Não sei por quanto tempo apaguei, sei que acordei entre o som de massa de cimento sendo mexida e a voz do seu João cantarolando baixo uma canção que não me lembro. Meu corpo doía, mas a vagina especialmente ardia junto a uma dorzinha intermitente nas virilhas. Eu costumava fazer uma depilação total e a sensação era daquela queimação que ficava após à depilação, só que por dentro da vagina... E a pior coisa, passada aquela cegueira do cio, da entrega inconsequente, vinha inevitavelmente a reflexão da ressaca moral. Eu não sabia como levantar dali e passar pelo homem. A repentina lembrança da minha nudez fez com que eu automaticamente me cobrisse com o lençol, contraditoriamente envergonhada. Meu Deus! E agora, o que que eu faço? Sentindo alguma coisa escorrer entre as pernas passei a mão, era um líquido branco com um tom roseado... O odor de esperma me fez imediatamente calcular que se tratava de esperma possivelmente com meu sangue. Eu tinha que ir ao banheiro! Eu tinha que me lavar! Quando passei toda enrolada no lençol, próximo ao Seu João, a brincadeirinha dele instantaneamente me deprimiu e tirou um pouco daquela sensação de leveza inédita que eu estava sentindo meio que inconscientemente... Ele veio tentando me abraçar, dizendo que eu era melhor do que ele pensava... Essas coisas. E quando eu o empurrei... –Huummm , ficou metidinha agora... Nossa! Isso me causou muita repugnância... E uma reflexão, consciente que momentaneamente a lembrança da intensidade de um orgasmo que jamais pensei que havia, não impedia, surgia inevitavelmente: fiz merda das grossas... Aliás, eu não tinha ainda a menor consciência da intensidade do vício daquele orgasmo, daquele desejo, daquele tremer inédito das pernas, daquela fraqueza gostosa... Naquele momento eu só pensava, “Meu Deus! O que eu fiz? Como me livro disso agora? Tomei banho e apesar de sentir uma leveza diferente caí numa certa depressão ,mas dormi. Acordei com alguém forçando a porta trancada. Era ele. -Já tá na hora d'eu ir, dona maravilhosa, deixa eu entrar aí antes dona, hein? -Pra sair é só bater a porta, Seu João. E assim ele fez... Caramba! A coisa poderia ser pior ainda do que eu pensava. Falo com o Jorge que não quero mais ele aqui? Mas se ele contar? Ele não teria coragem.... Aliviei a ardência com uma pomada. Mas se ele jurar de pé junto? Eu diria para o Jorge que ele estava é me cantando, por isso está dizendo isso... Isso daria uma tremenda confusão... Jorge sempre confiou tanto em mim... Isso de certa forma despertaria futuras desconfianças sem sentido...Não, não, Jorge não passaria a duvidar da minha palavra por causa desse homem... Nossa! Que encrenca... Jorge chegou, jantou, fomos dormir e eu simplesmente não dera um pio sobre o Seu João. Jorge verificou a evolução da obra, era a primeira semana que ele trabalharia na cidade com a obra em execução. – Parece que ele trabalha bem, não é amor? -Sim, Jorge, parece...
Na madrugada o sonho... Nossa! Lembro do sonho como se fosse hoje... Sonhei que eu acordava naquela madrugada com o coração aos pulos, levantava lentamente da cama, me encaminhava para sala e o homem estava lá, sentado na poltrona com as pernas abertas e completamente nu alisando o Pinto enorme enquanto me via chegando ; e já totalmente com ele duro, me olhava sorrindo e dizia “Vem, metidinha...”. E eu obediente, me encaminhava em sua direção enquanto ia tirando a roupa, até chegar nele já completamente nua e me ajoelhar para me aninhar entre suas pernas e dizer - hoje o senhor vai gozar na minha boca... E com um prazer incomum, começava a chupá-lo enquanto me tocava sem parar. Lembro que eu estava dormindo de camiseta, com um short de algodão fino e sem calcinha, no comum de como costumava dormir. Na verdade acordava ali na cama mesmo com a mão apertando a buceta completamente molhada e já sem nenhum vestígio de ardência ou assaduras, graças à santa pomada. Mas as únicas coisas de real naquele momento com relação ao sonho era a mão na buceta e o coração aos pulos... Era aquela mesma forte emoção quando sem pensar absolutamente nas consequências, eu tinha abaixado o meu short pra ele na manhã do dia anterior. Olhei para o relógio na cabiceira do Jorge e marcava exatamente 5 horas. Ao levantar para ir ao banheiro notei que meu corpo tremia e minhas pernas bambearam. Nossa! O que era aquilo? Fui na sala e olhei para a poltrona vazia e meu coração pareceu bater mais forte ainda. Instantaneamente veio a lembrança do olhar dele me vendo arriar o short, da cara dele me vendo deitar e abrir as pernas, do orgasmo intenso e sem fim... Pensei em sentar, me tocar, mas uma leve vontade de fazer xixi me induziu ao banheiro. Tentando dispersar os pensamentos fui do banheiro para a cozinha fazer café, já não dormiria mais. Mas não tinha jeito, enquanto fazia o café as lembranças voltavam, o sonho pulsava independente da minha vontade de conter minhas lembranças; as primeiras estocadas com ele deitando sobre mim, a dor, o prazer, o orgasmo até desmaiar... E o sonho dessa noite... Chupar ele sentado foi só um sonho, mas eu tinha chupado ele de verdade, de joelhos e a simples lembrança me estremeceu de novo. Ele me olhando com aquele prazer todo, eu passeando com a língua por ele todo e olhando a cara de surpresa e delícia que ele fazia... Não consegui mais resistir. Encostei na parede da cozinha com as pernas entreabertas e pus o dedo médio da mão esquerda na boca e comecei a chupar com vontade enquanto ao mesmo tempo enfiava a mão direita por dentro do short. Ele vai ter que gozar na minha boca, no meu rosto com aquele pirusão... Como será que ele vai chegar hoje? Será que ainda vai estar com aquele tesão? E se eu preparar uma surpresa pra ele? Não! Não! Louca! Minha buceta ainda está um pouco assada. E se eu for abrir a porta pra ele só de calcinha e sentar ele no sofá e chupar ele até ele gozar na minha boca como no sonho? Doida! Vai mesmo se tornar uma amante desse homem? Tanto homem bonito, novo, elegante, culto, até rico que deu em cima de você e você simplesmente ignorou... Não, não posso... Reunindo forças, aproveitando o barulho da cafeteira que terminava de passar o café, me recompus e fui tomar o café. Não demorou o Jorge acordou e estranhou eu já estar acordada, que sempre estava dormindo e nem via ele sair. Trocamos umas poucas palavras e não demorou muito, pronto, me deu um beijinho e saíu. A presença dele me ajudou a esquecer. A reforçar comigo mesma a ideia de que não podia trair um homem tão especial, lindo e novo como eu. Esfriei as lembranças e já mais contida, coloquei uma camisa e uma bermuda bem comportada para quando o Seu João chegasse não viesse de atrevimentos. Tracei um plano de me manter distante e tudo mais. “Metidinha... Tá pensando que é assim...Vou dar um gelo nele...”.
E dito e feito! Já me sentindo bem mais controlada, abri a porta sem olhar pra ele e falei rispidamente -Meu marido falou que o que o senhor pediu está na área do lado da máquina de lavar. Ele ficou mudo, mas não tinha como não sentir o peso dos seus olhos... Depois de alguns pequenos afazeres me recolhi no quarto de hóspedes para atualizar algumas coisas no tablet como havia planejado, mas ao me ver deitada... Levantei os joelhos e abri um pouco as pernas. Ouvia de longe o barulho dele mexendo as coisas. E não teve como me impedir de imaginar os braços peludos e suados dele mexendo a massa... Meu Deus! Não! Eu senti que ficava úmida... Minha boca salivou e, pronto, o dedo médio na boca... Apertei minha buceta sobre a bermuda e não teve como, na imaginação meu dedo médio passou a ser o piru dele, e quando já me virava de lado já imaginando que ele estava ali de pé, do lado daquela cama de solteiro, colocando o pau na minha boca, o grito. -Dona! Não tem nada do lado da máquina não. Sua voz veio da sala. Tudo que ele não podia fazer era se dirigir a mim naquele exato instante em que a minha fraqueza ressurgia, crescia e me dominava de novo ... O que eu vou fazer? A voz dele foi imediatamente associada ao seu gemido e repercutiu no meu útero. Levantei sem responder nada. Meu silêncio se prolongava...Vou fazer isso? -Hein, dona! Onde estão as coisas? Abaixei a bermuda e fiquei só de calcinha e a camisa. Enfiei a mão por dentro da camisa pelas costas e consegui soltar o sutiã. Com o dedo na boca me olhei rapidamente no espelho do armário do quarto e fui até lá onde ele estava. Seu olhar surpreso e devorador ao mesmo tempo, me fez desencadear aquela incontrolável fraqueza daquele dia e aquela coisa estranha nas pernas... Nossa! Que delícia ver a coisa se avolumando instantaneamente na espécie de short que ele estava usando naquele momento. Acho mesmo que ele colocou aquilo pra me provocar quando tivesse uma oportunidade. Senti que eu tremia... Em silêncio me aproximei até começar a alisar a coisa dele sobre aquele short/bermuda que cresceu mais, mais... Feito uma gata lambi o peito dele na parte exposta pela camisa aberta enquanto ainda alisava, pegava, masturbava o pau dele que já esticava o tecido daquele short. Ele estranhamente quieto, mudo, parecia querer resistir, como se pensasse “não vou comer mais essa metidinha”, mas o pauzão que crescia cada vez mais com meus carinhos denunciava que a vontade da cabeça de baixo prevaleceria. Larguei seu pau, me afastei um pequeno passinho atrás e peguei suavemente sua mãozona direita e trouxe até minha boca. Olhando para ele, me deliciando com as reações de deliciado dele, comecei a lamber toda sua mão, até colocar seu enorme dedo médio na boca e começar a sugar, salivar.... E começou a crescer em mim uma vontade imensa de ser rasgada de novo; mas vinha uma forte e inédita vontade de sofrer na mão dele, de apanhar dele, e de ver ele gozar. Eu nunca tinha pedido pra nenhum homem me bater, mas aquela coisa me envolvia de tal jeito naquele momento, aquela fraqueza de me bambear as pernas daquele jeito, de me sentir como uma puta que largando o dedo de minha boca pra poder falar, pedi ... -Me chama de puta, Seu João... -O quê? -Puta, Seu João, me chama de puta... E logo em seguida pus novamente o dedo dele na boca enquanto ouvia deliciada ele perguntar -Puta? Eu fazia que sim com a cabeça sem tirar o dedo dele da minha boca e emocionada ouvia ele repetir cada vez mais alto... -Puta! Puta! PUTA! Eu já quase chorava de prazer sugando os dedos dele e fui inspirada com a língua descendo pelo corpo dele até me ajoelhar e puxar aquela coisa que ele vestia pra baixo e ver saltar o pirusão parecendo mais duro do que nunca. Imediatamente caí de boca, de mãos, de saliva, com meus gemidos abafados pela minha boca ocupada à medida que ia ouvindo os gemidos sinceros de prazer que ele dava, até parar, olhar pra cima, me extasiar com a cara de prazer dele e pedir meio envergonhada, mas tremendo de desejo, num misto de medo e prazer, a vontade de apanhar ficava completamente irresistível -Bate, Seu João.... Vi o rosto dele se franzir em interrogação sem emitir uma palavra. -Bate na minha cara, Seu João, pode bater... E virei levemente o rosto pra direita e senti o peso gostoso da mão calejada dele bater, mas com suavidade, e uma vertigem de prazer me fez gemer espontaneamente. -Com mais força Seu João.... E ofereci a mesma face ali ajoelhada, hipnotizada, dominada por um prazer que eu nem sonhava existir. E o tapa veio forte.... E a dor era quase que um orgasmo. Me voltei para chupá-lo dominada por uma emoção sem igual, sentindo um choro engasgado querendo explodir ao mesmo tempo que o calor pulsante do tapa latejava em meu rosto todo. Senti que já descia alguma lágrima quando parei novamente de chupar, olhei pra ele e falei -Mais forte.... Ele bateu forte. E o choro veio como um orgasmo. Aos prantos mas em êxtase, comecei a trabalhar freneticamente no intuito de vê-lo gozar, como que agradecida pelo prazer desconhecido que ele estava me proporcionando. Até que em urros animalescos, com um trabalho que já fazia doer os meus braços, ele começou a gozar. Extasiada eu tentava sorver cada gota que me batia nos lábios, no nariz, nos olhos, no pescoço....
E tudo mudava entre nós sim. Mais do que sua amante, eu me oficializava sua escrava. Até que surgiu a primeira e talvez única grande briga, quando ele começou a exigir que eu tivesse um filho dele. Chegamos a nos afastar... Mas vocês querem saber como nasceu o Robinho?