Um conto de Natal
(O anjo vs o Demônio)
Finalmente chegada à noite da ceia natalina, todo mundo estava em casa. Pelo menos as comidas seriam as tradicionais. Minha mãe tinha abatido um peru do terreiro com a minha ajuda. O meu primo tinha ficado para olhar, mas a minha mãe pediu que se retirasse, pois estava com pena e o animal estava demorando a morrer.
Eu tinha passado muito tempo ensinando o meu primo a ser mais criminoso e menos inocente. Ele já não estava tão escondido atrás da mãe dele, e quando o fazia era por conveniência. A mãe dele já o olhava diferente e ele estava... Estava safado, provocante e ousado. Na noite anterior, ele tinha entrado no banheiro comigo para tomar banho, mesmo com todo mundo em casa.
Ninguém percebeu que ele tinha feito isso, exceto pelo meu irmão que estava de olho na gente, mas ele não ia fazer nada. Aproveitamos um banho estendido para fazer safadezas. Nos chupamos e trocamos uma mão amiga. Não podíamos fazer estrepolias nem barulho. Logo que terminamos fomos botar uma roupa. A mãe dele viu a gente saindo junto do banho, mas não disse nada. Talvez tenha visto como uma relação saudável entre primos, mas a minha mãe fez cara feia pra mim. Depois disse que podia ser que o meu pai não gostasse.
Eu não estava realmente preocupado, eu era o garoto de ouro. Não levava confusões para casa, nunca tinha dado uma só decepção. Não seria um banho com outro homem que mudaria isso. Ri da situação com o meu primo. Depois da roupa tocada fomos nos sentar no terreiro e conversar. Sempre fazemos fogueiras quando estamos no sítio, é uma extensão muito grande de areia, então esfria muito durante a noite. Meu pai já tinha preparado tudo e o fogo já estava aceso. Ele e a minha tia estavam conversando e tomando uma garrafa de pitu como se bebessem água.
Minha mãe não costumava beber, mas naquela noite ela também bebeu um pouco. Eu por ser muito novo e exemplo pros meus irmãos, não estava bebendo, pelo menos não na frente dos meus pais. Ao invés disso, sempre que ia até a cozinha tomava uma dose e voltava pro terreiro. Em uma dessas idas o meu primo me acompanhou. E eu perguntei se ele já tinha bebido antes.
-Nunca bebi isso, mas sei que tem um cheiro muito forte.
-Tenta. Mas não segura na boca, engole de uma vez e rápido.
Ele pegou um copinho pequeno e eu coloquei quase pela metade. Ele foi pra cheirar e eu segurei a mão dele. Aconselhei que apenas bebesse, e assim ele fez. Virou a pitu goela abaixo. Tossiu um pouco e os olhos ficaram vermelhos. Antes que ele cuspisse ou qualquer coisa, eu o beijei deixando a boca dele mais suave.
-Agora se controla. -Falei e puxei ele pro terreiro outra vez. Puxamos papo a noite inteira. Jantamos bem tarde, mas não tão tarde. Gente do interior dorme cedo. Os adultos foram dormir com os meus irmãos menores. Minha irmã entrou logo também. De modo que ficamos apenas dois irmãos, o meu primo Vinícius e eu, ainda em volta da fogueira.
Entrei em casa e peguei uma garrafa que eu tinha escondido no antigo baú da minha avó. Bebemos todos. Meu segundo irmão foi dormir logo, pois se embriagava muito fácil. Ficamos então o meu irmão competitivo, meu primo e eu.
Conversamos sobre tudo, sobre a putaria dos últimos dias. Meu irmão mostrou pro meu primo que sabia de tudo e tentou nos intimidar de novo.
-Eu quero também, e se vocês não deixarem, eu vou contar pra todo mundo.
Meu primo levantou devagar. A bebida tinha feito ele perder todas as amarras da culpa. Caminhou devagar até onde meu irmão estava. Abaixou devagar com as mãos apoiadas nas coxas dele. Pegou no pau dele por cima da calça e se aproximando do ouvido dele, passou a língua no anel da orelha. Meu irmão estremeceu, esperando algo a mais talvez.
-O que você tem aí no meio das pernas, não é suficiente para mim. -Levantou e sentou de volta perto de mim deixando o meu irmão estático. Não pude controlar as gargalhadas, e eu ri muito. Meu irmão levantou com raiva e entrou.
-Você realmente deixou de ser anjo. -Falei.
-Ainda não, sinto que posso piorar bastante, mas agora estamos sozinhos.
Peguei meu primo pelo braço e puxei até um pequeno curral improvisado alguns metros da casa. Estava vazio, já que os animais estavam passando a noite no pasto.
-Do que vamos brincar hoje primo? -Ele falou deixando a voz doce, quase como um inocente.
-Vamos brincar de cavalinho. Você é o cavalinho e eu vou montar em você.
Ele ia se virar pra ficar de quatro, mas antes que fizesse, eu puxei ele pela cintura, mordi a orelha dele e joguei contra a cerca de madeira.
-Fica quieto. -Falei enquanto ele dava gemidinhos baixos. Passei os braços dele pelas tábuas e amarrei com o meu cinto. Tirei toda a calça e dei a volta na cerca, subi e botei meu pau na boca dele. Peguei a cabeça dele e comecei a foder a boca dele. Ele gemia e engasgava um pouco por causa da velocidade.
-Continua filho da puta, que eu vou gozar na sua boca. -Os olhos dele pareciam meio assustados, mas ele não se afastou, nem pediu pra parar, apenas alargou mais a boca para meu pau se mover com mais facilidade. Eu estava puto de tesão e não demorei muito pra gozar na boca dele. Ele engasgou um pouco, mas engoliu tudo. Depois ficou em silencio.
-Você está bem? -Perguntei descendo da cerca. Ele fez sinal que sim e passou a língua nos lábios. Eu beijei por entre as tábuas da cerca.
Dei a volta outra vez e baixei a roupa dele. Tirei as minhas roupas também ficando nu. Passei a língua na bunda dele, meu primo estremeceu. Ele sabia o que eu ia fazer. Comecei a foder ele com a língua, e ele tremia muito contra a cerca. Depois de alguns minutos ele começou a gemer alto e pedir pra eu comer ele de novo, como havia feito antes.
Peguei minha cueca em cima da calça, enrolei e enfiei na boca dele.
-Agora você vai ficar caladinho.
Meu primo respirava fundo, pela boca também, como se estivesse tragando o cheiro da minha cueca. Chupei mais o cu dele e dei algumas cuspidas. Ele estava anestesiado pelo álcool e dessa vez eu não me contive. Coloquei tudo de uma vez. Ele tremeu um pouco, mas não pareceu sentir tanta dor. Soltava gemidos abafados pela cueca na boca.
Comecei a foder ele com força, como a vadia que queria ser. Afastei as pernas dele para facilitar o meu acesso. Aos poucos ele foi desfalecendo sobre a cerca, eu segurei ele e puxei a cueca da boca. Vinícius respirou fundo.
-Você está bem? -Chamei ele dando umas tapinhas no rosto.
-Estou sim, quero morrer agora. Estou feliz e quero morrer agora.
Comecei a baixar ele ainda com o pau dentro, até que ele ficasse de joelhos.
-Por que quer morrer?
-Para congelar esse momento na eternidade da minha alma. Fode primo, vai. Por favor.
Comecei a foder o meu primo com mais força do que antes, ele ainda com as mãos presas na cerca. Minhas coxas batiam com força contra as coxas dele e faziam um barulho muito alto. Ele começou a gritar e eu tapei a boca dele com a cueca babada que tinha acabado de tirar da boca dele. Ele tremeu a perna, o tesão e o prazer subiu tanto que gozei dentro dele. Soltei o puto e fiquei de pé.
Ele caiu e virou ofegante, as coxas dele estavam sujas, ele tinha se gozado todo. Os olhos dele ainda estavam virados, não sei se pelo álcool ou pelo prazer, ou pelos dois juntos. Ajudei ele alevantar, tirando o cinto que prendia os braços dele. Nos vestimos e voltamos pra perto da fogueira no terreiro.
A casa parecia estar tranquila, todos adormecidos. Meu primo e eu sentamos perto das poucas chamas, dessa vez abraçados. Ficamos assim por algumas horas até adormecer.
Depois de alguns dias nós voltamos pra casa, ele foi pra cidade ficar uns dias na casa da minha avó e em seguida voltou pra São Paulo. Mantivemos pouco contato, mas mantivemos. Ele se transformou, deixou de ser o anjinho que era, mas internamente. Por fora ainda dava uma de inocente. Nos encontramos alguns anos depois, mas é claro que isso é história de outros natais, e quem sabe de outros contos.
Obrigado por lerem até aqui, se gostou, deixa aí o seu comentário, se não gostou, também. Futuramente eu postarei mais contos como este, afinal primos e primas é o que eu mais tenho.