A verdade é que eu simplesmente amo porra: na boca, na cara, nas costas. Gosto de ver jorrando e onde ela alcança e tudo que representa, aquela pressão que expulsa o gozo do corpo e a eletricidade que percorre o corpo pela liberação dos hormônios.
Eu não era um viadinho inocente quando entrei na faculdade, embora ainda deslumbrado pela liberdade universitária, eu já havia explorado consideravelmente a minha sexualidade. Mas a minha carinha de bonzinho enganou bem aos meus veteranos. No primeiro dia de aula eles invadiram a nossa sala, fecharam a porta e deram início as apresentações, de um de um, fomos subindo numa cadeira e nos apresentando conforme as perguntas:
— QUAL O SEU NOME? — Gritavam os veteranos.
— BIXO BURRO! — O calouro deveria gritar de volta, dando início as humilhações típicas desse momento de faculdade.
— E SEU APELIDO?
E então o calouro deveria responder o seu nome, e outras perguntas como sexualidade, se era virgem e onde havia perdido a virgindade. A semana toda foi seguida por trotes e festas, pra falar a verdade, as duas primeiras semanas de aula eu fui a festas absolutamente todos os dias. Acho que foi na quinta feira da primeira semana, quando meus veteranos nos avisaram que iriamos ser apresentados aos “vôteranos” (os veteranos dos nossos veteranos).
O local desta festa era uma republica um pouco distante da faculdade, mas numa casa grande com um hall enorme, em que sala de estar se conjugava com a cozinha e uma mezanino permitia que a sala fosse observada pro quem estava na área dos quartos, no segundo andar. A sala tinha sido transformada em boate, escura e com iluminação de balada.
Novamente colocaram a cadeira no centro da sala e avisaram que iam começar as apresentações, escolhendo de um a um quem iria se apresentar e sofrer aquelas perguntas constrangedoras. Mas dessa vez, fora da sala de aula as perguntas ficavam ainda mais pesadas:
— Você é virgem?! — Interrogou uma das voteranas, extremamente arrumada para uma simples festa de república.
— Não.
— Onde você perdeu a virgindade? — Ela continuou indagando. O tempo de resposta era usado para se determinar se a pessoa falava a verdade ou mentia.
— No meu quarto. — Respondi um tanto indiferente, e de saco cheio dessa brincadeira de exposição. Para mim, que cresci em cidade universitária tudo aquilo era um pouco clichê e eu não tinha disposição para ficar conquistando a simpatia de veteranos.
— Com quem?
— Um amigo.
— Você é solteiro?! — Perguntou um veterano bem afeminado e divertido que tínhamos.
— Qual sua posição sexual preferida? — Indagou um dos voteranos que eu ainda não conhecia, alto, magro de cabelo preto e o nariz reto e comprido.
Fiz que não sabia com a cabeça e mexi os lábios, pensativo. Enquanto os vôteranos voltavam a gritar, mandando eu pensar mais rápido e que bixo era burro mesmo.
— Sei lá, de quatro. — Falei por falar, na verdade não era nem de longe minha posição predileta.
— Você de quatro ou ele de quatro? — Mais alguém questionou.
Mexi os ombros com indiferença e retruquei:
— Tanto faz.
A cada resposta, os bêbados vibravam.
— E qual seu fetiche, bixo?? — Perguntou um outro vôterano, branquinho e fortinho de boné de aba reta e moletom.
Novamente tive que pensar e selecionar da minha mente promiscua alguma coisa que não fosse absolutamente chocante, soltei, como se não fosse nada demais já prevendo a próxima pergunta:
— Ah eu gosto de porra...
Algumas meninas fizeram cara de nojo, mas eu vi que nesse momento eu ganhei a atenção de outro voterano, ao lado do fortinho de aba reta, que sorriu de canto e me olhou nos olhos com curiosidade. Ele era branco com o cabelo bem preto, a boquinha vermelha, os olhos claros e o queixo pequeno, tinha alargadores nas duas orelhas e um nariz grande, mas bonito, com um piercing de argola e tatuagens nos braços. O amigo, o vôterano de aba reta, ao seu lado fez a pergunta previsível:
— Cospe ou engole?
— Engulo. — Respondi, enquanto todos gritavam e assim, desci da cadeira, dando espaço para outro calouro.
Um dos veteranos me puxou com uma garrafa de pinga e outra de groselha da mão, me sentou no sofá e foi despejando a pinga e o xarope de groselha na minha boca, quando ela estava tão cheia, prestes a vazar, ele segurou minha cabeça e começou a balançar, enquanto eu engolia a bebida forte, me deixando completamente tonto.
Eu nunca fui muito forte para bebida, na verdade eu tenho uma facilidade incrível para vomitar. Passei a sentir um calor intenso e sabia o que poderia estar por vir, como não queria dar PT ali, subi para o banheiro, para passar uma agua no rosto.
Subindo a escada que levava ao banheiro cruzei com o vôterano com as tatuagens nos braços, ele sorriu e disse:
— Ora, se não é o bixão que engole.
Eu neguei com a cabeça:
— Espero que esse apelido não pegue.
Ele riu e estendeu a mão:
— Sou o Mauricio, mas meu apelido é Kvothe.
— Se eu te falar o meu nome você vai me dominar também? (Para quem não sabe, Kvothe é o nome do personagem de um livro que por saber o nome do vento, passa a ser capaz de dominá-lo)
Ele riu e ,visivelmente feliz por eu ter pego a referencia, apontou para mim mostrando uma espécie de respeito por esse feito. Mas respondeu, sorrindo de canto:
— Se você não falar eu vou ter que te chamar de Bixão que Engole.
Eu neguei com a cabeça e falei o meu nome, mas logo alguém o chamou la embaixo e ele apenas colocou a mão na minha cintura e falou baixo comigo se despedindo:
— A gente se esbarra.
Quando sai do banheiro ele estava no pé da escada conversando com o bombadinho de aba reta, passei por ele e dei um sorrisinho, mas quando eu ia seguir para junto dos meus colegas calouros ele me chamou:
— Perai, bixão! Deixa eu te apresentar pro seu vô, Felipe Stronda.
Eu ouvi o apelido e segurei o riso, olhando para o fortinho de aba reta e imaginando-o como cantor do Bonde da Stronda, mas o cumprimentei:
— Prazer, Bixo. — Brinquei.
Ele apertou a minha mão e me cumprimentou:
— Satisfação, prazer só mais tarde, bixo.
Ergui as sobrancelhas olhando para o Kvothe e rimos juntos:
— Já aprendeu que tem que beijar a mão dos voterenos? — Interrompeu um dos meus veteranos falando sobre os rituais de calouros.
— Ah, é? — Perguntei um pouco impaciente, mas olhando para o Kvothe.
— Sim, beija ai, bixo!
Felipe prontamente ofereceu a mão e eu dei um beijinho e então me virei para o Kvothe esperando que ele erguesse a mão. Ele sorriu e ergueu a mão, quando eu a peguei e afaguei com o polegar ele falou:
— Pode ser um beijinho na boca se você preferir. — Ele me puxou pela mão logo que eu abri um sorriso e me envolveu com o braço.
Lembro de fitar aqueles lábios vermelhinhos e os dentes grandes que ele tinha, mas logo fui eles estavam perto demais da minha boca e eu não poderia resistir. Nossos lábios se tocaram e nos beijamos lentamente. Eu afaguei o seu rosto e ele me puxou para mais perto de si.
Ouvi os gritos das outras pessoas na festa, comemorando o beijo como se fosse algo que os surpreendesse. Kvothe me pressionou contra a parede ainda me beijando e minha perna automaticamente roçou a dele, subindo pela lateral da coxa grossa dele. A gente se envolvia roçando o corpo num do outro e o beijo se tornava cada vez mais sedento.
Quando nos afastamos, Felipe tinha um vídeo de vela no celular ao nosso lado, erguido sobre a cabeça. Eu cai na risada e me desculpei:
— Desculpa, vô!
— Você é muito folgado, bixo!
— Ué! Eu estou só sendo um bixo obediente e cumprimentando meu vôterano...
— Cumprimento bom, hein?
Ele me puxou pelo queixo, me dando outro beijo e logo estávamos nos pegando contra a parede de novo. Nossas rolas endureceram e roçávamos um contra o outro. Começamos a ficar ofegantes, beijando o pescoço um do outro e trocando mordidinhas no queixo e no lábio:
— Você podia dormir aqui hoje, né?
— Nãaaao. — Neguei assustado pela rapidez da investida. — Vou dormir na minha casinha mesmo.
— Na sua casinha? — Ele debochou do meu jeito de falar. — Fofo!
— Ah, vai se fuder! — Ri dando um soquinho no seu ombro.
— Que bixo agressivo!
— Eu dou beijinho para sarar, então!
Me inclinei dando um beijinho no seu ombro e o provoquei subindo pelo seu pescoço:
— Bixo abusado! — Ele riu e me puxou para mais um beijo. — Mas sério, se quiser pode dormir aqui na rep.
— Não, manhã tenho Anatomia I as 7h.
— Pqp, sexta 7h?
— Pior horário!
O pessoal foi indo embora da festa, ficando só o pessoal da república mesmo. Ao todo, eram seis caras naquela república, entre eles o Kvothe e o Stronda. Notando que a sala ficava cada vez mais vazia, dei uma última mordidinha no lábio dele antes de anunciar que iria partir:
— Inclusive eu preciso ir...
— Aff, sério, bixo?
— Anatomia I, sete horas da manhã... Esqueceu?
— Você mora onde, bixo?
— Perto do Mercadão.
— Ah, é aqui perto! Eu te levo!
— Não, não precisa!
— Vou te levar sim, é perigoso o caminho até lá!
— Não precisa mesmo, é de boas, eu subo com o pessoal até a igreja, é uma volta, mas é de boas!
— Relaxa, bixo!
Ele ignorou meu comentário e avisou para o Felipe que iria me levar em casa:
— Mas onde que o bixão mora? — O Felipe questinou.
— Perto do mercadão. — Respondi.
— é meio tenso o caminho mesmo, leva ele mesmo.
— Viu? — O Kvothe disse se virando para mim.
Me limitei a revirar os olhos e fui acompanhando-o para fora. No caminho conversamos bastante, sobre nossas cidades natais, o curso e a cidade atual. Kvothe era um cara muito legal no final das contas e eu gostei de tê-lo conhecido.
Quando chegamos no protão de casa e eu agradeci por ele ter me trazido foi quase instantâneo que começássemos a nos pegar contra o muro, ao lado do portão. Eu podia sentir o seu pau estourando na calça e o meu também estava erguido melando a minha cueca.
Nessa época eu morava em uma kitnet nos fundos da casa de uma senhora, mas por medo de ficar na rua àquela hora fui abrindo o portão e o puxei para dentro, para que continuássemos nos pegando ali no corredor que levava ao prédio da kitnet no fundo.
Mas os nossos corpos roçando um no outro e seus beijos em meu pescoço me faziam reprimir gemidos, com medo de acordar a senhorinha. Meu corpo estava pegando fogo e o próprio Kvothe arfava de tesão. Sussurrando eu o puxei pelo corredor:
— Você me apresentou sua casa, vou te apresentar a minha também...
Fui subindo a escada na frente dele, sabia que eu estava com tesão, subindo com a bunda empinada na frente dele. Enquanto eu abria a porta ele me agarrou por trás, roçando o pau duro na minha bunda e beijando meu pescoço.
Mal entramos no apartamento e estavamso no pegando com força, ele puxou minha mao para o seu pau e eu passei a massagear por cima da calça. Fui tateando e o pau dele era bem grosso, mas o que me surpreendeu foi que eu não conseguia encontrar a cabecinha. Fui deslizando a mão sobre aquela massa dura e minha expressão de surpresa sem encontrar o final fez com que ele caísse na risada.
— Oloko, que pauzão! — Comentei rindo.
— Poe pra fora, bixão...
Eu abri sua calça e coloquei seu pau para fora, era simplesmente lindo: grosso, reto, comprido e muito pesado, a cabeça grande arredondada e vermelha como aquela boquinha. Comecei a bater uma para ele, claramente hipnotizado por aquele caralho.
Ainda ali na sala do meu pequeno apartamento me ajoelhei e comecei a chupá-lo. Dei um beijinho naquela cabecinha e lambi aquele mastro apertando-o entre os lábios. Beijei suas bolas e suas coxas enquanto o masturbava e então o abocanhei como pude, com dificuldades de abrir a boca para envolver aquela circunferência.
Kvothe arfou, soltando o ar entre os dentes e escorou-se na parede, puxando minha cabeça para continuar chupando-o. Eu me dedicava a babar aquela rola e roçar a língua na ponta, sugando o melzinho que saia daquela pica deliciosa.
Ao mesmo tempo em que eu queria me deliciar com aquela pica eu tinha pressa para dormir. A minha estratégia era pagar o melhor boquete da vida daquele homem, para poder ter aquela pica perfeita novamente.
Ia rápido com a boca, indo e vindo ate onde conseguia engolir daquele pau grande, me engasgando as vezes e enquanto retomava o folego, o masturbava e batia seu pau contra o rosto. O vôterano gemia de olhos fechados e puxava o meu cabelo, me obrigando a engolir sua piroca.
Quando perdi o folego ele se desfez das calças e se sentou no sofá, me chamando batendo a pica contra a própria mão e lustrando a cabecinha com os próprios dedos. De joelhos, entre suas pernas eu abocanhei aquela rola e voltei a saboreá-la, me dedicando a trabalhar na cabecinha vermelha, esfregando minha língua ali e girando-a em torno do buraquinho de onde eu queria ver jorrar aquele líquido que tanto me dava prazer.
Kvothe batia a pica na minha cara e me puxava para chupar suas bolas, que estavam pesadas, precisando liberar o que produziam:
— O bixão gosta de porra, né? Quer porra na boquinha, bixão?
— Aham. — Eu tentava responder ainda mamando a pica daquele cara gostoso.
— Bixão tem que mamar olhando nos olhos do seu veterano.
Eu passei a tentar fita-lo enquanto mamava, e instantaneamente senti seu pau pulsar na minha pica de tesão ao observar aquela cena? Kvothe arfava alto e praguejava recebendo meu boquete:
— Vai engolir tudo, bixão? Eu to cheio de porra para te dar!
Tirei seu pau da boca e bati contra a língua assentindo em resposta:
— Vou! — E voltei a abocanha-lo, chupando-o e indo para cima e para baixo com a boca naquela piroca.
Ele tirou a pica da minha boca, gemendo e negou com a cabeça:
— Se eu continuar assim eu vou gozar...
Eu sorri olhando para cima:
— Pensei que era esse o objetivo, você ta precisando se aliviar na minha boquinha, não?
Ele deu de ombros e me puxou pela nuca, passando a foder a minha boca enquanto a minha língua tentava envolver o seu pau e dar prazer a sua glande. Senti ele pulsar na minha boca e explodir, lançando jatos na minha língua. Eu seguia chupando, engolindo cada jato que tocava minha língua e sugando a cabecinha, puxando mais daquele líquido que para mim parecia dos deuses.
Quando eu terminei Kvothe ainda limpou o que vazava pelo canto da minha boca e levou o dedo sujo ate a minha boca. Consciente de que eu tinha um sorriso safado na boca, lambi seu dedo e logo ele passou a brincar com dois dedos na minha boca:
— E aí, gostou do meu leitinho?
— Hmmm... Gostei da consistência, não é muito aguada nem muito grossa. A viscosidade é boa para engolir e é mais doce do que amarga e não formiga na língua...
Kvothe me olhou chocado, franzindo o cenho e caiu na gargalhada:
— O que é isso, um sommelier de porra?!?!