Borboletas sempre voltam capítulo 24

Um conto erótico de Mistério
Categoria: Gay
Contém 1937 palavras
Data: 26/12/2020 16:57:49
Assuntos: Gay, Tesão, Mistério, Sexo, Amor

Capítulo 24

Rose correu até Bruno, mas Gustavo a deteve. Indgnada, a mulher o empurrou se libertando das suas mãos.

_ Você está bem?

Bruno permaneceu em silêncio, contendo a vontade de revidar a bofetada.

_ Como se atreve a bater nele, seu monstro? Disse Renata gritando.

Bruno temeu que a raiva do pai se voltasse para a tia.

_ Tia, vamos embora daqui.

_ Não sem antes dizer umas verdades na cara desse pilantra. Fique você sabendo que eu não sou mais aquela menina assustada que você causava medo.

'Você fica aí com o seu ar de superioridade, mas não passa de imoral, um homofóbico, cretino e nojento. '

Gustavo ergueu a mão para bater nela, mas Bruno a segurou e olhando no fundo dos seus olhos disse:

_ Não se atreva a encostar as suas mãos imundas nela, que eu sou capaz de arrebentar a sua cara.

Com medo do combate entre pai e filho. Rose puxou Bruno afastando os dois.

_ Vem comigo, meu filho.

_ Você volte agora, Rose._ disse Gustavo em tom ameaçador.

Rose o ignorou e conduziu o filho e a cunhada até o lado externo. Bruno conhecia a crueldade do pai e temia que ela recaisse sobre a sua mãe.

_ Mãe, por favor. Volte pra dentro.

_ Eu não vou voltar! Quero saber como você está. Estou morrendo de saudades.

_ Mãe, por favor! Eu estou bem, mas volte lá para dentro.

'Tia, vamos embora agora mesmo. O clima está pesado aqui.'

_ Você tem razão, Bruno. Eu não tinha nada de vir até aqui.

_ Eu quero muito conversar com você.

Gustavo os olhava da portão da capela. Bruno quis sair dali o mais rápido possível.

_ Se cuida, mãe. Entre. Eu não quero que você seja prejudicada por minha causa.

Bruno e Renata saíram do local. Rose tentava conter as lágrimas. Seu coração bateu acelerado quando Gustavo se aproximou dela e disse sussurrando no seu ouvido:

_ Você vai me pagar caro por essa rebeldia.

_ Eu só quis evitar um escândalo no velório do seu pai.

_ Deixa de ser mentirosa. Você quis me humilhar na frente da piranha e do veadinho do seu filho. Você nunca deve me desafiar. Você é minha mulher e deve me obedecer.

Rose sentiu muito medo do marido.

_ Faça o que quiser comigo, mas não faça nada com o meu filho, por favor!

Gustavo a olhava com ódio.

Bruno passou a viagem inteira em silêncio. Renata sentia remorsos por tê-lo levado até lá. Ela se desculpava e Bruno mentia dizendo que estava tudo bem.

_ O meu pai é uma pessoa extremamente perigosa. Dele se deve manter a distância.

_ Gustavo não é tudo isso que quer parecer. Ele é um verme e precisa de alguém para por no seu lugar.

_ Tia, o meu pai não é mais o mesmo que você deixou a dezoito anos atrás. Ele é um monstros extremamente perigoso.

_ Você o chamou de pedófilo. Por acaso o Gustavo fez alguma coisa contigo?

_ Não. Nunca tocou em mim nesse sentido. Só para bater mesmo.

_ Você pode se abrir comigo.

_ Eu estou dizendo a verdade.

_ E por que você o chamou de pedófilo?

Bruno alegou que estava com dor de cabeça e não queria mais falar no assunto, o que deixou Renata ainda mais desconfiada. Mas, preferiu se calar para respeitar o momento do sobrinho.

Retornar à presença do pai o fez muito mal psicologicamente. Eles nunca tiveram uma boa relação. Gustavo era um homem violento tanto com a mulher quanto com o filho.

Muitas vezes, Rose escondeu o filho no armário para que ele não assistisse as pacandas que ela levava do marido.

Com dezeste anos, Bruno fugiu de casa deixando para trás todo o conforto da sua casa num bairro de classe média alta para viver humildemente, por não suportar mais conviver com ele.

A família de Bruno era proprietária de um colégio particular,o São Bernardo, que era referência no mercado educacional.

Bruno estudou lá durante toda a sua vida e lá sofreu o pior tormento que poderia sofrer.

Durante todo o carnaval, Jonas mandava várias mensagens para Bruno, que as ignoravam, fazendo com que Jonas ficasse ainda mais preocupado.

Apesar de passar dias maravilhosos com Matheus, sorrindo , ele estava muito preocupado com o rumo que a sua relação com Bruno poderia tomar e temia perdê-lo.

Ao retornarem de viagem, Bruno continuava ignorando Jonas. O jornalista se corroia de ciúmes ao ouvir Matheus relatando a viagem para Renata e Marília com alegria. Bruno estava tomado pelo ódio imaginando Jonas e Matheus sorrindo e transando. Sentia-se roubado.

Como Matheus possuía uma cópia da chave do apartamento do namorado, aparecia sempre de surpresa. Com isso, Jonas temeu que Matheus pudesse aparecer de surpresa quando Bruno estivesse lá.

Decidiu alugar um apartamento para Bruno. Procurou um corretor de imóveis e instruiu que queria um local confortável e pequeno.

Renata chegou em casa exausta por mais um dia de trabalho. Sentou no sofá, e retirou os sapatos de saltos altos.

Matheus a recebeu com abraços e beijos. E Bruno entrou pela porta da frente com um sorriso irradiante. Matheus revirou os olhos para cima. Somente a presença de Bruno o irritava.

_ Tia, você não vai acreditar no que aconteceu!

_ O que houve?

_ Você está diante do mais novo jornalista da revista contemporânea! Eu consegui um emprego!

Renata sorriu e o abraçou o parabenizando.

_ Bom, agora que você está empregado não tem mais desculpas para permanecer encostado nesta casa.

_ Matheus! Pare com isso! Você quer ficar de castigo novamente?

_ Não sei por que me pôr de castigo. Bruno não pode ficar aqui para o resto da vida. O passarinho precisa voar.

_ O Bruno é muito bem-vindo nesta casa e pode ficar o tempo que quiser.

_ Hoje eu estou tão feliz que nem o seu veneno vai estragar a minha alegria, Matheus. Eu sou um homem adulto, não gosto de discutir com crianças e muito menos com adultos infatilizados, mas eu conheço um ótimo psiquiatra. Ele pode te ajudar.

_ Enfia esse psquitatra no seu cu.

_ Ei ! Já chega, Matheus!

_ Deixa ele, tia. Ignora que é isso é birra de meninho mimado.

_ Bom, diante nesta notícia maravilhosa devemos comemorar. Vamos todos sair.

Bruno ergueu a sobrancelha e viu uma boa oportunidade para provocar Matheus.

_ Vamos sim. Estou morrendo de vontade de comer pizza. Podemos ir na pizzaria do Jonas ele vive nos convidando.

Matheus o olhou com ódio.

_ Nem pensar que você vai pisar na pizzaria do meu namorado.

_ E por que não, primo?

_ Não me chame de primo, Judas!

_ Eu não tô entendendo o seu ciúme. Você não confia no seu taco, Matheusinho? E além do mais, nós só vamos comer uma pizza, não vou transar com o seu namorado na frente dos outros clientes.

Matheus sentiu vontade de agredí-lo, mas conteve-se por medo de ficar de castigo novamente. Bruno sorria debochado.

_ Gente, pelo amor de deus! Não vamos brigar.

_ Eu não quero briga. Só quero comer pizza. Mas o Matheus está com medo de mim, vamos a outro lugar.

_ Eu não estou com medo de você. Se enxergue. Quem é o namorado dele sou eu. É comigo que ele está é a mim que ele diz que ama.

Bruno sentiu raiva dessas palavras e a escondeu por trás de um sorriso.

_ Então, podemos ir à pizzaria do Jonas sem nenhum problema?

_ Acho melhor irmos para outro lugar._ disse Renata, querendo evitar confusões.

Matheus ergueu a cabeça.

_ Sim. Podemos ir até lá, na pizzaria do meu namorado.

_ Então, fechou._ disse Bruno sorrindo.

Ao chegarem na pizzaria, Matheus fez questão de beijar Jonas para mostrar a Bruno quem era o dono do coração do empresário.

Jonas sentiu-se desconfortável com a presença de Bruno, mas cedeu aos beijos de Matheus para não despertar suspeitas no namorado.

_ Até que enfim vocês apareceram por aqui! Sejam bem-vindos!

_ Viemos comemorar. O Bruno conseguiu um emprego._ disse Renata empolgada.

_ Ah, meus parabéns, Bruno!

Matheus olhou para Jonas com repressão.

_ Obrigado, Jonas.

Eles pediram um rodízio e Jonas sentou-se com eles para conversarem.

Alguns minutos depois, Bruno foi ao banheiro e logo em seguida Jonas disse que precisava ir até a cozinha para fiscalizar os funcionários. Ele foi até o banheiro e segurou Bruno pelo braço.

_ Eu preciso falar contigo. Vamos até o meu escritório?

_ Eu não tenho nada para falar com você.

_ Bruno, por favor? Me ouça!

Bruno aceitou e eles foram até o escritório.

Jonas tentou beijá-lo, mas ele se esquivou.

_ Fala logo de uma vez o que você quer.

_ Eu estou com saudades de você. Não vejo necessidade de me dar esse gelo. Eu não parei de pensar em ti durante todos esses dias.

_ É mesmo, Jonas? Você passou dias num paraíso tropical, ao lado do homem que você vive jogando na minha cara que ama e ainda tem a cara de pau de dizer que estava pensando em mim?

_ Não estou entendo o porquê da ironia. Eu sempre joguei limpo contigo sobre os meus sentimentos com o Matheus e com você. Ao contrário de você, que até hoje não me disse o motivo de ter ido embora.

_ Eu não vou ficar aqui te ouvindo.

Do outro lado da porta, Lúcia se aproximava. Ela não conseguiu falar com Jonas durante o dia e não quis esperar mais nenhum minuto para lhe pedir dinheiro.

Betinho se pôs de frente diante dela.

_ A madame precisa de alguma coisa?

_ Vou falar com o meu filho.

_ Eu vou anunciar que a senhora está aqui. _E eu lá preciso de anúncio?

_ É que o chefinho não gosta de ser interrompido e...

_ Ah, sai da minha frente, garoto.

Lúcia empurrou Betinho para o lado.

_ Você vai me ouvir sim! Você é um covarde mesmo, Bruno. Só sabe fugir?

Bruno tentou sair, mas Jonas o segurou e o beijou.

Lúcia abriu a porta vendo os dois se beijando. Ficou com muito ódio. Sentiu-se enganada por Bruno. Fechou a porta lentamente, ficando do lado de fora para que o casal não percebesse a sua presença.

Cerrou os punhos de raiva. Recordou que havia visto Matheus e foi até a mesma em que ele estava com a mãe.

_ Oi, meu querido! Como vai?

_ Oi! Eu estou bem. E a senhora?

_ Ótima. Um pouco exausta por causa desse calor infernal.

_ Esse calor está de matar mesmo. Ainda bem que aqui tem ar condicionado. Senão eu ia derreter.

_ Quem é essa moça tão bonita?

_ Ah, me desculpe eu nem apresentei. Essa é a minha mãe, a Renata.

_ Mãe! Mas ela é tão jovem!

_ Obrigada._ Renata sorria por conveniência, mas sentiu antipatia pela mulher, a achou falsa.

_ Mãe, essa é a dona Lúcia, a mãe do Jonas.

_ Muito prazer.

Elas deram três beijos no rosto.

_ Ah, meu querido, falando em Jonas, eu acabei de vir do escritório e ele me disse para te dizer que quer falar com você. Ele está lá te aguardando.

_ Uh, é! Mas ele acabou de sair daqui dizendo que ia para a cozinha.

_ Ele mudou o rumo e foi para o escritório. Acho que ele ter uma conversa particular contigo. Escapadinha de namorado apaixonado. Vai lá, meu bem. Eu fico aqui fazendo companhia para a sua mãe.

Matheus sorriu e levantou-se indo ao encontro do namorado.

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Comentários

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Mateus é um mimado e infantil que merece o chifre a mil.

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Espero q o Pai do Bruno pague pelos seus crimes, o Jonas fique infeliz sozinho, Matheus creca e foque nos estudos e o Bruno creca proficionalmente denunciando o pai e arrume outro amor, e !ucia fique na sarjeta!

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Como sempre covarde o Bruno!!! Espero q dessa vez o Matheus pegue os dois no flagra e Renata de na cara do Bruno e espero q o Jonas fique só é rastejando sem q os dois o queiram! #Jonas cafageste fique só e infeliz com a merda de sua mãe!

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kkkkkkkkkkkk amei o Brunito debochado kkkkkk. E pqp já prevejo o próximo capítulo com bastante barraco da vitiminha do coitadinho e do injustiçado Matemimado. Aí aí

tô amando esse conto, e espero que o Bruno encontre alguém melhor que esse Jonas. e que helpppp que revelem logo. Esse segredo pra ver a cara da cobra da mãe do Jonas as se ferrar e outra que o o pai do Bruno Seja preso, e leve uma boa surra.

A cada capítulo melhor que o outro ♡♡♡♡

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Até que fim a casa do Jonas vair cair. Ansioso pelo próximo capitulo!!!

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