Um conto de Natal (Parte 3)

Um conto erótico de Fortunato
Categoria: Gay
Contém 1690 palavras
Data: 24/12/2020 21:49:15

Um conto de Natal

(O umbuzeiro dos pecados)

Pela manhã, todos acordamos muito cedo, exceto pelo meu primo, que apenas levantou da rede e procurou uma das camas desocupadas para dormir o que faltava da noite. Cedo da manhã já tínhamos feito boa parte das tarefas, tudo o que faltava agora era dar água aos bois e cavalos e mudar duas vezes de pasto. Meu pai e os meus irmãos estavam falando de caçar serra acima, então esses serviços ficariam por minha conta.

Logo cedo da manhã, meu irmão, que na noite anterior viu eu colocando o meu primo pra mamar a minha rola, chegou até mim querendo conversar. Tudo o que ele queria era o mesmo que eu queria.

-Tá comendo é? -Ele perguntou.

-Ainda não, mas vou.

-Pois eu quero também.

-Não. -Falei irritado. Não gosto que peguem nas minhas coisas. -De jeito nenhum.

-Se contar pra Mainha, eu conto sobre Jaime. Vai querer?

Ele acenou que não com a cabeça. Desistiu. Meus irmãos e eu sempre vivemos em uma disputa contínua. Não que não amamos uns aos outros, apenas gostamos mais de competir. Isso faz os nossos laços mais fortes.

Meu irmão desistiu de verdade, afinal Jaime era o coleguinha de escola que ele vivia comendo atrás da caixa d’água. Duvido muito que ele quisesse perder isso. Tínhamos exatamente a mesma coisa a perder.

Se aproximando da tarde, eles saíram para a caçada, me dando a oportunidade de sair para qualquer lugar com o meu primo. Chamei o Vinícius para ir comigo mudar os animais de lugar. A princípio ele quis recusar, mas a minha tia estava perto e o mandou que me acompanhasse.

Fiz todo o trabalho com os animais enquanto ele olhava a distância. Tinha medo dos bichos e eu me divertia em passar com os bois perto dele. Não ia deixar nada acontecer com ele, mas achava engraçado. Quando finalmente terminei, chamei ele pra ir ao antigo umbuzeiro. Era uma das árvores mais antigas da terra, tanto que já era caído e de troncos grossos, mas ainda vivo.

Não estava em tempo de umbu, mas ele estava verde por causa das poucas chuvas de dezembro. Qualquer pessoa que passasse, mesmo que perto, não veria nada por baixo da copa caída.

-Este é o umbuzeiro dos pecados. -Falei pro meu primo. -Por que todo mundo que vem aqui, sempre comete o pecado que mais teme.

-Interessante, qual é o pecado que teme? -Meu primo perguntou.

-Não temo pecado algum, cometo todos sem o menor remorso. E você?

-Não sei, tenho medo de muitas coisas.

Tentei chegar perto dele pra beijar. Ele ficou parado, mas virou o rosto. Disse que não queria mais que eu gozasse na boca dele, por que não tinha gostado. Eu o peguei pela cintura e sentei em um dos troncos caídos, me posicionando no meio das suas pernas.

-Não vou fazer nada que não queira, não que não queira de verdade.

-O que isso significa exatamente?

-Que vou fazer saciar todos os nossos desejos, mesmo os reprimidos.

Puxei a cabeça dele e beijei, segurando forte o pescoço. Dessa vez ele se entregou, passou a mão pelo meu ombro e me pressionou contra o seu corpo. Continuamos nos beijando em baixo do velho umbuzeiro, tirei a camisa dele deixando a pele branca exposta. Ele tentou desabotoar a minha camisa, mas não deixei.

-Tudo bem, esse é um pecado que eu temo. Te ver nu.

-Então é o primeiro pecado que vai cometer. -Mais rápido do que queria, tirei todas as minhas roupas e fiquei de frente pro meu primo. Ele piscava algumas vezes e tentava desviar o rosto, mas segurei ele e o fiz olhar.

-Olhe nos meus olhos. -Falei e ele olhou. -Quero que relaxe, esqueça todas as opiniões externas. O que acontece no umbuzeiro, fica no umbuzeiro. São pecados dos quais não precisa se arrepender. Diga qual é o seu pecado e eu o ajudo a cometer.

Meu primo piscou algumas vezes, olhou seriamente para mim e depois sorriu. O sorriso da liberdade.

-Quero que arranque as minhas roupas.

Eu puxei as roupas de baixo o mais rápido que pude, tudo ganhou um ritmo de voracidade. Em poucos segundos o meu primo estava pelado na minha frente.

-Quero que me amarre neste tronco.

Peguei o cinto da minha calça e empurrei o meu primo contra o tronco caído. Ele ficou bem acomodado, quase deitado com a bunda pra cima. Passei os braços pro outro lado e prendi apertado ao tronco do umbuzeiro.

-Agora eu quero que me bata.

Dei dois tapões fortes em cada lado da bunda dele que logo ficou vermelha. Meu primo deu gritinhos agudos e um pouco altos.

-Agora faça o que tem desejo.

Todos os meus desejos. Comecei a dar beijinhos nas costas do meu primo, descendo gradativamente à medida que ele gemia. Acertei uns beijinhos na parte de cima da bunda dele e senti o cheiro de sabonete. O desgraçado já esperava por isso. Passei a língua na bunda dele, o que fez com que estremecesse.

-Isso não, eu tenho vergonha.

-É por isso mesmo que eu quero fazer. -Meti a língua na bunda dele, Vinícius estremeceu, suspirou e arrepiou. Comecei a ir cada vez mais fundo, deixando a bunda dele cada vez mais molhada. Afinal, em mato o melhor é cuspe.

Depois de chupar muito ele começou a gritar que não aguentava mais. Que queria que eu fodesse ele de uma vez.

-Você despertou essa vadia em mim, agora eu quero isso. Que me foda igual a uma vadia.

Era assim que eu queria esse anjo, virando um demônio. Dei uma cuspida no cu dele e outra no meu pau. Passei a cabeça do meu pau na portinha do cu dele, dando umas pinceladas. Ele gemeu um pouco e eu comecei a forçar.

-Eu nunca fiz antes. -Ele disse.

-Você quer com ou sem dor? -Perguntei, mais para saber qual performance aplicar.

-Eu sou a sua vadia e quero ser tratado como tal.

Não precisei ouvir isso duas vezes. Tirei o meu pau e dei mais uma cuspida. Quando forcei de novo, empurrei até o final. Fiquei contente ao sentir minhas bolas tocando nas coxas dele. Esperei apenas o suficiente para que acabasse a dilatação, mas não para que se acostumasse. Meu primo estava vermelho e prendendo a respiração de dor. Talvez estivesse com medo de gritar.

Tirei o meu pau que veio com um pouco de sangue, dei outra cuspida e enfiei de novo, dessa vez ele se contraiu contra o tronco. Estava quase pedindo que eu parasse de esfaquear ele por dentro. Então parei, com o pau ainda dentro. E dei alguns beijinhos no pescoço dele.

-Você sabia que doeria né? -Perguntei.

-Sabia, mas não imaginava que seria tanto. -Os olhos dele estavam lacrimejando.

-Fica tranquilo. Essa dor é sua libertação. -Esperei alguns segundos, dessa vez o deixei acostumar. Comecei a me movimentar devagar. O meu primo ainda fez algumas caretas, mas logo se acostumou. Passou a dar risadas e a gemer gritando que estava bom. Eu acelerei o ritmo e ele aumentou o poder da vadia que nasceu, e essa vadia se mostrou quem era.

-Fode isso, vai mais forte primo. Que delícia. Caralho que pau gostoso.

Esse era quem ele era por dentro, e eu estava gostando muito.

-Acelera isso, me fode até o estômago.

Como uma foda no meio do mato não pode durar, levamos pelo menos oito minutos até o meu primo dizer que queria gozar. Eu passei uma de das minhas mãos pra frente e segurei no pau dele. Acelerei o ritmo da foda e da punheta, fodendo forte até gozar dentro do cu dele. Depois fiquei apenas punhetando ele e movendo o meu pau ainda duro dentro dele. Meu primo gozou sujando a minha mão e o tronco em que estava.

Puxei a minha mão ainda suja e levei até a boca dele. A princípio achei que ele ia recusar. Mas ele levou bem a sério a mudança da vadia. Abocanhou meus dedos chupando e lambendo, limpando toda a porra que tinha. Tirei o meu pau de dentro dele e dei a volta no tronco, alcançando a boca dele pra beijar.

Enquanto ele me beijava eu tirei o cinto das suas mãos e ele abaixou as pernas cansado. Tinha muito sangue no meu pau e nas pernas dele.

-Preciso me lavar, minha mãe não pode me ver assim.

-Calma, a cachoeira é bem ali. Bora lá se lavar.

Nos lavamos na cachoeira enquanto pequenas manchinhas de sangue iam embora na água.

-Quero aprender isso. -Ele falou olhando nos meus olhos.

-Aprender o que?

-A ser lobo em pele de cordeiro. Todo mundo aqui te vê como santo, mas você um monstro.

-Acha isso ruim? -Perguntei sem olhar.

-Acho isso incrível. Nunca experimentei os meus desejos em São Paulo por que nunca soube mentir, ainda não sei, estou com medo de chegar em casa e a mãe perceber. Precisa me ensinar a ser assim.

-Calma, só me segue, faz o que eu fizer.

Quando chegamos em casa, estávamos todos sorridentes, até conversando alto. Voltamos aos assuntos de bois e cavalos, não interessava a ele esses assuntos, mas ele já sabia fazer parecer que sim. Entramos em casa e eu dei um cheiro em Mainha, e ele fez a mesma coisa com a mãe dele.

-Demoraram tanto por que? -Minha mãe perguntou.

-O boi preto se soltou na baixa da catingueira, Vinícius que me ajudou a ataiar.

-Verdade filho? -A mãe dele falou toda empolgada e se virou pra mim. -Obrigada por tomar conta dele viu, espero que ele se crie bom moço como você.

Esperei darmos mais alguns passos em direção a cozinha e pisquei pra ele.

-Amanhã no umbuzeiro de novo? -Perguntou.

-Amanhã eu vou te mostrar lugares ainda mais legais. -Entramos no quarto pequeno e começamos a nos pegar no silencio e no escuro.

(Continua...)

*Nota do autor: Bom pessoal, se você leu até aqui, muito obrigado, comenta aí e diz o que achou, se bom ou ruim, toda opinião será bem-vinda. Amanhã à noite eu postarei a última parte desse natal em família.

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Comentários

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Novamente aqui se repete sua imagem como garoto do interior tão diferente, mas acessível e esforçado, mas especial ate mesmo dos outros que vivem ai contigo. E dessa vez muito alem do corrupção carnal, você ensina o outro a ter malícia na mentira e na ousadia. Muito bom, nao esperava menos. Ja vou pro próximo!

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Fico feliz que tenha gostado. Que bom que te lembrei o seu primo, espero que já tenha aprontado muito com ele. Não deixa ele escapar. Obrigado por ler e comentar

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Vocé incrivel, um monstro, me lembra um certo primo meu kkk, ele ė único como você.

Mais uma vez, obrigado por esse cinto maravilhoso😋😙☺

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