Na maioria das vezes não nos damos conta do quanto a vida pode ser surpreendente e de como nossas experiências sexuais podem ser maravilhosas se nos permitirmos irmos além. Me chamo Carol, tenho 45 anos (sem complexos com a idade), 1,80 m de altura, 67 kg bem distribuídos, cabelo preto liso até a altura dos ombros, olhos castanhos escuros, pernões e um bundão macio e volumoso (daqueles que chacoalham ao sentar numa piroca grossa), seios pequenos e naturais (sim, não curto muito essa história de cirurgia plástica) e uma pele branquinha, cheia de pintas e sardas. Hoje em dia trabalho meio expediente como garçonete em um pequeno café em Vitória-ES e dou aulas particulares de inglês e espanhol para complementar a renda, pagar o aluguel e o curso de gastronomia. Minha intenção é abrir um bistrô futuramente. Já fui professora nas redes municipal e estadual de ensino, mas desisti do magistério para correr atrás de outros sonhos, sobretudo após o meu divórcio.
A história que vou contar aconteceu em abril do ano passado quando eu tinha acabado de pedir demissão da escola em que trabalhava, ainda abalada com a recente separação do meu ex-marido: ele também era professor nessa escola e um dia o flagrei me traindo com uma aluna em um motel da cidade. Desolada, sem rumo e sem chão após tudo aquilo, decidi tirar férias por conta própria, para descansar a mente e o coração e planejar meus próximos passos na carreira e na vida. Pedi demissão da escola e prometi a mim mesma que tudo seria diferente a partir de então, realizando mais as minhas vontades e desejos e vivendo mais para mim do que para os outros.
Peguei minhas economias, reservei um quarto em um Spa-Hotel e passei um mês e meio longe de todos: família, amigos e qualquer trabalho. Queria apenas paz para recomeçar e lá eu sabia que iria conseguir. O lugar era um paraíso na terra: afastado da cidade e das praias mais badaladas, ficava próximo a uma área de preservação ambiental, cercada por muito verde e por uma prainha praticamente deserta, sobretudo naquela época do ano, quando poucos turistas visitavam o litoral capixaba. Depois fiquei sabendo que o local hospedava poucas pessoas mesmo em alta temporada: 'O importante...', segundo fui informada pelo gerente, '... é oferecer um serviço de qualidade aos clientes cobrando um pouco mais pelo conforto e pela comodidade.'
Decidi que voltaria sempre que possível, mesmo no verão, e o principal motivo vocês saberão em breve.
Assim, pouco a pouco, criei minha rotina diária, desfrutando dos serviços oferecidos, como caminhada em trilha, aulas de pintura e cerâmica, piscina, sauna e muita, mas muita massagem! Aliado a tudo isso mantive uma alimentação saudável e em poucas semanas eu já conseguia notar os efeitos positivos em meu corpo e, especialmente, em minha mente. Estava em pleno processo de recuperação, mas já conseguia ver a vida com outros olhos: mais serena e com boas possibilidades pela frente.
Durante as sessões de massagem fiz amizade com Tânia, uma das massagistas disponíveis no spa: uma morena de cabelos longos, baixinha, por volta de 1,65 m, com idade próxima à minha, seios enormes e naturais, barriguinha saliente, pernas grossas e um bumbum muito farto, que se destacava na legging que sempre usava. Suas mãos eram divinas, com uma pegada firme e relaxante que eu amava. Não passei um dia sequer sem suas massagens, com óleos e técnicas diferentes. Tânia sempre me atendia com um sorriso lindo no rosto e foi de longe a pessoa mais importante durante meu processo de recuperação, não só pelas massagens, mas por ter se tornado uma confidente sem igual e uma incentivadora como nunca vi. Sua voz era doce e agradável e me trazia muita paz, sempre. Em suas horas livres Tânia me procurava, e então nos reuníamos no refeitório, ao ar livre ou em meu quarto para continuarmos nossas conversas, tomando algum chá ou café, partilhando alguma refeição, ou simplesmente desfrutando da companhia uma da outra. Ela aproveitava essas horas para me ensinar algumas técnicas de massagem que até hoje utilizo em meus parceiros e parceiras de cama (sim, depois do divórcio me descobri bissexual e Tânia, inclusive, foi parte central nesse processo de entendimento e aceitação).
Em uma de nossas sessões, enquanto Tânia massageava minhas costas, eu não aguentei e comecei a despejar todo meu histórico de frustrações com meu ex-marido e minhas inseguranças nascidas no decorrer do relacionamento. Resultado: comecei a chorar muito, descarregando uma carga pesadíssima de ressentimento e tristeza, desabafando e desabando emocionalmente. Tânia, coitada, parou a massagem, me colocou sentada na maca e se ajoelhou ao meu lado, ficando quase da minha altura. Me abraçou com carinho e eu, com a cabeça recostada em seus seios enormes, chorava copiosamente, enquanto ela tentava me acalmar, me envolvendo com as mãos e os braços cheios de óleo. Contornando a situação com muita sabedoria ela me deu espaço para deixar aquele rio de emoções fluir e, ao mesmo tempo, dizia-me palavras de conforto, garantindo que tudo ficaria bem a partir daquele momento, e beijava ternamente minha cabeça. Tânia me passava confiança, segurança e afeto. Tudo o que eu mais precisava naquela hora.
Aos poucos fui acalmando e depois de muito chorar levantei a cabeça para lhe agradecer. Com o movimento brusco, sua mão lubrificada esbarrou sem querer em um dos meus seios (eu estava só de calcinha durante a massagem). Vi seu rosto ficar vermelho na hora. Ela pedia mil desculpas por aquele incidente e eu respondia que não tinha sido nada demais: 'Na verdade', lhe disse, 'eu é que te devo desculpas por ter ensopado sua blusa com meu choro.' Olhando para baixo e vendo o tecido molhado de lágrimas ela riu e logo levou meu rosto novamente em direção àqueles seios enormes, me tranquilizando:
-'Ô meu bem, pode chorar à vontade, é só uma blusa. Logo ela seca. Você é mais importante que qualquer coisa agora.'.
Ao falar isso ela me deu mais um beijo carinhoso, agora na testa, antes de voltar a me abraçar. Ficamos assim por uns minutos e então fiz um pedido:
-'Tânia, sei que à noite você costuma ir para casa, viver sua vida, cuidar das suas coisas, enfim. Desculpa te pedir isso, e se não der, também não tem problema; mas será que você poderia passar a noite aqui no Spa, comigo? Eu ainda não tô legal e aqui à noite é tudo muito solitário, a sua companhia me faria bem.'
Vi seus olhos se enchendo de lágrimas naquela hora e ela respondeu imediatamente:
-'Mas é claro que eu fico aqui com você, Carol! O tempo que você precisar e o quanto você quiser. Pra mim vai ser um prazer. Em casa eu também ficaria sozinha, aqui pelo menos a gente faz companhia uma pra outra e ninguém fica triste!'
Eu sorri e a abracei ainda mais forte, agradecendo repetidas vezes. Ela me deu outro beijinho na testa e disse:
-'Também vai ser legal porque eu mal consegui fazer sua massagem hoje e assim terei a noite toda para te ajudar a relaxar. Só preciso passar em casa rapidinho para pegar uma muda de roupas, trocar a água dos cães e colocar mais comida no canil. Mas eu volto.'
Concordei e então combinei que quando ela retornasse era para me procurar pelo Spa. Provavelmente estaria no quarto, mas ainda queria participar da aula de pintura e não sabia que horas acabaria.
Já de pé, vesti o roupão mais aliviada e me despedi de Tânia com um abraço gostoso. Devido à diferença de altura eu tive que me abaixar para alcançá-la e lhe dar um beijo no rosto, o que acabou afrouxando o cordão do roupão e revelou, consequentemente, meus seios pontudos. Ao me aproximar esbarrei com eles sem querer no rosto de Tânia, sujando um pouco sua bochecha com o óleo de massagem. Ela se afastou meio sem jeito, enquanto eu lhe ajudava a limpar o rosto, e então lhe disse tentando quebrar o clima esquisito:
-'Segunda esbarrada do dia hein, na terceira tem que pedir música no Fantástico!'
Começamos a rir e então nos despedimos apropriadamente, sem mais confusões.
Fui então tomar um banho para tirar o óleo do corpo e ela foi atender os últimos clientes agendados depois da minha sessão. Mais tarde, segui para a aula de pintura até um pouco mais animada.
À noite, por volta de umas 19:50, retornei para o quarto com uma tela recém pintada e uma sacola com potes de tinta. Pretendia dar uns retoques finais na pintura logo ao amanhecer, captando melhor a luz natural. Ao aproximar da porta Tânia já me esperava sorridente, bem arrumada e com uma bolsa de viagem nas mãos.
Sorri de orelha à orelha:
-'Você voltou mesmo! Que amor!'
Ela disse:
-'Claro que voltei. Não te deixaria aqui sozinha.'
Coloquei a tela e os potes de tinta encostados no chão e lhe dei um abraço bem apertado e um demorado beijo no rosto em agradecimento. Ela suspirou alegre e então abri a porta para que ela colocasse suas coisas no quarto. Perguntei se ela não se incomodaria em dormir comigo na mesma cama, afinal era um quarto simples, com apenas uma cama de casal, e ela disse que não era o caso, que dormiria no chão se fosse necessário, que jamais me incomodaria a esse ponto. Retruquei, dizendo que não era incômodo algum e que insistia que ela dormisse comigo:
-'A cama é bem grande, cabe nós duas e ainda sobra espaço.'. Enfim, ela concordou.
Enquanto ajeitávamos tudo reparei melhor em seu visual: Tânia estava deslumbrante. Muito diferente da baixinha sexy com o uniforme do Spa que eu via usualmente. Vestindo uma calça jeans desfiada, pedaços de sua coxa ficavam à mostra, exibindo pelinhos descoloridos, enquanto seu bumbum enorme parecia embalado à vácuo naquele modelito. Usava também um coturno de couro, marrom, lindo, e uma camisa de sarja verde, com botões de pressão semi abotoados que revelavam um decote fenomenal com aqueles seios imensos e um pedacinho de seu sutiã vinho. Tinha escovado os cabelos e usava um batom bem clarinho, que realçava o brilho e o contorno dos seus lábios. Além disso, estava muito cheirosa, usando um perfume maravilhoso que fiz questão de elogiar e sentir mais de perto.
Ela me perguntou como havia sido o restante da tarde, se eu me sentia melhor, e lhe respondi que sim, que aquele desabafo mais cedo tinha sido providencial, pois eu segurava por muito tempo aqueles sentimentos represados. Pegando em suas mãos também disse que ela tinha sido incrível comigo, e lhe agradeci muito por ter sido tão carinhosa e prestativa. Nesse momento, algumas lágrimas voltaram a descer e Tânia, sempre gentil, passou os dedos de leve em meu rosto para secá-las:
-'Ô Carol, não chore de novo hein, senão eu vou chorar também!', ela disse.
Eu ri, segurando o choro e concordando com a cabeça. Dei mais um abraço nela e agradeci novamente por estar ali comigo.
Mudamos de assunto e começamos a conversar sobre as aulas de pintura. Mostrei-lhe o quadrinho que fiz: 'Pintura com os dedos', eu disse, 'coisa boba para passar o tempo'.
Ela demonstrou surpresa:
-'Deixa disso, está realmente bom. Você tem talento, leva jeito para pintura.'
Disse que não era para tanto, mas ela insistiu:
-'É sério, Carol! Incrível como conseguiu fazer tudo isso usando apenas os dedos. Deveria investir mais tempo nesses dedinhos mágicos.', disse sorrindo.
Agradeci um tanto sem jeito e respondi que os únicos 'dedos mágicos' naquele recinto eram os dela. Também disse que continuaria a pintura pela manhã.
Conversamos por mais um bom tempo sobre a vida dela e sobre a minha. Descobri que Tânia vivia sozinha em um bairro próximo ao Spa-Hotel com dois cãezinhos de rua adotados - suas paixões - e que, assim como eu, também era divorciada. Porém, para a minha surpresa, sua relação anterior tinha sido com outra mulher!
-'Sério? Uau, não sabia que você curtia mulher.'
-'Só as divertidas e independentes.', ela respondeu, brincando.
-'E como era a relação entre vocês?', perguntei curiosa, 'Como era se relacionar com outra mulher?'
E enquanto ela respondia eu lhe enchia com mais e mais perguntas. Eu realmente estava muito curiosa sobre ela e o lance de se relacionar com outra mulher. De certa forma isso refletia a minha própria vontade em experimentar algo do tipo, mas até então nunca tinha tido coragem e nem oportunidade de explorar esse lado, seja antes ou durante o meu casamento.
Ela, sempre muito paciente e bem humorada, respondia a todas as minhas curiosidades.
Quando terminei aquele interrogatório já eram quase 22:00, muito além do horário do jantar oferecido pelo Spa-Hotel. Perguntei se ela tinha comido alguma coisa e quando disse que não, sugeri pedir uma pizza pelo aplicativo e uma garrafa de vinho ao pessoal do hotel:
-'Enquanto isso vou tirar essa roupa suja de tinta e colocar algo mais confortável', eu disse.
Tânia também aproveitou para tirar a bota e a camisa de dentro da calça, ficando mais à vontade e então pediu a comida e a bebida.
Coloquei um vestido tomara que caia leve, estampado, e também fiquei descalça. Aproveitei para ir ao banheiro, me maquiar um pouco e ajeitar o cabelo. Nesse momento não conseguia tirar a imagem da minha massagista da cabeça. Ela estava linda e eu queria que ela também me visse assim.
Enquanto me maquiava continuamos conversando de longe sobre outras coisas. Ela buscava no spotify umas playlists relaxantes e passamos a falar de música e artistas favoritos.
Cerca de vinte minutos depois a pizza chegou. Pegamos a garrafa de vinho e as taças que deixamos gelando no frigobar e nos servimos. A pizza estava incrivelmente boa: ainda quentinha, suave e muito saborosa. O vinho também era delicioso e muito refrescante. Em pouco tempo já estávamos muito mais à vontade: Tânia aproveitou para abrir mais um botão da camisa, revelando ainda mais aquele decote matador e o sutiã lindo que usava. Também desabotoou a calça jeans:
-'Preciso parar de comer essas coisas e emagrecer. Estou uma bolinha.' Ela disse, rindo.
Quando abriu a calça consegui ver sua calcinha, também vinho, em conjunto com o sutiã. Parecia renda, mas ainda não tinha certeza. Senti algo estranho por dentro. Um calorzinho. Engoli a seco e disse:
-'Que nada, você está ótima! Deixa de bobagem. Está super sexy!'
-'Hahaha, nada sexy! Eu passo o dia cuidando dos clientes e esqueço de cuidar de mim mesma.'
-'Deixa disso, Tânia. Você está linda, mulher! Com esses peitões, pernas lindas, tudo em cima! Aposto que recebe muitas cantadas dos caras aqui do Hotel.'
-'Ah, vez ou outra vem um ou outro engraçadinho tentar alguma coisa comigo. Uma mão boba aqui e ali. Sempre corto na hora. Os caras confundem as coisas. Acham que só porque faço massagem, estou disponível para sexo ou à procura. Não sou puta.' - fez uma pausa - 'Não desse jeito...' e riu com alguma malícia: 'É um saco lidar com isso na maioria das vezes. Você sabe bem como são os homens. Já teve vezes que tive inclusive que chamar a gerência por conta de uns engraçadinhos. É muito difícil lidar com eles e além do mais eu gosto é de mulher, né?!'
Eu ri nessa última parte. E continuei, curiosa:
-'Então. Mas e com mulher, já rolou alguma coisa a mais aqui?'
-'Ah, muito raro. Comigo aconteceu só uma vez. A moça nem sabia que eu curtia mulher, mas já chegou um pouco alterada pelos drinks. Quando eu massageei seus seios e fui em direção à barriga ela começou a alisar a minha bunda...'
-'E então...', perguntei super curiosa e com os olhos brilhando.
-'Ah, e então que eu deixei ela se divertir no meu bumbum enquanto eu descia a mão lambuzada de óleo. Ela pediu para eu ir um pouco mais pra baixo e quando dei por mim já estava tocando uma siririca nela. Não costumo fazer essas coisas, como você bem sabe, mas ela estava esfregando a mão na minha bunda com força e me provocando. Então abaixou minha calça e começou a brincar com os dedos entre as minhas pernas. Foi instintivo. Comecei a passar a mão nela também e o resto foi no automático. Gozamos muito naquele dia, foi bem gostoso. Depois ela foi embora e nunca mais a vi novamente. Não voltou ao Hotel, nem deixou contato. Descobri pelo registro de hóspedes que ela era casada e então entendi tudo. Fiquei na minha. Não procurei mais.'
Enquanto Tânia narrava aquela história eu sentia minha calcinha umedecer. Foi muito estranho e, ao mesmo tempo, muito bom. Pedi para que ela continuasse contando com mais detalhes o que rolou entre elas e lhe servi mais uma taça de vinho.
Um tanto tímida, Tânia se limitou a dizer:
-'Ah, rolou o que rola sempre né?' e deu uma gostosa risada.
Retruquei:
-'Alôô... planeta terra chamando Tânia! O que é que 'rola sempre'? Esqueceu que eu não sei nada sobre esse lance entre mulheres?'
Ela continuou:
-'Ah, você sabe, sim! Sabe muito bem. É instintivo. Não precisa ser lésbica para saber o que fizemos. Uma chupadinha aqui, uma lambidinha acolá, umas mordidinhas, umas dedadas, muito beijo na boca...'
Eu ficava cada vez mais excitada ouvindo ela falar aquelas coisas. Esfregava minhas coxas embaixo do vestido, sentindo o calorzinho na minha calcinha.
Levantei para ligar o ar condicionado e notei que ela deu uma risadinha com o meu desconforto.
Voltei então para a cama, sorridente e com mais uma taça de vinho na mão:
-'Que pena que aconteceu uma vez só, né? Você poderia estar rica escrevendo sobre essas experiências em algum livro, ou algo assim.'
-'Hahaha, ah Carol, e quem é que teria interesse em ler essas coisas?'
-'Pessoas como eu, ué...', disse olhando nos olhos dela, '... curiosas sobre esses assuntos.'
-'Pessoas assanhadas né, você quis dizer.'
Eu ri, já bem altinha pelo vinho.
-'É, pessoas assanhadas, como eu.'
Tânia me olhava surpresa com aquela conversa. Animada pra ver onde aquilo ia chegar:
-'Olha só você! Hoje mais cedo toda chorosa e agora toda pra frente e assanhada. Quem te viu, quem te vê, dona Carol!'
Sorri meio de canto de boca. Percebi o quanto eu estava avançando o sinal cedo demais. Baixei a cabeça desconcertada.
-'Ei! Não é uma crítica!', ela advertiu, levantando meu queixo: 'Eu estou adorando ver você assim, mais curiosa e dona de si. Pode dar um jeito de voltar para esse assanhamento que eu tô é amando te ver desse jeito!'
Olhei pra ela e logo já estava toda boba de novo. E ela continuou levantando a taça de vinho:
-'Declaro aberta a temporada do assanhamento: nesse quarto é proibido ficar pra baixo. A partir de agora só é permitido risadas e tesão!'.
Caí na gargalhada. Tânia sabia exatamente como me reanimar. Era um alívio poder me divertir depois de tanto tempo triste e ainda me dar conta de que continuava a sentir desejo e vontade de transar, mesmo depois de tudo o que passei emocionalmente.
Decidi entrar na brincadeira e que a noite tomasse conta do resto:
-'Apoiada! É isso aí! Um brinde ao assanhamento!', levantei a taça de vinho em resposta.
-'Isso mesmo! Chega de baixo astral! Aqui a única coisa que precisa cair é a roupa! Especialmente para uma massagem! Anda, tira isso...', e com o dedo indicador puxou o elástico do meu vestido tomara que caia até embaixo, revelando meus peitinhos durinhos e sem sutiã, e o soltou em seguida. O elástico pegou exatamente nos meus biquinhos, deixando-os vermelhinhos. Dei um gemido abafado.
-'Desculpa, não quis te machucar', disse Tânia, prontamente passando a palma da mão nos meus biquinhos.'
Senti um calor descomunal com aquele gesto. Uma mistura de efeito do vinho e tesão.
Mordi os lábios vendo a mão dela acariciando os meus mamilos e então entrei no clima:
-'Não se preocupe, não foi nada de mais. E além disso, você disse muito bem: é proibido usar roupa nesse quarto!'. E com as mãos, abri de uma só vez sua camisa fazendo saltar aqueles peitões em um sutiã vinho. Que visão mais linda!
Ela olhou surpresa e caiu na risada.
-'Sua assanhada, vai se ver comigo! Só porque é maior? Você é grande mas não é duas!', e beliscou forte meus mamilos já vermelhinhos com o golpe do elástico.
-'Ai ai, ow! Não precisa arrancar fora. Se quer pra você é só pedir.' Disse, brincando.
Tânia olhou séria pra mim, me comendo com os olhos, e então perguntou:
-'Você deixaria?'
Parei por alguns segundos, olhando-a incrédula pela pergunta e completamente hipnotizada pelo seu olhar. As palavras mal saíam da minha boca e então consegui dizer:
-'Deixaria, não. Deixo.', lhe respondi olhando no fundo dos olhos.
Aquela baixinha fogosa não pensou duas vezes e veio com tudo pra cima de mim, me dando um beijo de língua delicioso com gostinho de vinho. Meu corpo entrou em transe, era eletricidade pura descendo e subindo pela espinha. Me equilibrando com a taça de vinho na mão, aproveitei minha vantagem física e, ainda sentada, puxei Tânia pela cintura pra mais perto de mim. Ajoelhada, ela se encaixou em uma de minhas pernas e esmagou seus peitos enormes contra os meus. Com uma das mãos segurava a taça de vinho e com a outra tocava meu rosto de forma doce. Sentia o calor de sua pele contra a minha e a textura daquele sutiã contra os meus mamilos rijos. Olhando-me com ar de dominadora em seguida ela tirou de vez sua camisa e também o sutiã, deixando livres os seios mais lindos que eu já vi na vida: eram de fato enormes e pesados, com aureolas bem grandes e salientes. Os bicos mais pareciam duas cerejas, prontas para serem provadas. Eram parecidos aos seios de mulher grávida. Ao esbarrarem em meus peitinhos senti uma cosquinha gostosa. Meus pelinhos do braço se arrepiaram e logo vi que os pelinhos de suas pernas também estavam do mesmo jeito. Fiquei louca para abocanhar aqueles peitões. Sentia minha calcinha ensopar.
Tânia então começou a brincar comigo: com a taça de vinho ela derramava um pouquinho na minha boca e depois me beijava ardentemente. Por duas vezes o vinho escorreu pelos meus lábios e queixo e ela usou a língua para limpar, me lambendo e me beijando. Na terceira vez, o vinho escorreu pelo meu pescoço e desceu entre nossos seios que se esbarravam a toda hora. Aquela sensação do vinho geladinho escorrendo deixou a gente doida e com muito mais tesão. Eu imediatamente repeti o gesto, agora derramando quantidades maiores de vinho em sua boca, para que caísse de propósito entre seus seios. Tânia, já nem bebia mais, colocava o vinho na boca e ia cuspindo pra baixo, nos molhando e deixando nossos seios vermelhos e melados. Meu vestido, descido até a cintura, já estava todo molhado, assim como a calça jeans da Tânia, que parecia ter feito xixi na roupa. A excitação entre a gente era incontrolável.
Estávamos completamente entregues, meladas de vinho e nos esfregando com muita vontade. Minha massagista favorita aproveitou para beijar e morder meu pescoço, me deixando totalmente desarmada, enquanto se esfregava em minha perna em um vai e vem bem gostoso. Eu gemia e arrepiava a cada lambida, buscando sua boca sempre que possível. Quando também decidi ficar de joelhos na cama, Tânia ficou em desvantagem. Perto dela eu parecia gigante e meus peitinhos foram parar direto em sua boca. Ela sugava e lambia meus mamilos molhados de vinho e ainda derramava o restante da taça para se deliciar. Sentir a sua boca em meu peito era uma das melhores sensações que eu já havia experimentado, muito diferente das chupadas sem graça que meu ex-marido costumava me dar. E isso quando dava. Na maioria das vezes ele só ignorava meus seios, por serem pequenos, e já queria vir enfiando aquele pau murcho. Homens que me desculpem, mas o toque feminino é bem diferente mesmo! Muito mais suave e gostoso, mesmo quando feito com intensidade. E acima de tudo: mulheres são muito mais atentas aos detalhes. E os detalhes fazem toda a diferença.
Tânia sugava meus seios olhando em meus olhos parecendo uma menina pidona. Retribuía o olhar para ela, pressionando sua cabeça contra o meu peito a cada sugada mais forte. Aquilo era muito bom.
Pedi para ela ficar de pé na cama e, de joelhos, realizei meu desejo de mamar naqueles peitões como se não houvesse amanhã. Eles escapavam da minha boca e eu os colocava de volta, sugando e lambendo aqueles bicões carnudos. Lambia a base, molhada de vinho e voltava aos mamilos saborosos, deixando tudo babado. Tânia gemia e adorava ver aquilo. Se abaixava, segurava meu rosto, beijava minha testa e me colocava pra mamar de novo:
-'Isso mesmo, Carol! Chupa e lambe tudo direitinho, não quero ver nenhuma gotinha de vinho!
Tânia então segurou os próprios seios e os apertava em minha boca com se estivesse ordenhando. Minha língua rodeava aquela aureola e dava toques ligeiros nos bicos. Ela ficou doida com aquilo.
Pedindo para que eu mantivesse a boca aberta com a língua pra fora, Tânia então começou a cuspir em minha boca, enchendo-a de saliva. Voltei a mamar nas suas tetas e toda aquela baba escorria pelos lados. Ela então puxou meu cabelo para trás com força, cuspiu na minha boca mais uma vez e começou a me beijar de língua novamente. Aquilo era muito sujo e ao mesmo tempo muito gostoso. Me sentia vulnerável nas mãos daquela baixinha e nunca imaginei que chegaria a esse extremo na cama com alguém. Eu estava alucinada de tesão. Coloquei minha mão dentro da calcinha para sentir o melado da minha boceta e meu grelinho já estava muito sensível. Não consegui me segurar e brinquei um pouquinho com ele, gemendo muito gostoso. Quando tirei a mão da calcinha, Tânia imediatamente a segurou e levou em direção à própria boca:
-'Que delícia seu gostinho, Carol. Tem mais pra provar?'
Eu olhava maravilhada pra ela, estava apaixonada por sua cara de safada enquanto lambia meus dedos. Respondi que havia muito mais. Logo voltei a beijá-la para sentir meu gosto em sua língua.
Peguei sua mão e levei em direção à minha boceta, puxei seu cabelo para trás e lambi seu pescoço de cima à baixo, alternando chupões e beijos até chegar em seu ouvido. Lhe disse de um jeito bem sexy:
-'Olha, Tânia, sente como eu tô molhada pra você. É culpa sua ter me deixado assim. Vai ter que me lamber e chupar até ficar tudo bem sequinho.'. E então peguei sua mão de volta e lambi, como ela tinha feito com a minha.
Ela foi ao delírio e ficou totalmente sem reação.
Ainda ajoelhada eu fui em direção à cabeceira da cama e me reclinei, apoiando minhas costas e nuca na parede. Fiquei completamente exposta com a boceta fazendo volume na calcinha, toda molhada com meus sucos, saliva e vinho. Olhei para Tânia e com o indicador fiz um sinal para ela vir me chupar. Ela sorriu e me obedeceu na hora, se aproximando e deitando de bruços. De cima tive a visão perfeita do seu bundão apertado pela calça jeans e os pezinhos descalços com as solas para cima. Agora, com as duas mãos Tânia me segurava firme e passava a lamber e chupar por cima da minha calcinha, sentindo aqueles gostos todos misturados. Seus lábios, muito macios e ágeis, por vezes puxavam o tecido, deixando minha xaninha exposta. Eu gemia feito uma louca, nunca tinha sentido algo tão bom antes. Tânia se deliciava em mim, puxou minha calcinha de lado e começou a dedilhar meu grelo, aproveitando para lamber minha boceta melada. Sua língua quente era maravilhosa e preenchia totalmente o meu vazio. Enfiando-a o máximo que conseguia lá dentro, Tânia fazia movimentos circulares que me deixavam louca. Em seguida, ela começou a pinçar meu grelo, já duro e vermelhinho, com o indicador e o polegar como se estivesse punhetando. Meu corpo tremia todo com aquela sensação, a parede interna da minha boceta começava a se contrair em sua língua que, por sua vez, começava agora um vai e vem delicioso, cheio de saliva e de melzinho. Eu gemia alto feito uma puta e Tânia intensificava mais e mais o ritmo ao ouvir minha voz.
Ela falou:
-'Goza na minha boca, Carol! Lambuza minha cara, por favor!'. Seu rostinho era inocente e sua mente muito perversa.
Respondi:
-'Chupa, Tânia! Pelo amor de deus, continua chupando, não para! Esfrega meu grelinho e soca sua língua em mim! Eu vou gozar muito forte! Eu preciso...', e enquanto eu falava isso ela atendia ao meu pedido, intensificando o ritmo e me deixando maluca.
Eu revirava os olhos de tesão, parecia estar possuída por um demônio. Senti um toque diferente na pontinha do grelo: era sua língua que agora rodeava a cabecinha vermelha e inchada. Meu corpo todo estremeceu e entrou em choque, sentia a eletricidade percorrendo toda minha espinha, rumando em direção às extremidades do corpo. Minhas coxas automaticamente se contraíram, prendendo a cabeça de Tânia no meio das minhas pernas. Ela continuava a lamber e chupar cada vez mais forte. Com as mãos eu pressionava o seu rosto contra a minha xoxota, urrando de prazer e tendo espasmos cada vez mais fortes. Eu gozava na boca de Tânia como nunca havia gozado antes e ela, sentindo o líquido quente na boca, soltava um gemido abafado fazendo tudo vibrar com mais intensidade dentro de mim. Ela não tirava a boca por nada, mesmo quando tentei afastar sua cabeça, me sugando como uma esfomeada. De repente eu não senti mais nada. Fui caindo de lado e tudo foi ficando escuro por alguns instantes.
Apaguei.
Quando abri os olhos, estava deitada de lado na cama, sentindo Tânia me sacudir e me chamar pelo nome: 'Carol! Carol! Acorda por favor, Carol!'. Sua expressão era de susto. Balbuciei algumas palavras sem sentido e ela me abraçou forte, começando a chorar:
-'Achei que você tivesse morrido, mulher! Que susto você me deu! Puta que pariu!'. Beijando meu rosto diversas vezes, ela dizia: 'Desculpa! Por favor me perdoa! Eu só queria te fazer gozar, não queria que você desmaiasse, me perdoa!'.
Eu sorria, ainda sem entender muito bem o que tinha acontecido, mas estava completamente tomada por uma sensação boa. Com as forças que ainda me restavam, lhe abracei. Consegui trazer ela pra bem perto de mim e falei olhando em seus olhos:
-'Nunca me peça desculpas por isso, tá bem? Nunca! Você me deu o maior orgasmo da minha vida. Eu nunca senti algo assim antes. Obrigada, Tânia! Mil vezes obrigada. Você não tem ideia do quanto me fez sentir bem e viva como tô agora. Nunca terei palavras pra te agradecer o suficiente.'.
Eu já recuperava o ritmo calmo da respiração no mesmo compasso da respiração de Tânia, envolta em meus braços. Seus olhos estavam cheios d'água, mas ela sorria aliviada. Beijei-lhe a testa e continuei:
-'Nós ainda não acabamos, tá? Não vou parar enquanto você não gozar na minha boca também. Tá me entendendo? Nem que eu tenha que desmaiar de novo, agora lambendo sua boceta.'
Ela ria agora mais despreocupada e acenou positivamente com a cabeça:
-'Eu quero. Quero muito. Foi muito bom. Quero te fazer gozar de novo também, mas por favor, não me dê mais sustos. Seu gosto é muito bom, você é de longe a mulher mais gostosa que eu já provei na vida.'
Eu sorria ainda cansada:
-'Meu bem, fazendo o que você fez comigo, você pode me chupar quantas vezes você quiser. Essa boceta é sua...' e dizendo isso, peguei sua mão e desci em direção à minha xaninha, que ainda estava muito sensível, vermelha e molhada.
Assim ficamos por mais um bom tempo, juntinhas: Tânia, deitada de lado na cama, cabeça repousada em meu peito ouvindo as batidas do meu coração, seios fartos esbarrando em meu corpo, perna direita sobre a minha e a mão acariciando meus pelinhos aparadinhos. Eu estava esgotada e entregue, sentia seu corpo de encontro ao meu, e fazia carinho no topo de sua cabeça. Senti o ritmo tranquilo de sua respiração e aquilo me deixava nas núvens, pensativa. Pensava em quanto tempo eu havia perdido até ali, presa em uma relação horrível e insatisfeita. Tânia em pouquíssimo tempo havia me mostrado que a vida era muito mais gostosa e bonita. Era urgente viver mais e melhor.
Com esse pensamento acabei cochilando para recuperar as forças.
Acordei uns quarenta minutos depois, sentindo um arrepio no pescoço e um líquido geladinho em meu peito. Era minha massagista favorita me acordando com um cheirinho no pescoço e um beijinho. Olhei em direção à minha barriga e Tânia derramava um óleo cheiroso em mim, iniciando uma massagem deliciosa que logo virou o sexo mais safado e sujo que já fiz...
(Continua)