxando a calcinha para baixo e mostrando o pau adormecido e flácido.
- Se quer mais, vai ter que dispertá-lo.
- Como?
Ela juntou os lábios como se tivesse chupando e depois pos-se a rir da minha cara. Rendido por aquela vontade que era maior do que tudo o mais, eu aceitei o concelho.
Aquele pedacinho de carne macia e inocente foi ficando cada vez maior dentro da minha boca. Tinha um leve gosto de porra. Depois de grande e duro comecei a ouvir ela gemer e gemer. Parei.
- Que foi? Eu não vou gozar na tua boca hoje, não te preocupa. Continua até eu dizer pra parar.
Eu segurava ele pela base e chupava a ponta como quem chupa um picolé. A pica, diferente do picolé, não derretia e não era geladinha. Também não tinha gosto de morango, era um gosto mais parecido a de um dedo, eu acho.
Ela não parava de gemer e parecia que eu ia tomar meus primeiros goles de porra apesar de ela dizer que não. Foi aí que ela me disse para parar e me deitar de pernas para cima.
Ela veio por cima de mim, me deu um beijo molhado e, quando vi já estava dentro. Desta vez ela não começou devagar. meteu de uma vez me fazendo gemer logo de cara. Eu não conseguia conter os gemidos e ela cobriu minha boca com as mãos. Metia rápido e de olhos fechados e não me deixou me masturbar, disse que eu tinha que gozar só com a pica dela.
Desta vez a minha porra voou tão longe que melecou até a guarda da cama. E depois foi a vez dela encher meu cu de porra.
Depois que acabou ela me perguntou se eu tinha alguma DST. Mas já era tarde demais para saber.
No outro dia de manhã eu vi uma mensagem da Lara que fora enviada às 22h, ela dizia:
"Migo, não deu tempo de te falar, mas só pra te esclarecer a Rebeca é uma mulher trans tá? Ela é uma menina muito legal e está atrás de namorado, só não sei se você curte. Bjs!!"
Pois é, no fim, talvez, a universidade tenha conseguido matar mais um hétero.