Tarcísio: Cris você não prescisa fazer nada se não quiser!
Eu : tá tudo bem.
Diogo: Eu desafio você a da um selinho no Wendel ( Grandão ) puts e agora, Wendel estava olhando fixamente em minha direção como se esperace um reação, todos voltam seus olhares em minha direção em busca de uma resposta da minha parte.
- Eu : N... na... não posso fazer isso - falei tropeçando entre as palavras.
Diogo: uai, porque que não, tá com medo de se apaixona é. - falou sorridente.
Eu : ninguém em sã consciência do nada da um selinho em uma pessoa por uma bricadeira tosca.
Wendel: ôoooo filhão vai baixando a bolinha aê, aqui a bricadeira é na resenhata ligado? Se quis entrar na brincadeira, e agora ta de cu doce muleke, não respondeu a pergunta tem consequências, é igual nossa vida tá ligado? Tá com medo de que de mim? Aqui é apenas um jogo, uma resenha fica tranquilão aê. - falou cada palavra gesticulando com as mãos e com olhar fixo em mim.
Eu: tá então! Vai ser rápido, bem rápido, -"falei muito nervoso me levantando até Wendel do outro lado da roda.
Cada passo parecia ter uns 5 quilômetros, meu coração estava a ponto de sair, minhas pernas pareciam andar por conta a essa altura, todos os olhares estavam voltados em minha direção, até quecheguei ao meu destino.
Wendel: tá nervoso filhão? Tá tremendo demais, cuidado vai morrer não hahaha é só uma resenha, só um selinho de manos tá ligado! - falou a pouco centímetros de mim.
Nada respondi só fui curvando vagarosamente meu corpo em direção ao dele, foi ficando bem próximo a ponto de eu começar a sentir a respiração dele, quando estávamos quase colando nossos lábios, rapidamente abri meus olhos e fastei para trás, um misto de sentimentos invadiram minha mente não consiguia processar absolutamente nada naquele momento, a maldita ansiedade tinha tomado de conta de minha mente maus uma vez .
Eu : Eu não posso fazer isso, aliás eu não q fazer isso, eu nem sou desse tipo de bricadeira, muito menos de andar beijando ou dando selinho em desconhecidos por um jogo tão bobo como esse, além do mais você não se encaixa no perfil de garotos que costumo ficar ou brigar, eu tenho que ir, - falei deixando todos pra trás correndo feito um louco em direção desconhecida, não sabia pra onde estava indo eu só queria fugir daquele ambiente, as ruas eram escutas e muito fechados o movimento nas ruas era grande aquele horário principalmente nos bares e alguns becos, alguns faziam acesso ou associavam enquanto eu corria desesperadamente sem um destino certo, percebi uma mota em minha direção o farol estava muito alto, acho que a intenção era realmente dificultar minha visão, então fui parando aos poucos enquanto a moto se aproximava, sem perceber tropecei em um buraco na rua e cai no chão, levantei vagarosamente a moto já se encontrava em minha frente, fui levantando a cabeça tentando identificar a pessoa por trás do capacete e pra minha infelicidade era Wendel, ahhhhh não, o que ele queria dessa vez ?
Wendel: Cê fumou droga muleke ? Quem você pensa que é pra fala o que quer pro dono do morro que tá ajudando você e sua mãe? Tem medo da morte não muleke? Era uma resenha dw festa qualquer e você estragou com a sua" Viadagem " tá pensando que você pode falar o que quiser pra mim estando no meu morro, eu nem eu ainda não meti uma bala na tua cara só pra tu aprender a respeitar! Sobe na moto! - falou com os olhos fulminantes de raiva, era nítido a expressão dele .
Eu : o.... oq... o que você vai fazer comigo? - falei ja chorando muito, temendo desesperadamente.
Wendel: Que levar um tiro caralho ? Você não ouviu eu " MANDAR " na droga dessa moto? - falou já pegando a arma que estava em sua cintura.
Prontamente obedeci a ordem dele e subi rapidamente na moto, mau deu tempo de eu me sentar e ele já saiu disparado, a essa altura eu já chorava alto e tive que segurar nele pra não cair .
Wendel: cala essa droga de boca caralho seja macho.
Continuamos na estrada notei que passamos da casa dele e ele continuava com velocidade bem alta.
Eu : pra onde estamos indo Wendel? Você vai me matar? Por favor não faça nada com minha mãe! Faça o que quiser comigo mais deixe ela em paz.
Wendel: eu ja falei pra calar esse caralho de boca ou não?
O choro era inevitável, a moto continuava a seguir por um caminho bastante escuro e de chão, não estávamos mais no morro, pra onde será que ele estava me levando?
