Consolando o Corno

Um conto erótico de Alfredo
Categoria: Gay
Contém 1473 palavras
Data: 27/12/2020 22:16:56
Assuntos: Coroa, Gay, Primeira vez

Quando não tenho nada para fazer gosto de ir àqueles bares tipo pé sujo para dar uma manjada nos coroas que frequentam esses ambientes. Raramente rola alguma coisa, porque todo mundo se preocupa demais com a opinião dos outros, e cada qual quer ser o mais macho perante os conhecidos.

Normalmente não fico muito nesses botecos, pois não sou muito bom de me enturmar com pessoas que votam no Bozo, que só falam de futebol e que acreditam em teorias imbecis espalhadas pelo WhatsApp. Chego, peço uma porção e um refrigerante, ou mais raramente uma cerveja, vejo os corpos enquanto como, pago e vou embora.

Nesse dia específico que vou contar, contudo, havia um cara que aparentava uns 70 anos, mas na verdade tinha só 55 (eu tenho 50): cerca de 1,80m, uns 110kg, careca tipo o Homer Simpson, olhos verdes, bonito pra caralho. Quando cheguei ele já estava lá, sozinho, sem falar com ninguém.

Calhou que a única mesa disponível ficava ao lado da dele, e acabei sentando muito próximo. Enquanto preparavam meu pedido observei-o melhor e vi que o homem chorava, as lágrimas pingavam no copo de cerveja morna à sua frente.

Comi um pouco apressado, paguei e sentei com ele na mesa. Perguntei se ele queria conversar, tentou me repelir.

— Vai, cara, se abre comigo. O que tá pegando?

Aí desatou a falar que tinha casado com uma mulher linda e maravilhosa, e que ela tinha traído ele na sua própria cama, que ele chegou e ela estava dando para um garotão que fazia entregas para o Rappi — se pelo menos fosse do iFood!

Pedi a conta dele, paguei (embora ele parecesse alcoolizado, nem tinha bebido uma cerveja inteira), e convidei-o a dar uma volta comigo, e levei-o para minha casa.

— Por que a gente veio pra tua casa?

— Porque aqui podemos conversar sem ter ninguém escutando e julgando. Vai, me conta.

— O que mais doeu — disse ele novamente em prantos — foi ela dizer que eu nem pau não tinha pra comer a buceta dela. Isso doeu muito!

— Então deixa eu ver teu pau, pra ver se ela tem razão.

Ela tinha.

O pau do homem era muito pequeno! Parecia a genitália de um menininho, não mais que uns 2cm, um saquinho minúsculo com dois grãos de feijão!

— Desculpa te dizer, mas vai ver ela queria um pau maior. Direito dela. E teu direito sofrer pelo que aconteceu, mas acho que você tem que dar a volta por cima.

— E como você sugere que eu dê a volta por cima?

— Experimenta um pau também, vai que você gosta e acha um motivo para ser mais feliz do que com ela.

Silêncio.

— Cê acha mesmo...

Acontece que ver aquele homenzarrão com um pintinho de criança, aqueles braços fortes, o peito peludo, com as calças arriadas me mostrando a minhoquinha, me deixou com um tesão danado.

— Você nunca brincou com outro homem?

— Nem pensei nisso até agora!

— E como se sente ao pensar nisso?

— Não sei... É estranho...

— Quer ver um pau de perto?

Claro que não esperei a resposta e tirei a rola pra fora. Não tenho pau grande, meros 16cm, grosso e duro, mas é só isso.

— Nossa, mas é muito maior que o meu!

— Então pega nele pra ver o que você acha.

Ele timidamente encostou o dorso da mão na minha rola, e então eu vi que ele tremia muito.

— Você acha que a vadia da tua ex beijou o garotão antes de dar?

— Não sei...

— Então você vai se vingar dela não com um garoto, mas com um homem de verdade.

Aproximei-me dele encostando minha rola dura no seu púbis grisalho. Ou talvez em sua rola minúscula, não sei. Posicionei seus braços para me dar um abraço, e encostei os lábios nos dele, segurando sua nuca com uma mão, e suas costas com a outra. Apertei-o forte contra meu peito, mas de maneira delicada. E logo nosso selinho evoluiu para um beijo cuidadoso.

— É a primeira vez que eu beijo um bigodudo... Será que não é pecado?

— Pecado seria desperdiçar um beijo desses. Me beija de novo.

O segundo beijo foi mais solto, e eu já tirei a mão de suas costas para pegar em sua bunda.

— Aposto que você nunca beijou a vadia desse jeito.

— Ela que nunca me beijou assim, e me meteu chifre.

— Deixa eu ver como é o peito desse corno — falei enquanto desabotoava sua camisa. Um peito largo, macio, peludo. Beijei, chupei seus mamilos, e ele gemeu trêmulo.

— Tira os calçados, seu corno, que quero te ver pelado.

— Por que você está me xingando?

— Porque te excita. Não excita?

— Sim...

— Então vai, corno velho, tira os calçados que o resto tiro eu.

— Posso tirar tua camisa também? Você tem peitos grandes, devem ser bons de chupar...

— Claro, meu corninho, sente o cheiro do meu peito, mama neles.

— Posso pegar no teu pênis enquanto beijo teu peito?

"Pênis?" Sério?

— Pode, encontra teu prazer.

O corno então beijou meu peito, chupou meus mamilos, apertou minha rola com a mão, enquanto eu o acariciava como podia.

Tirei o resto de sua roupa e o levei para a cama. Até então estávamos na sala de meu apartamento.

— Deita, corno.

Ele deitou, e seu micropênis estava duro feito rocha. O que tinha de pequeno tinha de bonito aquele conjunto.

Ficamos um tempo nos beijando e abraçando, então eu quis aproveitar ao máximo aquele corpo bonito. Deitei o corno de bruços e beijei toda a extensão de seu corpo, especialmente as coxas torneadas e aquela senhora bunda: redonda, carnuda, desenhada.

— Posso te chamar de paizinho?

— Sim, meu corno gostoso, pode me chamar de paizinho.

— E o paizinho quer que eu chupe seu pênis?

— Sim, chupe o caralho do papai.

Acho ridículo esse fetiche de chamar o parceiro de pai (ou de filho), mas eu me adapto: foda adiada é foda perdida, e isso é inadmissível, ainda mais depois de estar pelado com um macho gostoso daqueles, apesar de que, Neiva do céu, tivesse só o sinarzinho.

— Chupa meu pau olhando pra mim, que aquela vadia chupou o pau do garoto olhando pra ele.

— Mmm... Mmm...

— É feio falar com a bocha cheia, mame primeiro e depois você fala.

Sabe outra coisa que me excita pra caralho? Beijar a boca que chupa meu pau. Mano, eu enlouqueço! Então ele ficou alternando entre chupar minha rola e me beijar a boca, até eu não aguentar mais de vontade de gozar.

— Paizinho, a vadia deve ter tomado o sêmen do garotão, mas eu não estou preparado pra isso ainda.

"Sêmen." Sêmen! Mas não broxei, o coroa era gostoso demais!

— E pra dar o cu, já está preparado?

— Eu nunca dei o ânus, você sabe...

— Então vamos te preparar.

Botei o corno de quatro na cama, e dei uma farejada no rabo peludo dele. Tinha cheiro de sabonete com um leve toque de suor fresco. Normalmente prefiro cuzinhos depilados, mas meu corno jamais ficou sabendo disso.

Meti a língua naquele rabo, arrancando gemidos de prazer. E depois de amaciar aquele cuzinho virgem com a língua, pedi autorização para enrabá-lo.

— Sim, paizinho, o que você quiser fazer comigo...

Peguei um tubo de gel no criado mudo, e passei naquelas preguinhas vermelhas do atrito de minha língua. Enfiei um dedo, tirei, passei mais gel e enfiei logo o polegar.

— Posso prosseguir?

— Sim...

— Se quiser que eu pare é só dizer, tá?

— Sim, paizinho, se tomar cuidado pode ir até o fim.

E então comecei a comer aquela bunda virgem. Foi um tanto difícil, no começo, vencer a resistência das preguinhas dele, mas acabei atolando meu cacete até o fim. Não demorei muito e enchi o rabo dele de porra, caprichando nas estocadas para prolongar o meu prazer por alguns segundos a mais.

— Paizinho, acho que sujei tua cama...

O safado havia gozado levando ferro no cu, e nem me disse nada. Ali estava uma poça de porra levemente amarelada, inconfundível.

— Tudo bem, é só lavar. Quando comprei o colchão, antes mesmo de usar já mandei impermeabilizar por causa desse tipo de coisa.

— Foi o melhor orgasmo da minha vida. Na verdade eu nunca gozei comendo buceta nenhuma, e com esse pauzinho nunca consegui comer um cu.

— Tá feliz?

— Tô, e nunca mais quero parar de dar a bunda. Adorei transar com você.

Tomamos banho, assistimos Netflix, transamos mais uma vez ou duas, trocamos longos beijos, e ele só foi embora na manhã seguinte. Prometeu voltar antes do fim de semana, mas não voltou.

Meses depois encontrei-o no shopping, passeando com um rapazote. Apresentou-me como seu namorado. DIsse que estava feliz.

— Se você está feliz, também estou.

— Mas ele sabe que pra estar comigo não pode ter ciúmes. Não me importo de ser corno, mas ele também vai ser. Estou louco pra ter um novo encontro com meu paizinho.

E nunca mais o vi.

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