Terapia Sexual

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Grupal
Contém 1195 palavras
Data: 04/01/2021 19:28:50
Última revisão: 04/01/2021 19:41:33

Hoje contarei para vocês uma doce loucura da minha vida de estudante que ocorreu em algum lugar de São Caetano do Sul.

Meses após minha mãe matricular-me em uma instituição de ensino particular e administrada por freiras, ela percebeu que estava jogando dinheiro fora, em razão do meu desempenho escolar não ter melhorado em nada. Sua maior frustração foi continuar recebendo reclamações de que eu era rebelde demais, agressiva com professores e funcionários, além de violar todas as regras impostas pela madre superiora ou as descritas no estatuto.

No dia da reunião de pais e mestres, a orientadora convenceu minha mãe de que eu precisava urgentemente conversar com um psicólogo. Até passou o contato de um profissional recomendado por ela.

— A primeira sessão ele faz sem compromisso, para avaliar a necessidade de se fazer ou não o tratamento — falou Joana (a orientadora).

Naquelas últimas cinco ou mais semanas, frequentei quase diariamente a sala da Joana, não por minha vontade e, sim, pela imposição de alguns professores. Já éramos praticamente íntimas. Se ela soubesse o que realmente estava afetando o meu desempenho escolar, teria ficado assombrada e me recomendado um exorcista, ao invés de um terapeuta. Foi o que imaginei na época, posto que ainda não sabia que era vítima de um transtorno psicológico, só depois descobri que sofria de hipersexualidade: essa coisa se manifesta através de um desejo incontrolável de ter relação sexual, ou seja, só penso naquilo.

As sessões iniciais foram marcadas e o psicólogo extraiu quase tudo de mim no primeiro dia. Sentia a necessidade de falar com alguém sobre isso, alguém que não fosse me recriminar e dizer que o meu problema era o de já ter nascido uma vadia.

Continuei a sentar no divã do psicólogo. Quatro sessões depois considerei que a terapia começava a fazer efeito e que estava melhorando, em razão de ter reduzido as minhas transas nos últimos dias. Naquela época, depois que papai fugiu para o México deixando-me sozinha com a mamãe, era normal eu transar com um cara diferente a cada dia da semana, às vezes até mais de um. Houve uma temporada em que eu transava quase toda semana com um time inteiro de futebol de salão, todos ao mesmo tempo. Isso aconteceu no segundo semestre do ano anterior, quando ainda estudava no colégio estadual do meu bairro. No entanto, eu só abria as minhas pernas e boca quando os lindinhos ganhavam. Não sei quantas vitórias conseguiram, foram muitas, já que os meninos se tornaram campeões naquele ano.

Findada a minha segunda semana de conversas nas manhãs das terças e quintas com o profissional, comecei a controlar meus desejos. Na semana seguinte só transei com dois caras, com um foi duas vezes, um policial, pai da minha amiga e vizinha, a Jéssica. O tiozão me esperava em uma rua próxima ao colégio assim que eu saia das aulas no início da noite. A gente se divertia em seu carro de vidros filmados em uma viela discreta e distante dali.

Na quinta-feira da terceira semana, o doutor disse que tinha uma surpresa pra mim. Ele não disse o que era, só abriu a porta e a orientadora Joana entrou sorridente e trajando um vestido mais curto e decotado do que ela poderia usar no colégio das freiras. O corte realçava seu corpo bem cuidado de uns trinta anos lhe dando uma aparência sensual. Ela caminhou provocativa na direção do homem, o beijou maliciosamente e veio em minha direção. “Enfim a terapia chegou ao estágio que eu esperava e desejava desde o início” — pensei.

O doutor já havia sacado que eu estava doida de vontade de transar com ele desde a primeira sessão, mas foi escondendo o jogo, talvez para me conhecer melhor e sentir-se seguro.

A ruiva bonita e atraente não fez cerimônia, sentou ao meu lado e teceu elogios aos meus cabelos, olhos e lábios, os quais fez um carinho gostoso tocando com os dedos. Não fiquei surpresa quando me beijou a boca. Foi tipo um selinho forte. Sustentou nosso olhar com seu rosto maduro quase colado ao meu. Balbuciei:

— Orientadora Joana…

— Aqui eu sou só a Jô, meu anjo!

Entreabri meus lábios e avancei só um pouquinho lhe dando permissão para atacar, ela então me beijou pra valer com direito a um abraço gostoso e mãos percorrendo pelo meu corpo. O doutor se juntou a nós em um amasso a três. Minhas roupas e as deles foram retiradas e largadas no carpete.

As preliminares foram rápidas e deixei-me levar pelo casal experiente e sacana. Em poucos minutos, vi-me deitada no divã, com ela agachada sobre o meu rosto esfregando seu sexo em minha boca e gemendo feito uma puta curtindo as chupadas que eu lhe dava. Enquanto isso, o doutor ajoelhado entre minhas pernas arreganhadas, penetrou-me lentamente. Foi carinhoso e começou gentilmente as estocadas, sem pressa de chegar ao fundo, apesar de já estar quase lá com aquela vara avantajada. Os dois estavam me levando à loucura.

Meu clímax foi anunciado por meus gritinhos de deleite. A Joana saiu de cima de mim, deu-me um beijo gostoso e começou a esfregar sua mão sobre meu clitóris no ritmo das bombadas que eu recebia. Caraca! Gritei, gemi e chorei de tanto gozo que senti naquela transa. Safadamente sua língua invadiu minha boca e o meu tesão só cresceu aumentando minha palpitação.

O homem soltou um uuuuhh! No mesmo instante senti suas pulsações e o calor de sua porra liberada em jatos. Caralho! Meu gozo foi multiplicado que quase parou meu coração… Ahhhh! Delirei, era o maior bom. O casal conhecia a fundo os pontos mágicos e segredos dos prazeres femininos.

Aquilo foi só o começo, a mulher subiu sobre mim, tipo um 69 e meteu a boca na minha boceta que estava cheia de porra. Sorveu tudo como se fosse uma criança se lambuzando no pote de doce. O homem ajoelhou entre minha cabeça e a pegou por trás enterrando nela. Fui mantida por baixo dos dois. Tinha a visão privilegiada daquela transa, assistindo aquele cacete indo e vindo dentro da boceta rosada. Estavam ao alcance da minha boca, então não desperdicei a oportunidade de lamber um de cada vez, ou de sugar ambos ao mesmo tempo.

Com gemidos e urros, comunicaram que chegaram ao orgasmo e progressivamente diminuíram o ritmo. Continuaram com seus sexos fundidos, contudo, apenas com movimentos lentos e circulares curtindo até a última contração. Permaneci por baixo dando os últimos beijos e lambidas, mas com um desejo doentio de abocanhar aquele pau assim que saísse daquela gruta.

Ele começou a retirada bem devagar, minha ansiedade cresceu e fui com a boca na posição de receber a glande. Ao perceber a minha intenção ele facilitou a abocanhada assim que saiu… Putz! Só não esperava pelo jato de meleca expelido pela Jô. Não me fiz de rogada, continuei chupando o homem, porém de olhos fechados, já que o líquido cremoso cobriu boa parte do meu rosto. Argh! Hahaha. Foi divertido e diferente.

A terapia continuou cada vez melhor nas quintas seguintes. Nossas transas praticadas com as inovações sugeridas pelo casal tornaram nosso 'ménage à trois' cada vez mais divertido.

Fim… Só que não.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive KamilaTeles a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 112Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários

Este comentário não está disponível