Minha semana foi diferente. À partir daquela data, as 'diárias da Sueli' significavam outra coisa para mim. Não tive mais clima para dialogar com as mulheres e marcar novos encontros lá em casa, não por eu ter algum compromisso de fidelidade com Sueli. É porque nenhuma mais despertava algum sentimento que superasse a minha última experiência.
Numa conversa por celular com Sueli, ela disse não estar se sentindo imoral pelo que fez. Para ela, é até cruel as pessoas julgarem, mas não ter a coragem de enfrentar os problemas que ela encara. A prova da lealdade ao seu companheiro não está em abrir mão de uma necessidade fisiológica. Está no comprometimento em estar presente, cuidando quando todos abandonaram, é abrir mão de buscar qualificação, emprego e salários melhores para ter tempo de cuidar do companheiro como ele merece.
Minha expectativa para o próximo encontro foi cortada de maneira abrupta. Um dia antes da próxima diária, ela me deixou uma mensagem de texto dizendo que conseguiu um serviço para o mesmo dia e não queria mais trabalhar pra mim. Ela havia deixado em sublinhado a palavra 'trabalhar', dando a entender que encerrava-se apenas a relação profissional, para me dar esperança. Eu apenas respondi 'querida, não precisa devolver a chave, eu não vou trocar a fechadura. Você pode voltar quando quiser'.
Fiquei desolado, pois muitas mulheres na minha vida que disseram querer 'dar um tempo' nunca voltaram. Era apenas uma maneira de terminar de um jeito menos doloroso.
Segui por duas semanas minha vida, como eu estava fazendo mais trabalhos à distância, consegui reorganizar minha agenda e cuidar dos afazeres domésticos sem precisar de contratar outra diarista. Meu único dia que era certeza de eu estar presencialmente no escritório eram nas tardes de quinta-feira, pois havia restrições de se fazer aquela tarefa especifica em PC's domésticos.
Recebi uma mensagem da Sueli as 13:00 que eu não visualizei por estar com o telefone no silencioso por causa de uma reunião. "Terminei minha diária do 8° andar do prédio X. Posso ir para a sua casa (não é para fazer faxina, rs)? Se não responder em meia hora vou entender que sim". Outra mensagem era uma foto de suas pernas sobre a minha cama, com a legenda 'cheguei'.
Fui recebido com um suco de laranja e um lanche bem leve que eu adoro comer a tarde. Ela estava toda maquiada, um vestido curto verde escuro provocante. Fui tomar banho, ela me surpreendeu entrando no box. Sem encostar em mim já fiquei de pau duro. Ela baixou a mão como se fosse me masturbar, rapidamente mudou a rota e me deu um tapa no rosto dizendo 'safado' e saiu do banheiro.
Tomei meu banho e fui pra sala. Brindamos com uma taça de vinho. Ela começou mamando com carinho demorando mais tempo na cabeça, parte mais sensível do meu pau. Ela ficava excitada só por ouvir meus gemidos de prazer.
Eu a posicionei em cima da mesa, tirei sua calcinha nova, a xota estava depilada com pelinhos finos só na entrada. Eu chupei para sentir o gosto da minha dama. Meti sem cerimônia enquanto beijava todo o seu corpo. Sentei na cadeira e a pus por cima, e ela cavalgou confortavelmente enquanto eu abraçava seus seios. Ela ser baixinha favoreceu muito essa posição.
Passei lubrificante no ânus e a posicionei na mesa, de costas com seus braços estendidos. O jeito foi mais direto, pois não era mais a primeira vez. Ela sussurrava baixinho desejando que aquela sensação não acabasse tão cedo.
Quando eu anunciei que meu gozo estava a caminho, ela pediu para que eu jorrasse no seu peito, para que sentisse o meu cheiro por mais tempo como lembrança daquela tarde mágica.
Ela explicou porque não quis mais fazer diárias para mim. Disse que pra ela não se pode misturar trabalho e prazer. Ela estava incomodada com o fato de que eu não tinha tarefas para ela como nas primeiras semanas e parecia que eu a mantinha somente para garantir que nossos encontros continuassem. Se um dia eu precisasse de uma diarista ela viria, mas exclusivamente para trabalhar.
Por volta de 19:00 ela vestiu a legging cinza e camiseta rosa que ela estava vestindo quando saiu de casa para trabalhar e voltou para casa de ônibus.
Ela disse que a relação comigo ajudou a amenizar seus problemas pessoais. Seu companheiro, tão dependente de cuidados e ela fingindo ser forte, para não desabar, fechava os olhos e lembrava dos nossos momentos, especialmente o primeiro, que foi como um despertar para ela. A Sueli mulher, cheia de desejos e fantasias a serem realizadas estava renascendo.
Nossos encontros continuaram por anos, quase sempre nas quintas-feiras, dia que ela trabalhava para um casal de idosos simpáticos do prédio vizinho que tinha pouco serviço na casa, e que ela fazia tudo pela manhã e a tarde, vocês sabem. Ela sempre com alguma surpresa.