Crônicas do Bairro velho 48 - Seduzindo a negócios – Parte 1-2

Um conto erótico de TurinTurambar
Categoria: Lésbicas
Contém 1844 palavras
Data: 29/01/2021 19:42:01
Última revisão: 30/01/2021 13:13:09

—Clara, eu já visitei esse casarão. Ele é um pouco velho, mas uma reforma pequena resolve. Não tem por que ver outros.

— Não gosto da localização e nem dessa corretora.

— Você se preocupa demais.

— Claro que me preocupo, você acha que pode investir em qualquer coisa só porque tem muito capital. Se eu vou ser sócia, eu quero poder decidir também.

— Ahh Clara, você tem razão. Mas é que eu não tenho paciência para ficar visitando mais casarões.

— Eu chamo uma corretora de confiança. Visitei unas comerciais com ela. A empresa dela tem vários imóveis nesse bairro. E uma das mulheres mais lindas que você vai conhecer...

— Como é?

Em frente a um casarão antigo do Bairro Velho, está parada uma mulher morena, vestindo uma saia até o joelho e uma camisa social. Um traje básico que costuma usar ao conduzir clientes em suas visitas. Sóbrio, elegante e belo ao mesmo tempo insinuando as curvas generosas do seu corpo. Teresa aguardava, até que uma de suas clientes apareceu.

Clara chegava em passos apressados como se quisesse chegar antes da próxima cliente que deveria chegar junto dela. Vestia uma calça social bege e uma blusa branca com um tecido fino, semitransparente. A calça definida bem a sua bunda e pernas grossas.

— Teresa, é o seguinte. Minha sócia quer comprar um casarão, mas quer um daquela corretora que eu não confio. Queria outras opções com você, mas ela é teimosa. Vamos precisar de um esforço seu para convencer ela.

— Eu entendi, mas para conseguir um cliente eu preciso saber exatamente o que ela procura. Saber o ponto fraco dela, entende?

Clara olhou Teresa de cima a baixo. A corretora ficou sem entender aquilo e menos ainda quando ela a puxou pelo braço para dentro do imóvel.

— Vem cá, usa isso aqui— diz Clara ao oferecer um batom.

— Como assim? — Perguntou Teresa sem entender.

Clara segurou o rosto de Teresa com delicadeza e passou um baton com um tom de vermelho bem vivo em seus lábios. Em seguida, tirou da bolsa um perfume e o deu a Teresa.

— Ela adora essa fragrância— diz Clara

— Isso está estranho, o que espera que eu faça? — perguntou Teresa em um tom de preocupação enquanto aplicava o perfume nos pulsos e no pescoço.

— Nada demais. — respondeu Clara enquanto olhava para Teresa. — Você faz o tipo dela, ela vai se derreter por você.

— Clara, o que você está querendo que eu faça? — Perguntou Teresa mais uma vez, ainda mais preocupada.

— Não estou pedindo que faça nada demais. Seja educada e simpática como você sempre é. Mostre o casarão e só. Seu charme natural vai fazê-la deixar de ficar teimosa.

Clara fez um último ajuste. Ela desabotoou a camisa de Teresa exibindo uma parte dos seios, criando um decote um tanto generoso. Ajeitou os seios fartos da amiga como se os espremesse dentro do sutiã.

— Não se preocupe, eu vou estar com você.

— Não quero em outra situação embaraçosa por sua causa.

— Não precisa seduzir ela, só ser um pouco mais atraente do que você já é. Esse casarão que ninguém quer comprar pode te render uma boa comissão, não?

— Sim... Vai.

—Então isso vai ser bom para você também. Me ajude agora e fico te devendo um favor. Além do mais, da última vez você não achou ruim no final. — diz Clara com um sorriso sarcástico.

Teresa abriu um sorriso um pouco sem graça ao ficar sem argumentos. Em pouco tempo Vera aparece com um vestido azul cobrindo até os joelhos. Clara saiu de dentro do imóvel para recebê-la e logo percebeu a sócia com cara de poucos amigos. Ao ver Teresa saindo de dentro a expressão séria se desmanchou em um sorriso.

— Oi eu sou a Vera, tudo bem? — diz Vera se aproximando de Teresa— a Clara me disse que você era linda demais e eu não acreditei— continuou.

— Que isso! Obrigada! — respondeu Teresa enquanto cumprimentava Vera.

Num curto período entre os dois beijinhos trocados, Vera teve o vislumbre dos seios fartos de Teresa espremidos no sutiã como se quisessem pular, o que exigiu um certo esforço para controlar as mãos. O perfume doce entrou em suas narinas. Vera fechou os olhos e apertou a cintura de Teresa com uma firmeza pouco habitual.

— Além de linda é cheirosa. Já adorei te conhecer. — Diz vera com um sorriso incontrolavelmente aberto no rosto.

—Obrigada! Vocês são duas exageradas! — respondeu Teresa com seu sorriso mais simpático.

— Exagerada nada! Agora vamos me mostrar esse casarão. — diz Vera cruzando seu braço com o de Teresa, para a surpresa da corretora que não esperava tanto contato físico. Clara olhava as duas à distância com uma expressão confiante.

O casarão anteriormente tinha sido um restaurante. O andar térreo era um pavimento quase todo aberto com um mezanino no segundo pavimento acessível por uma escada. Teresa. Havia um balcão empoeirado, porém inteiro. As portas de ferro estavam enferrujadas e a grande maioria emperrada. Tereza mostrou a cozinha, o depósito e os banheiros. Havia uma outra escada velha que leva ao segundo e terceiro andares. O aspecto destruído da escada assustou Vera que relutou em subir.

— Teresa, não me parece seguro subir. —diz Vera, temerosa. Clara olha a distância, segurando o riso.

— Essas escadas são velhas, mas são fortes. Estou acostumada a subir nesses casarões. — diz Teresa tentando acalmar.

—Então vai na frente e eu piso onde você pisar.

Teresa então subiu a escada na frente. Ela está acostumada a subir degraus de casarões velhos e sabia que deveria subir devagar. Ela sentiu as mãos de Vera apertarem firme a sua cintura. Ela entendia o medo que clientes tinham de subir onde não conheciam, mas ela era acostumada, mas até então nenhum cliente a segurou dessa forma tentando subir a escada colada nela. Ela sentia que aquelas mãos as vezes escorregavam pelo seu quadril. Era estranho, mas ainda era uma sensação agradável. Finalmente subiram. Vera continuou colada atras de Teresa a segurando pela cintura.

— Você já está segura, não precisa mais se segurar.

— Me desculpa! Eu fico toda medrosa aqui te incomodando. Melhor a gente descer. — diz Vera, nervosa. As mãos soltando da cintura de Teresa fizeram a corretora sentir que estava perdendo a cliente.

— Você não incomoda. Eu disse que é seguro andar aqui. Eu quero que você fique à vontade. — respondeu Teresa rapidamente puxando as mãos de Vera e as envolvendo em sua cintura fazendo a cliente a abraçar por trás.

—Você é um amor. Obrigada! Eu fiquei nervosa com a escada e acabei exagerando.

— Você não está exagerado, não se preocupa.

—Eu estou abusando de você. — diz Vera com uma voz doce no ouvido de Teresa

—É, está um pouquinho. — diz Teresa sorrindo

— Eu posso abusar mais se eu me assustar de novo? — Sussurrou Vera no ouvido de Teresa

— Pode, fique à vontade.

Vera apertou o abraço por trás de Teresa, absorvendo o perfume delicioso e sentindo a bunda dela pressionada contra os seus quadris. Teresa apertou as mãos de Vera enquanto aproveitava a sensação agradável do quadril daquela mulher pressionando a sua bunda. O clima gostoso entre as duas durou pouco segundos, pois Clara as interrompeu perguntando a Teresa sobre as salas do terceiro andar. Teresa se recompôs e seguiu apresentando. Após andar por todo o casarão as três terminaram a visita.

— Esse é até interessante, mas eu queria ver outro. — diz Vera sob o olhar irônico de Clara que estranhou o desejo de sua sócia visitar mais imóveis. — Conhece mais algum?

— Tem um outro aqui perto. Se quiser pode marcar uma visita ainda nesta semana— respondeu Teresa.

— Eu quero, mas só se for com você! — respondeu vera com um sorriso sapeca no rosto.

— Claro, eu te acompanho até você achar o imóvel que deseja. —respondeu Teresa, ignorando Clara que também é sócia no empreendimento.

As mulheres se despediram. Teresa ficou de levantar qual seria o outro imóvel disponível na área e marcou uma visita com Clara e Vera em poucos dias. Teresa ficou com o abraço carinhoso de Vera por trás na mente. Ela voltou a imobiliária onde trabalha com a boceta molhada. Passou a tarde avoada sem se concentrar. O mesmo na faculdade a noite. Quando finalmente chegou em casa, ela apressadamente abriu os botões da camisa enquanto a arrancava de dentro da saia. Desabotoou a saia e a largou no chão. Tirou o sutiã ficando só de calcinha. Deitou-se de bruços na cama. O corpo voluptuoso de Teresa é constantemente desejado todos aqueles que já possuíram o seu corpo se aproveitaram de suas curvas e suas formas generosas. Teresa sente muito tesão quando tocada. Deitada de bruços ela empinou a bunda para cima e com os braços jogados para trás, ficou alisando o seu bumbum. Com o rosto enfiado entre nos lençóis ela fechava os olhos e se concentrava na sensação de sentir Vera a abraçando apertado por trás, colando na sua bunda. O contato na bunda era sempre gostoso e Teresa deslizada as mãos pelas carnes fartas da sua bunda para ajudar a se relembrar daquela sensação gostosa. Sua imaginação deu vida à lembrança da voz de Vera, imaginando-a colada por trás falando coisas como “cheirosa”, “linda”, “gostosa”. Aquele tom manhoso era reproduzido em sua mente com as frases que ela gostosa de ouvir

Teresa imaginou Vera subindo a sua saia e levando a mãos para dentro da sua calcinha, assim como ela fez na cama. Sua imaginação projetava um movimento circular em seu clitóris que era repetido no seu corpo. Com a bunda empinada para cima, Teresa rebolava. Gemendo com os olhos fechados e o rosto pressionado contra os travesseiros, ela se tocou lentamente. Ela parou, segurou as tiras laterais da calcinha e a puxou em direção aos joelhos lentamente. Mesmo ao retirar um pedaço tão pequeno de tecido, ela se sentiu mais exposta, mais safada. Nessa hora ela sorriu sozinha na cama enquanto voltava a se tocar na boceta. Os dedos deslizavam com extrema facilidade. A outra mão lhe alisava a bunda e as vezes a apertava enquanto a boceta era dedilhada. Deslizando a mão dentro da bunda ela achou o cu. Mais uma vez ela abriu um sorriso atrevido enquanto deixava o dedo escorregar para dentro de suas pregas. Teresa gozou, brincando com o clitóris. Ela gritava sozinha na cama enquanto empurrava o próprio dedo no cu.

Teresa se virou e ainda ficou um tempo na cama, alisando seu próprio corpo, namorando consigo mesma. Seu rosto fazia as expressões mais sapecas enquanto planejava o que fazer na próxima visitaOlá!

Depois de alguns anos lendo os textos desde e de outros sites, eu me aventurei a escrever. Tem sido um interessante (e excitante) exercício criativo onde escrevo e "pondo para fora" ideias que tenho no dia a dia. As ideias têm se mostrado inesgotáveis e sempre se renovam me permitindo escrever mais. Os comentários que recebo aqui também são estimulantes e me ajudam a entender os pequenos detalhes que vocês gostam, ou desgostam. Faço o convite para que, já que gastou alguns minutos lendo o meu texto, use um pouquinho mais do seu tempo para comentar. Serei muito grato.

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 287Seguidores: 275Seguindo: 110Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Suas historias sao sempre muito boas de se ler. Ja estou com saudades das suas narrativas com Paulo, a Berenice. O casal mai tarado que ja vi.

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Crônicas do Bairro Velho
Olá, sejam bem vindos as Crônicas do Bairro Velho. Meus textos sempre exploraram esse bairro fictício como um pano de fundo para várias histórias eróticas. Esta lista se propões a facilitar aqueles leitores que começarem a ler as tantas histórias desde o início.