Reencontro de primos.
Além do natal
Passamos o dia como primos unidos. Meu primo e eu acordamos bem tarde, mas explicamos isso como cansaço de viagem. Para todos os efeitos, o meu primo dormiu cansado e eu fiquei no quarto com dor de cabeça. Nos levantamos quase duas da tarde e tomamos banho juntos, até por que os adultos estavam na casa da nossa tia, ao lado. Em casa tinha apenas Ricardo e uma prima, nenhum deles comentou nada quando entramos ou saímos do banheiro juntos.
A noite era vigília na igreja da minha avó, os jovens não iam, optamos por ficar em casa assistindo filmes e assistindo ao show da virada. Mas os adultos, iam todos para a igreja, esperar o ano novo em oração. Para mim isso estava perfeito, seria o momento de ficar sozinho com os meus primos. Alguns dos primos resolveram quebrar a promessa de ficar em casa e foram a um pequeno show de forró a umas duas quadras.
Meu primo e eu estávamos muito tempo juntos conversando sobre os mais diversos assuntos, até que eu lancei a proposta de ver ele usando o que aprendeu comigo.
-Quero te ver em uma caçada.
-Quem quer que eu cace? -Ele respondeu mordendo os lábios.
-A vítima e os métodos é você quem escolhe, eu estou aqui somente para observar.
Debatemos pouco sobre isso, esperamos de fato todos irem à igreja, e foram, menos o meu tio Pedro. Ele era o filho mais novo da minha avó e era pouco mais que 8 anos mais velho, tinha cara de muito jovem. Era bem gostoso e mal parecia ter mais de 20 anos. Enquanto assistíamos, meu primo trocou poucos olhares com o meu tio, olhares sem interesse até então, porém com muito mais que segundas intenções.
-Já encontrei a minha presa.
-Você vai mesmo pegar o tio Pedro? -Não que eu não quisesse, mas é que ele nunca foi uma vítima em potencial. Sempre ignorei ele como objeto de desejo.
-Vou! Ele é jovem e bonito, e namora a quase dois anos, mas a namorada ainda é virgem. Parece que o nosso tio está em maus momentos e nós precisamos ajudar. Vem comigo.
Ele puxou na minha mão e fomos até o bar Aquarius. Entramos e pedimos algumas bebidas para levar. Sempre parecemos ter mais idade do que o que temos, e a minha cidade não é exemplo de cumprir a lei, então nem sequer nos perguntaram a nossa idade. No caminho ele me contou todo o plano dele, e eu estava de acordo, talvez pudesse dar certo. Já em casa, colocamos em ação. Começamos a beber e logo o tio Pedro entrou na folia. Ele não era muito de beber, então logo o álcool começou a fazer efeito.
Os primos que restaram acharam melhor não beber para não contrariar os pais, então foram sentar na calçada e ficar no celular. Nós por outro lado, já estávamos a toda intimidade. Os três sem camisa, apenas de bermuda, jogados no sofá e batendo papos até então comuns entre tio e sobrinhos. Futebol e as namoradinhas, o jogo na quadra no próximo domingo, até que o meu primo lançou a seguinte pergunta:
-E a Suelen tio... já te deu ou ainda tá fazendo cu doce?
Eu esperei em silencio, esperei todo tipo de reação, menos a que ele teve.
-Deu nada, e o pior que eu tô passando fome, vou comer a primeira que me oferecer.
-E o primeiro? -Ele riu com cara de safado.
-Cai fora bicho, tu é fresco é? -Meu tio ficou sem jeito por que meu primo não parava de olhar pra ele como se fosse comer ele a qualquer momento. E então eu fiz a melhor coisa que eu podia fazer: saí da sala.
-Vou pegar mais cerveja, algum de vocês quere? -O dois disseram que queriam, e eu sai em direção a cozinha acendi a luz, abri a geladeira, mas voltei para olhar pela quina da parede.
Eles estavam falando baixo, mas eu ouvi algo como “tenho certeza que você não aguenta”. Meu primo riu alto e falou bem mais alto que o meu tio “por que você não experimenta? Vamos ver se eu aguento ou não.”
Voltei e peguei cervejas na geladeira, fechei tudo devagar e fui caminhando em silencio. Ao entrar na sala vi que o meu primo estava pegando no pau do meu tio por cima da calça. Ele se assustou ao me ver chegar, tirou rápido a mão do Vinícius e começou a disfarçar.
-Hoje a oração começa cedo. -Falei olhando pra ele.
-Nada haver, o que tu viu foi esse fresco com putaria. Tá rolando nada aqui não.
-Não precisa se esconder dele não tio, ele ensinou tudo que eu sei.
-E o que ele te ensinou? -Meu tio arregalou o olho.
-Toma mais essa cerveja que eu te conto.
O clima não ficou estranho, meu tio apenas tomou outra cerveja e continuamos os assuntos, mas o olhar do Vinícius em cima dele estava derretendo bronze. Conversamos sobre o natal que o meu primo passou comigo, desviando é claro do fato da gente ter transado muito. Quando o meu tio terminou a cerveja, se virou pro meu primo com cara de safado.
-Então, tomei a cerveja, vai me contar agora?
-Claro! -Meu primo pegou a mão dele e puxou pro meu quarto. Eu segui pouco os dois, esperando na segunda sala, onde podia ver o que eles estavam fazendo. Meu primo se aproximou do pescoço dele beijando e puxando a camisa. Meu tio Pedro empurrou o meu primo para se livrar daquilo, mas sem sucesso, ele estava querendo tanto quanto nós dois. Meu primo continuou forçando até conseguir um beijo grosso, quase mordido, depois disso empurrou o meu tio na cama.
Sentou sobre as pernas dele e começou a puxar a camisa, meu tio ajudou a tirar, não só a camisa, mas em pouco segundos ele já estava completamente nu. Meu primo começou a beijar ele e descendo pelo peito, ele fez uma reprodução exata do que eu faria. Após notar que o meu tio já estava mais que duro, puxou os braços dele e prendeu com o cinto na madeira da cama. Meu tio ficou domado, quase implorando por mais beijos do Vinícius, que nesse momento fez sinal para que eu entrasse no quarto.
-Você aprendeu direitinho. -Falei enquanto entrava e fechava a porta.
-Isso não é nada. -Ele voltou a beijar o tio Pedro e eu sentei na outra cama para observar. Entre beijos e chupões, meu primo passou a beijar a barriga dele, meu tio arrepiava e suspirava até o Vinícius colocar o pau dele na boca, nessa hora o tio Pedro gemeu alto. Meu primo estava só chupando a cabecinha, mas passando a língua e dando beijinhos; e quando estava muito babado, enfiou tudo engolindo o pau dele todo.
Meu tio tentava tirar os braços do cinto, querendo segurar a cabeça do meu primo ou algo do tipo. Mas o Vinícius tinha realmente apertado a correia do cinto. Ele estava gemendo muito alto e o meu primo achou de calar a boca dele.
-Vem aqui. -Ele falou comigo. -Tira a roupa toda.
Eu achei aquilo bem engraçado, mas fiz o que ele pediu. Depois de tirar tudo, ele pegou meu pau e chupou até deixar duro.
-Agora quero que enfie o pau na boca dele.
-Na minha boca? -Meu tio reagiu. -Quero rola na minha boca não.
-Então saia daí.
Ele não saiu. Subi em cima do meu tio e comecei a bater com meu pau na cara dele. A princípio com a boca bem fechada, mas logo amoleceu a boca e eu fiquei batendo nos lábios dele. Aos poucos o meu tio abriu a boca e eu fiquei brincando com a cabeça do meu pau entre os lábios dele.
Enquanto isso meu primo já tinha voltado a chupar ele. Meu tio tinha voltado a gemer alto, mas toda vez que ele ia fazer isso eu colocava o meu pau mais um pouco na boca dele, ele já estava acostumando; olhava pra mim com cara de safado, como se pedisse mais rola na boca. Quando notava que ele estava a ponto de engasgar, eu voltava e começava o processo do início.
Meu primo tirou toda a roupa, ficando nu em cima do tio Pedro, o pau dele já estava muito babado, ele então cuspiu mais no pau e começou a sentar devagar. Meu tio fechou os olhos. Ele sentou até quase a metade e voltou.
-Pode me ajudar um pouquinho aqui?
-Claro. -Levantei de cima do meu tio, e ele se jogou por cima dele e continuou beijando, cuspi mais no pau do meu tio e no cu do Vinícius, e então posicionei o pau dele no cu do meu primo. Quando ele tentou, entrou com maior facilidade. Meu primo sentou até o pau ir bem fundo.
-Garoto confiante. -Falei e ele apenas riu. Começou a rebolar no pau do meu tio que já tinha voltado a gemer alto.
-Foi isso que você ensinou pra ele? Puta que pariu!
-Eu faço o que posso. -Ri e depois beijei o meu tio, voltei a enfiar o pau na boca dele.
-Mentiroso! -Meu primo cochichou no meu ouvido. -Você não faz o que pode, sempre faz o que quer.
Meu primo começou a rebolar com mais força no meu tio, começou a fazer num ritmo frenético, até o meu tio não aguentar e gozar dentro dele. Meio triste o meu primo levantou e deitou na outra cama com a toalha debaixo dele, deixando a porra do meu tio escorrer.
-Desculpa, faz muito tempo que eu não faço isso. -Meu tio estava meio envergonhado. -E você faz isso tão gostoso.
-Não precisa se envergonhar por ter gozado tio, tá de boa, não foi isso.
Desamarrei o meu tio e ele saiu do quarto, talvez pro banheiro tomar banho ou talvez só dormir, não o vimos mais naquela noite.
-Agora pode me contar! -Sentei na cama com o meu primo. -O que foi que te deixou assim?
-É que eu realmente não gosto disso.
-Não gosta de fazer sexo?
-Gosto, adoro fazer sexo, mas não gosto de estar por cima, não gosto de controlar assim. Gosto de fazer com você, da forma que faz comigo, só assim consigo gozar.
-Se sente bem para continuar?
-Claro!
Peguei o meu primo e coloquei de quatro na cama, cuspi no meu pau que ainda estava duro e enfiei nele. Soltou um gemido quase grito, mas não gritou.
-Não vai amarrar as minhas mãos?
-Não preciso ter suas mãos amarradas para mostrar que estou no controle. Agora rebola.
-Que?...
Antes que ele continuasse eu dei um tapão na bunda dele.
-Eu mandei rebolar.
Depois de um gritinho agudo ele começou a rebolar, à medida que ele fazia isso eu recuava e ia adiante com meu pau dentro dele. Segurei a cintura dele e puxei para mais perto.
-A partir de agora, você vai fazer o que eu quiser. -Enquanto comia o meu primo, ele gemia e virava os olhos, eu sussurrava no ouvido dele como a serpente sussurrava para Eva. -Seus pensamentos são meus, suas vontades são minhas.
Ele rebolava com mais intensidade, e eu puxava ainda mais forte.
-Seus desejos e você é todo meu. Repete.
Ele continuou rebolando e eu acertei outro tapa forte na bunda dele.
-Meus pensamentos são seus, minhas vontades são suas.
-E você é meu.
-E eu sou seu! -Meu primo gemeu alto gozando na cama, aos poucos ele começou a deitar na cama e eu por cima dele sem tirar o pau de dentro. -Continua por favor. Goza dentro de mim primo, como só você goza.
Comecei a meter forte no meu primo, ele estava sem forças pra gemer alto, então apenas pedia pra eu ir mais rápido e mais forte.
-Mete primo, com mais força que isso.
À medida que minha cintura batia na bunda dele, fazia um barulho que ecoava no forro de gesso. Continuei aumentando a intensidade até gozar dentro dele. Continuei deitado em cima dele e ouvimos os fogos na praça.
-Feliz ano novo. -Falei.
-Feliz ano novo primo.
Dormimos daquele jeito mesmo. Acordei por volta das 3 da manhã com o barulho das tias e da minha avó chegando da igreja. Levantei devagar e passei a chave na porta do quarto. Isso ia impedir que curiosos vissem o que não deviam.
Deitei outra vez ao lado do meu primo, dormimos até as 9 da manhã. Quando acordamos a casa toda tinha ido almoçar na tia do lado, então tomamos banho e fomos também. Nosso tio Pedro estava lá, olhou meio desconfiado, mas não disse nada. Ele pediu que não contássemos nada pra ninguém e nós fizemos o mesmo. Aquele segredinho ficou entre nós 3, e hoje o meu tio é casado. Finalmente conseguiu comer a namorada.
Depois disso, meu primo e eu não tivemos tanto tempo sozinhos, sempre tinha um adulto por perto, então tudo o que deu foi uma punhetinha no banheiro. Dia 5 nós fomos deixá-los na rodoviária, abracei a minha tia e enquanto ela conversava com a minha avó eu me afastei para conversar com o meu primo. Nos abraçamos e ficamos alguns segundos.
Ao pé do meu ouvido ele começou a repetir as frases daquela noite:
-Meus pensamentos são seus, minhas vontades são suas, eu sou todo e por completo seu.
-Você sabe que não é amor né? -Perguntei.
-Sei, é desejo, seu puto, e eu vou desejar sempre, até que você me mande parar de desejar.
Depois disso eu não o vi pessoalmente. Ele voltou pra São Paulo e não veio mais aqui, nem eu para lá. Mantivemos contato por alguns anos, mas esfriou. Tive notícias dele durante a quarentena, mas eu tinha outros projetos para investir. Porém, eu tenho uma certeza... uma vez que nos encontremos pessoalmente, ele será meu de novo.