Ela me liga eufórica, com a última parcela do nosso acordo ela juntou com todas as anteriores que estavam intactas na poupança assinou o contrato na sociedade com o casal de amigos e agora ela estava começando uma nova fase na sua vida. Ela disse que merecia uma comemoração e estava querendo marcar nosso último encontro para aquela noite. Ela fazia questão de frisar que seria o ÚLTIMO e que com ela não teria "bônus" relembrando a frase da mãe dela, que me fez cair na risada.
Marcamos uma noite sem roteiro, evitando nossa cidade para não sermos flagrados juntos por pessoas conhecidas, mantendo nosso segredo protegido. Ela havia cortado o cabelo, para representar a fase "empresária" dela.
Fomos numa cidade próxima, que é bem maior e é famosa por sua noite agitada. Fomos em um bar que tocava jazz, estilo musical que nunca me atraiu. Mas não fomos pela música. É porque lá tinha muitas mesas pouco iluminadas que eram um convite a sacanagens.
Stela estava tomando uns drinques, fazendo planos, de como ia organizar a rotina, em ajudar o irmão a comprar uma moto para ele trabalhar com entregas, dar uma máquina de costura para a mãe para convencê-la a largar pelo menos um dos empregos que tinha. Depois da dificuldade que passou com os filhos adolescentes, ela havia ficado neurótica por guardar dinheiro e medo de perder emprego e com isso trabalhava além da conta, pondo a sua saude em risco com medo de reviver o trauma outra vez.
Stela estava impossível, bebia mais que de costume, aplaudia todas as músicas sem entender nada. Eu bebia só suco natural porque eu estava dirigindo. De repente, Stela some. Imaginei que tinha ido ao banheiro e fiquei tranquilo. De repente, sinto um movimento na virilha. Era ela me fazendo um oral embaixo da mesa. Eu adorei estar sóbrio para desfrutar e me lembrar com clareza daqueles minutos.
O bar estava cheio. Em um determinado momento ela estava se mexendo as mãos em sua perna e imaginei que estava se coçando. Quando eu menos imaginava, ela põe um objeto de pano em minha mão. Era sua calcinha. "PQP, que mulher doida", pensei sem conseguir acreditar no que via. Eu abri a calça e ela sentou no meu colo, fazendo movimentos constante, porem discretos ao ritmo da música.
Os programas de mapas que davam endereços dos pontos da cidade, tipo Google maps estavam começando e fomos guiados por eles, já que nós não tínhamos planejado nossa noite e eu não conhecia bem aquela cidade. Fomos parar num teatro que estava acontecendo um espetáculo de stand up, outra coisa que não me dá tesão, e o humorista era um desconhecido na época e hoje é um sucesso.
De lá, pela Internet achamos um motel. Tomamos um banho que a ajudou a curar parte daquela bebedeira. Ela me beijou e eu a coloquei apoiada na mesa de costas. Preparei aquela xota para receber com vontade e pedir mais. Enquanto metia, passava lubrificante no ânus dela. Primeiro com um dedo, depois com dois até ela pedir três. Finalmente aquele danado era meu depois de seis meses de espera. Meti com força que ia aumentando gradualmente, os gemidos dela que me orientavam como botar.
No chuveiro eu empinei a coxa direita dela e a fodi em pé, dando leves mordidas em seu pescoço. Ela não se deu por satisfeita e queria sair mais. Fomos para a orla da praia, tomar água de coco e falar sobre passado, futuro e melhor ainda, o presente.
Fomos dormir, ou melhor, cochilar em outro lugar depois de uma noite inteira de surpresas.
Nos despedimos e quando nos demos conta de que era mesmo o fim, choramos abraçados, coisas que nunca aconteceu, já com saudades. Mas era também um momento de esperança de um novo começo para ambos diferente e melhor.
Eu voltei a minha vida simples. Segui tendo relações esporádicas, me tornando um velho cada vez mais ranzinza, mas tocando a vida.
Depois ainda nos encontramos umas três vezes, se não me engano. Toda vez que ela terminava com um namorado, me procurava, ao invés de ficar chorando por semanas como as moças da geração dela. E rolava tudo na mesma intensidade.
Ela permaneceu como sócia do casal por cinco anos, até montar outro negócio próprio independente com seus lucros do primeiro. Ela me mandava até pouco tempo convites de inauguração, formatura da faculdade de arquitetura, seu casamento. Ela sabia que eu jamais iria, eu não queria nada público que me vinculasse a ela. Nós nunca tiramos uma foto juntos. Essas mensagens é uma uma forma de reconhecimento de que eu fui importante para o crescimento pessoal e profissional dela. E eu fico feliz com isso. Aprendi que esse ditado que ninguém sabe tudo na vida não é um clichê barato, no meu caso, eu me orgulhava de dizer que já havia passado por tudo na minha vida até o destino me mostrar que eu tinha muito mais a experimentar.