Parece que o jogo se inverteu. Meu marido comprou passagens para o dia 21 de fevereiro de 2021. E sabe o que é mais surpreendente? Ele me levará junto para o Rio no dia 11/12, ou seja, daqui a exatos oito dias! Entretanto fez uma exigência: a confecção de um conto relatório da minha viagem. Então para dar cumprimento a essa tarefa, resolvi iniciar o conto antes mesmo da viagem. Já que se trata de um relatório, vamos lá!
Cumpre informar que em relação à pandemia estamos relativamente tranquilos, uma vez que fomos infectados, e liberados pelo médico a questão de 05 dias atrás.
Você já sabe que tenho dois “amigos” no Rio, com profissões no mínimo tradicionais e integrantes do imaginário de qualquer fantasia sexual: um é médico; o outro, bombeiro. Ambos já foram infectados pelo Coronavírus; o primeiro em maio passado, e o segundo no mesmo período que eu.
Pois bem. Primeiramente, fiz contato com aquele que me satisfaz com mais precisão na cama: o bombeiro. Ele disse que teria plantão, mas resolveria fácil a troca do mesmo. Ele sempre mostra muito entusiasmo e nunca me deixa na mão! Depois foi a vez do médico, com quem adoro conversar e tomar bebidas mais requintadas. Infelizmente, não me encontrará, já que terá concurso de provas a fazer, e está aproveitando todo o tempo possível para estudar. Ao menos liberou mais tempo para os convites do bombeiro!
Leonardo, o bombeiro, trouxe à baila a trilha, atividade que estávamos programados de fazer em março, quando essa peste do Covid 19 surgiu no Brasil, e sepultou minha ida à cidade maravilhosa. Ele propôs duas trilhas: uma na Gávea, mais curta, e outra em Niterói. Ainda não fechamos qual fazer, nem dia nem hora. Mas tenho a certeza de uma coisa: Leonardo quer muito estar presente durante minha estada no Rio. E tempo eu terei! Só não sei se terei a autorização do meu marido. Quando comprou as passagens para a viagem dele (a princípio só ele iria, lembra?), o fez tendo em mente sair com uma mulher que ele já saiu algumas vezes, e que, segundo ele, é muito quente e faz um sexo muito gostoso. Ela estava em um relacionamento estável por mais de um ano, e agora voltou a ser solteira. Infelizmente, ela não estará no Rio, pois participará de uma maratona em São Paulo. Essa frustração por parte do maridão talvez dificulte o meu final de semana...
Estou excitada com a ideia, e certeza, de encontrar o bombeiro. Estou precisando cometer alguma loucura, nessa loucura toda em que nossas vidas se transformaram. O fato de eu fazer trilha já é algo que me deixa muito empolgada! Uma visão diferente do Rio, ou de Niterói. O contato com a natureza, com o bombeiro...contato...presencial!!!! Chega de mundo virtual!!!
Os dias se passaram. Hoje é domingo, dia 12. O Rio ficou no passado, já que estou aqui, sentada em frente a esse computador, em casa. Antes de mais nada, necessário se faz tecer alguns comentários sobre o que entendemos sobre verdade. O que é, de fato, verdade?
Segundo o dicionário, verdade é a “propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade”. Entretanto, por mais que eu me esforce para apontar os fatos, mostrar a realidade, nunca a minha verdade será entendida tal e qual como ela ocorreu. Para corroborar essa conclusão a que cheguei, tomamos como exemplo um livro. Nele, o escritor conta uma história, detalha fatos, lugares e pessoas. E o leitor, a partir do texto, monta, em sua mente, a história, os fatos, os lugares e as pessoas, sempre diferente daquilo que o escritor pôs no papel. E então, o livro se transforma em um filme fiel. E adivinhem? O roteirista traz à luz a história, os fatos, os lugares e as pessoas, a partir da verdade que ele vislumbrou a partir da leitura do livro. Assim, tem-se três verdades distintas uma da outra, e todas são nada mais nada menos, verdade. Isso ocorre porque não somos iguais. A verdade é cada um que faz.
Com essa premissa, relatarei a seguir o meu final de semana no Rio de Janeiro. A minha verdade.
Na sexta, pela manhã, eu e o meu marido saímos de um Rio Grande do Sul escaldante para uma nublada Rio de Janeiro. Chegamos por volta das 14h, e almoçamos no Aeroporto. Ele havia marcado encontro à noite com uma amiga que conheceu no Tinder cerca de 2 anos atrás, e que nunca havia saído juntos porque a moça, aparentemente era um tanto desequilibrada emocionalmente. Eu encontraria o bombeiro, mas ainda não havíamos marcado local e horário. Certo mesmo é de que não seria possível fazer trilha. São Pedro não quis dar aquela forcinha.
Já no hotel, em quartos separados, depois de desfazer as malas, e o Dario, meu marido, trabalhar um pouco, este veio até mim. Fizemos (eu, com certeza) um sexo bem gostoso. Gozei. Ele não, pois queria estar 100% para a noite que se aproximava. Ele já havia definido que o encontro com a amiga seria às 19:30h, em Laranjeiras. Eu e o bombeiro estávamos ainda meio devagar com o agendamento.
Como a trilha não era possível, sugeri irmos a um barzinho que servisse vinho, em Botafogo. Procurei na internet, e escolhi o primeiro que apareceu perto do hotel: Wine Bar, na Rua Não lembro o nome Barreto. Marcamos para as 20h, em frente ao meu hotel.
Tomei um demorado banho. Me besuntei de hidratante e perfume. Fiz uma maquiagem relativamente leve. Lingerie na cor preta, rendada, com detalhes em vermelho profundo. Vesti um short e um top pretos, e por cima um casaco estilo quimono, colorido. Coloquei brincos e colar com pedra verde (presente do Dario, sempre com excelente bom gosto nesse quesito), e uma sapatilha preta. E não esqueci de colocar preservativos nas gavetas das duas mesas de cabeceira, e deixar o quarto iluminado apenas pelas luminárias, deixando o clima mais intimista, aconchegante e sensual.
Eu estava muito empolgada com esse encontro, e, no fundo, nem queria sair para tomar vinho. Queria mesmo era partir para o sexo. Bom, mas eu tenho que ser menos objetiva, não é mesmo?
Meu Whats toca, avisando que ele já estava me aguardando em frente ao prédio do hotel. Coloquei a máscara, peguei a bolsa, e desci o elevador. Quando cheguei na calçada, não avistei o bombeiro. Seria uma pegadinha? Olhei para os lados e nada do homem. Aí percebo alguém desembarcando de um carro no estacionamento do posto de gasolina em frente ao hotel. Um homem careca, magro, de camiseta preta e jeans. Era ele!!! Estava, naquela altura, nervosa, sem saber como proceder. Ele atravessou a rua, e não me viu. Fiquei acompanhando cada movimento, a virada de cabeça para um lado e outro, uma olhada no celular, e, plim! Ele me encontrou! Fomos em direção um ao outro. Eu disse: “Pelo jeito eu mudei muito, ou você não me reconheceu por causa da máscara!” Ele tirou a máscara e venho rapidamente em meu encontro. Tirei a máscara, e nos beijamos no rosto, no canto da boca, e finalmente, na boca. Ele me abraçou forte, e me ergueu do chão!, dizendo que sentiu muitas saudades. Como beija bem! E como sempre provoca em mim um frio em minhas entranhas!
Rumamos a pé para o barzinho, distante 750m do hotel. Não fomos de mãos dadas, mas volta e meia me enlaçava pela cintura e me dava um selinho. Isso é judiar da minha libido. Tomamos uma garrafa de pinot noir, acompanhada por queijo grana padano e pãezinhos. Quando o vinho acabou, Leonardo pediu a conta, já que a sobremesa seria por minha conta no hotel..., e com certeza o prato principal da noite que insistia em nos proporcionar pingos de chuva.
Já instalados no quarto, Leonardo foi ao banheiro. Depois eu. Escovei os dentes, enquanto Leonardo colocava música em seu celular e tirava os sapatos e meias.
Quando saí do banheiro, vi aquele homem em pé, sorrindo, me esperando. Nada mais nos impedia. Não havia distância, não havia pandemia, não havia público, não havia mundo virtual nos separando. A única coisa que naquele instante nos distanciava era o invisível ar que nos rodeava. Deixei cair o meu casaco enquanto eu reduzia o ar entre nós. Nos beijamos loucamente, com fome, com saudade, com desejo mútuos. Me beijava, me abraçava forte contra seu corpo, me erguia do chão. Como se fosse possível sermos um só. Ele tirou minha blusa, e eu tirei a dele. Disse que eu estava vencendo, pois eu já via seu dorso, e ele não via meus seios, que ainda permaneciam escondidos atrás do sutiã. Mais beijos. Simultaneamente, eu abri seu cinto, e ele o fecho do meu sutiã. Tirou as alças dos meus ombros e encheu as mãos com meus pequenos seios. Beijou muito meu pescoço, alternando com minha boca, afagando meus cabelos, descendo a boca para meus mamilos que apontavam em sua direção.
Enfim, nos afastamos. Ali, em pé, nos olhamos, olho no olho, malícia no olhar. Cada um tirou sua calça e shorts. Enfim, só havia cueca e calcinha nos cobrindo. Nos beijamos novamente. Ele foi andando e me empurrando em direção à cama, até que me atirou nela, sem que eu esperasse, quedando seu corpo acima do meu, e me beijando com fome, muita fome. Tanta fome, que o fez deslizar a língua por todo o meu corpo até chegar nas minhas coxas. Ele tirou a última peça que ainda me cobria. E caiu de boca na minha buceta, até encontrar com precisão cirúrgica o meu clitóris. Ele sugava de um jeito que era impossível não chegar ao orgasmo. Nas vezes em que eu abria os olhos, via ele lá compenetrado, me fitando. Eu gemia tanto, que faltava saliva em minha boca. Minhas pernas tremiam de forma involuntária, e por mais que eu tentasse era impossível estancar todo aquele tremor, toda aquele descompasso de músculos. Eu chegava a erguer os quadris da cama, me contorcia, mas não adiantava. Leonardo sugava com mais perfeição ainda. Tudo em mim estava pegando fogo. Por vezes ele parava, a boca e queixo totalmente molhados, e me beijava, e dizia que o meu gosto era delicioso. Lá pelas tantas, supliquei pelo seu pau em minha boca, que eu queria chupar também ele gostoso.
Foi então que fizemos um 69. Ele não queria tirar a boca da minha xota. Como já referi em contos anteriores, essa não é a posição de que gosto. Minha sensação de prazer diminui, além de não ser o melhor acesso para chupar um pau. Mas, vá lá! Talvez os homens achem que assim dão mais atenção ao objeto de desejo.
Terminada a posição não tão excitante assim, Leonardo voltou ao que interessava. Colocou-me na ponta da cama, e voltou a me chupar. Enquanto fazia isso, ouvi o barulho do preservativo sendo retirado da embalagem. E instantes, depois, senti seu membro entrando delicadamente em minha bucetinha melada. Um arrepio varreu minha espinha...percebi que não demoraria a gozar novamente, só que agora sendo penetrada.
Ele segurou meus braços para cima, chegou com sua face bem perto da minha, olhou bem nos meus olhos, e disse: “você não pode ficar tanto tempo sem vir ao Rio... estava com saudade...”. E, engolindo minha boca, passou a socar com força e rapidez seu pau dentro de mim. Uma loucura... E esse vai e vem todo durou um tempo, mas não o suficiente para eu gozar.
De repente, ele me ergueu da cama. Me pegou no colo, deixando minhas pernas afastadas, de forma que pudesse me penetrar. E assim, encaixados, ele rumou até a parede, me encostando nela, e me comendo com muita fome. Quando cansamos dessa posição, desci do colo, fui até o espelho, e pedi que me penetrasse. Então fodemos, mirando os reflexos no espelho. Disse a ele que queria chupá-lo mais (afinal, não havia feito isso do jeito que eu queria). Ele se deitou, e eu tirei o preservativo. Foi um deleite. Mamei do jeito que gosto, usando de todas as velocidades, profundidades e pressões possíveis. Enfiei aquele pau até que encostasse em minha garganta. Ora lambia as bolas, ora as bolinava. Ao mesmo tempo, chupava o mastro e rebolava com a língua a sua glande. Lambia, sugava, mamava. Como é gostoso! E ver a sua cara de satisfação então?? Não tem preço! E ainda fiz mais: cuspi em seu pau, enquanto o encarava. E fiz o mesmo quando bati sua pica em minha face. Ele estava louco!!! E eu também!!!
Palavras como safada(o), tesão, gostoso (a), delícia, eram corriqueiras naquela cama. Quando achei que já era suficiente aquela sessão de sexo oral, peguei na gaveta um preservativo, vesti o pênis com a boca, e disse que naquele instante eu o montaria...
Primeiro o beijei bastante, enquanto roçava minha xota em seu pau. E assim ficamos um tempo, pois a ideia era deixa-lo mais perturbado ainda! Só que esses movimentos meus também me atiçaram, a ponto de eu ficar molhadinha. Pronto! Já estava na hora de cavalgar naquele cacete gostoso. E assim iniciei a descida, ao que ele gemeu!
Cavalguei muito. Rebolei. Tirava quase todo de dentro de mim, e depois socava com tudo. Fiquei sentada, fiquei de cócoras. E fazia um esforço enorme para olhá-lo nos olhos. Eu havia me tornado uma puta. Eu estava quase perdendo os sentidos de tanto tesão. Foi aí que ejaculei, molhando a virilha e o abdômen de Leonardo. Ele ficou mais excitado ainda, e totalmente surpreso em me ver naquele frenesi todo. Me beijava e dizia que eu era maravilhosa, que eu era quente, que eu era um tesão.
Depois disso, cavalguei de costas para ele. Uma delícia também, já que eu estava completamente encharcada! Aí fizemos um missionário estilizado, mais parecido com um carrinho de mão mesmo. Nessa posição, ele podia facilmente manipular o meu clitóris!
Pedi a ele que queria ser fodida de quatro. Ele parou as estocadas, e, ao invés de atender ao meu pedido, resolveu chupar a minha buceta novamente. E, aí, caro leitor, gozei novamente, de ficar toda arrepiada... Minha xana ficou hipersensível, mas ele não parava de me chupar, e eu já me sentia tonta de tanto prazer... Tremia inteirinha.... E estava toda molhada...
Foi nesse instante que ele me colocou de quatro na cama, e me invadiu a buceta melada. Eu já não coordenava. Meu corpo todo sentia ondas de prazer... E Leonardo achava espaço para manipular meu clitóris.
Momentos depois, ele disse que já não aguentava mais... e eu disse que queria gozar junto com ele...e gozamos juntos, com ele gemendo muito mais alto do que eu. Fui deslizando os joelhos até ficar de bruços, com o peso do corpo de Leonardo em cima do meu.
Depois disso, ficamos conversando ali deitados por um tempo. Até voltarmos a nos beijar, abraçar, acariciar, esfregar, roçar, mão naquilo, aquilo na mão, etc. Ele beijou todas as minhas costas... eu beijei sua tatuagem... mais sexo oral... mais sexo...
E voltamos a ficar deitados, conversando. E eis que surge uma terceira sessão de sexo. Extremamente prazerosa, cheia de sexo oral...
Nessas duas últimas sessões ele não ejaculou. Eu gozei!
Por volta das 3h da manhã estávamos completamente exaustos. Leonardo me convidou para fazer trilha em Niterói dali a poucas horas, pois ele acreditava que o tempo permitiria. Segundo Leonardo essa trilha poderia ser feita em 1h30mim, e era mais longa que a da Gávea (porém, esta era mais bonita de se fazer à tardinha). Disse que em seu carro ele havia deixado as roupas adequadas para o nosso passeio mais radical. Então entendi que ele dormiria comigo, e não vi por onde dizer não. Disse a ele que poderia tomar banho. E assim ele procedeu. Depois foi a minha vez de tomar uma ducha. Quando entrei no quarto, ele já estava deitado. Deitei de barriga para cima, mais perto da borda da cama, e disse que não estava habituada a dormir com outra pessoa. Ele ficou também de barriga para cima, e colocou seu braço em cima do meu ventre. Disse que, se roncasse, era para eu cutuca-lo. Logo ele caiu no sono, e eu fiquei praticamente acordada todo o tempo. Em algum momento, acabei dando um cochilo, para ter pesadelo com o Dario me xingando sobre eu estar ali naquela condição. Às 5:30 eu estava alerta, e o dia já se anunciava. Olhei o céu, e vi que o tempo não estava ruim. Na sequência, Leonardo despertou, e me encheu de beijos, mesmo sem termos escovado os dentes!
Eu disse que não tinha mais sono, e ele entendeu pois também tinha o hábito de acordar cedo. Levantamos, vesti minha roupa de trilha, e rumamos para Niterói. Minha primeira vez na ponte! Minha primeira vez naquela cidade. Tomamos café da manhã em uma padaria em Icaraí. E também compramos água e uns lanchinhos. Ele me mostrava as ruas, a orla, a cidade, dizia o nome dos lugares (a maioria com nome indígena). Difícil guardar tanto nome estranho!
Demoramos bastante para chegar na trilha, pois ela não ficava em Niterói, e sim em Maricá. Essa foi a primeira mentirinha dele do dia! A trilha começava ao lado de um mirante. Nesse local havia um pequeno estacionamento, onde Leonardo deixou o carro. E a troca de roupas ele fez dentro do veículo.
Iniciamos a trilha, com um beijo e um abraço (daqueles em que ele me ergue do chão) bem gostosos. A mata era bem fechada, e meus olhos não saiam do chão, pois havia muitas raízes de árvores, além de o chão estar extremamente úmido. O trajeto foi pesado: só parávamos para água e beijinhos. Nos primeiros 5 minutos de caminhada tive que tirar o casaco, pois não suportava o calor. O caminho era composto por basicamente uma rampa íngreme, tortuosa e cheia de perigos pelo chão. Eu andava e procurava ar ao mesmo tempo, mas não arreguei, não pedi para parar em nenhum momento. E só havia subida! Algumas vezes perguntei se faltava muito, e ele dizia que estávamos perto. Foi a segunda mentirinha dele.
A partir da metade do trajeto, surgiram os primeiros aventureiros. Na verdade, entre subida e descida, contei 14 corajosos. Em determinado momento, chegamos no primeiro mirante, depois de só ver mata fechada: foi assustador! Senti aquele frio ascendente nas entranhas, característico de quem tem fobia à altura. Imediatamente sentei perto de um arbusto, longe do abismo. Nesse ponto, era possível ver Niterói. Assim que me senti melhor, continuamos a subida.
Fomos deixando a mata fechada aos poucos. Meu corpo grudava de suor. Nossos beijos eram salgados. E aí, de repente, surge em minha frente uma rocha enorme, com uma fenda no meio. Estanquei. Olhei para os lados. Não havia trilha alguma. Senti um arrepio na espinha, pois percebi que o caminho havia se tornado uma escalada! Mas não podia retroceder, precisava avançar. Já tinha andado tanto!!! Girei e olhei, de cara bem amarrada, para Leonardo, e perguntei: “Teremos agora que escalar isso?” Ele acenou afirmativamente, rindo. Disse que ele era um filha da puta, pois nada havia dito sobre “escalada”. Foi a terceira mentirinha dele!
O importante é que não esmoreci. Subi, aliás, escalei aquela rocha. A cada passo que dava rumo à subida, olhava para trás, e não sabia se eu conseguiria descer aquilo. Leonardo foi na frente, e somente em um momento precisei da ajuda dele. Posso ser pequena, mas tenho muita força de vontade. Depois dessa “pequena rocha”, mais mata fechada, mais rocha, finalmente, depois de 50 minutos de caminhada e escalada, chegamos ao pico da trilha.
A vista era de encher os olhos. De um lado Niterói, com suas praias e lagos, ao fundo sendo possível ver a cidade maravilhosa. De outro uma praia de um distrito pertencente ao município de Maricá. E de matar era o calor que estava fazendo! Ficamos sentados, apreciando a vista, permeada por beijos quentes e salgados.
A descida foi mais fácil do que eu imaginava. Levamos 55 minutos, pois tivemos que fazer uma parada em uma das rochas, pois havia um grupo de iniciantes subindo. Tomamos o resto da água que tínhamos levado, e ele anunciou que me levaria a um restaurantezinho para comer frutos do mar, que ficava localizado em uma das lagoas que eu havia avistado lá do pico da trilha.
Percorremos um longo trecho de carro até entrarmos em uma estradinha de chão que margeava a lagoa. Lá pelas tantas chegamos no restaurante. Mesas na rua, com uma vista linda para a lagoa. Era uma versão bem mais simples (e também bem mais bonita) de Santo Antônio de Lisboa, em Floripa. Leonardo havia me dito que esse restaurante era conhecido por atender ciclistas que por ali passam. Tomamos 03 cervejas de garrafa, e confesso que o primeiro copo tomei de um só gole, tamanha era minha sede. Aquela cerveja desceu redonda. A tábua de frutos do mar era excelente. E o arroz que acompanhava também. E como conversamos! Nem sei de onde saía tanto assunto.
Leonardo tinha um compromisso às 15h, com um pedreiro. Ele comprou um apartamento perto do que ele reside atualmente, e estava procurando um profissional para fazer a reforma. Então, do restaurante fomos até seu apartamento. Mais um bom trecho de carro. Não imaginava que Niterói fosse tão grande!
Ele reside em um bairro muito tranquilo. O prédio conta com 4 pequenos apartamentos. Sua tia mora em uma casa exatamente ao lado, e sua prima reside numa casa na esquina, e segundo ele, o apartamento que comprou fica a uns 800m dali. O pedreiro acabou desmarcando o encontro. Então Leonardo me convidou para conhecer o MAC (prédio redondo do Nyemeier), caminhar pelo calçadão, e conhecer o Parque da Cidade. Haja disposição!
Fomos. O tal museu fica em uma parte alta da orla. Leonardo estacionou na base. Caminhamos uma subida enorme, e depois descemos na outra direção, e retornamos tudo novamente! Eu já sentia um cansaço enorme nas pernas. E, para piorar o meu cansaço, ele insistiu em me levar no tal parque, pois disse que a vista de lá era única. E eu já achando tudo meio igual!!!
Demoramos para chegar no parque. A subida, feita de carro (Thanks, God!), era ingrata. Sinuosa, com mata densa, e muito íngreme. Leonardo deixou os vidros abertos, e por ele entrava o perfume dos eucaliptos. Que vontade fiquei de colocar a cabeça para fora!!
Quando chegamos, fomos direto para um bar que havia. Tomamos uma belgian ale artesanal, bem gelada. Depois, fomos ver a “vista única”. Em verdade não era uma, e sim duas: duas rampas para asa delta; uma voltada para o Rio e outra voltada para Niterói. E, nesse quesito, Leonardo não mentiu. A vista era espetacular mesmo, apesar do tempo feio que estava. O mais surpreendente foi ver ao longe o pico que havíamos subido pela manhã. Como a natureza é bela!!! Quantas paisagens vi em um único dia!
Um pouco antes de escurecer, saímos do Parque da Cidade, e fomos para o apartamento dele. Mais uma longa distância a ser percorrida. Lá chegando, pedi uma toalha para tomar um banho rápido. Como minha roupa estava podre, me enrolei na toalha. Ao sair do banheiro, Leonardo apontou uma escada que levava até seu quarto. Perguntei ser era uma masmorra, e ele maliciosamente sorriu.
O quarto era simples, porém muito limpo. Havia um grande roupeiro embutido, uma bancada, uma cama e ar condicionado. Aliás, o apartamento era simples, com poucos móveis, mas impecavelmente limpo e organizado (se bem que não vi a cozinha).
Leonardo chegou no quarto com a toalha sobre os ombros, de tal forma que ficava encoberta a sua virilha. E eu estava enrolada na toalha, sentada na cama. Ele colocou uma música, e me deitou na cama. E disse mais uma vez: “Você não pode ficar tanto tempo ser vir...” E iniciou então uma longa sessão de sexo oral. E novamente tremi as pernas, arqueei os quadris, etc. Entretanto, Leonardo foi mais ousado: não acariciava com sua língua somente meu clitóris e minha vulva. Também gastou tempo com meu rabinho... E quer saber? Achei delicioso. Lá pelas tantas horas, ele veio ao encontro dos meus mamilos e depois ao encontro de minha boca, e então disse, em meio a línguas se roçando. “Você viu que eu brinquei com o seu cuzinho?” Nem respondi. Ordenei que deitasse, e passei a mamá-lo com vontade, repetindo a dose da noite anterior. Depois ele voltou a me chupar a buceta e outras coisinhas mais, e eu estava tão louca de tesão que, se ele tivesse investido, eu teria permitido um sexo anal.
Ele colocou o preservativo e me comeu deliciosamente, erguendo meus quadris, posição que adoro. Instantes depois, eu estava gozando loucamente. Depois cavalguei de frente e de costas, e nessa posição (com minhas pernas embaixo das dele) o fiz gozar. Enquanto ele se acalmava, eu fazia pressão com minha vagina no pau dele. Que delícia!
Depois disso, caímos inertes. Tomei mais um banho rápido, coloquei as minhas roupas sujinhas de trilha, e disse que pegaria um Uber para voltar ao Rio. Nossa! Eu parecia o homem da relação!!!
Mais uma vez ele disse que eu não poderia demorar tanto para voltar, que havia muitas trilhas ainda a se fazer, e muito sexo para praticar!
Ele me levou até o Uber, e me deu um beijo, fazendo eu prometer que não demoraria tanto tempo para vê-lo. Apenas sorri de forma enigmática, e embarquei no veículo, deixando para trás 24 horas de aventura!!!