Sinopse: Ao retornar da viagem de férias, Nívea não se sente segura em rever Eric e passa a evitá-lo. A comemoração do aniversário de Felipe não corre tão bem como a jovem esperava.
(⚠️Trata-se uma série. Quem chegou aqui pela primeira vez leia os capítulos anteriores⚠️)
Meu pai e eu desembarcamos em Paris no início da tarde de sábado, horário local, para então encararmos mais duas horas e meia de trem até Lyon. Chegando na estação, minha avó, meu tio e primos quase que explodiram de felicidade ao nos encontrarem depois de um ano desde a nossa última viagem para a França. Estava muito feliz em reencontrá-los e ir para a casa dos avós é sempre muito acolhedor seja em qualquer parte do mundo. Ao chegar na casa, meu avô já nos aguardava também e foram momentos de muitos abraços e mimos.
Mesmo cansada, procurei dar atenção à todos e em especial à minha priminha caçula Louise de apenas 2 anos. Eu estava tão envolvida com o reencontro que esqueci de olhar meu celular e avisar a todos que estava bem. Felizmente, meu pai entrara em contato com a minha mãe e ao mesmo tempo já confirmando a viagem de volta ao Brasil. Teria apenas o domingo e a segunda feira para descansar pois o primeiro momento em família já estava planejado: uma viagem de quatro dias para Viena na Áustria.
Na mesma noite, lembrei do meu celular e fiz questão de registrar uma selfie para o Instagram com a Louise, em um abraço apertado: "Je suis arrivé, Lyon*" era a legenda na postagem. (Cheguei, Lyon*)
Minutos depois, recebo uma DM que fez meu coração disparar:
- Deux belles princesses* na foto, mas só uma me enlouquece...
(Duas lindas princesas*)
Dei um sorriso ao ler aquilo e ele continuou:
- Foi tudo bem na viagem, ma petit?
- Foi sim, chegamos bem.
- Que bom. Contando os dias para você voltar - ele digitou junto a um emoji de coração.
Então, meu pai retornara para o Brasil na segunda-feira de manhã e eu com a minha família paterna viajamos à passeio para Viena no dia seguinte.
Optei por levar roupas leves, em especial vestidos floridos com alças e tecido quase que transparente. Óbvio que tudo era registrado e ao chegar no hotel, eu postava todas as fotos e enviava tbm para os meus pais.
- Amigaaa, to amando as fotos! Estão lindas! - Melissa me escrevia.
Era noite em Viena o que correspondia final de tarde no Brasil, geralmente o horário em que Eric me enviava alguma mensagem.
- Viena, princesse? Como assim? - escrevia ele.
- Viagem que meu tio planejou.
- Que bom... E esses vestidos? Quer me enlouquecer mais ainda?
- Verão na Europa é permitido.
- Concordo e em você ficam mais lindos com essas pernas deliciosas à mostra.
Mensagens dele iguais à essa me faziam gotejar na calcinha.
Retornamos para Lyon na sexta feira e pude rever meus lugares favoritos da cidade ao lado dos meus primos. Paris também estava no roteiro apenas para a Louise conhecer a Disneylândia de lá.
...
As minhas aulas iriam recomeçar na primeira segunda-feira de Agosto. Isso significa que o meu retorno ao Brasil seria na Sexta-Feira, último final de semana de Julho. E esta Sexta caía em uma data especial: era aniversário de 21 anos do Felipe. Durante as semanas em que fiquei na França, Melissa e eu conversávamos sendo que ela estava na expectativa da minha chegada a tempo de comemorar a data. Tudo iria depender do horário do vôo.
No meu último domingo em Lyon, meu tio confirmou minha passagem de volta com desembarque no Brasil previsto para 16h.
Recebo uma chamada de vídeo da Melissa naquela mesma noite.
- Amiga, eu tô aqui na sua casa com os seus pais, eles querem conversar com você.
- Aconteceu alguma coisa? - perguntei preocupada.
- Não, tá tudo bem. Espera que eles vão falar.
Melissa então passou o celular e vejo meus pais juntos sentados no sofá.
- Oi Chérie, como você está? - meu pai me perguntou.
- Morrendo de saudades de você, querida! - minha mãe sempre amorosa.
- Também estou mãe. Vocês estão bem? O que houve?
- Estamos bem, meu amor, não se preocupe. É que a gente precisava conversar com você antes da sua volta.
Eu fiquei apreensiva com aquilo. Seria algo grave?
- Infelizmente eu e sua mãe não poderemos ir te buscar no aeroporto.
- Ué porque não? - perguntei.
- Surgiu um Congresso Empresarial que começa na 5a feira e vai durar até domingo em São Paulo. Eu e o seu pai não podemos deixar de ir, é importante pra ele e pra mim - minha mãe explicou.
- Ah sim... Que pena - falei triste.
- Sim, também estamos chateados porque só nos veremos no domingo de noite.
- Entendo, papa. Mas eu to levando presentes para vocês.
- Você é nosso anjo mesmo. Já enviei por e-mail para o seu tio a autorização para você embarcar, ele já está ciente de tudo ok?
- Tá bom. E chegando no Brasil quem vai me buscar?
- Espera só um instante.
Nisso, meu pai passa o telefone para Melissa que eufórica segura o aparelho e começa a dançar pela chamada.
- Amigaaaa, eu e o Felipe estamos indo te buscar viu? Já sei o horário do seu desembarque.
- Tá bom Meli, eu encontro com vocês.
- E sabe o que é o melhor? Vamos juntas para o aniversário do Felipe uhuuulll - ela pulava e sacodia os cabelos - falei com os seus pais e eles deixaram você ir!
- Se eu não chegar cansada, eu vou.
- Dá tempo de você dormir e descansar sim! Não quero desculpas!
- Tá bom, amiga. Quando eu chegar a gente conversa.
E durante aquela minha última semana, como sempre, me peguei pensando no Eric. Estranhamente me bateu um sentimento de insegurança, após relembrar o momento mais íntimo que eu tivera com ele antes de viajar. "Não tem como eu voltar atrás" pensei comigo mesma. Nosso grau de intimidade iria aumentar mais e mais dali por diante. Foi uma experiência deliciosa onde o prazer dominava meu corpo porém eu não sabia o que Eric poderia querer de mim e isso me deixou estremecida.
- As aulas começam na próxima semana, ma petit. Quando você volta? - ele me escreveu na 3a feira - Morro de saudades vendo as suas fotos...
Meu coração ficou minúsculo com a mensagem tão carinhosa e preocupada mas mesmo assim não o respondi. Se eu contasse sobre a minha volta, ele iria querer passar aquele último fim de semana das férias comigo. E eu não sei se estava pronta. Decidi sumir da internet por alguns dias.
...
Finalmente eu estava em casa. Melissa e Felipe, como prometido, me buscaram no aeroporto e no meu quarto eu apenas abri as malas de viagem, mais uma mala extra e as deixei pelo chão. Peguei os presentes dos meus pais e fui até o quarto deles deixando os em cima da cama. Para Melissa dei vários itens de maquiagem. Para o Felipe uma camisa do time do Lyon. E um presente em especial eu guardei na minha mochila do colégio: dois pequenos livros de poesia.
- Presentes pra ele? - Melissa questionou enquanto me observava guardar os livros na mochila.
- Sim.
- Ele já sabe que você voltou? - Felipe me perguntou sentado na minha cama abraçado envolto à cintura da Melissa sentada em seu colo.
- Não disse à ele.
- Porque não? - a ruiva perguntou intrigada - Vocês brigaram por telefone?
- Não! - disse rapidamente - Mas eu não sei se quero vê-lo.
- O quê que rolou então? - Felipe questionou.
- Eu não contei pra vocês né?
- Não contou o quê??? - Melissa ficou afoita.
- Eu e o Eric demos um passo a mais.
- Aaaaa meu Deus - ela saiu dos braços do Felipe vindo na minha direção, eufórica - então aconteceu????
- Ainda não mas quase, fizemos uma brincadeirinha - sorri envergonhada.
Melissa me olhava boquiaberta enquanto eu contava o que tinha acontecido entre eu e o Eric antes da minha viagem enquanto que Felipe me escutava e me observava atentamente. Já que ele estava ali, eu não tinha porque ter vergonha em contar. E por fim, desabafei a minha insegurança sobre o que iria acontecer.
- Eu reparei mesmo amiga, depois da gente confirmar a sua volta, que você sumiu do Instagram.
- Pois é Meli, não sabia o que fazer então fiquei off.
- Mas você sabe que uma hora vocês vão ter que se falar, não sabe? - Felipe me alertou.
- Eu sei. Que seja na segunda feira, depois da aula. E aproveito pra entregar o presente dele.
- Certo, aproveita agora e dorme um pouco. São cinco e meia da tarde. Por volta das onze a gente vem te buscar - Melissa me avisou.
- Querem mesmo que eu vá?
- Você tá mesmo perguntando isso? - a ruiva incrédula - O lugar que nós vamos é o máximo! Óbvio que você vai!
- É uma boate que fica perto da minha faculdade, Nívea - Felipe me explicou - Vocês sendo menores nem deveriam ir, mas o gerente do local e eu fizemos um trato: ele libera a entrada desde que vocês não bebam uma gota de álcool.
- Ah, mas isso eu não faço mesmo - falei tranquila.
- Ótimo! Eu vi um vestido preto em uma das suas malas, ele é perfeito pra hoje à noite - Melissa foi até a mala e o pegou deixando sobre a minha cama - Ele é lindo!
- Agora vamos - Felipe levantou-se da minha cama e por trás colocou as mãos sobre os ombros da ruiva - a Nívea precisa dormir um pouco. Estamos aqui do lado viu? Você tá sozinha e qualquer coisa, pode nos chamar.
- Valeu! - agradeci.
Três dias depois da última mensagem do Eric eu voltei a conectar a internet no celular. Eram várias as notificações e nem quis olhar pois com certeza uma mensagem dele estava entre elas. Apenas escrevi para o meu pai dizendo que já estava em casa desconectando logo em seguida. Ajustei o despertador para as dez da noite, tomei um banho rápido para aliviar o cansaço da viagem e caí na cama pegando logo no sono.
...
Eram 23h30 e eu já estava pronta para sair apenas finalizando a maquiagem nos olhos que eu tanto gostava pois realçava o azul natural. Coloquei uma calcinha branca de renda bem pequena pois o vestido preto era justo nos quadris e no meu bumbum com o comprimento até a metade das coxas. Já o decote era em formato meia lua inspirado em um modelo de cor azul usado pela atriz Marilyn Monroe. E usei uma sapatilha preta bem confortável. Para a minha primeira vez em uma boate eu diria que estava comportada.
A campainha toca. Fui rapidinho na cozinha tomar o meu remédio antes de atender. Voltei pro quarto para pegar meu celular, documento, chave de casa e cartão na bolsinha transpassada pelo corpo.
- Uaaau! Eu sabia que você ia ficar linda nesse vestido - a ruiva exaltou meu visual logo que eu abri a porta - Adorei!
Felipe me olhava de cima a baixo mas eu sabia que era um olhar de admiração por ser homem. Usava uma calça preta e blusa de manga cor vinho e um sapatenis marrom. Já a ruiva, uma saia jeans escuro toda desfiada e blusa preta de alça com sandálias da mesma cor. Os cabelos soltos e pouca maquiagem. Mesmo com os presentes que dei, Melissa realmente não tinha a vaidade como seu ponto forte. E nem precisava, pois sua beleza nórdica era suficiente.
...
O local escolhido para a comemoração do aniversário era uma boate de dois andares sendo que embaixo ficava a pista de dança e em cima a área vip que estava reservada para o Felipe e os convidados. A rua bastante movimentada e na esquina ficava a faculdade onde ele estudava. Além de nós duas, os amigos dele vieram ao nosso encontro ainda na porta. E os olhares sobre mim foram inevitáveis. Eu nem me importava mais, já estava anestesiada com isso.
- Vou ligar para o gerente - Felipe avisou.
Fez a ligação e logo em seguida o responsável pela boate veio até a porta e liberou nossa entrada. Lá dentro era um ambiente escuro com pequenas luzes coloridas e agitadas por todos os lados. Subimos para a área vip e nos colocaram uma pulseira preta de plástico que nos sinalizava o acesso. A música era estrondosa e a gente mal conseguia se comunicar só se fosse falando mais alto que o comum.
- Felipe, eu não vou ficar aqui em cima todo o tempo não! - Melissa já se adiantou.
- Vocês duas podem rodar pela boate inteira desde que não sumam e nem percam a pulseira! - ele advertiu - e nada de bebida alcoólica, entenderam?
- Tá bom então! - e me puxou pelo pulso - Vem Ni, vamo rebolar até o chão!
- Eu nem sei dançar direito! - disse rindo acompanhando ela - mas posso me divertir de outro jeito na pista.
Descemos até a pista de dança onde começava a sequência de funk. Um ritmo contagiante mas que eu não levava o menor jeito pra descer até o chão como a maioria das garotas na pista. Lembrei que em Viena eu fazia vários vídeos nos stories em forma de selfie com meus primos nos pontos turísticos. Então fiz o mesmo. Abri a câmera digitando a frase "Voltei, Brasil!" e deixei os stories rolando ao som da batida e a Meli vinha colando o seu rosto ao meu para aparecer na filmagem onde cantávamos feito doidas. Marquei o @ dela e o local onde eu estava. Ficou bem divertido. Tentei acompanhar a ruiva descendo até o chão mas eu era muito ruim. Ao fim da sequência do funk, uns quarenta minutos depois, fomos até o bar da boate e pedimos duas garrafas de água mineral.
- Sério Ni, você com uma raba desse tamanho e não saber dançar é crime! - Melissa me falou indignada em meio aos goles dados na garrafa d'água.
- Eu juro que eu tentei, de verdade - falei em meio a um gole.
O suor corria pelas minhas pernas e meus cabelos molhados tamanho era o calor que fazia na boate. Não estava lotada mas tinha um bocado de gente.
- Você precisa fazer aula de dança pra se soltar! - ela me aconselhou - É até bom pra diminuir esse seu jeito tímido.
- Vou pensar.
Ficamos encostadas no balcão descansando e matando nossa sede. Aproveitei para olhar o cardápio de bebidas por curiosidade já que não iria beber nada com teor alcoólico mesmo. Em meio às várias fotos das bebidas coloridas, percebi que Melissa estava quieta. Ao olhar para o lado, a vejo paralisada com os olhos arregalados olhando por cima dos meus ombros.
- Meli, o que foi? - sacudi o seu braço - você tá pálida.
Ela estava muda segurando a garrafa e de boca aberta.
- Melissa! - a sacudi novamente.
- Muito bonito né, mocinha? - a voz inconfundível por trás de mim - Se estava evitando falar comigo e não me dizer quando ia voltar vai precisar ser mais esperta da próxima vez.
Ao me virar, senti um calafrio e meu peito palpitou.
- E- Eric? - eu buscava ar e não encontrava.
Ele estava ali na minha frente. Sério, com o pescoço e as veias saltando. O rosto lindo que eu amava tanto cujos olhos estavam em chamas de raiva. De chinelo preto, camisa regata verde escuro exaltando os braços fortes e o meu amado peitoral e uma bermuda com bolsos laterais cor bege. Ah, aquele par de coxas musculosas... Vê-lo ali na minha frente me encarando me deu um misto de medo com excitação pois era a primeira vez que o via tão informal. Minha calcinha estava molhando e meu baixo ventre formigando ou era minha imaginação?
- Vem comigo, isso aqui não é lugar pra você! - e me puxou pelo pulso. Seu semblante se mantinha fechado.
- Eu não vou! - recuei meu braço - Estou aqui no aniversário de um amigo!
- Nívea, vem comigo - ele repetiu a ordem - Você não sabe como a noite nessa boate acaba.
- Eu não vou deixar a minha amiga sozinha, Eric! Amanhã a gente conversa...
- Amiga, tudo bem - Melissa saiu do transe em que estava - Eu volto pra área vip e fico com o Felipe. Pode ir.
- E se eu não quiser ir? - olhei nos olhos dele - Você não manda em mim, sabia?
- Quer que me vejam com você, mocinha? - ele só me chamava assim quando falava sério e eu estremeci de medo ao ouvir sobre o perigo de um flagra - Então vamos sair daqui agora!!!
E me puxou pelo pulso com um pouco mais de força. Olhei para trás e vi Melissa acenando apreensiva. Cruzamos a pista rapidamente. Quem nos visse juntos diria que Eric era um pai que descobriu que a filha saiu escondido e foi atrás para buscá-la. Ao sairmos do local, senti a brisa fria da madrugada tomar conta do meu corpo me causando um arrepio.
Eric andava a passos rápidos mantendo a mão fechava no meu pulso. Era difícil acompanhá-lo o que me fazia tropeçar pela calçada a todo instante.
- Eric, me solta, você tá machucando! - reclamei em meio aos tropeços.
- Pois era o que eu devia fazer mesmo! - ele esbravejou sem olhar pra mim - Podia te dar uns bons tapas por estar essa hora fora de casa!
Ele seria capaz de me bater? Teria essa coragem? Comecei a me tremer enquanto caminhávamos até outra rua que era bem residencial e com muitas árvores.
- O que você vai fazer comigo? - ele não me soltava de jeito nenhum.
- Uma coisa que eu planejava mas que infelizmente sua viagem me impediu.
Após uns cinco minutos de caminhada, chegamos até um prédio estilo antigo, bem típico do bairro e que lembrava muito os sobrados que serviam de cenário de filmes franceses. Eric abriu um pequeno portão e me puxou para dentro sem dizer uma palavra. Dentro da portaria, um lance de escadas por onde subimos até um apartamento em que a porta era de madeira. Ele então tirou do bolso um molho de chaves e abriu a porta.
- Entra - me empurrou lento nas costas falando com uma calma na voz que fez meu estômago parecer uma montanha-russa.
Entrei em um pequeno corredor e no lado esquerdo, uma porta sanfonada fechada que imaginei ser o banheiro. O apartamento era de piso de madeira, um cômodo enorme onde no meio dele estava a cama de casal com lençóis e travesseiros brancos. "Igual no meu sonho" o pensamento me veio. Em uma das paredes, uma estante repleta de livros antigos e atuais e do lado, uma mesa com o notebook fechado, o modem de internet e a mochila preta de trabalho encostada no canto da parede. Dando a volta pela cama, o espaço permitia caminhar até uma pequeníssima varanda. O guarda-roupa no lado direito do cômodo em frente à cama. E uma entrada que deveria ser a cozinha. Um apartamento acolhedor mas em nada lembrava o meu. Deduzi que Eric morava sozinho.
E eu estava sozinha com ele naquele lugar. Um frio pela espinha me correu na mesma hora. Entre nós pairava o silêncio do clima pesado. Me virei para Eric e ele retirava seus objetos pessoais calmamente do bolso e os colocava na mesa do notebook.
- Eric, me leva pra casa - implorei.
- Primeiro eu e você vamos conversar - falou sério de costas e sem olhar pra mim, retirando por último o seu celular colocando na mesa do notebook.
Conseguia ser gostoso de qualquer ângulo, tomado pela raiva e irritação. E eu estava perdida em pensamentos sem saber como a noite iria terminar.
Continua...
Link do vestido da Marilyn Monroe:
https://www.stuttgarter-zeitung.de/gallery.ausstellung-ueber-marilyn-monroe-in-speyer-eine-frau-kein-sahnebonbon.cf218fe4-1e74-40de-9cc2-1e696e201c2b.html
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